A defesa é uma muralha, o meio de campo pegador e na frente estão dois dos atacantes mais talentosos do mundo. O time joga sério do primeiro ao último segundo, tem fome de bola e um amor pelo uniforme que é raro no esporte moderno. Já do lado de fora, um técnico discreto e avesso a badalação que não passa o jogo esperneando para as câmeras.
Jogando num esquema tático que resulta em pelo menos dois jogadores em cada bola, hoje o Uruguai é a melhor seleção da América do Sul. E não somente porque conquistou com todos os méritos a Copa América e foi o quarto colocado da última Copa do Mundo, mas por ser a equipe mais equilibrada e aguerrida (leia-se com cojones de sobra) do continente, que ainda conta com craques que de fato decidem.
A lição para o Brasil é um clichezaço, mas é a mais pura verdade. Na África do Sul, Espanha e Holanda, que nunca haviam ganho um Mundial, fizeram a final, com Alemanha e Uruguai vindo atrás. Agora, além de Uruguai e Paraguai, também ficaram entre os quatro primeiros Perú e Venezuela. Ou seja, a geografia do futebol está mudando, o que significa que nome e camisa não ganham mais jogo. Podem pesar, mas não garantem os três pontos.
Se essa nova geração que está mais preocupada com o corte de cabelo não abrir o olho, a chance de um novo Maracnazzo em 2014 é do tamanho do Maracanã.
Parabéns, Celeste, com direito a um legítimo assado uruguayo do pai com um Tannazão da Don Pascual!
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