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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lançamento de CD e vinho em Bondi

Semana começando com Kadafi caindo. Vai tarde! Até o momento, a capital da Líbia, Trípoli, está totalmente dominada pelos rebeldes, exceto o quartel onde Muammar Kadafi aguarda suas últimas horas no "puder" - como diria aquele coronel pernambucano. Depois de Tunísia e Egito, chegou a vez da Líbia se livrar de décadas de tirania. O povo agradece!


Já que o assunto é liberdade - e agora falo de liberdade para o espírito -, recebi neste final de semana o CD/DVD Artur Cimirro Plays Stuart & Sons in Terra Australis. Simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r!

Para quem não se lembra, este pianista e compositor gaúcho esteve na Austrália em maio a convite da fábrica de pianos Stuart & Sons para, entre outros compromissos, testar e gravar o piano com o teclado mais extenso jamais produzido (102 teclas e 4 pedais - é quase uma nave).


Tive a honra de assistir ao concerto em North Sydney, que teve de Liszt a Noel Rosa, e o cara é realmente um monstro. Em pouquíssimos dias e com um tremendo jet lag, ele rapidamente entendeu o funcionamento do piano e adaptou os temas para executá-los.

Quanto ao CD, Cimirro simplesmente abriu mão de qualquer edição no material gravado e prensou o álbum sem alterar uma nota, mantendo o registro original sem o tradicional tapa no estúdio. Fantástico!


Entre as faixas, há duas compostas por Cimirro exclusivamente para este piano. O CD/DVD pode ser adquirido através do email sales@stuartandsons.com.


Nesta semana, acontece em Bondi Beach o Taste of Orange. Ao contrário do que possa parecer, não é uma chatíssima degustação de laranja, e sim de vinho, uma vez que Orange é uma região vinícola, digamos, nota 6,5, que melhora a cada ano. Neste ano, acredito que alcance a nota 7, deixando as recuperações para trás.


Orange está localizada na região central de New South Wales, a oeste do grande paredão de montanhas que atravessa o estado (Great Dividing Range). Ela é uma região alta (montanhas a partir de 600 metros) e bem fria, o que resulta em Chardonnays interessantes e até alguns Pinots e Merlots.

De hoje a domingo, os principais produtores estarão espalhados por 25 lugares de Bondi e arredores incluindo Swell Restaurant, The Flying Squirrel, Icebergs, Bondi Social, Ravesis, Blue Orange, Bondi, Brown Sugar, Sean’s Panorama, Depot e North Bondi Italian.


No sábado, eles estarão no Beach Road, em evento com entrada grástis e som ao vivo, e no domingo todas as vinícolas participantes vão aportar no Bondi Pavilion para degustação das 11h às 17h. Entrada também grátis. Para mais informações, clique aqui.


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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quinta de Música na Austrália e no Brasil

Hoje, quinta-feira, a coisa está pegando - musicalmente falando - nos dois países.


A começar pela Austrália, já que a quinta-feira chega aqui primeiro (coisas do terceiro continente à sua escolha), com o recital do pianista brasileiro Artur Cimirro (último post), às 20h, em North Sydney. Porém, com a novidade de que há um par de ingressos sobrando. Isso mesmo! Quer ganhar?

A primeira pessoa que enviar email para pablonacer@terra.com.br ou pedir no post relacionado do Facebook, leva!



Hoje também tem Abuka no Deck 23, em Dee Why (2/23 The Strand), com Sandro Bueno e Thiago De Lucca quebrando tudo. Entrada grátis e fanfarra garantida!



Já no Brasil, mais precisamente em São Paulo, o Dee & Us faz show no Na Mata Café (Rua da Mata, 70), no meu saudoso Itaim-Bibi. A dupla Tom Saboia e Mariana Dias apresentam músicas do álbum de estreia Gold. R$25,00 com nome na lista (enviar para dee@deeandus.com).


E no Rio de Janeiro, Fernando Aragones toca no Melt Bar (Rua Rita Ludolf, 47), Leblon. Amigos cariocas, para quem não conhece, o Aragones é um dos músicos brasileiros mais respeitados da Austrália. Entre os trabalhos, ele tem a banda Costa Rae, o Toca Jorge e o projeto-solo, que já passou por Nova Zelândia, Europa e chega novamente ao Brasil. Mulher paga R$15 (é vip até às 23h) e homem R$35 (R$25 até a meia-noite). Nomes para a lista: listaquintall@gmail.com

Vem aí...

Volta do Samba Australia, 28 de maio, no BB's.

Volta da Tropical Heat, o reggae em Bondi patrocinado pela Ozzy Study Brazil, agora às sextas, a partir de 3 de junho.

Trago mais informações em breve!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Entrevista com Artur Cimirro

"Posso adiantar que tocarei pelo menos dois sambas para aqueles que estão morando aqui e estão com saudades do nosso país."

O recital é de música erudita, mas vai ter até samba. Quem avisa é o pianista brasileiro Artur Camirro, que amanhã se apresenta no The Independent, em North Sydney, às 20h. Para saber um pouco sobre a turnê na Oceania e tentar entender os dois pianos bem atípicos que ele tocará por aqui, segue entrevista que fiz com o músico.



Você vem para a Oceania para tocar em dois modelos bem diferentes de piano. Fale um pouco sobre eles.
Na Austrália, estarei em turnê com o piano da empresa Stuart & Sons, responsável pelo convite inicial para a minha vinda à Oceania. Na Nova Zelândia, farei recitais no maior piano do mundo, o "Alexander Piano", feito por um jovem de 22 anos chamado Adrian Mann, além de mais quatro recitais em diferentes lugares e com diferentes pianos.

Na minha opinião, o ponto mais interessante dos pianos da Stuart & Sons é a capacidade que estes instrumentos tem de alcancar expressões antagônicas que vão de um fortíssimo brutal a um pianíssimo inigualável graças ao seu quarto pedal. Além disso, os pianos Stuart & Sons possuem 102 teclas, ou seja, 14 teclas a mais que o piano padrão. Estamos fazendo gravações para um CD no momento, e ao que tudo indica, haverá outras vindas minhas à Austrália para fazermos mais CDs e recitais, so, let`s wait and see!

Tenho muitas expectaivas em relação aos pianos que usarei na Nova Zelândia, mas ainda não os conheço, de modo que só poderei comentar após conhecê-los bem. De qualquer forma, o Alexander Piano parece ser muito interessante em relação ao timbre, pois possui cordas maiores devido ao seu tamanho (5,7 metros de comprimento).

Onde mais tocará por aqui?
Em Sydney, no The Independent, dia 19, agora, e no PianoTime Showroom, em Melbourne, dia 22, depois haverá 5 concertos na Nova Zelândia.

Li que o repertório vai variar em cada recital. Você poderia nos adiantar o que ouviremos em North Sydney, nesta quinta?
Minha intenção é mostrar um pouco de tudo, desde Bach, Beethoven, até minhas próprias composições e parafrases. Posso adiantar que tocarei pelo menos dois sambas para aqueles que estão morando aqui e estão com saudades do nosso país.

Fale um pouco sobre a sua formação musical.
Passei por universidade no Brasil e por diversos professores particulares, e um deles foi quem me ensinou boa parte do que sei sobre interpretação, seu nome é Leandro Faber, e trata-se de um grande amigo com quem mantenho contato até hoje. Em relação à composição, sou autodidata, estudei contraponto, harmonia e análise musical sozinho e não me arrependo nem um pouco! (risos)

Viver como músico no Brasil é complicado, como músico erudito, então, imagino que seja muito mais. É isso mesmo? Você mora no Brasil ou no exterior?
Moro no Brasil, é muito difícil trabalhar como músico erudito no nosso país, então tenho direcionado minha carreira somente para o exterior, e acabo fazendo poucas apresentacões no Brasil. A procura pelo meu trabalho é grande na Europa e está crescendo mais e mais de modo que o meu nome ja chegou aqui na Oceania, depois de pouco mais de 3 anos de contatos no exterior. Mantenho-me no Brasil porque tenho família, mas se surgir um bom convite... quem sabe! (risos)

Fale um pouco sobre o seu website.
Tive que aprender a lidar com html para fazer meu website e, aos poucos, ele esta ficando como eu quero. Após esta turnê na oceania, terei bastante material novo no site, e da mesma forma, voltarei a atualizar a Opus Dissonus, minha revista digital onde entrevisto compositores de vários lugares do mundo.

No exterior, as pessoas se surpreendem com o fato de você ser um pianista virtuose nascido no Brasil?
As pessoas surpreendem-se mais com as diferenças culturais do nosso povo do que com o fato de ter alguém como eu trabalhando nesta área. Penso que ter nascido no Brasil, apesar das dificuldades e da falta de apoio, foi muito bom pois me afastou do academicismo europeu e americano e, ao mesmo tempo, me deu liberdade para achar meu próprio caminho. Estou tendo um retorno maravilhoso do público na Austrália, mas a curiosidade deles é mais voltada para a música do que para a minha nacionalidade. Ponto realmente curioso este que você mencionou!

Mande um recado para os brasileiros que estão na Austrália e Nova Zelândia e ainda não compraram ingressos para os seus recitais.
Os recitais são bem variados, para quem conhece o repertório, esta é a oportunidade de ouvir uma seleção bem interessante de obras de diferentes períodos, e para quem não conhece ainda, esta é uma oportunidade de conhecer um mundo à parte, místico, fantástico e gigante chamado música erudita!



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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Artur Cimirro na Austrália e NZ

Ontem tive a oportunidade de conversar com a senhora Katie Stuart, da empresa de piano Stuart & Sons Factory, e ela me passou duas informações bem interessantes sobre o pianista gaúcho Artur Cimirro, que desembarca por aqui na próxima semana.

Artur vem a convite da Stuart & Sons e será o primeiro brasileiro a testar e se apresentar com um piano nada usual. Em vez das 88 teclas e dos 3 pedais de praxe, ele tocará em um instrumento com 102 teclas e 4 pedais (haja nota, Fafau!). No repertório, 3 prelúdios compostos por ele especialmente para explorar as possibilidades deste piano, e uma adaptação da famosa Tocata e Fuga em ré menor de Johann Sebastian Bach.

Aproveitando a vinda para a Austrália, Artur resolveu passar na Nova Zelândia. Motivo? Há alguns anos, quando tinha 15, Adriano Mann, construtor de pianos, começou a desenvolver o projeto do que viria a ser o maior piano do mundo. O instrumento ficou pronto em 2009 e está instalado no galpão de uma fazenda em Timaru, cidade a 160 quilômetros de Christchurch, ilha sul do país.

Com 5,7 metros de comprimento, cordas bem maiores do que as usuais e timbre modificado, tamanha extravagância fez com que muitos pianistas profissionais torcessem o nariz para o instrumento. Mas não foi o caso de Artur, que ficou curioso e será o primeiro pianista internacional a fazer um recital no piano de Itu (ops, de Timaru). Fantástico!

Eu vou com certeza no recital de North Sydney e convido vocês a fazerem o mesmo. Além de prestigiarmos um brasileiro de talento extraordinário se apresentando no outro lado do Pacífico, é uma ótima oportunidade para sairmos um pouco da caixinha e curtirmos algo diferente.

Ouçam abaixo o que estou falando!


O programa vai variar em cada apresentação e passará por nomes como Liszt, Bach, Stravinsky, Cziffra e Villa Lobos, além do próprio Cimirro.

Newcastle (NSW)
Domingo, 15 de maio, às 15h
The White Room - Stuart & Sons Factory (67 – 77 Mc Michael Street)
Ingressos (Newcastle Musica Viva Fundraising): director@stuartandsons.com ou 02 4961 3771

North Sydney (NSW)
Quinta-feira, 19 de maio, às 20h
The Independent (269 Miller St)
Ingressos a $35 aqui ou pelo telefone 8019 0290

South Melbourne (VIC)
Domingo, 22 de maio, às 15h
Piano Time Showroom (109 York St)
Ingressos a $35 aqui ou pelo telefone 03 9690 5566

Timaru (NZ)
Sábado, 28 de maio, às 14h
Peter & Jane Evans' Alpine Farm (Pareora Gorge Road)
Ingressos a $20 na Artma Spiritual Gallery, Royal Arcade, Timaru - (64) 03 686 9878 ou com Jan Prestidge (64) 03 684 7369

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bondi Jam, Artur Cimirro in Concert e Tributo a Manu Chao

Hoje, a partir das 20h30, no BB's (78 Campbell Pde, Bondi Beach), acontece a segunda edição do Bondi Jam, sonzeira quinzenal organizada pelo Red Slim que está quebrando absolutamente tudo.



Se você gosta de rock n' roll e blues, não perca. Para terem uma ideia, na primeira edição chegou a ter 13 músicos no palco. Isso mesmo! Júlio Araújo fazendo a cozinha na bateria com um baixista, três metais (sax, flauta transversal e gaita), duas cantoras, dois cantores e cerca de 34 guitarras, incluindo os brasileiros Armando Manduka, Jorge Taconelli e o próprio Red. Nada de ensaio, era só chegar com o instrumento e tocar. A dinâmica deu muito certo e hoje não perco. Ainda mais com Guinness a $5. Entrada grátis!


Também imperdível será o concerto do pianista e compositor brasileiro Artur Cimirro, natural de Bagé (RS), que se apresenta em Newcastle, North Sydney e South Melbourne.

Compositor virtuose, em 2008 Cimirro foi o primeiro estrangeiro a ganhar o “V Konkurs na Projekt Nagraniowy Zapomniana Muzyka Polska”, na Polônia, e em 2009 a crítica musical da Espanha o comparou aos maiores nomes da música virtuosística para piano como Liszt, Cziffra e Horowitz.

O programa de cada apresentação vai variar entre Liszt, Bach, Stravinsky, Cziffra e o maestro e compositor brasileiro Heitor Villa Lobos, além de peças do próprio Cimirro. Vejam abaixo esse vídeo impressionante e as datas e locais dos concertos.



Newcastle
Domingo, 15 de maio, às 15h
The White Room - Stuart & Sons Factory (67 – 77 Mc Michael Street)
Ingressos (Newcastle Musica Viva Fundraising): director@stuartandsons.com ou 02 4961 3771

North Sydney
Quinta-feira, 19 de maio, às 20h
The Independent (269 Miller St)
Ingressos a $35 no site www.theindependent.org.au ou pelo telefone 8019 0290

South Melbourne
Domingo, 22 de maio, às 15h
Piano Time Showroom (109 York St)
Ingressos a $35 no site www.pianotime.com.au ou pelo telefone 03 9690 5566


Semana antes, em 5 de maio, a banda Watussi, do colombiano Oscar Jimenez, fará tributo ao Manu Chao e a algumas bandas sulamericanas que 99.4% dos brasileiros não conhecem e por isso mesmo é mais um ótimo motivo para ir. Entre elas, Los Fabulosos Cadillacs, Los Pericos, Cafe Tacuba e Soda Stereo.

O show será no Notes, em Newtown (75 Enmore Road), contará com participações especiais, incluindo o brasileiro Tiago de Lucca, do Abuka, e também vai comemorar a independência do México, celebrada no mesmo dia. Ingressos antecipados a $15 e na porta a $20. Para comprar, clique aqui.