Mostrando postagens com marcador Havaianas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Havaianas. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Com a cara de Sydney

O final de semana está aí e com a cara de Sydney. Só espero que São Pedro ajude, o que pelo andar da carruagem, não dá para ter muita certeza. Era para estarmos com céu azul e Havaianas part-time, porém, desde o início da primavera o clima teima em fugir à regra e o verão promete ir pelo mesmo caminho.


Sculptures by the Sea 2008.

De qualquer maneira, se não chover, vale uma visita à Sculptures by the Sea, exposição (citada no post anterior) ao ar livre, à beira mar e cultural que vai até 14 de novembro e é a cara da cidade. Se você for, fotografar e quiser ver uma chapa sua publicada no site da Radar Magazine, clique aqui para saber como.

No sábado, do meio-dia às 17h, todos os caminhos levam ao Hyde Park, na City, onde rola a vigésima edição do Sydney Food & Wine Fair, evento que reúne alguns dos melhores restaurantes e cafés da cidade, além de dezenas de produtores de vinho do país. É sentar na grama ou nas mesinhas e tomar umas botejas ouvindo música ao vivo. Imperdível e, mais uma vez, a cara da cidade! Ah, ambos têm entrada grátis.



Já no sábado à noite, a partir das 21h, no The Basement, a melhor casa de shows de Sydney, Fernando Aragones sobe ao palco com o seu Costa Rae (ex-Dubbly) para participar do lançamento do novo álbum do Botanics. Caso não conheça o Botanics, clique aqui. Se nunca ouviu o Costa Rae, por aqui. Aliás, banda formada por dois australianos e um brasileiro na bateria, é a cara dos bairros praianos de Sydney. Ingresso a $15!

Também no sábado, no Macquarie Hotel, o Samba Mundi se apresenta a partir das 22h. A banda, que tem na formação brasileiros, peruano, japonês e australianos, e faz uma sonzeira com latin jazz, música brasileira e muito mais, é um caldeirão de ritmos que também é a cara de... Entrada grátis!



E domingão é dia de fazer a barba, o bigode e começar com tudo o Movember 2010, juntando-se aos Rivelinos & Rivelinas. Trago mais informações e a convocação oficial em breve, mas clique aqui para saber do que se trata e como participar. Evento com bigode, caridade e fanfarra, é a cara da Austrália. Ready, Steady, Mo!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Férias tardias às Havaianas (Al Gore?)

Deixa eu fazer as devidas apresentações: aquecimento global -terráqueos / terráqueos - aquecimento global.

Ontem, quinta-feira, 13 de maio, pendurei as chuteiras (no caso, as Havaianas). Mas de maneira tardia, se comparada aos anos anteriores. Seria o aquecimento global, Al Gore?

Não que não seja mais possível usá-las, ainda é, mas somente entre às 10h17 e 15h48, e em dias de sol. Antes e depois disso, é pedir pra passar frio.

Mas demorou!


Reparem nas marcas de dedo. Heavy user eu?

Desde que cheguei na Austrália, há quase 3 anos, não tinha visto um outono tão quente. Lembro que tanto em 2008 quanto em 2009, em abril o scaaarrrrf (com sotaque carioca mesmo), o popular cachecol, já estava fora do armário, enquanto as Havaianas eram usadas mais moderadamente.

Claro, sou suspeito por ser um heavy user de chinelos, mas até a última terça-feira à noite, quando iniciei a minha Cruzada Jazzística, ainda estava com elas nos pés praticamente em tempo integral. Era chinelo de manhã pra ir à escola, em casa trabalhando, à tarde seja lá onde ia (com exceção da Ozzy, claro) e à noite nos pubs, bares, restaurantes ou onde quer que fosse. Porém, na noite de terça os primeiros ventos que trarão o inverno finalmente sopraram, a temperatura baixou e, pela primeira vez em 2010, senti fio. Tardiamente, não Al Gore?

Na quarta, tivemos o primeiro dia realmente de outono, com frio na sombra, vento gelado e temperatura sem sofrimento apenas no sol. À noite, friaca! Mas scaaarrrrf ainda no armário.

Neste exato momento, em Sydney, 18 graus em um belo dia ensolarado. Mais! Máxima de 21 e alerta de ventos fortes de sul a sudoeste, atingindo de 25 a 30 nós offshore.

Resumo da ópera: demorou mas chegou. Havaianas descansam, scaaarrrrf vai para a máquina de lavar para matar os ácaros e, em breve, chega ao blog a primeira relação Pablito Austrália com 40 vinhos para o brasileiro tomar no inverno australiano (o que significa diferentes categorias a no máximo $25). Aguardem!

Enquanto isso, que os ventos fortes tragam Jessica Watson com total segurança para casa. Amanhã estaremos lá (com frio, é verdade, mas talvez de chinelo, pois ela deve chegar às 11h30)!


Designed by Rodrigo Holler

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Chinelada tradicional do Australia Day

Bondi Beach é a praia mais famosa da Austrália, enquanto que o Australia Day, como o próprio nome diz, é o grande Dia da Austrália.

E essa é a praia mais famosa da Austrália no grande Dia da Austrália.



Imaginem se o Galvão Bueno visse a invasão de Havaianas, o escarcéu que ele faria...

A questão é a seguinte. Todo ano, a Aqueo, empresa que representa as Havaianas por essas bandas e possui a maior concentração de engenheiros brasileiros por metro quadrado, promove o "Havaianas Thong Challenge".



As Havaianas, mais do que chinelos que não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras, são um fenômeno incrível de marketing na Austrália, que já faz parte da cultura local.

E em 26 de janeiro, comemorando o Australia Day, a Aqueo promove disputa entre os estados para ver quem coloca mais gente bonhando nessas chinacas gigantes infláveis.



Além da competição, a idéia também é bater o recorde para entrar no Guinness (o livro, não a cerveja). Ontem, Bondi Beach reuniu mais de 1200 pessoas, mas o grande vencedor foi...

1. Western Australia (Cottesloe Beach) - 1301 pessoas
2. New South Wales (Bondi Beach) - 1262
3. Victoria (Torquay Beach) - 1255
4. Queensland (Mooloolaba Beach) - 1020
5. South Australia (Glenelg Beach) - 875
Total: 5713

Well done Aqueo!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Austrália: não deforma, não tem cheiro e não solta as tiras



Esta é a praia mais famosa da Austrália: Bondi Beach. E hoje é um dos feriados mais importantes do país: Australia Day. Sabem quem roubou a cena?



Lembram, no final dos anos 80 (ou seria no início dos 90?), quando o Chico Anysio falava de um chinelo que não deformava, não tinha cheiro e não soltava as tiras?

Pois bem, não falarei a marca para não fazer propaganda de graça, mas o fato é que as Havaianas são muito mais do que um campeão de vendas por aqui. Elas são um fenômeno cultural, uma revolução fashion que caiu no gosto popular, tornando-se peça obrigatória para 10 entre 10 australianos e forasteiros que vivem por aqui.



Jeans, camisa social e Havaianas? Cool! Shorts, chapéu e Havaianas? Artista! Havaianas, Havaianas e solamente Havaianas (ou seja, nu)? Sexy! Não importa o figurino, a estação do ano, a ocasião ou a hora do dia, mas calçou o chinelo está na moda.



No Brasil, temos, no máximo, dois despretenciosos e confortáveis pares para usarmos no dia-a-dia. Por aqui, cada australiano tem, pelo menos, 8 pares, um para cada dia da semana, e outros reservas para casos de chuva, neve, tempestade ou tubarão.



E desde não sei quando, todo dia 26 de janeiro, data em que se comemora o Australia Day (vide post), os chinelos nos quais me recuso a divulgar o nome invadem Bondi Beach e fazem todo mundo se divertir em verde e amarelo, as cores do Bras... ops, as cores nacionais da Austrália.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Havies Hurricanes 3 x 0 Spartans


Time entra em campo visivelmente rachado. Aussies no gramado, brasileiros atrás.

Se em todo jogo de futebol existe o fator extra-campo, no de ontem ele atendeu pelo nome de Murphy. Aquele mesmo da Lei, uma vez que com o plério marcado para às 19h30, chuvas torrenciais começaram a cair às 19h17; e tendo quatro campos para a prática do nobre esporte bretão, o time que fomos cobrir foi jogar justamente no mais distante, o da diagonal, sendo que iríamos filmar.

Sim, eu e o Alê, jornalisticamente, fomos cobrir o Havies Hurricanes, agremiação recém-fundada em Minto formada por engenheiros, diplomatas e embaixadores brasileiros e australianos que vendem Havaianas. Apesar da boa convivência entre os dois países, o que se viu durante a semana que antecedeu à estreia foi um elenco rachado, com aussies de um lado e brasileiros do outro, o que acabou resultando num terceiro grupo (ou panela, igrejinha, como preferirem), de origem nipo-brasileira.


Nipo-brasileiro respirando fundo pra não entrar em discussão com grupo brasileiro.

Pra piorar, o técnico, que ainda não fora contratado, foi derrubado, e o interno, Professor Bernardo Joelzinho Santana, em virtude da chuva torrencial e da escolha do campo da diagonal, não pôde comandar o elenco, já que responsável que é, optou por ficar no coberto e não tomar chuva pois trabalharia cedo no dia seguinte e não queria ficar resfriado.


Time conversa antes da partida enquanto o fantasma de Jarbas faz aquecimento.

O time que sabe Deus quem mandou ao campo 4 do Hensley Athletic Field, o popular “Botanão”, iniciou com Marcos Supertramp Into The Wild no gol, Gotardo Xerife na zaga, Twin Towers entre a zaga e a cabeça de área, já que são dois australianos que de longe e na chuva parecem um só, Tiago El Pibe de Oro de Maroubra na ala direita, e Poggy o Robinho Branco de Randwick também na ala direita (coisa do Joelzinho Santana). No banco: DJ Fabeta Herchcovitch, que desenhou o uniforme inspirado na Austrália e acabou homenageando o XV de Jaú, Diogo Princeso, o craque que todo adversário quer tirar uma casquinha, e Paul Ducha Corona Aquero, a versão banheira da fusão entre Aguero + Aqueo = Aquero.

O adversário foi o Spartans, que pelo futebol apresentado poderia muito bem representar a Grécia no Commenwealth Games, já que os gregos não participam do Commenwealth Games e no Commenwealth Games não tem futebol.

Após a execução do hino de New South Wales, o juiz, calçando um belo par de Havaianas, deu início ao jogo. Os 2 primeiros minutos foram sofríveis, já que a chuva estava forte e os Hurricanes totalmente tortos para a direita, uma vez que El Pibe de Maroubra e Robinho Branco de Randwick caiam pelo setor.

Uma das Twin Towers, que por sinal é o capitão, percebeu que algo estava errado e pediu para ser substituído, dando lugar para o Princeso, que também caiu pela direita. Em seu primeiro lance, após jogada embolada pela direita, Prin deu uma bela enfiada (no bon sentido, é claro) para Tiago, que recebeu na direita e tocou para Poggy, também na direita, que bateu no canto direito do guarda-metas adversário. O goleiro espalmou para a direita e a bola ainda tocou no poste direito antes de sair para escanteio.

A partir daí o time passou a sufocar os espartanos, deixando somente Xerife na zaga. A cada minuto os Hurricanes faziam uma nova substituição, já que a preparação para o jogo na semana passada incluiu Bungabar na terça, Beach Road na quarta, Hugo’s na quinta, The Eastern na sexta, churrasco no sábado (seguido de Orient) e mais Beach Road no domingo. A rotatividade em campo deu certo, pois o adversário não sabia quem marcar e os jogadores não tinham muito tempo para fazer cagada.

Com Tiago, o nome do primeiro tempo, voando pela direita, Diogo princesando pelo mesmo setor e DJ organizando a meia cancha, os Hurricanes abriram o placar com o Pibe de Ouro de Maroubra. Com o marcador a favor e a chuva insistindo, Joelzinho colocou Paul para jogar na banheira e meteu o time na retranca.

Se o gol fosse 7 metros mais alto, o primeiro tempo teria terminado 6 a 1 para o adversário, mas como não é, Supertramp fechou tudo lá traz, teve muito trabalho para buscar a bola no brejo que se formou nos arredores do Botanão e a primeira etapa terminou em um justo 1 a 0.

O segundo tempo foi ainda melhor. Logo no início, um dos espartanos foi expulso por ofender a mãe do árbitro, o que facilitou demais a vida dos Hurricanes. Na sequência, Robinho de Randwick deveria ter sido expulso por entrada violenta, mas o juizão, no alto de suas Havaianas novinhas, fez vista grossa e só mostrou um amarelinho. Geraldo Marinbondo foi visto com o árbitro em um pub antes do jogo.

Dominando totalmente a partida (71.6% de posse de bola, segundo o DataPablitoAustralia), o genérico do XV de Jaú foi pra cima, pressionou e chegou ao segundo gol em cobrança de falta de Paul, que desviou em Poggy. Diogo só teve o trabalho de escorar para a rede. Como é um menino humilde, em vez de correr para o abraço, Diogo, que com a jaqueta 2 parecia o Zé Teodoro, correu para a mesa do terceiro árbitro e pediu para dividir o tento com o amigo Paul. Assim, cada um ficou com meio gol.




O time continuou senhor da partida, Supertramp estava um leão em campo, com juba e tudo, Xerife um verdadeiro Gotardo, Twin Towers enganando os adversários, DJ distribuindo o jogo, a ala direita permanentemente com mínimo de três atletas e Paul na frente a procura de mais meio gol e um sabonete. E foi numa troca de bola que lembrou os bons tempos de Muller, Silas, Pita, Careca e Sydney...

ENTE
ENTER
ENTER

(desculpem, não aguentei a emoção da lembrança)

... que os Hurricanes, os Menudos de Minto, deram números finais ao plério, com Poggy, o craque Dupé do jogo, escorando e fazendo 3 a 0. Que venha o Cruzeiro, o melhor time da 1ª rodada da 2ª ½ Divisão do Soccer 6.