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domingo, 30 de janeiro de 2011

Djokovic e o rugby!

Foi uma final com cara de semifinal. Fato! No início, parecia que iria para uns 4 a 5 disputadíssimos sets, mas não foi o que aconteceu. O sérvio e piadista (vejam o vídeo dele no Youtube) Novak Djokovic não deu chance para o escocês Andy Murray respirar e a vitória foi mais do que merecida. Ainda mais depois de ter atropelado o Federer na semi.



Mas o ponto principal, para nós, que estamos acompanhando o esporte neste verão australiano, e vendo a humilhação que a Austrália vem sofrendo para a Inglaterra/Grã Betrenha, principalmente após a Ashes Series de cricket, é saber que finalmente os bretões/pomes/whatever não comemoraram mais um título por aqui.

É verdade! Andy Murray, discípulo da Rainha e grande tenista - em breve estará entre os dois primeiros do mundo -, felizmente perdeu em solo australiano. Vendo o Djokovic vencendo no Channel 7 e a seleção australiana de cricket finalmente vencendo a Inglaterra no Channel 9, tudo o que tenho a dizer é... ufa! Um respiro nesse verão britânico de humilhação.

Quarta-feira estarei no Sydney Cricket Ground, mas o principal agora é que, findados o tênis e o cricket, que venha o rugby...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Boa notícia (free tv)

É sempre bom começar a semana com boas novas. Portanto, vamos lá!

No início dos anos 1990, foi introduzido na Austrália o sistema de tv a cabo. À época, foi assinado documento assegurando que a transmissão dos principais eventos esportivos australianos como Melbourne Cup, Rugby League, AFL, Tests de cricket, Australian Open de tênis, entre tantos outros, ficariam com a tv aberta.

Pois bem, quase 20 anos se passaram e a expectativa e o receio do que poderia acontecer no início do próximo ano vinha aumentando. Principalmente por conta de um bicho-papão chamado Fox Sports, que quer comprar absolutamente tudo e revender via Foxtel.

Não sei se vocês repararam, mas aquelas propagandas com celebridades esportivas em prol da free tv que vinham sendo veiculadas nos últimos meses eram parte disso, pressionavam o governo, que controla o setor, a manter os direitos dos principais eventos com as tvs abertas.

A nova regulamentação será apresentada nos próximos dias, mas pelo que antecipou na semana passada o ministro das comunicações, Stephen Conroy, os principais eventos e torneios continuarão sendo exibidos na tv aberta, o que é um grande alívio, pois a exemplo do Brasil, aqui a programação das emissoras também é uma porcaria e, sem os esportes, não sobraria absolutamente nada!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Luto, uma vitória, uma derrota e o Ganso de Chuquinha

Estou de luto!



Começar a semana recebendo a notícia de que Ronnie James Dio, um dos papas do Heavy Metal, passou dessa para uma melhor, é triste. Mas faz parte da vida. Resta saber para onde ele foi: Heaven or Hell?

Tenho certeza de que para o lugar mais infernalmente musical do Céu. Felizmente tive a chance de assistir a dois grandes shows em SP, um solo e outro com o Deep Purple. Gênio! Três "Enter´s" em homenagem.

ENTER
ENTER
ENTER

A vitória fica por conta do nosso Mark Webber, o primeiro australiano a vencer o GP de Mônaco desde 1951, e o primeiro aussie a liderar o mundial de Fórmula 1 desde Alan Jones, em 1981. Se ele tem bala pra conquistar o título da temporada, difícil dizer, mas impossível não é. Seria Mark Webber (os sapos adoram pronunciar o nome dele: U-ééé-ber! U-ééé-ber) o Jessico das pistas?



A derrota fica para o nosso escrete de cricket, que tomou um vareio da arqui-rival Inglaterra na final do Twenty20Twenty World Cup, em Barbados, confirmando a freguesia para a matriz nos últimos anos.

E hoje à noite sai a convocação mais aguardada. Não estou falando da seleção australiana de futebol para a Copa do Mundo, mas do time de New South Wales que disputará o State of Origin de Rugby League contra Queensland, o confronto mais esperado do primeiro semestre.

A grande expectativa é pela convocação de Jamal Idris, o maior homem da Terra, como é chamado, o popular Chuquinha. O cara, uma jamanta, é uma espécie de Ganso (o do Santos, não o primo do pato). Está jogando muito, é um atleta diferenciado, mas é novo (19 anos) e tem pouca experiência.

A dúvida: leva para esquentar o banco, ganhar cancha, talvez entrar e até fazer um grande jogo, ou chama alguém mais experimentado? Até a hora da convocação, nos dias seguintes e após o jogo, só vão falar nisso. Dunga que o diga!

quarta-feira, 10 de março de 2010

O atleta, a modelo e a imprensa metendo a colher

Lembro quando cheguei na Austrália, há dois anos e meio, que um casal estava em todas as capas de jornal e revista. Eles ainda não estavam comprometidos mas já rendiam muita publicidade (leia-se dinheiro - tchu-tchin!). Eram uma espécie de Beckham e Victoria locais. Ele atleta, ela modelo.



Os dois juntaram os trapos, compraram um apartamento de $6 milhões em Bondi - claro que amplamente divulgado pela mídia -, e viveram felizes para sempre. Bem, pelo menos nos meses seguintes.

No final do ano passado, um roubo mal explicado do Aston Martin da moça, que foi achado em South Coogee, teve grande repercussão. Era virada do ano e realmente a falta de assunto imperava, mas ficou claro uma certa antipatia da imprensa em relação a ela.



Semana passada, Brendan Fevola, jogador de AFL com quem a modelo teve um caso no passado, liberou foto dela tomando banho para uma revista. À época ela tinha somente 19 anos e, pela cara, não estava nada contente com o clique.



Pois bem, ela é Lara Bingle, tremenda gata, modelo profissional que frenquenta tudo quanto é festa bacaninha e tem 22 anos. Ele é Michael Clarke, jogador de cricket, vice-capitão da seleção australiana, 28 anos.



O problema é que na noite da última segunda-feira, Clarke pegou um vôo às pressas da Nova Zelândia, onde estava concentrado com a seleção, e voou para Sydney.

O posto esportivo mais importante da Austrália é o de capitão da seleção de cricket. É um misto de técnico da seleção brasileira de futebol e camisa 10, já que o homem comanda o time dentro de campo, a cada arremesso, e também joga. O atual capitão é Ricky Ponting, meu skipper, e Clarke é o seu imediato. Acreditem: capitão de cricket ganha e perde jogo.



Ponting, claro, permitiu que Clarke viajasse para Sydney e falou para ficar o tempo que fosse necessário. Mas a imprensa não gostou. Na verdade, porque a imagem da modelo, conforme dito acima, não é das melhores. Lara é vista como fanfarrona, molecona e prepotente, enquanto Clarke boa praça.

Aproveitando a deixa, hoje os jornais amanhceram questionando: amor ou liderança? Pedindo para o cara escolher entre a vida pessoal ou a profissional, criticando o fato de ter voltado para casa. Já um concorrente afirma categoricamente, com ares de comemoração, que ele voltou para colocar um fim no relacionamento, como se fosse mais um wicket conquistado pela seleção australiana.



Se intrometerem dessa maneira na vida pessoal dos dois e intimarem o cara a escolher entre um e outro é um absurdo, mas infelizmente é o preço da fama e a maneira como as coisas funcionam (sim, as coisas vão mal). Em todo caso, para total deleite da imprensa que vai faturar ainda mais com o casal (ou ex), a seguir vem cenas dos próximos capítulos. Tchu-tchin!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Duas pérolas de brasileiros na Austrália

Verão na Austrália é sinônimo de cricket.



Para o brasileiro, se por um lado ele não entende nada e não dá a mínima, por outro é sempre uma oportunidade de trabalho, pois nessa época os estádios recrutam bastante alcoholic overseas student para trabalhar como garçom, no bar, na cozinha e na limpeza.

Pois bem, esses dias, um estudante entrou numa agência atrás de trabalho. Rolou o seguinte diálogo:

Estudante: Fiquei sabendo que abriram as inscrições para a temporada de cricket, vocês têm algum contato lá?
Atendente: Temos sim, por que, você joga?

Sim, ele joga! No Brasil, o recém-chegado estudante era capitão do time do Corinthians de cricket!



Mas teve mais.

Um australiano, namorado de uma brasileira, contava sobre um incidente ocorrido na noite anterior. Ele falou que brigou com um maori, que o cara era enorme - a exemplo de 98,6% dos maoris - e que a coisa foi feia. A atendente pergunta:

- Mas o Maori era brasileiro?

Sim! O nome dele era Maori da Silva Jr, ele dança o haka e tem uma nêga chamada Teresa.

sábado, 22 de agosto de 2009

All Blacks - Post para o cunhado

Este post foi especialmente feito para o meu cunhado Rob, que está de férias no Brasil com a minha irmã e os gêmeos, e, por sorte, não viu nada o que aconteceu por aqui. Mas eu vou contar!

Rob, final de semana esportivo literalmente negro para a Austrália. A lambança começou ontem, com a derrota do mala do Lleyton Hewitt para o Federer por 2 a 0 (6-3 6-4), pelas quartas do Cincinnati Masters. Essa foi a 13ª derrota consecutiva do australiano para o suíço. Muito gritinho de come on pra pouco tênis.



Ainda ontem, na Inglaterra, em jogo válido pelo 5º e último Test do Ashes 2009, cricket, a Austrália iniciou bem a segunda entrada, o jogo estava aparentemente sob controle com 70 e poucas corridas e nenhum eliminado, até que o tal do Stuart Broad começou a derrubar tudo quanto é wicket, detonar os rebatedores e, numa sova histórica, fechou a entrada com 10 wickets em apenas 312 bolas. SO-VA!



E agora a pouco, direto do Estádio Olímpico, em Sydney, a Austrália perdeu para os All Blacks, nos minutos finais, por 19 a 18. Este é o jogo de maior rivalidade do Rugby Union, uma espécie de Brasil x Argentina, e com a derrota, os Wallabies, como são conhecidos os australianos, não têm mais chances no Tri-Nations deste ano. O título ficará entre Nova Zelândia e África do Sul.



Bem, Rob, vou dormir pois aqui já é tarde. No momento, o placar no cricket é 5/168 para a Inglaterra, que lidera com 340.

Para quem não acompanha o esporte, sei que este placar não quer dizer absolutamente nada, mas em bom português significa que, pelo andar da carruagem, a coisa está tão feia, mas tão feia, que como a última esperança para salvar o final de semana é o Mark Webber na Fórmula-1, vai dar Rubinho!



Have a good day mate!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O cara e as cinzas

Se tem um esporte que o australiano ama é o cricket. E se tem uma competição que ele quer vencer de qualquer maneira é a série The Ashes, que acontece desde 1882 e envolve somente Austrália e Inglaterra.



Como ocorre apenas de dois em dois anos, cada vez em um dos países durante o verão no respectivo hemisfério (sim, o cricket é um esporte de veraneio), a ansiedade nos meses que antecedem é descomunal.

E ontem, pouco antes de iniciar a primeira partida em Cardiff, na Grã-Bretanha, Richard Branson, o bilionário inglês dono da Virgin, fez uma iluminada aparição na torre sul da Harbour Bridge, em Sydney.

Através de uma projeção de 25 metros, ele provocou nosso capitão Ricky Pontin e, consequentemente, o resto do país ao desejar sorte e dizer que ele precisará. Mais! Vai doar mil libras para cada rebatedor inglês que fizer 50 pontos.



O cara, além de gênio, excêntrico e chapa do Rubinho, é um tremendo de um marketeiro!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sexo, álcool, pancadaria e uma boa notícia esportiva

Há algumas semans, uma história ocorrida em 2002 voltou à tona, destruindo, parcialmente (ou totalmente), a carreira de uma das principais figuras do rugby australiano. Matthew Johns, ex-jogador, irmão do melhor jogador da história e ótimo comentarista, perdeu quase tudo por conta de uma orgia envolvendo ele, outros atletas do Cronulla Sharks (seu time na época), duas girafas, um anão de jardim e uma mulher.



Agora a pouco, Andrew Symonds, polêmico jogador de cricket que estava na Inglaterra com a seleção australiana, foi mandado de volta pra casa. Motivo? Ele, pra variar, quebrou algumas regras de conduta estabelecidas pelo próprio time sobre bebedeira, e mais uma vez sua carreira está por um fio. Comparado ao Symonds, o Edmundo é praticamente uma Madre Teresa de Niterói.



Um exemplo já clássico das recentes confusões no esporte australiano é o nadador Nick D’arcy, que em março de 2008 bateu o recorde mundial dos 200 m borboleta, garantindo vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Pra comemorar o feito, ele bebeu tanto, mas bebeu tanto que acabou brigando com um companheiro de equipe, destruiu a cara do “amigo”, foi suspenso pela federação australiana e não pôde disputar as Olimpíadas.



Mas, conforme anunciado, finalmente uma boa notícia esportiva! Pelas quartas-de-final de Roland Garros, a tenista Samantha Stosur atropelou a romena Sorana Cirstea por 6-1, 6-3, classificando-se para as semifinais - feito que não acontecia com uma australiana desde 1988.

Pra ser sicenro, em quase 2 anos de Austrália nunca ouvi falar da moça, não sabia que tínhamos uma aussie (leia-se ozzy - por isso ozzyland) avançando no torneio e não faço a menor idéia de como é o jogo dela. Mas a julgar pelo tamanho do bracinho, a russa Svetlana Kuznetsova, próxima adversária, vai ter problemas!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália

Hoje faz 1 ano e meio que cheguei na Austrália. Não é muito tempo, mas vale uma comemoração. Como 1 ano e meio nada mais é do que 18 meses ou 79 semanas (o que perigosamente corresponde a 79 finais de semana), selecionei 79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália:



1. A capital da Austrália não é Sydney.
2. Muito menos Melbourne.
3. A capital da Austrália é Canberra.
4. Atravessar a Austrália de trem, de costa a costa, saindo de Sydney e chegando em Perth, leva 3 dias, num total de 4 mil km.
5. Perth é a capital de estado mais distante de qualquer outra capital de estado do planeta.
6. O que não significa que Perth esteja mais no fim do mundo do que o autódramo de Eastern Creek, no oeste de Sydney.
7. A Austrália tem 6 estados e 2 territórios (além de outros territórios ultramarinos).
8. A Austrália é quase do tamanho do Brasil.
9. Já a população da Austrália é um pouco maior do que a da região metropolitana de São Paulo.
10. A taxa de alfabetização entre pessoas acima de 15 anos é 100%.



11. Carvão, bauxita, ferro e tungstênio são alguns dos principais recursos naturais.
12. 96.2% da população não sabe que o país possui tungstênio.
13. 99.2% da população não sabe o que é tungstênio.
14. Os primeiros habitantes do país foram os aborígenes.
15. “Kang-ooroo” é como os aborígenes chamavam o grande canguru negro.
16. Não há cangurus andando nas avenidas das grandes cidades.
17. Mas há cangurus atravessando as estradas que cortam as grandes cidades.
18. O nome daquele instrumento de sopro dos aborígenes é didgeridoo.
19. Ele é feito de tronco de eucalipto atacado por cupins.
20. Pronuncia-se “didgeridú”.
21. Sydney não é banhada pelo Oceano Pacífico.
22. Aquela água gelada que banha Bondi e Coogee Beach é o Mar da Tasmânia.
23. A origem do nome Austrália vem do latim terra australis incognita, que significa “terra desconhecida do sul” (o meu Uruguai até hoje poderia ser chamado de terra australis incognita).
24. Oficialmente, a Austrália foi descoberta pelo capitão inglês James Cook, em 28 de abril de 1770.
25. Mas os chineses estiveram por aqui bem antes, em 1422.
26. No início da colonização, a Austrália nada mais era do que uma colônia penal britânica.
27. A ilha era usada para aliviar as prisões britânicas.
28. Ou seja, um australiano que se diz 100% australiano, tem grande chance de ter tido um parente britânico condenado por algum crime.
29. O Australia Day, um dos feriados mais importantes, é comemorado em 26 de janeiro.
30. Anzac Day é o outro grande feriado da Austrália.
31. Comemorado em 25 de abril, o Anzac Day é o único dia na Austrália em que as pessoas podem jogar cara ou coroa, legalmente, apostando dinheiro.
32. Nos outros 364 dias do ano, quem jogar cara ou coroa apostando dinheiro pode ir para a cadeia.



33. A Austrália declarou independência em 1901.
34. Mas até hoje a rainha do Reino Unido é oficialmente rainha da Austrália.
35. O brasão australiano traz um canguru e um emu (primo local do avestruz) guardados por acácias douradas.
36. A acácia dourada é a flor oficial da Austrália.
37. O Cruzeiro do Sul na bandeira australiana representa a posição geográfico do país.
38. A bandeira da Grã-Bretanha na bandeira australiana representa a... Grã-Bretanha.
39. Apesar das cores da bandeira serem azul, vermelha e branca, as cores nacionais são verde e dourada.



40. “Advance Australia Fair” é o nome do hino oficial do país.
41. A música "Down Under", lançada pelo Men at Work em 1983, é considerada o hino não-oficial da Austrália.
42. Colin Hay, vocalista, guitarrista e compositor do Men at Work, nasceu na Escócia.
43. A atriz australiana Nicole Kidman nasceu em Honolulu, Havaí (EUA).
44. O ator Mel Gibson, que todos acham que é australiano, é norte-americano.
45. Assim como o gladiador Russell Crowe, natural de Wellington, Nova Zelândia.
46. Russell Crowe foi convidado para ser o protagonista do filme Australia, mas recusou por causa do salário.
47. Já Heath Ledger recusou convite para integrar o elenco de Australia para atuar em Batman.
48. Foram usados cerca de 1500 cavalos durante as filmagens de Australia.



49. A banda australiana AC/DC vendeu mais de 200 milhões de álbuns em 35 anos de carreira.
50. Peter Garrett, o vocalista gigante e careca da banda Midnight Oil que parece um boneco de Olinda versão Outback, atualmente é ministro do meio ambiente.
51. O rugby é o esporte número 1 da Austrália.
52. O cricket é o esporte número 1 da Austrália.
53. Em 239 anos de história, o australiano ainda não decidiu qual é o seu esporte favorito.



54. A seleção australiana de futebol, conhecida como Socceroos, participou de apenas duas Copas do Mundo: em 1974, na então Alemanha Ocidental, e em 2006, na Alemanha.
55. Desde 2006, a Federação Australiana de Futebol (FFA) está filiada à Confederação Asiática de Futebol.
56. Em 26 edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, a Austrália conquistou 135 medalhas de ouro, 141 de prata e 169 de bronze, totalizando 445.
57. Já em 20 edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, a Austrália faturou 3 medalhas de ouro e 3 de bronze, num total de 6 medalhas.
58. A temperatura mais alta registrada na Austrália foi em 2 de janeiro de 1960, em Oodnadatta, pequena comunidade do Outback (o deserto australiano). Aquele dia fez 50,7°C.
59. A cadeia de restaurantes Outback Steakhouse, presente em 23 países e conhecida pela temática inspirada no deserto australiano, é norte-americana.
60. A Opera House, idealizada pelo arquiteto dinamarquês Jorn Oberg Utzon, começou a ser contruída em 1957 e terminou em 1973.
61. Dane Utzon abandonou o projeto em 1966.
62. A Harbour Bridge, ali pertinho da Opera House, tem 503 m de comprimento, 49 m de largura e 134 m altura.



63. Dos Doze Apóstolos localizados na Great Ocean Road, em Victoria, só restaram sete.
64. Os Doze Apóstolos são pedras gigantes esculpidas pelo vento e pela água que ficam em pleno mar. Elas atingiam até 70 metros.
65. O Ayers Rock, segundo maior monolito do mundo, é chamado de “Uluru” pelos aborígenes.
66. A Austrália possui a fauna mais perigosa do mundo.
67. O ser mais temido é o box jellyfish, uma água viva com 15 tentáculos que mata uma pessoa em segundos.
68. Os crocodilos das águas salgadas do norte da Austrália chegam a medir 7 metros e pesar uma tonelada.
69. Existem cerca de 120 espécies de marsupiais na Austrália, que vão de cangurus a pequenos ratos do deserto.
70. Tem coala que dorme até 18 horas por dia.



71. As primeiras uvas plantadas em solo australiano vieram do Brasil e da África do Sul.
72. Syraz, uva de origem francesa que faz os melhores vinhos australianos, na Austrália chama-se Shiraz.
73. Enquanto nação, a Austrália é o 16º maior consumidor de vinho do mundo.
74. Per capita, a Austrália é o número 1 do mundo
75. Foster´s, a cerveja australiana mais vendida no mundo, é praticamente inexistente por aqui (em 79 semanas, não tomei um único gole).
76. Tooheys, Carlton, VB, Coopers, Pure Blonde, Hahn, Cascade, James Boags e Crown são algumas das mais populares.
77. O Vegemite, pasta feita com levedura de cerveja que os australianos adoram, deve ser passada no pão torrado e com um pouco de manteiga.
78. Penfolds Grange e Hill of Grace são os dois melhores vinhos já produzidos na Austrália.
79. Hero of The Waterloo é o melhor e mais antigo pub da Austrália, lugar perfeito para comemorar 79 semanas por estas bandas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Perdemos Hans Beck!



Falando em choro, reuni a turma aí em cima, pois estamos de luto. Foi com muito pesar que recebi, esta manhã, a notícia de que o grande desenhista industrial alemão Hans Beck faleceu na última sexta-feira, aos 79 anos. Sim! Perdemos Hans Beck.

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ENTER
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(3 ENTER´s em homenagem)



Caso não saibam, Hans Beck foi o inventor de nada mais, nada menos do que o Playmobil, um dos grandes ícones dos anos 70 e 80 que habitou armários, caixas, sacolas e gavetas de quartos em todo o planeta.



Qual turma não teve alguém apelidado de Playmobil por causa do cabelo “afranjadado”? Eu, obviamente, desde pequeno sempre tosei a juba à imagem e semelhança, no melhor estilo “tigelinha little indian Playmobil”.

Aos 19 anos, saindo da infância, parei de brincar, mas para que a mudança não fosse tão brusca, incorporei a segunda principal característica do Playmobil: a mão cientificamente desenvolvida para o encaixe perfeito. No meu caso, optei pelo encaixe de copos de Guiness, e desde então nunca mais larguei.





A comoção mundial é tanta que até a família Cruise, de férias no Brasil, passou no Jassa para homenageá-lo.



Abaixo, reprodução em tamanho real de um modelo vendido somente na Austrália, para criança australiana: o “Playmobil Pub-cricket”.



Vida longa ao Playmobil!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tudo por uma boa causa (rosa)



Quando, no Brasil, mais de 30 mil pessoas vestiriam rosa para ir a um estádio? Já sei, os torcedores que não são 6-3-3 diriam que é só realizar um jogo do São Paulo no Morumbi. Bobagem! Piadinhas sem graça à parte, isso aconteceu ontem, em um jogo de cricket aqui em Sydney, no dia que entrou para a história como Jane McGrath Day.

Na arquibancada, 90% dos espectadores vestiam rosa ou usavam lenço, fita, chapéu, boné ou outro apetrecho com a cor. No gramado, jogadores usavam algum detalhe rosa na luva, no bastão ou no uniforme. Os stumps, aqueles 3 pedaços de madeira verticais atrás do rebatedor, eram rosas, assim como as placas publicitárias do principal patrocinador. Narradores e comentaristas também trajavam rosa, a exemplo dos juízes, que tinham pulseiras rosas, e do viúvo e grande responsável por tudo, o ex-astro do cricket australiano Glenn McGrath, que vestia uma elegante camisa... rosa.



Tudo por uma boa causa: conscientizar e arrecadar fundos para a McGrath Foundation, instituição de caridade co-fundada em 2002 por Glenn McGrath com sua mulher Jane McGrath, que faleceu de câncer em junho do ano passado, aos 42 anos, após mais de uma década de luta contra um câncer na mama, um no quadril e um tumor no cérebro.

A atmosfera no Sydney Cricket Ground era algo arrepiante. Dentro do complexo do estádio, uma enorme tenda cor-de-rosa foi armada para as pessoas comprarem souvenirs e ajudarem com doações. Dentro do estádio, um oceano rosa. E no gramado, o terceiro dia do terceiro duelo entre Austrália e África do Sul, válido pelo Test 2008/09.



Eu ganhei um ingresso para o setor de membros, o único lugar do estádio onde é vendido cerveja normal (sem ser light) em dia de cricket. É verdade! Como esses jogos do Test duram cinco dias, começando por volta das 10 horas da manhã e terminando somente às 6 da tarde, eles vendem cerveja light para tentar controlar os excessos etílicos do público. Mas com o calor que faz nesta época do ano, não conseguem.



Ontem era segunda-feira, a princípio o primeiro dia oficial de labuta do ano, e no estádio milhares de pessoas chegaram de manhã para acompanhar a partida e começar a beber cedo. O cricket, além de ser o esporte número 1 da Austrália (está ali com o rugby), é também uma excelente desculpa para não trabalhar e encher a cara.

Eu cheguei às 15 horas, após o trabalho, e as 3 horas que permaneci no estádio foram suficientes para entrar no espírito do jogo. Principalmente porque um dos meus amigos, captain Kevin, havia chegado às 10h11 e estava tomando desde às 10h12 da matina. Quando o vi, Captain estava mais preocupado em pagar rodadas de cerveja pra todo mundo e apostar nas corridas de cavalo do que propriamente em sentar e assistir ao jogo.



Sim! Porque o setor de membros, além de vender cerveja normal, também oferece todas as facilidades de um TAB (organização que monopoliza os jogos de aposta por aqui), o que transforma o lugar em um verdadeiro pub: cerveja, apostas, um monte de mates se esbarrando e cocotas desfilando por todos os lados. Não só me senti em casa, como acho que toda semana deveria começar com cricket. Em vez de acordar e ir para o trabalho, poderíamos seguir para o estádio, tomar algumas cervejas, ver umas rebatidas e deixar para iniciar a semana na terça.

Mas independentemente da quantidade industrial de cerveja consumida no Sydney Cricket Ground, o exemplo dado por todos, incluindo os patrocinadores, meios de comunicação, atletas, público e, principalmente, do nosso glorioso Glenn McGrath, foi fantástico. Somente ontem foram arrecadados $ 320 mil, tudo, claro, destinado a uma belíssima causa.



Ah! E saindo do estádio, é obrigatório uma parada num pub para tomar cervejas servidas em um taco de cricket rosa desenvolvido especialmente para isso. That´s Australia, mate!