Após mais um check-in (de verdade), cheguei no paraíso. Não estou falando de Surfers Paradise, onde estava, pois sou avesso a trocadilhos, mas de Byron Bay, mais precisamente do Arts Factory, o hostel em que estou hospedado - um oferecimento Ozzy Study Brazil com dica de Suzane Pippi.
O lugar, além de ser cercado por floresta, ter um lago no meio coberto com folhas que parece um gramado e vários animais, também produz a própria cerveja.
É verdade! Estou hospedado no albergue que fabrica artesanalmente a Byron Bay Premium Brewery e, obviamente, possui pub para test-drive. Como o tempo está chuvoso, eu cansado e daqui a pouco vai ter banda ao vivo (sim, a cidade já respira o Blues Fest), passarei as próximas horas imerso no local.
Aliás, acabo de pedir a badejinha de degustação. Preciso ir mas deixo vocês com algumas chapas.
Após um check-in (de verdade) no aeroporto, estou finalmente na Gold Coast, misto de Balneário Camburiú com Guarujá, Punta del Este e Miami. Não é o tipo de lugar que eu moraria, pois estou cada vez mais xavante aqui na Austrália, mas adoro.
Principalmente pela hospitalidade da Mirella (Mel, Sabrina, Renata e amigas da Anhembi Morumbi, fiquem à vontade para sentir inveja) e do David; e dos churras sempre gigantecos na casa da Adriana Ikeda, Montezano "Verde-Branco-Grená" e Jay Pee (João Pedro).
Mas sei que a Gold é o perfil de muitos brasileiros, principalmente dos que estão na faixa dos 20 anos, são recém-formados (ou pensam em trancar a faculdade para estudar no exterior) e, principalmente, gostam de surfe.
Por ora (já que o Alê me espera para umas Guinness's), seguem algumas fotos deste domingo nublado que explicam porque adoro aqui, mas não é o meu perfil para morar.
Por gentileza, não me levem a mal, mas é porque hoje cedo Bondi Beach estava bombando, as ondas sendo disputadas a tapa pelos surfistas, o que me fez lembrar do grande Montezano, o popular Montê, pai do João Pedro, marido da Adriana Ikeda, e aí resolvi usar esse espaço para mandar aquele abraço para os três, que estão na Gold Coast.
Atenção para o prazo de entrega dos trabalhos, que foi adiado para 31 de outubro, uma vez que a Mostra Virtual vai para o Real. Isso mesmo! Saiba mais.
Finalmente o inverno mais frio dos últimos 25 anos terminou. Bem, pelo menos em tese, já que na Austrália a primavera começa em primeiro de setembro, e não lá pelo dia 23, como ocorre no Brasil. Melhor para nós que, ao menos psicologicamente, já começamos a viver a nova estação.
Para celebrar que daqui pra frente o clima só vai melhorar, nada como juntar um monte de brasileiros e alguns estrangeiros entusiastas da nossa cultura e entrarmos com tudo na nova estação. Eis o plano: Primavera Australia by Júlio Araujo
Temos brasileiros de muito talento aqui na Austrália, em diferentes áreas culturais, e sei da luta que é para cada um mostrar o seu trabalho e tentar viver disso, já que o apoio é praticamente zero.
Há pouco mais de um mês, fizemos uma exposição de fotos no blog sobre o tema "Inverno em Sydney" e o retorno foi fantástico (veja aqui). Agora a ideia é ir além das fotos e, talvez, do virtual.
Vamos fazer a I Mostra Virtual de Brasileiros (e entusiastas da nossa cultura) na Austrália. O nome pode parecer pretencioso, mas é o que melhor resume. O tema será Primavera na Austrália e, dentro disso, cada um, de qualquer lugar do país, poderá fazer o que bem entender para publicarmos num grande post aqui no blog.
Por ora, já temos confirmados:
- Música-tema - Fotos - Vídeo - Receita gastronômica - Indicação de vinhos - Um programa inteiro da Vibez Brazil (Eastside FM) dedicado ao tema - Cartoon
Também gostaríamos que tivessem:
- Textos - Poemas - Pinturas - Ilustrações - Artes gráficas e digitais - Além, é claro, de mais fotos, vídeos, músicas, receitas e o que mais queiserem fazer relacionados ao tema.
Após a publicação no blog, existe a possibilidade de levarmos tudo para um lugar e fazermos uma espécie de "coletiva" com música, exposição, exibição, degustação de vinho e o que mais tiver. Seria o embrião de um projeto um pouco mais ambicioso, que ainda estamos trabalhando para que realmente possa acontecer.
Mas por ora, focaremos no que é possível para publicarmos no blog. Portanto, é preciso ter isso em mente na hora de criar a sua peça, arte ou seja lá o que for.
O novo prazo para enviarem é 31 de outubro. E, por favor, ao anexar, escreva algo no corpo do email, caso contrário vou achar que é vírus e não abrirei. Trabalhos para pablonacer@terra.com.br.
E para vocês verem que a coisa é realmente pra valer, a foto de cima são flores comestíveis que usamos para uma receita especialmente desenvolvida para o projeto, enquanto a música Primavera Australia, também acima, foi composta e gravada por Júlio Araujo com participação de Armando Manduka (ambos do Vote For Mary) no violão, também para o projeto!
Quem está dentro?
** The new deadline is October 17.
ENGLISH VERSION
There are many, extremely talented Brazilians in Australia, who manifest themselves in different cultural arenas, and we are fully aware of the hardships of trying to get your work seen and making a living from it, since the support is practically null.
About a month ago, we had a photo expo about Winter in Sydney here on the blog, and the amount of contributions was fantastic. Now, the idea is to go beyond the pictures, and possibly, the virtual realm.
We’re going to organize the First Virtual Expo of Brazilians (and Brazilian culture enthusiasts) in Australia. The theme: Spring in Australia. Within that concept, anyone, from any part of the country, can enter their works to be published on a big post here on the blog.
For now, we have the following confirmed: - Theme song - Photos - Video - Gastronomical recipes - Wine recommendations - A whole Vibez Brazil show (Eastside Radio) dedicated to the theme - Comics - Fashion
We’d also like to add: - Short stories - Poems - Paintings - Illustrations - Graphic and digital art - And of course, more photos, videos, songs, recipes, and anything else related to Spring in Australia.
After all these works get put up on the blog, there is the possibility of taking it all to a “real” location, and holding a sort of multimedia expo, including music, exhibitions, wine-tasting and whatever else comes our way. It would be the embryo of a much bigger project, which we’re working hard to make happen.
But for now, we’ll focus on whatever can be posted to the blog. That’s, actually, the first thing to keep in mind when creating whatever artwork you’re considering.
The new deadline for submissions is October 31. When submitting please write something relevant in the title, otherwise I’ll think it’s a virus, and will delete it. Send submissions to pablonacer@terra.com.br.
And just to make sure you all understand this is for real, the photo above is of edible flowers, made from a recipe specifically developed for this project, and the above song: Primavera Australia was composed and recorded by Julio Araújo with Armando Manduka on guitar (both from the band: Vote for Mary).
Com uma reunião marcada para segunda-feira passada, na Gold Coast, não tive dúvida: embarquei dois dias antes para aproveitar o final de semana e fazer um reconhecimento da área, já que nunca havia ido para aquelas bandas, nem mesmo pisado no estado de Queensland.
Detesto fazer comparações com o Brasil para descrever lugares, pessoas ou o que quer que seja, mas brasileiro adora. Portanto, vamos lá!
Se a Gold Coast, a sexta cidade mais populosa da Austrália, tivesse nascido no Brasil, certamente seria catarinense. É verdade! Com ares de Balneário Camburiú, pinta de determinados locais de Floripa e um toque de Itapema, ela só não é 100% catarina porque traz algo de Guarujá (o lado legal do Guarú), com um sotaque da Flórida norte-americana via Fort Lauderdale.
No sábado, capitaneado pela Mirella, amiga de São Paulo, saímos de Surfers Paradise (alguém aí citou Guarujá?) e fomos até Coolangatta de carro, parando de praia em praia. Un e-p-e-t-á-c-u-l-o de aproximadamente 20km de céu azul, brisa de inverno e ondas de metro e meio.
Muitos em Sydney falaram que eu não iria gostar da Gold. Mas conforme andava e parava em cada praia, com Mirella explicando absolutamente tudo, fui curtindo o lugar. Não a ponto de pensar em viver lá, como aconteceu no quarto minuto em Melbourne, mas, por exemplo, se eu tivesse 20 anos e estivesse morando no Brasil, com aquela vontade de sair do país para viajar, estudar, aprender inglês e pegar onda, não pensaria duas vezes em seguir para lá.
Algo que chamou a atenção na Gold Coast foi a quantidade de adolescentes. Famosos pelas arruaças durante a temporada dos schoolies, que rola no final do ano, achei que a concentração fosse apenas nesta época. Que nada! Em toda esquina, há sempre uma meia-dúzia de quatro ou cinco versões cheias de espinha do Mick Fanning. Mas com praias fantásticas para se viver como Burleigh Heads e Coolangatta - as que mais gostei -, além de Palm Beach, onde uma ex-flatmate tem uma casinha de $4 milhões, não os culpo. A única coisa que realmente me recuso a comentar sobre a Gold são os parques temáticos, que detesto.
Por outro lado, temos Dan Murphys, uma espécie de Walt Dysney dos vinhos, irish pubs como o Waxy's, em Surfers, RSL's (tipo de bar/restaurante/casa da terceira idade) praticamente na areia da praia, cafés/tavernas como o The Cavern, em Nobby Beach (aliás, impressionante a quantidade de taverns), e, claro, festas fortes, como a organizada pelo meu chapa Gustavo Daresi, às terças, na Beach House. Entre as atrações: DJ V.H.S. (aquele mesmo que fez a turnê australiana do D2), jug de cerveja a $10 e 4 horas de espumante grátis para a mulherada, das 21h à 1h. Sem falar que o lugar é de frente para a praia de Surfers Paradise e com uma bela piscina ao ar livre. Ou seja, muito mais divertido do que pular de cabeça, sóbrio, num toboágua cheio de micose.
Bem, mas como nem tudo era festa, enquanto desbravava me dei conta que havia deixado a câmera na casa da Mirella. Ou seja, perdi uma oportunidade única de fotografar as praias, já que não é todo dia que se faz aqueles 20km de carro com tempo para contemplar cada lugar. Com a batalha perdida, porém não a guerra, sapequei a primeira cerveja do dia com o intuito de atrair alguma luz reveladora que me abrisse caminho para registrar a Gold Coast de maneira ainda melhor no dia seguinte. E ela veio...
Antes, porém, na noite de sábado, finalmente conheci a minha grande amiga que jamais havia visto pessoalmente, Vanessa Feitosa, além de ter reencontrado os grandes Montezano e Adriana Ikeda no indescritível condomínio que vivem em Mermaid Beach. Sim, este é outro aspecto totalmente positivo da Gold, os excelentes apês e condomínios, grandes e novos, por preços totalmente acessíveis.
Voltando à questão da falta de chapas, no domingo Mirela surgiu com a luz. Na verdade, quem trouxe foi Dave, marido dela e um dos caras mais gente fina que conheci desde que cheguei na Austrália. A família, a bordo do Lady Angela, barco batizado em homenagem a irmã, passaria o dia em alto-mar.
E assim, no melhor estilo Jéssico Watson (sim, Jessica Watson é de Queensland e já velejou muito por aquelas águas), passei O DOMINGO não apenas fotogrando a Gold de um ângulo, no mínimo, inesperado, como também sapecando várias vevejinhas enquanto ouvia algumas baleias e tirava mal tiradas chapas de golfinhos.
Após quatro ensolarados dias na Gold Coast, uma espécie de litoral catarinense down under com ares dos anos dourados do Guarujá em pleno terceiro continente à sua escolha, estou de volta a Sydney com um tremendo frio no pé. Sobre a viagem, postarei fotos e textos mais para frente, uma vez que ainda estou chegando e sob efeito do jet leg (leia-se dorme-se pouco e bebe-se muito), mas a questão que fica é:
A Gold Coast é lotada de adolescentes porque as crianças crescem e ficam por lá, ou as crianças quando crescem não saem de lá porque é a Gold Coast?
Filosofias à parte, vamos ao que interessa: The Pitanta Project #4 com participação mais do que especial do Abuka Trio, que será Duo. É verdade!
Foto de Guilherme "Salve" Jorge, o Infante
Nesta quarta-feira, 21 de julho, acontece a quarta edição do The Pitanta Project. A festa desta vez será no BB's, também em Bondi Beach, e terá ninguém menos do que o Abuka, a sonzeira brasileira mais falada por estas bandas, tocando na formação Duo, com Tiago de Lucca e Sandro Bueno.
Como sempre, a ideia do Pitanga é angariar fundos para uma causa social, com todos trabalhando de graça, incluindo os músicos. Nesta edição, a verba será revertida para o Project Bantu Capoeira Angola For Young People, que oferece programa social e cultural para jovens aborígenes e refugiados. A entrada, como de costume, não será cobrada, porém, é de muito bom tom doar $5, pois além de ajudar quem precisa, você garante o seu lugar no Céu (sim, quem for e não doar não vai para o Céu!).
The Pitanga Project é organizado pela dupla Mau & Rapha, da Vibez Brazil, programa que vai ao ar toda terça-feira a partir das 21h30 na Eastside FM (89.7). E nesta quarta edição, o som ficará por conta do DJ Leo Chaibún, o uruguaio mais brasileiro de Sydney, que tem um bom gosto musical e um conhecimento de música brasileira que poucos nativos têm.
Dica: de segunda a quinta, o BB's oferece pint de Guinness a $5. Ou seja, é tem coisa melhor do que garantir um lugar lá em cima tomando Guinness a cinco doletas?
Quem: The Pitanga Project #4 com Abuka Duo Quando: Quarta-feira, 21 de julho, das 18h30 à meia-noite Onde: BB's (78 Campbell Parade - Bondi Beach) Quanto: Entrada free. Doação de $5 se quiser ajudar e garantir o seu lugar no Céu.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Antes de mais nada, Jana, parabéns e muitas felicidades! Adoraria dar uma passada aí hoje pra tomar um café com a senhora e o chef, seguido de quantidades industriais de botejas, mas não conseguirei. Motivo?
Logo mais irei para o nosso glorioso Ceará australiano, também conhecido como Gold Coast. É verdade! Esta será a minha primeira vez por aquelas bandas, estou com novo equipamento fotográfico e em breve postarei chapas e posts sobre a capital do surfe do nordeste australiano.
Vanessa Feitosa, companheira de firrrma e vereadora de Coolangatta - um mix de Juazeiro com Cariri -, já avisou que posso desempoeirar as Havaianas e as bermudas do fundo do armário. Assim espero! Em breve trago mais informações.
Circus Sexta-feira, 16 de julho, a partir das 21h, na The Eastern (Bondi Junction)
Kid Mac Europe Tour Sexta-feira, 16 de julho, na Winston Kinkdom (Amsterdam - HOL) Sábado, 17 de julho, no Magneetbar Festival (Amsterdam - HOL) Domingo, 18 de julho, no Zwarte Cross Festival (Amsterdam - HOL)
Ziggy and Wild Drums Domingo, a partir das 18h, no Beach Road (Bondi Beach)
Tropical Jam (Geléia) Domingo, a partir das 22h, no Favela (Kings Cross) - Nos intervalos, sonzeira com o DJ Leo Chaibun, o uruguaio mais brasileiro do terceiro continente à sua escolha
Abuka Duo no The Pitanga Project Quarta-feira, 21 de julho, a partir das 19h, no M'ocean (Bondi Beach)
Vote For Mary Sexta-feira, 23 de julho, a partir das 20h, no The Basement (Circular Quay)
Chilli Samba no Tupinikings Sexta-feira, 23 de julho, a partir das 21h, no Number Five (Melbourne)
Exibição de "Edifício Master" no Samba Cine Club Sexta-feira, 23 de julho, a partir das 17h30, no 1000 Poun Bent (Melbourne) - DJ's from Sydney: Mau e Rapha da Vibez Brazil
Aqui na Austrália existe uma "instituição" chamada schoolies, que funciona mais ou menos assim.
No final de novembro, quando os adoescentes fazem o último exame da high-school (equivale ao término do colegial), os estudantes vão para um final de semana prolongado - atualmente virou várias semanas prolongadas - para celebrar. É uma espécie de rito de passagem, e neste período eles são conhecidos como schoolies.
Isso surgiu no início dos anos 70, e é cada vez mais popular. Mas, claro, tem muitos problemas.
O principal destino dos schoolies é a Gold Coast, em Queensland, e é pra lá que boa parte dos formandos se encontram.
Pergunto: conseguiram imaginar o resultado da equação espinhas + hormônios + álcool + drogas?
Pior! A maioria dos colégios na Austrália são unissex (tipo cabelereiro), ou seja, exclusivo para meninas ou meninos. Mesmo quando são para os dois, as classes são exclusivas para cada um.
Com isso, a concentração de hormônios é ainda mais explosiva, pois passando boa parte da adolescência apenas com pessoas do mesmo sexo, eles não desenvolvem muito tato para a socialização com o sexo oposto, acabam ficando demasiadamente bolinhas ou luluzinhas (brasileiras, entenderam porque vocês reclamam tanto dos australianos?) e, quando ganham a alforria e seguem para a Gold Coast ou qualquer outra colônia sexual de férias, é pior do que micareta.
Coma alcoólica, violência sexual e até morte fazem parte do script dos schoolies, tanto que a polícia monta um grande esquema em torno das principais aglomerações.
Mesmo assim, diariamente os jornais trazem notícias de algo que aconteceu na noite anterior, enquanto a internet publica dezenas de fotos. Algumas, por sinal, bem patéticas.
"Não aceite bala de estranhos" e "leve casaco" são alguns dos conselhos maternos mais ouvidos pelas adolescentes antes de viajarem. Mas no caso de Jessica Watson, australiana de 16 anos, as recomendações foram um pouco além.
Às 9h49 da manhã do último domingo, na Sydney Harbour, Jessica despediu-se dos pais, dos amigos, dos patrocinadores e fãs, e partiu para uma viagem não muito comum para adolescentes: uma voltinha ao mundo, sozinha, e num barco.
Abordo do Ella's Pink Lady, a menina, natural da Gold Coast (QLD), quer se tornar a pessoa mais jovem a dar uma volta ao mundo sem paradas e assistência.
Para legitimar o feito, foram estipuladas algumas regras: ela deve partir e chegar no mesmo porto, cruzar todas as faixas de longitude, cruzar pelo menos uma vez a linha do Equador (ou seja, dar um pulinho no Hemisfério Norte) e passar pelos pontos mais ao sul da América do Sul e da África.
A aventura está planejada para durar cerca de 8 meses, num total de 23 mil milhas náuticas (38 mil quilômetros). Nada mal para quem deveria estar na aula de física ou biologia pensando o que vai ser quando crescer.
Na etapa final da preparação, há pouco mais de um mês, houve uma colisão entre o barco de Jessica e um navio, resultando em um mastro quebrado, uma avalanche de críticas e muitas dúvidas sobre o preparo dela para a aventura, mas Jessica seguiu em frente.
Estarei acompanhando e, sempre que tiver novidades, mantendo vocês informados.
Por ora, ela está na "Parte 1 da missão", que é a partida de Sydney sentido norte da Nova Zelândia, seguindo na direção de Fiji e Samoa, e continuando a nordeste para Kiribati, já acima do Equador.
A "Parte 2" será descer sul para o Chile e Cabo Horn, mas até lá tem água.
Para quem deseja acompanhar diariamente, aqui está o blog dela, que ao contrário dos blogs teens, não tem clipes da Avril Lavigne, referências às amigas como Pá, Cá, Mi e Tá, fotos de emo-garotos ou descrições de como foi o almoço no Sushi Train.
Boa sorte e ótimos ventos, pois serão necessários!