Mostrando postagens com marcador Nicole Kidman. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nicole Kidman. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscar, Aussies e Claudia Rondon

Nada de Nicole Kidman, Geoffrey Rush ou Jacki Weaver. Os cinco australianos que faturaram o Oscar agora a pouco são bem menos conhecidos do público.



Primeiro foi Shaun Tan, de Melbourne, que faturou o Oscar de Melhor Curta de Animação com The Lost Thing, filme inspirado no livro do próprio Shaun, escrito quando ele estava desempregado.

Depois foi a vez de Dave Elsey ganhar na categoria Melhor Maquiagem com o filme The Wolfman, seguido por Kirk Baxter, que venceu Melhor Edição com The Social Network.

O diretor Tom Hooper, inglês com cidadania australiana, agradeceu a mãe aussie quando faturou o prêmio de Melhor Diretor por The King's Speech, filme que também foi eleito o melhor da noite, rendendo uma estatueta para o produtor australiano Emile Sherman.



E já que o assunto é cinema, conversei com a brasileira Claudia Rondon, jornalista graduada pela PUC-SP que vive na Austrália desde 2008, onde fez mestrado na WA Screen Academy, ligada à Edith Cowan University, em Perth.

Em 2010, Claudia produziu e co-escreveu o roteiro de XO, curta-metragem dirigido por Eva Ramdohr (ela também assina o roteiro) que participará do Heart of Gold International Film Festival, evento que acontece entre 17 e 20 de março, em Gympie, duas horas ao norte de Brisbane. A maratona terá 200 filmes de 35 países.


Cena de XO

Fale um pouco sobre o filme e a expectativa em relação ao festival?
O XO é um curta com estilo comédia-romântica de baixo custo de produção. Mostra a história de dois jovens de culturas diferentes que vencem a barreira da comunicação de forma bem-humorada. O filme foi produzido em parceria entre a WA Screen Academy e a prefeitura de Perth. Faz parte de um acordo de incentivo a produção de filmes feitos por estudantes de audiovisual e uma forma de promover a cidade de Perth. Como ex-aluna do mestrado da WA Screen Academy (Edith Cowan University - WAAPA) recebi uma pequena verba da City of Perth que foi administrada pela WA Screen Academy para produzir o curta, cujo roteiro foi pré-aprovado por ambos os orgãos incentivadores.


Cena de XO

Este é o seu primeiro filme ou você já fez ou participou de outros?
Esse é o segundo curta que produzi. Mas é o primeiro do qual fui também roteirista. Em abril de 2009, como parte do mestrado, produzi Trolley Boys, que participou do Dungog Film Festival (maio de 2010), em Sydney. Trolley Boys foi escrito por Kazimir Sas, ator e jovem diretor de Perth, e dirigido por Ngaire O'Leary.

Além desses dois curtas, também produzi outros documentários. Um deles, Foresight (2009), dirigido por Magdalena Wozniak (que hoje está na equipe de roteiristas de Neighbours), foi um dos finalistas no ATOM Awards (Australian Teachers of Media), em outubro de 2010. O outro documentário, Voices of Freedom (2010), dirigido pelo ator e diretor David Meadows, conta a história de um grupo de músicos ex-refugiados do Burundi que hoje reside em Perth.

Você escreveu e produziu XO. Encontrou alguma dificuldade para concebê-lo e viabilizá-lo por não ser australiana ou em função da língua?
É sempre um desafio diferente escrever em outra língua. Mas já estou acostumada. O projeto em si teve apoio de uma instituição educacional, então não houve problemas em relação ao fato de eu não ser australiana. Mas, em certa medida, precisei me impor sim para conseguir que eu fosse escolhida como roteirista entre outros roteiristas colegas australianos. O que venceu foi o argumento para o roteiro. Eles gostaram da história e consegui produzi-la.

Na realidade, XO foi uma alternativa "light" para um outro roteiro que eu tinha apresentado e no final acabou não sendo produzido por inúmeras razões. Uma delas, porque o corpo editorial achou que o roteiro tinha "agenda", como eles dizem. Ou, ao meu ver, tinha uma carga subjetiva política um pouco pesada para as diretrizes propostas para o projeto como um todo.


Cena de XO

Está com novos projetos em vista?
Sim, sempre. Provavelmente, um documentário. E desenvolvo outros projetos criativos paralelos. Alguns deles relacionados à comunidade brasileira em Perth.

Gosta do cinema australiano? Tem algum filme preferido?
Não tenho um filme preferido. Mas o mais recente que assisti e gostei foi Lou, escrito e dirigido por uma jornalista chamada Belinda Chayko. O trabalho é novo.

A Austrália é um bom lugar para quem deseja tentar a carreira cinematográfica?
Ainda estou conhecendo o mercado por aqui. Há muita gente produzindo. Mas há no geral uma mentalidade com foco nos EUA. Muitos talentos vão para lá. Ou querem ir. Em termos práticos, há políticas de incentivo cultural e alguma infra-estrutura. Mas até aí, o Brasil também, por exemplo. Até mais, talvez. Estive lá no fim do ano passado e vários amigos contaram que vivemos um momento de "vacas gordas" no audiovisual. Para mim, o que é mais interessante da Austrália é o espaco e a liberdade para criar. Não estou falando de "linha editorial". Mas sim, de estilo de vida que permite, pelo menos pra mim, espaço mental para desenvolver projetos criativos. Venho de São Paulo. Eu amo Sao Paulo, um lugar que para mim tem um buxixo intelectual e criativo especial que lembra, às vezes, Londres (outra cidade onde ja morei também). Não dá para comparar Perth e São Paulo. Mas a correria que, às vezes pode ser inspiradora, é em outras ocasiões sufocante e extremamente contraproducente. A rotina frenética pode cegar. A gente pára de perceber o que está ao redor e só corre. Nesse sentido, para mim, a Austrália e o estilo mais relaxado combinado com o meu interesse por observar e refletir sobre a vida em geral me ajuda e, por enquanto, tem sido positivo estar aqui por isso.

Exibição de XO
Domingo, 20 de março, às 9 horas, no Fossickers Theatre (Gympie Civic Centre). Para mais informações sobre o festival, cliquem aqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Australia Day - República e Bandeira

Se você não sabe o que se comemora hoje na Austrália, clique aqui e descubra a origem deste porre cívico. Como é o meu quarto Australia Day, precisamos seguir em frente.

Conforme predito no blog, em 15 de maio de 2010, Jessica Watson, a Amyr Klink de saias, a pessoa mais jovem do mundo a circunavegar o planeta sozinha, sem parar, sem os pais e sem assistência, foi escolhida Young Australian of the Year. No referido post, escrevi que ela seria apontada Australian of the Year de 2011, portanto, bateu na trave.



Todo ano, durante as celebrações, são nomeados o australiano do ano, o mais jovem australiano do ano, o veterano, o herói local, o melhor imitador de canguru, essas coisas. Na foto acima, Jessica fez até biquinho ao posar ao lado do empreendedor e filantrópico Simon McKeon, o grande vencedor de 2011.

Historicamente, o Australia Day sempre traz algum assunto relevante ou polêmica à tona. Neste ano, os temas da vez são república e bandeira. A primeira foi levatada pelo apresentador de tv britânico Michael Parkinson, que discursou a convite do Australia Day Council of NSW, na última segunda-feira, e questionou se a Austráia não deveria se tornar uma república assim que a Rainha Elezabeth morrer ou abdicar do trono. A discussão está no ar e hoje cedo, no rádio, ouvi um ótimo texto de um acadêmico durante um fórum chamado Yes we’re still a monarchy but it’s not my fault.



Quanto à bandeira, o assunto já está pegando fogo. Quize Australians of the Year escolhidos desde os anos 1960 declararam ontem serem a favor de uma nova bandeira para o país. Isso mesmo! Existe uma organização chamada Ausflag, que luta pela adoção de uma bandeira "verdadeiramente australiana", refletindo muito mais valores genuinamente australianos do que a atual. E esta mudança também iria na direção da adoção da república. Abaixo, é só uma ilustração, e não uma sugestão, baseada na bandeira aborígene e no principal símbolo do país.



Polêmicas à parte, o país amanheceu hoje com duas boas notícias. A primeira veio do Catar, com a seleção australiana de futebol goleando o Uzbequistão por 6 a 0, pela semi-final da Asian Cup, e classificando-se pela primeira vez para a final (é a segunda participação da Austrália no torneio). Os Socceroos disputarão a grande final na madrugada de sábado para domingo, contra o Japão.



E de Hollywood, três atores australianos foram indicados ao Oscar 2011. São eles: Jacki Weaver (melhor atriz coadjuvante por Animal Kingdom), Nicole Kidman (melhor atriz por Rabbit Hole) e Geoffrey Rush (melhor ator coadjuvante por The King's Speech).



Happy Australia Day!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Deusa, a FIFA e a nota de $18

Enquanto uma penca de músicos, atores e celebridades como Oprah Winfrey, Jack Johnson, Rob Schneider, Bon Jovi, Axl Rose, Bob Geldorf e John Malcovitch desembarca por aqui nas próximas semanas, Elle Macpherson, modelo e deusa, faz o caminho inverso e segue para a Suíça, onde integrará o quarteto que vai defender, durante 30 minutos, a Austrália como país sede da Copa do Mundo de 2022.

A apresentação acontece na quarta-feira (meia-noite de quinta aqui) e a cerimônia na quinta (1h55 de sexta - transmissão ao vivo na SBS), quando anunciarão os países que sediarão os Mundiais de 2018 e 2022. Independentemente dos ganhadores, a credibilidade das escolhas será a mesma de uma nota de 18 dólares australianos (que equivale àquela nota lanranja de 16 reais).

Com todo respeito ao Papai Noel, só quem acredita no Bom Velinho para achar que a escolha de países para sediar Copas do Mundo e Olimpíadas são processos puramente técnicos e cristalinos. Em zonas que envolvem bilhões de dólares, política, muito poder e grandes tubarões do desporto nacional e internacional, sabemos que não tem virgem.

Há algumas semanas, três oficiais da FIFA (incluindo o solitário representante da Oceania) foram suspensos por possível envolvimento na venda de seus votos. Agora a pouco, a BBC exibiu na Inglaterra o tão aguardado episódio do Panorama trazendo denúncia contra outros três oficiais da entidade que, de 1989 a 1999, estariam envolvidos em um grande esquema de propina. Entre os acusados, ninguém menos do que Ricardo Teixeira, o poderoso chefão do futebol brasileiro.

Cenários como estes explicam o porquê do Brasil ter sido escolhido para sediar a Copa de 2014 e o Rio para as Olimpíadas de 2016. Claro, para o povo é maravilhoso, para a economia é fantástico, no meu caso, que sou jornalista, é uma oportunidade única mas, como todos sabem, o que vai de dinheiro pelo ralo e para outros lugares não tão inóspitos, é igualmente proporcional à popularidade do esporte.

De qualquer maneira, espero que Elle Macpherson, juntamente com o dono do Westfield e papa do futebol australiano, Frank Lowy, nossa representante da Rainha Elizabeth e Governadora-Geral, Quentin Bryce, além de celebridades como Hugh Jackman, Cathy Freeman, Ian Thorpe, Nicole Kidman e Kylie Minogue consigam bater Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e Catar, trazendo a Copa do Mundo pela primeira vez ao terceiro continente à sua escolha.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Schindler, Droverine, Wolverine e um desempregado



E não é que a Lista de Schindler (aquela mesmo, que o Spielberg filmou em 1993) apareceu em uma bilioteca de Sydney esta semana. Com 13 páginas amareladas e 801 nomes e nacionalidades de judeus datilografadas, ela estava no meio de várias notas de pesquisas e recortes de jornais alemães pertencentes ao escritor australiano Thomas Keneally, o autor do livro A Arca de Schindler, que deu origem ao filme. A biblioteca comprou o material em 1996 e não fazia a menor idéia que a lista estava lá.

Falando em cinema e Austrália, parece que eu fui uma das poucas pessoas no planeta que gostou do filme Australia. Não sei se pelo fato de eu ser um entusiasta (leia-se entusiaaaasta) do país e da cultura aborígene, ou por ter assistido sem muita expectativa, mas o fato é que pra mim, um romance filmado num lugar espetacular, cheio de bêbados locais e com pitadas mágicas do Oz, no caso, da Ozzyland, através dos silvícolas locais, funcionou.



Sem contar na atuação do Droverine. Encarnando o típico australiano do interior, o ator Hugh Jackman está bem engraçado no papel do “ogro-cowboy” Drover. Já a minha ex-musa Nicole Kidman decepcionou. Não pelo papel de lady inglesa, mas pela quantidade de botox colocada no lábio. Tratando-se do deserto australiano, a impressão é que ela foi picada pela temível abelha gigante do Outback.



E falando no Droverine, quinta-feira passada o colunista da FoxNews.com Roger Friedman quis dar uma de fanfarão da 25 de março (na verdade, de Chinatown), e escreveu em sua coluna que baixar o filme X-Men Origins: Wolverine foi bem mais fácil do que sair para vê-lo na chuva. O filme, segundo a 20th Century Fox, ainda nem havia sido finalizado (na Austrália só estréia em 29 de abril), e o pirateiro, que escrevia há 10 anos para o site e fez a crítica em cima de uma "cópia" ilegal, foi demitido.



Detalhe: 20th Century Fox e FoxNews.com são propriedades do mesmo dono, o magnata australiano Rupert Murdoch, o dono da News Corp, e sogro da Sarah Murdoch (esta sim, atual musa que volta e meia vem correr aqui em Bronte, onde tem uma mansãozinha de frente para a praia).


É a gata da direita, de cinza.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália

Hoje faz 1 ano e meio que cheguei na Austrália. Não é muito tempo, mas vale uma comemoração. Como 1 ano e meio nada mais é do que 18 meses ou 79 semanas (o que perigosamente corresponde a 79 finais de semana), selecionei 79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália:



1. A capital da Austrália não é Sydney.
2. Muito menos Melbourne.
3. A capital da Austrália é Canberra.
4. Atravessar a Austrália de trem, de costa a costa, saindo de Sydney e chegando em Perth, leva 3 dias, num total de 4 mil km.
5. Perth é a capital de estado mais distante de qualquer outra capital de estado do planeta.
6. O que não significa que Perth esteja mais no fim do mundo do que o autódramo de Eastern Creek, no oeste de Sydney.
7. A Austrália tem 6 estados e 2 territórios (além de outros territórios ultramarinos).
8. A Austrália é quase do tamanho do Brasil.
9. Já a população da Austrália é um pouco maior do que a da região metropolitana de São Paulo.
10. A taxa de alfabetização entre pessoas acima de 15 anos é 100%.



11. Carvão, bauxita, ferro e tungstênio são alguns dos principais recursos naturais.
12. 96.2% da população não sabe que o país possui tungstênio.
13. 99.2% da população não sabe o que é tungstênio.
14. Os primeiros habitantes do país foram os aborígenes.
15. “Kang-ooroo” é como os aborígenes chamavam o grande canguru negro.
16. Não há cangurus andando nas avenidas das grandes cidades.
17. Mas há cangurus atravessando as estradas que cortam as grandes cidades.
18. O nome daquele instrumento de sopro dos aborígenes é didgeridoo.
19. Ele é feito de tronco de eucalipto atacado por cupins.
20. Pronuncia-se “didgeridú”.
21. Sydney não é banhada pelo Oceano Pacífico.
22. Aquela água gelada que banha Bondi e Coogee Beach é o Mar da Tasmânia.
23. A origem do nome Austrália vem do latim terra australis incognita, que significa “terra desconhecida do sul” (o meu Uruguai até hoje poderia ser chamado de terra australis incognita).
24. Oficialmente, a Austrália foi descoberta pelo capitão inglês James Cook, em 28 de abril de 1770.
25. Mas os chineses estiveram por aqui bem antes, em 1422.
26. No início da colonização, a Austrália nada mais era do que uma colônia penal britânica.
27. A ilha era usada para aliviar as prisões britânicas.
28. Ou seja, um australiano que se diz 100% australiano, tem grande chance de ter tido um parente britânico condenado por algum crime.
29. O Australia Day, um dos feriados mais importantes, é comemorado em 26 de janeiro.
30. Anzac Day é o outro grande feriado da Austrália.
31. Comemorado em 25 de abril, o Anzac Day é o único dia na Austrália em que as pessoas podem jogar cara ou coroa, legalmente, apostando dinheiro.
32. Nos outros 364 dias do ano, quem jogar cara ou coroa apostando dinheiro pode ir para a cadeia.



33. A Austrália declarou independência em 1901.
34. Mas até hoje a rainha do Reino Unido é oficialmente rainha da Austrália.
35. O brasão australiano traz um canguru e um emu (primo local do avestruz) guardados por acácias douradas.
36. A acácia dourada é a flor oficial da Austrália.
37. O Cruzeiro do Sul na bandeira australiana representa a posição geográfico do país.
38. A bandeira da Grã-Bretanha na bandeira australiana representa a... Grã-Bretanha.
39. Apesar das cores da bandeira serem azul, vermelha e branca, as cores nacionais são verde e dourada.



40. “Advance Australia Fair” é o nome do hino oficial do país.
41. A música "Down Under", lançada pelo Men at Work em 1983, é considerada o hino não-oficial da Austrália.
42. Colin Hay, vocalista, guitarrista e compositor do Men at Work, nasceu na Escócia.
43. A atriz australiana Nicole Kidman nasceu em Honolulu, Havaí (EUA).
44. O ator Mel Gibson, que todos acham que é australiano, é norte-americano.
45. Assim como o gladiador Russell Crowe, natural de Wellington, Nova Zelândia.
46. Russell Crowe foi convidado para ser o protagonista do filme Australia, mas recusou por causa do salário.
47. Já Heath Ledger recusou convite para integrar o elenco de Australia para atuar em Batman.
48. Foram usados cerca de 1500 cavalos durante as filmagens de Australia.



49. A banda australiana AC/DC vendeu mais de 200 milhões de álbuns em 35 anos de carreira.
50. Peter Garrett, o vocalista gigante e careca da banda Midnight Oil que parece um boneco de Olinda versão Outback, atualmente é ministro do meio ambiente.
51. O rugby é o esporte número 1 da Austrália.
52. O cricket é o esporte número 1 da Austrália.
53. Em 239 anos de história, o australiano ainda não decidiu qual é o seu esporte favorito.



54. A seleção australiana de futebol, conhecida como Socceroos, participou de apenas duas Copas do Mundo: em 1974, na então Alemanha Ocidental, e em 2006, na Alemanha.
55. Desde 2006, a Federação Australiana de Futebol (FFA) está filiada à Confederação Asiática de Futebol.
56. Em 26 edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, a Austrália conquistou 135 medalhas de ouro, 141 de prata e 169 de bronze, totalizando 445.
57. Já em 20 edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, a Austrália faturou 3 medalhas de ouro e 3 de bronze, num total de 6 medalhas.
58. A temperatura mais alta registrada na Austrália foi em 2 de janeiro de 1960, em Oodnadatta, pequena comunidade do Outback (o deserto australiano). Aquele dia fez 50,7°C.
59. A cadeia de restaurantes Outback Steakhouse, presente em 23 países e conhecida pela temática inspirada no deserto australiano, é norte-americana.
60. A Opera House, idealizada pelo arquiteto dinamarquês Jorn Oberg Utzon, começou a ser contruída em 1957 e terminou em 1973.
61. Dane Utzon abandonou o projeto em 1966.
62. A Harbour Bridge, ali pertinho da Opera House, tem 503 m de comprimento, 49 m de largura e 134 m altura.



63. Dos Doze Apóstolos localizados na Great Ocean Road, em Victoria, só restaram sete.
64. Os Doze Apóstolos são pedras gigantes esculpidas pelo vento e pela água que ficam em pleno mar. Elas atingiam até 70 metros.
65. O Ayers Rock, segundo maior monolito do mundo, é chamado de “Uluru” pelos aborígenes.
66. A Austrália possui a fauna mais perigosa do mundo.
67. O ser mais temido é o box jellyfish, uma água viva com 15 tentáculos que mata uma pessoa em segundos.
68. Os crocodilos das águas salgadas do norte da Austrália chegam a medir 7 metros e pesar uma tonelada.
69. Existem cerca de 120 espécies de marsupiais na Austrália, que vão de cangurus a pequenos ratos do deserto.
70. Tem coala que dorme até 18 horas por dia.



71. As primeiras uvas plantadas em solo australiano vieram do Brasil e da África do Sul.
72. Syraz, uva de origem francesa que faz os melhores vinhos australianos, na Austrália chama-se Shiraz.
73. Enquanto nação, a Austrália é o 16º maior consumidor de vinho do mundo.
74. Per capita, a Austrália é o número 1 do mundo
75. Foster´s, a cerveja australiana mais vendida no mundo, é praticamente inexistente por aqui (em 79 semanas, não tomei um único gole).
76. Tooheys, Carlton, VB, Coopers, Pure Blonde, Hahn, Cascade, James Boags e Crown são algumas das mais populares.
77. O Vegemite, pasta feita com levedura de cerveja que os australianos adoram, deve ser passada no pão torrado e com um pouco de manteiga.
78. Penfolds Grange e Hill of Grace são os dois melhores vinhos já produzidos na Austrália.
79. Hero of The Waterloo é o melhor e mais antigo pub da Austrália, lugar perfeito para comemorar 79 semanas por estas bandas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Luto - Heath Ledger


A Austrália acordou em choque esta manhã. Heath Ledger (1979-2008), ótimo ator local nascido em Perth e que morou em Bronte Beach - 3 praias de casa - antes de se mudar para os Estados Unidos para tentar fugir do assédio dos paparazzis, foi encontrado morto em seu apartamento de Manhattan, às 15h35 (horário local) desta terça-feira, pela empregada e um massagista. Ao lado do corpo foram encontradas pílulas, o que vai render muita especulação dos “especialistas” da mídia sobre overdose, suicídio...

Ledger, no auge da carreira aos 28 anos, recebeu uma indicação ao Oscar pelo papel no filme Brokeback Mountain, participou de filmes como 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você (10 Things I Hate About You - 1999), O Patriota (The Patriot - 2000) e As Quatro Plumas (The Four Feathers - 2002), e mais recentemente interpretou Bob Dylan em I´m Not There, e o vilão Coringa no novo Batman: O Cavaleiro das Trevas.



Em entrevistas, o ator volta e meia reclamava do assédio da mídia. A relação não era das melhores e até resultou em uma esguichada d´água por parte de fotógrafos em pleno tapete vermelho, durante a premier de Brokeback Mountain. Estou acompanhando o noticiário por aqui e os jornalistas estão realmente passados com a notícia (voz embargada e tudo mais). Não só nos noticiários locais como também nos norte-americanos.

Ledger deixa uma filha de 2 anos, Matilda, que teve com a atriz Michelle Williams. Kevin Rudd, primeiro-ministro australiano, já se manifestou e disse que o pensamento de todos está com Matilda; assim como Nicole Kidman, que também acaba de se pronunciar oficialmente dizendo que o coração dela está com a família.

Para relembrar o ator, sugiro que assistam a Coração de Cavaleiro (A Knight's Tale - 2001), comédia- aventura passada na Idade Média com uma trilha sonora que traz David Bowie, Queen, AC/DC, entre outros grandes. Obviamente não é o melhor filme dele, muito menos sua grande interpretação no cinema, mas vale a pena pois é leve, bem engraçado e tem, além de Ledger, o ator inglês Paul Bettany também despontando no cinema.