Mas se você, como eu, detesta, e prefere receber seu troco em notas, colocá-las na carteira e viver feliz para sempre, vem comigo.
Desde que cheguei no Brasil, há quase três semanas, notei que tenho carregado menos moedas. Nem tanto pelo custo de vida em São Paulo, que está elevadíssimo - e com isso a grana mais curta -, mas em função de uma simpática nota levemente azulada que atende pelo nome de 2 reais.
Sim, meus amigos, ela faz a diferença. Na Austrália, quando tomo um café pequeno de $2.50 pagando com uma nota de $5, de troco vem, no mínimo, uma moeda de $2 e uma gigantesca de $0.50. Ao comprar um pãozinho de 0.80 com uma nota de $5, as calças praticamente arriam com uma cascata de moedas.
No Brasil não. Tomo um cafezinho de R$2.50, pago com uma nota de R$5 e, em troca, vem a azuzinha de R$2, além de uma moedinha de R$0.50. Agora a pouco, tomei uma cerveja de garrafa, R$6, paguei com R$10 e recebi duas azuzinhas. Fácil! Na Austrália, se tomar uma Coopers num pub e pagar com $10 voltam pelo menos duas moedas de $2. In-fer-nal.
Por tudo isso e pelo histórico que tenho com moedas e cofrinhos, peço à Casa da Moeda Australiana que olhe para este lado do Pacífico, mire-se no exemplo tupiniquim e adote a nota de 2 dólares. O bolso agradece!
Nenhum comentário:
Postar um comentário