quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Paloma, falta um sobrinho
Em 2004, quando o então Ministro do Tesouro Peter Costello pediu para os casais australianos terem um filho para o marido, um filho para a mulher e um terceiro para a Austrália, todo mundo riu. O pedido foi feito no lançamento do Baby Bonus, programa para incentivar a taxa de natalidade, que previa pagamento de $3 mil por filho a partir de julho de 2004, $4 mil a partir de julho de 2006 e $5 mil a partir de julho de 2008. Nada mal!
Segundo estudo divulgado esta semana, entre 2004 e 2006 o Baby Bonus teve influência de 3.2% no crescimento da taxa de natalidade. Somente em 2006, teriam nascido doze mil bebês extras. Isso mesmo, douze mil!
Mas, calma! Se você está no Brasil e já se animou para pegar o primeiro vôo rumo à Austrália, saiba que não é tão simples assim. Para ter direito ao bônus, um dos pais precisa ser australiano ou imigrante que tenha se tornado residente australiano. Filho de brasileiro com brasileira, mesmo que tenha nascido aqui, não é considerado australiano e, consequentemente, não recebe o Baby Bonus. Acho que somente após completar 18 anos, o filho de estrangeiros nascido e criado na Austrália pode se tornar australiano. Acho!
Minha irmã Paloma, casada com um australiano, no ano passado deu à luz a Georgia e Patrick, as duas coisinhas mais lindas do planeta. Numa matemática simplificada, temos um dos gêmeos para ela, e outro para o Rob, meu cunhado. A pergunta que não quer se calar, é:
Onde está o pimpolho do governo?
Rooooob!
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