quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O prazer do trabalho e os salgados da Dona Eliete



No mundo, podemos dividir as pessoas em 3 grupos:

a) As que gostam do que fazem.
b) As que não gostam do que fazem.
c) As que não fazem.

Em muitos casos, a pessoa pode estar tanto no grupo das que não gostam do que fazem quanto no grupo das que não fazem. Eu, felizmente, estou no grupo das que gostam. De fato, das que amam o que fazem.

Esses dias, adiantei tudo o que era possível na quarta-feira, joguei tudo o que não era possível para a sexta-feira, e assim, quinta-feira, pude mergulhar de cabeça em uma das coisas que faz eu amar o que faço.

Na quinta, logo cedo, eu e os amigos Rafael Tonon, chef do Hugo's, e Guilherme Infante, o fotógrafo que mais roubo chapas para o blog, estávamos em um mercado trocando ideias e pensando alguns pratos e ângulos. De lá, fomos para outro mercado e depois outro, incluindo no meio uma passada estratégica no bottle shop.

Às 13h, abrimos a primeira boteja, um Pinot Gris que, de tão bom, vai para o Guia da Primavera que estou preparando com a Izabella para a Mostra Virtual. Taças devidamente abastecidas, começamos a cozinhar. Faz um teste aqui, inventa ali, "o que vai bem com o quê", "como faremos para fotografar isso", "alguém por favor abra a segunda boteja" e por aí foi. Imersão total na cozinha e na fotografia, enquanto tirávamos 3 pratos.

No meio tempo, chegam Dona Eliete e Andrea Tonon, mãe e irmã do Rafa, respectivamente. E elas não estavam sozinhas. Enquanto abríamos a terceira boteja - e já havíamos passado por dois pratos -, Dona Eliete coloca sobre a mesa uma deliciosa bandeja com quitutes e mais quitutes, incluindo coxinhas de frango com requeijão e risoles de queijo, palmito e camarão. Un e-p-e-t-á-c-u-l-o! Diez puntos (leia-se dié púnto)!



Sério, foram os melhores Brazilian finger foods que comi desde que cheguei na Austrália. E não estou falando porque sou amigo da família, mas porque Dona Eliete realmente tem o dom para a coisa e não por acaso o Rafa é um craque com talento natural na cozinha, aperfeiçoado com anos de prática na Austrália. Não posso falar dos outros pratos que ele fez, pois sairá na próxima edição da Radar Magazine e o Danilão da concorrente está de olho no blog, mas o Spaguetti alle vongole que o Rafael tirou, receita do tio, fechou com tudo uma jornada de exageros gastronômicos, etílicos e fotográficos, em plena tarde de quinta-feira.

Gosh, como amo o que faço!



Fotos de Guilherme Infante

Momento merchân
Salgados de Dona Eliete (aliás, ela também faz outros tipos de salgados, além de doces - informações e encomendas: 0433514004 / eliete1512@hotmail.com)

6 comentários:

Fabiana Motta disse...

Nossaaaa..fiquei com agua na boca..vou ligar pra Dona Eliete :))

Anônimo disse...

Ela faz entrega em Brisbane?

Anônimo disse...

Ai que vontade de comer essas coxinhas. E concordo que a concorrencia esta de olho gordo no seu blog para descobrir coisas sobre a Radar, kkk

Rafael Cury disse...

Por favor, não fale finger food. Fale acepipes, petisco, o que quiser. Odeio o termo finger food.

Anônimo disse...

Gentem...realmente as coxinhas da Dona Eliete sao DELICIOSAMENTE GOSTOSAS !!!!!

Mari garotinha

Anônimo disse...

00462Ah Dona Eliete, minha querida amiga Lili, faz TUDO virar um banquete, suas mãos não são de fada, são de bruxa boazinha, daquela que transforma tudo em coisas ótimas,até a vida fica mais linda com a Lili, imagine os quitutes!!!
saudadonas.............
super bjo
Marcinha