Mais uma vez, os Canarinhos não fizeram uma grande partida mas, ao contrário do que vinha acontecendo, pelo menos saíram de campo com a vitória. E merecida!
O time começou melhor, tocando fácil e chegando bem ao ataque. Numa bela jogada pela direita, o atacante Ronaldo (que não é o Fenômeno) esboçou uma pedalada, entortou o zagueiro e mandou para o fundo da rede. Canários 1 a 0.
A partir do gol, foi a história de sempre. O time passou a enfeitar demais, tentar dribles desnecessários, fazer firula e com isso o adversário cresceu. Pra piorar, esqueceram de levar a cerveja e estava difícil assistir ao jogo a seco. O castigo veio ainda no primeiro tempo, quando o jaqueta 8 dos homens sofreu pênalti, ele mesmo bateu no canto direito do goleiro Liminha e empatou a partida: 1 a 1.
Na segunda etapa, mesmo precisando da vitória, os Canarinhos não conseguiram se achar em campo, e, como de costume, começaram a dar chutões pra frente, no pior estilo São Paulo do Muricy Ramalho (thank God ele foi pro Palmeiras).
Se chutões já não funcionam contra brasileiros, imaginem contra anglo-saxões? Este é o jogo deles, não o nosso, e com um poste de quase 2 metros plantado na entrada da área – o jaqueta 17 – e um goleiro que saía bem do gol, os Canários não ameaçavam.
E a gente a seco do lado de fora!
Percebendo que jamais venceriam jogando como um time da quarta divisão inglesa, os jogadores colocaram a bola no chão, passaram a tocá-la com qualidade, Chicão atravessou uma canela pra lembrar que não é só os outros que sabem bater, Balu ficou no lucro com um amarelinho e, naturalmente, em uma boa jogada na área, a redonda sobrou para o Caíque, que tocou pro fundo da rede. A bola foi tão no fundo, mas tão no fundo, que não saiu na foto.
Nos minutos finais, o time jogou com muita inteligência, prendendo a bola no ataque e chamando as faltas, enquanto o bandeira e cantor Marrinho não via a hora do juiz apitar o término pra voar em cima de um bolo envenenado de maracujá que o Renan deixou do lado de fora.
Placar final: 2 a 1 para os Canários que, no melhor estilo São Paulo do Ricardo Gomes, está firme e forte no G-4, já aparecendo como ameaça no retrovisor dos Tigers, Casuals e do La Ciccolina. É o Jason do Centennial Park, jogando contra tudo, contra todos, perdendo pontos no tapetão e renascendo das cinzas. E pobre Marrinho, que deixou o parque com uma tremenda dor de barriga!
Um comentário:
Continuando... "E a gente a seco do lado de fora!"
hahahaha... clássica!!
Abs, Pablito!
Gel
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