segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
O tal do cricket
Desde que a temporada de rugby acabou por aqui, há uns 2 meses, o cricket se tornou o esporte da vez. Como bom rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes e vindo do Brasil, tenho me esforçado para entender o plério. Mas não é fácil. Por ora, desvendei a logística das açõs – o cricket nada mais é do que o nosso taco de rua com pompa britânica e jogado como se fosse beisebol – e estou impressionado com o “approche” do arremesso (vejam o vídeo, é arte pura, mais um pouquinho e o cara sai voando). Mas o problema tem sido a pontuação.
Me desculpem, mas um placar que mostra Austrália 5/363, pra mim, não diz absolutamente nada. E o problema se agrava quando a TV mostra uma porção de números e gráficos que, tenho certeza, nem mesmo Sir Joseph Cricekt, o saudoso inventor do jogo, entende.
Por conta disso, resolvi boicotar as partidas televisionadas e só tenho assistido aos jogos ao vivo, como este que rolou no último sábado, no campo do lado de casa. Não sei quem estava jogando, não sei quanto foi, não vi números como 5/363 e muito menos gráficos.
Mas sei que um dos times de branco venceu (os dois times estavam de branco) e eu me diverti um bocado tomando uma cerveja gelada e relembrando os bons tempos de taco da infância, quando a cada 2 minutos o jogo era interrompido para dar passagem para um Monza, uma Caravan, uma Brasília ou um Fusca.
Ah! E falando em pompa britânica, vejam o modelito dos juízes!
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