A ida do Chef, conforme escrevi no post derradeiro do Mau, há uns meses, é daquelas irreparáveis. E ontem, na casa do Alê, a saideira foi da maneira como sempre fizemos por aqui: comendo e bebendo bem.
Quem já jantou na casa do Tercio, teve o privilégio de comer a barriga de porco que ele prepara no Natal ou simplesmente experimentou uma carne feita por ele em algum churrasco nos Eastern Suburbs, sabe que o cara é um craque.
Gaúcho de Ijuí que cresceu em fazenda, antes de se mudar para o litoral de Santa Catarina; apaixonado por gastronomia que estudou e aprendeu os fundamentos da cozinha; e tendo se adaptado como poucos ao estilo de vida de Bondi Beach, ele tem o dom de expressar seu background em cada prato que cria ou executa.
Nestes anos de Austrália, tive o privilégio de virar amigo do Chef, além de parceiro enogastronômico, o que resultou em inúmeras receitas para o blog e para a Radar Magazine, além de fanfarras em pubs, bares, cafés e restaurantes. Entre elas:
- O dia em que abrasileiramos o canguru
- A feijoada online para celebrar a cidadania australiana
- O Lombo de porco recheado com frutas secas, nozes e sálvia para harmonizar com o chileno
- A lentilha de final de ano
- O fondue do inverno
- O jantar no est.
- E o ápice em Melbourne com o Alê no jantar do Atala
- A feijoada online para celebrar a cidadania australiana
- O Lombo de porco recheado com frutas secas, nozes e sálvia para harmonizar com o chileno
- A lentilha de final de ano
- O fondue do inverno
- O jantar no est.
- E o ápice em Melbourne com o Alê no jantar do Atala
No cardápio de ontem, o Chef foi na simplicidade: vegetais e mais vegetais no forno, arroz branco e perna de lamb (carneiro), que marinou na véspera com pouquíssimos ingredientes e começou a ser assado às 4 da tarde, em baixa temperatura, para ser servido às 8 da noite.
O lamb na Austrália, ao contrário do Brasil, é uma carne do dia a dia encontrada facilmente em qualquer supermercado e presente em 9 entre 10 churrascos australianos, assim como em diversas cozinhas populares daqui, como as asiáticas e mediterrâneas. Ou seja, comemos muito.
E ontem, não sei se pela simplicidade do preparo, que não mascarou o sabor, pelos canhõezinhos Penfolds Bin 28 Kalimna Shiraz 2002 e Montes Toscanini Reserva Familiar 2009 (Uruguai), que realçaram o sabor, ou pelo emocional do contexto, aquele foi o lamb mais saboroso que comi na Austrália. Na verdade, que comemos, pois todos fomos unânimes.
Amanhã o Tercio embarca e na própria quarta, horário de Brasília, reencontrará a Jana e o Enzo. Desejo toda a sorte do mundo para a família com a certeza de que do mesmo modo que ele passou tranquilamente pelo teste para trabalhar no Tetsuaya's, à época o grande restaurante da Austrália, no Brasil não vai ser diferente.
Saúde, meu amigo!
Saúde, meu amigo!
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