Este post foi especialmente feito para o meu cunhado Rob, que está de férias no Brasil com a minha irmã e os gêmeos, e, por sorte, não viu nada o que aconteceu por aqui. Mas eu vou contar!
Rob, final de semana esportivo literalmente negro para a Austrália. A lambança começou ontem, com a derrota do mala do Lleyton Hewitt para o Federer por 2 a 0 (6-3 6-4), pelas quartas do Cincinnati Masters. Essa foi a 13ª derrota consecutiva do australiano para o suíço. Muito gritinho de come on pra pouco tênis.
Ainda ontem, na Inglaterra, em jogo válido pelo 5º e último Test do Ashes 2009, cricket, a Austrália iniciou bem a segunda entrada, o jogo estava aparentemente sob controle com 70 e poucas corridas e nenhum eliminado, até que o tal do Stuart Broad começou a derrubar tudo quanto é wicket, detonar os rebatedores e, numa sova histórica, fechou a entrada com 10 wickets em apenas 312 bolas. SO-VA!
E agora a pouco, direto do Estádio Olímpico, em Sydney, a Austrália perdeu para os All Blacks, nos minutos finais, por 19 a 18. Este é o jogo de maior rivalidade do Rugby Union, uma espécie de Brasil x Argentina, e com a derrota, os Wallabies, como são conhecidos os australianos, não têm mais chances no Tri-Nations deste ano. O título ficará entre Nova Zelândia e África do Sul.
Bem, Rob, vou dormir pois aqui já é tarde. No momento, o placar no cricket é 5/168 para a Inglaterra, que lidera com 340.
Para quem não acompanha o esporte, sei que este placar não quer dizer absolutamente nada, mas em bom português significa que, pelo andar da carruagem, a coisa está tão feia, mas tão feia, que como a última esperança para salvar o final de semana é o Mark Webber na Fórmula-1, vai dar Rubinho!
Have a good day mate!
sábado, 22 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Orange Taste e a Primavera
Bronte Beach, 15/ago
Ainda vai esfriar? Sim, vai! Teremos intermináveis dias gelados com chuviscos? Teremos. O inverno acabou? Definitivamente, não. Podemos com Obama? Yes we can. Mas o fato é que o pior já passou e a primavera está batendo na porta.
Isso significa que em breve começa a temporada oficial de feiras e eventos ao ar livre em Sydney e toda Austrália.
Aliás, na próxima semana, entre os dias 24 e 30 de agosto, teremos o Taste Orange Bondi, que traz vasta programação com comida, bebida, música e arte, fechando no domingão, 30, com ótima feira de vinho no pavilhão de Bondi Beach.
Importante: quando se fala em Orange, não estamos falando da fruta, e sim, da região vinícola (até porque, se fosse da fruta, não estaria no meu blog), aqui mesmo em New Sotuh Wales, na encosta do Mount Canobolas, um vulcão extinto (espero que realmente esteja), a oeste de Sydney.
Alta e fria, Orange produz alguns exemplares muito bons dos vinhos Shiraz, Cabernet, Merlot, Pinot Noir e Chardonnay. Nada de grandes canhões, mas botejinhas bem honestas. Caso a Printhie Wines esteja por lá, cole no stand deles e peça o Swift Family Heritage Cabernet Sauvignon 2005 e o Orange Cabernet Merlot 2006.
Outro sinal de que dias melhores chegaram foi o calor que rolou na semana passada, marcando oficialmente o primeiro final de semana de praia. Basta ver as chapas que tirei aqui em Bronte.
Conforme disse acima, vai ser assim até o verão? Não! Teremos finais de semana irritantemente frios e chuvosos? Com certeza! Podemos com Barack? Yes we can. Mas que volta e meia vai dar praia, isso vai! E praia na primavera com um vinhozinho esfriado de Orange (a região, não a fruta), é perfeita!
Que venha a primavera!
Bronte Beach, 15/ago
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sábado, 15 de agosto de 2009
World Peace
Como todos sabem, este blog é relacionado a tudo o que acontece na Austrália e no terceiro continente à sua escolha - também conhecido como Oceania.
Porém, ao ver essa foto com 85 gatas (84 candidatas e a vencedora do ano passado), tive que colocá-la no blog. E pra fazer algum sentido, pegunto:
Onde estão as candidatas a Miss Universo da Austrália, Estados Federados da Micronésia, Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Indonésia, Quiribáti, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Timor-Leste, Tonga, Tuvalu e Vanuatu?
Porém, ao ver essa foto com 85 gatas (84 candidatas e a vencedora do ano passado), tive que colocá-la no blog. E pra fazer algum sentido, pegunto:
Onde estão as candidatas a Miss Universo da Austrália, Estados Federados da Micronésia, Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Indonésia, Quiribáti, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Timor-Leste, Tonga, Tuvalu e Vanuatu?
Ah! Eu gostaria de um mundo melhor, justiça social e WORLD PEACE!
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
2 anos de Vegemite (ops, de Austrália)
Pra comemorar 2 anos na Ozzyland, completados na última sexta-feira, 7 de agosto, passei por uma das maiores provas de fogo para medir se o estrangeiro está se integrando ou não à cultura local: o famoso teste do VE-GE-MI-TE.
Quando cheguei na Austrália, eu sabia que existia um tal de Vegemite, mas não fazia a menor idéia do que se tratava. Nas primeiras semanas na escola de inglês, volta e meia um professor comentava e os amigos japoneses, coreanos e colombianos faziam cara feia e torciam o nariz. Eu não entendia, mas ria.
Até que um belo dia, ao abrir o armário de casa, me deparei com um pote de Vegemite. Na verdade, ele sempre esteve lá, mas eu jamais reparara. Porém, naquela bela e ensolarada tarde, ele sorriu pra mim e não tive dúvida.
Sem saber que é uma pasta feita a partir do extrato da levedura da cerveja, quando abri, gostei do que vi. Com coloração escura de chocolate, ele lembrava o finado “Ioiô Crem”. Me empolguei! Eu, enquanto grande tomador de vinho, aproximei-o do nariz e a empolgação imediatamente baixou. Mas àquela altura eu já havia ido longe demais e, retroceder, jamais.
Com certa timidez, mas sempre em nome do jornalismo, peguei uma pequena quantidade com a faca e passei no pão. A cor estava bonita, e eu ainda nutria certa esperança de que haveria algo de chocolate. Mas quando comi, descobri que eu falava muito mais palavrões em inglês do que imaginava. Aquilo foi uma das piores coisas que eu havia espalhado em um pão em toda a minha vida.
O tempo passou, obviamente não mais comi, e sempre que alguém comentava, eu cornetava. Até que um dia, uma professora australiana, ao ouvir eu desfilar uma tese de 5 minutos sobre o quão horroroso era, me explicou que em geral não se come diretamente no pão, o ideal é passar uma camada de manteiga antes, e depois sim espalhar o Vegemite. Apesar do trauma, aquilo fez sentido, mas não a ponto de me sensibilizar a um novo teste-drive. Isso foi até a sexta passada.
Como eu estava na casa do meu brother-in-law (ele é gente fina demais pra ser chamado de cunhado), australiano em estado bruto, algo me disse que chegara a hora. Afinal, eu completava dois anos no país e precisava saber na escala Vegemite como estava a minha integração com a cultura local. Já tenho as minhas cervejas australianas preferidas, os meus vinhos, os meus parques, praias, stakes, jornal, time de rugby, jogadores de cricket, fish and chips, coffee shops e, principalmente, musas (a atual é polonesa). Mas nada teria valor se eu, mais uma vez, rejeitasse o “Vegê”.
Para o grande teste, contei com a colaboração de um profissional. E com a maior boa vontade, Rob, o brother-in-law, fez as vezes da casa. Primeiro, tostou o pão. Na sequência, sapecou manteiga. E, completando o ritual, espalhou o Vegemite. Arte pura!
Nervoso, peguei uma fatia. A mão não parava de tremer. Ao aproximar do nariz, um flash-back de dois anos de Austrália veio como uma pasta feita de extrato de cerveja. Lembrei de todas as fases que passei até aqui: Chegada, Fanfarra, Falência número 1, Subindo, Abrasileirando, Brincando de escritor falido, Rompimento com a zona de conforto, Falência número 2, Imersão, Volta, Chamando o escritor e Jornalista na Ozzyland.
Falar que o Vegemite é a coisa mais gostosa do mundo, é mentira. Mas que dá uma amaciada com a manteiga e é totalmente comestível duas vezes por semana, pela manhã, é. Ainda mais seguida por uma ampolinha de 750 ml de VB. Tremendo café da manhã.
E o melhor mesmo, é comer ao lado das duas coisas (sim, são coisinhas) mais sensacionais que vi acontecer nestes dois anos de Austrália, Georgia e Patrick, os dois maiores criadores de anti-corpos do planeta e futuros grandes comedores de Vegemite.
Em homenagem, um pouco de "Vegê" com o Men at Work:
Buying bread from a man in brussels
He was six foot four and full of muscles
I said, do you speak-a my language?
He just smiled and gave me a VEGEMITE sandwich
And he said,
I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Cant you hear, cant you hear the thunder?
You better run, you better take cover.
Quando cheguei na Austrália, eu sabia que existia um tal de Vegemite, mas não fazia a menor idéia do que se tratava. Nas primeiras semanas na escola de inglês, volta e meia um professor comentava e os amigos japoneses, coreanos e colombianos faziam cara feia e torciam o nariz. Eu não entendia, mas ria.
Até que um belo dia, ao abrir o armário de casa, me deparei com um pote de Vegemite. Na verdade, ele sempre esteve lá, mas eu jamais reparara. Porém, naquela bela e ensolarada tarde, ele sorriu pra mim e não tive dúvida.
Sem saber que é uma pasta feita a partir do extrato da levedura da cerveja, quando abri, gostei do que vi. Com coloração escura de chocolate, ele lembrava o finado “Ioiô Crem”. Me empolguei! Eu, enquanto grande tomador de vinho, aproximei-o do nariz e a empolgação imediatamente baixou. Mas àquela altura eu já havia ido longe demais e, retroceder, jamais.
Com certa timidez, mas sempre em nome do jornalismo, peguei uma pequena quantidade com a faca e passei no pão. A cor estava bonita, e eu ainda nutria certa esperança de que haveria algo de chocolate. Mas quando comi, descobri que eu falava muito mais palavrões em inglês do que imaginava. Aquilo foi uma das piores coisas que eu havia espalhado em um pão em toda a minha vida.
O tempo passou, obviamente não mais comi, e sempre que alguém comentava, eu cornetava. Até que um dia, uma professora australiana, ao ouvir eu desfilar uma tese de 5 minutos sobre o quão horroroso era, me explicou que em geral não se come diretamente no pão, o ideal é passar uma camada de manteiga antes, e depois sim espalhar o Vegemite. Apesar do trauma, aquilo fez sentido, mas não a ponto de me sensibilizar a um novo teste-drive. Isso foi até a sexta passada.
Como eu estava na casa do meu brother-in-law (ele é gente fina demais pra ser chamado de cunhado), australiano em estado bruto, algo me disse que chegara a hora. Afinal, eu completava dois anos no país e precisava saber na escala Vegemite como estava a minha integração com a cultura local. Já tenho as minhas cervejas australianas preferidas, os meus vinhos, os meus parques, praias, stakes, jornal, time de rugby, jogadores de cricket, fish and chips, coffee shops e, principalmente, musas (a atual é polonesa). Mas nada teria valor se eu, mais uma vez, rejeitasse o “Vegê”.
Para o grande teste, contei com a colaboração de um profissional. E com a maior boa vontade, Rob, o brother-in-law, fez as vezes da casa. Primeiro, tostou o pão. Na sequência, sapecou manteiga. E, completando o ritual, espalhou o Vegemite. Arte pura!
Nervoso, peguei uma fatia. A mão não parava de tremer. Ao aproximar do nariz, um flash-back de dois anos de Austrália veio como uma pasta feita de extrato de cerveja. Lembrei de todas as fases que passei até aqui: Chegada, Fanfarra, Falência número 1, Subindo, Abrasileirando, Brincando de escritor falido, Rompimento com a zona de conforto, Falência número 2, Imersão, Volta, Chamando o escritor e Jornalista na Ozzyland.
Falar que o Vegemite é a coisa mais gostosa do mundo, é mentira. Mas que dá uma amaciada com a manteiga e é totalmente comestível duas vezes por semana, pela manhã, é. Ainda mais seguida por uma ampolinha de 750 ml de VB. Tremendo café da manhã.
E o melhor mesmo, é comer ao lado das duas coisas (sim, são coisinhas) mais sensacionais que vi acontecer nestes dois anos de Austrália, Georgia e Patrick, os dois maiores criadores de anti-corpos do planeta e futuros grandes comedores de Vegemite.
Em homenagem, um pouco de "Vegê" com o Men at Work:
Buying bread from a man in brussels
He was six foot four and full of muscles
I said, do you speak-a my language?
He just smiled and gave me a VEGEMITE sandwich
And he said,
I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Cant you hear, cant you hear the thunder?
You better run, you better take cover.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Australia & Brazil Festival
Conforme escrevi num post anterior, há em Sydney alguns músicos e artistas brasileiros muito bons, pessoas novas abrindo espaço para promovê-los, e um público que, se não tiver que desembolsar muita grana, vai! O resultado, se bem feito, pode ser o surgimento de uma cena musical brasileira bem interessante por aqui.
Prova disso será o Australia & Brazil Festival, que vai rolar no domingo, 23 de agosto, no Coogee Bay Hotel (Selina’s). Organizado pelas empresas Fibra Entertainment e Baluart 03 Production, o festival vai contar com uma programação musical da melhor qualidade, participação do DJ Fabricio Alves e, claro, muitos quitutes brasileiros e caipirinha.
Procurando promover o intercâmbio entre as culturas brasileira e australiana, o festival começa com o australiano Doug Sandrini, músico bastante conhecido no circuito local, autor de um elogiado álbum de estréia lançado este ano.
Na sequência será a vez de Bernardo Chagas & Sandro Bueno, que no melhor estilo banquinho e violão, ops, violão e percurssão, vão fazer uma passeio pela MPB e colocar todo mundo pra cantar e dançar.
Sandro volta ao palco para se apresentar com o Samba Mundi, uma das melhores bandas de música brasileira/latina na Austrália. Como já escrevi anteriormente, eles mandam muito bem, misturam bossa nova, com jazz, samba, salsa e muitos outros estilos, e tocarão as músicas do recém-lançado álbum de estréia.
Fechando o festival, ninguém menos do que Kid Mac, o rapper australiano filho de brasileiros que abriu o show do Marcelo D2, em maio. Mas desta vez ele vem com a banda inteira, incluindo aí um poderoso naipe de metais. Vai ser uma paulada! Ainda mais que Kid Mac estará vindo de turnê pelo sudeste da Ásia e Austrália, e vai estar na ponta dos cascos.
Imperdível!
Prova disso será o Australia & Brazil Festival, que vai rolar no domingo, 23 de agosto, no Coogee Bay Hotel (Selina’s). Organizado pelas empresas Fibra Entertainment e Baluart 03 Production, o festival vai contar com uma programação musical da melhor qualidade, participação do DJ Fabricio Alves e, claro, muitos quitutes brasileiros e caipirinha.
Procurando promover o intercâmbio entre as culturas brasileira e australiana, o festival começa com o australiano Doug Sandrini, músico bastante conhecido no circuito local, autor de um elogiado álbum de estréia lançado este ano.
Na sequência será a vez de Bernardo Chagas & Sandro Bueno, que no melhor estilo banquinho e violão, ops, violão e percurssão, vão fazer uma passeio pela MPB e colocar todo mundo pra cantar e dançar.
Sandro volta ao palco para se apresentar com o Samba Mundi, uma das melhores bandas de música brasileira/latina na Austrália. Como já escrevi anteriormente, eles mandam muito bem, misturam bossa nova, com jazz, samba, salsa e muitos outros estilos, e tocarão as músicas do recém-lançado álbum de estréia.
Fechando o festival, ninguém menos do que Kid Mac, o rapper australiano filho de brasileiros que abriu o show do Marcelo D2, em maio. Mas desta vez ele vem com a banda inteira, incluindo aí um poderoso naipe de metais. Vai ser uma paulada! Ainda mais que Kid Mac estará vindo de turnê pelo sudeste da Ásia e Austrália, e vai estar na ponta dos cascos.
Imperdível!
Quando: domingo, 23 de agosto, das 18h às 22h
Onde: Coogee Bay Hotel (Selina’s) – Esq. da
Como: bus 313 e 314 indo de Bondi Junction, 353 indo de Bondi ou Maroubra Junction e 370, 372, 373 e 374 saindo da City e arredores. Todos param na porta.
Porque ir: será uma oportunidade única para ver bandas e músicos da melhor qualidade, num domingão de frente para a praia e cercado de gente bonita.
Contatos: Igor Andrade (igor@fibra.com.au), Fernando Almeida (fernando@fibra.com.au) e Balu Gimenez (balugimenez@hotmail.com)
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Canarinhos x Four in Hand - Rodada 19
Mais uma vez, os Canarinhos não fizeram uma grande partida mas, ao contrário do que vinha acontecendo, pelo menos saíram de campo com a vitória. E merecida!
O time começou melhor, tocando fácil e chegando bem ao ataque. Numa bela jogada pela direita, o atacante Ronaldo (que não é o Fenômeno) esboçou uma pedalada, entortou o zagueiro e mandou para o fundo da rede. Canários 1 a 0.
A partir do gol, foi a história de sempre. O time passou a enfeitar demais, tentar dribles desnecessários, fazer firula e com isso o adversário cresceu. Pra piorar, esqueceram de levar a cerveja e estava difícil assistir ao jogo a seco. O castigo veio ainda no primeiro tempo, quando o jaqueta 8 dos homens sofreu pênalti, ele mesmo bateu no canto direito do goleiro Liminha e empatou a partida: 1 a 1.
Na segunda etapa, mesmo precisando da vitória, os Canarinhos não conseguiram se achar em campo, e, como de costume, começaram a dar chutões pra frente, no pior estilo São Paulo do Muricy Ramalho (thank God ele foi pro Palmeiras).
Se chutões já não funcionam contra brasileiros, imaginem contra anglo-saxões? Este é o jogo deles, não o nosso, e com um poste de quase 2 metros plantado na entrada da área – o jaqueta 17 – e um goleiro que saía bem do gol, os Canários não ameaçavam.
E a gente a seco do lado de fora!
Percebendo que jamais venceriam jogando como um time da quarta divisão inglesa, os jogadores colocaram a bola no chão, passaram a tocá-la com qualidade, Chicão atravessou uma canela pra lembrar que não é só os outros que sabem bater, Balu ficou no lucro com um amarelinho e, naturalmente, em uma boa jogada na área, a redonda sobrou para o Caíque, que tocou pro fundo da rede. A bola foi tão no fundo, mas tão no fundo, que não saiu na foto.
Nos minutos finais, o time jogou com muita inteligência, prendendo a bola no ataque e chamando as faltas, enquanto o bandeira e cantor Marrinho não via a hora do juiz apitar o término pra voar em cima de um bolo envenenado de maracujá que o Renan deixou do lado de fora.
Placar final: 2 a 1 para os Canários que, no melhor estilo São Paulo do Ricardo Gomes, está firme e forte no G-4, já aparecendo como ameaça no retrovisor dos Tigers, Casuals e do La Ciccolina. É o Jason do Centennial Park, jogando contra tudo, contra todos, perdendo pontos no tapetão e renascendo das cinzas. E pobre Marrinho, que deixou o parque com uma tremenda dor de barriga!
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Veredito: Ms Naggs é inocente (bem, não tão inocente assim)!
Um dia depois da polícia ter prendido 5 suspeitos que estariam preparando o maior ataque terrorista da história da Austrália, os principais jornais deram destaque para o seguinte assunto.
No início da tarde de hoje, Linda Maree Naggs, esta loira de 40 anos, foi inocentada em uma corte de Melbourne. A acusação?
Violação acidental do ânus de um padrinho de casamento. Parece brincadeira, mas não é.
Em 24 de setembro de 2007, alguns amigos realizaram uma despedida de solteiro em uma casa na cidade de Mornington (VIC). Os caras ligaram para uma agência e contrataram duas strippers, uma delas a Sra. Naggs, mãe, dançarina profissional e stripper nas horas vagas que atende pelo nome de Tiffany.
A festa estava rolando solta, até que chegou a hora do noivo "dançar" com a profissional. Acontece que ele não quis, e mandou o padrinho no lugar, o popular best man. Sabem como é, o princesão sentou na cadeira e ela dançou no colo dele, passou os seios na cara, fez aquela graça toda e depois interagiu com o vibrador. Mas nela mesma (até aí, tudo dentro do script).
O problema é que a moça se empolgou, fez o cara ir para o chão e ficar de quatro com as calças arriadas. Ele pediu pra ela nem chegar perto do ânus com o maldito vibrador, e a Tiffany, na base da brincadeira, falou pra ele relaxar, que não faria nada. Mas de repente...
...deu-lhe uma tremenda “esxxpetada” (com sotaque carioca).
O cara não só a xingou de tudo quanto é nome, como expulsou a Sra. Nádegas (ops, Sra. Naggs) da casa, foi à polícia no dia seguinte, prestou queixa e, pra fechar o pesadelo, acabou brigando com o noivo, já que no dia do casamento ele fez comentários sobre o ocorrido durante o tradicional discurso. A vergonha do cara é tanta que ele nem compareceu à corte hoje, e o nome também não foi divulgado.
A alegação do advogado de defesa que convenceu o júri foi que se houve penetração, foi acidental. “Este é um caso, se vocês preferem, de violação acidental”, disse ele.
Violação acidental no dos outros é refresco, caríssimos membros do júri. E caso encerrado!
No início da tarde de hoje, Linda Maree Naggs, esta loira de 40 anos, foi inocentada em uma corte de Melbourne. A acusação?
Violação acidental do ânus de um padrinho de casamento. Parece brincadeira, mas não é.
Em 24 de setembro de 2007, alguns amigos realizaram uma despedida de solteiro em uma casa na cidade de Mornington (VIC). Os caras ligaram para uma agência e contrataram duas strippers, uma delas a Sra. Naggs, mãe, dançarina profissional e stripper nas horas vagas que atende pelo nome de Tiffany.
A festa estava rolando solta, até que chegou a hora do noivo "dançar" com a profissional. Acontece que ele não quis, e mandou o padrinho no lugar, o popular best man. Sabem como é, o princesão sentou na cadeira e ela dançou no colo dele, passou os seios na cara, fez aquela graça toda e depois interagiu com o vibrador. Mas nela mesma (até aí, tudo dentro do script).
O problema é que a moça se empolgou, fez o cara ir para o chão e ficar de quatro com as calças arriadas. Ele pediu pra ela nem chegar perto do ânus com o maldito vibrador, e a Tiffany, na base da brincadeira, falou pra ele relaxar, que não faria nada. Mas de repente...
...deu-lhe uma tremenda “esxxpetada” (com sotaque carioca).
O cara não só a xingou de tudo quanto é nome, como expulsou a Sra. Nádegas (ops, Sra. Naggs) da casa, foi à polícia no dia seguinte, prestou queixa e, pra fechar o pesadelo, acabou brigando com o noivo, já que no dia do casamento ele fez comentários sobre o ocorrido durante o tradicional discurso. A vergonha do cara é tanta que ele nem compareceu à corte hoje, e o nome também não foi divulgado.
A alegação do advogado de defesa que convenceu o júri foi que se houve penetração, foi acidental. “Este é um caso, se vocês preferem, de violação acidental”, disse ele.
Violação acidental no dos outros é refresco, caríssimos membros do júri. E caso encerrado!
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