terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Suellen Domingues



Conheci Suellen Domingues Zaupa há pouco mais de um mês, na sala de computador número 2 da SBTA (The Sydney Business and Travel Academy), onde estudo.

Fomos apresentados por uma amiga em comum, e ela foi bem simpática. Eu, como sempre, entreguei um exemplar da Radar Magazine. Ela, engraçada, contou a sua descendência familiar para o professor, que se espantou com tantas nacionalidades.

Para ajudá-la, também contei a minha e expliquei que no Brasil é comum termos tantos países no sangue por conta das diversas ondas migratórias, e que o australiano, daqui há algumas gerações, terá o mesmo.

Nos despedimos e nunca mais a vi.

Sábado, num jantar, uma amiga comentou que uma brasileira havia morrido em Sydney há alguns dias. Quando ela ia dar mais detalhes, outros convidados chegaram e esquecemos.

Ontem, os jornais trouxeram o assunto à tona, li o nome, mas não o liguei à pessoa, somente ao comentário de sábado.

Mas hoje cedo, na escola, ao encontrar a amiga que havia nos apresentado, tomei um choque quando ela disse que era a própria.

O corpo de Suellen, gaúcha de 22 anos, foi encontrado no sábado, 21 de novembro, no apartamento de um cirurgião, em Sydney. Mas ela já estava morta desde quinta-feira, dia 19. Em fevereiro, outra moça foi achada sem vida no apartamento do cirurgião.

A imprensa tem especulado várias coisas, mas eu não entrarei no assunto. Só achei que deveria registrar no blog e dizer que, antes de saírem falando e escrevendo o que quiserem, sem ter 100% de certeza, como estão fazendo, lembrem-se que há um pai viajando do Brasil para a Austrália para reencontrar a filha morta, e que há uma família e amigos sofrendo do outro lado do mundo.

Um comentário:

Thamanka disse...

Pablo,


Meu nome é Thamis, sou prima da suellen.
Queria te agradecer pelo que tu disseste no blog.
Por não contribuir com a onda de noticias ironicas e com as falsas informações que entram na inet todos os dias.

De novo muito obrigado e boas festas para ti.