sexta-feira, 15 de julho de 2011
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
terça-feira, 12 de julho de 2011
Hanami, O Florescer da Vida
E o que mais me impressiona é o brutal choque cultural que elas, em sua grande maioria ferrenhas defensoras da cesariana, sofrem quando se deparam com o estilo australiano, totalmente favorável ao parto natural.
Sinopse
É um documentário que retrata a atuação de um grupo de enfermeiras obstetras que dedicam suas vidas a apoiar gestantes no nascimento de seus filhos em um ambiente humano e acolhedor.
Atuantes na região de florianópolis desde 2005, essas PARTEIRAS URBANAS deram forma à equipe que atende principalmente a partos domiciliares planejados, propagando a profunda filosofia de humanização da gestação, parto e pós-parto como um novo paradigma de humanização do mundo, embasado pelo conceito do famoso obstetra francês MICHEL ODENT, que diz “para mudar o mundo é preciso antes, mudar a forma de nascer”.
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Foto de Mariana Maffeis
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Não tenho a menor simpatia por ela, ao contrário de seu antecessor, Kevin Rudd, mas que o esquema para a implementação do imposto conduzido pela primeira-ministra - que tem o mesmo carisma de um mop - foi muito bem feito, foi. Well done!
Falando em mop, sempre reclamei da internet na Austrália. Comparada a do Brasil, é uma grande piada. E agora a pouco, fiquei sabendo que num relatório sobre internet divulgado no ano passado pela empresa Akamai, a Austrália ocupava a posição 58 no ranking, atrás, inclusive, da Tailândia.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Sambasonics no Grazie a Dio
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domingo, 10 de julho de 2011
Vatapá com Shiraz - Fondue
Paulinho,
Querendo ou não, inverno é época de fondue. Principalmente em países quentes como o Brasil e a Austrália que, quando dá qualquer esfriada, as pessoas já tiram correndo do armário o cachecol, as luvas e se fantasiam de boneco de neve para comer foundue.
Sexta passada fizemos uma sessão na casa do Tercio Raddatz, chef gaúcho que mora na Austrália há uns 8 anos e volta para o Brasil em definitivo em agosto. Vou colocá-los em contato pois o homem é craque, perceiraço por estas bandas e vai para SP.
De queijo, fomos nos tradicionais gruyere, emmental e blue cheese, o nosso gorgonzola. Perfeitos! O que talvez faça a diferença por aqui sejam os pães, pois as bakeries são simplesmente fantásticas. Se por um lado não temos as maravilhosas padarias dos portugueses que temos no Brasil, por outro somos felizes com as bakeries.
O pão que o Tercio usou é de uma famosa loja chamada Sonoma, que produz um sourdough e-t-u-p-e-n-d-o, como diria aquele nosso amigo uruguayo. Crocante e caramelizado por fora, macio por dentro, pelo formato até parece uma nave espacial. Ele praticamente abduziu os queijos, fazendo toda a diferença. E para quebrar absolutamente tudo, o chef ainda serviu com lascas de trufas de South Australia, que podem não ser como as piemontesas, mas deram um sabor especial.
Acompanhando, começamos com um Chardonnazaço da Penfolds, o Bin 311, time grande que tinha estrutura de sobra para segurar os queijos. Na sequência passamos para o Merlotzão que sugeri no Guia de Vinho do blog, o Grant Burge Hillcot 2009, redondíssimo que não passa de $20 por aqui. Casamento perfeito!
E na Bahia, que não tem inverno, vocês comem fondue? Algum baiano já comeu fondue na Bahia? Com algumas adaptações, é possível fazer um fondue baiano? Tem clima e demanda pra isso? O que você recomenda de vinho?
Acabo de chegar no Brasil, nos vemos em poucas semanas!
**
Nacer,
O inverno aqui está frio e doloroso. Ontem estava 31 graus, mas já teve dias de fazer 16. Clima polar para nós.
Frio aqui é impossível, e na verdade, esse é um dos motivos de eu estar aqui. Mas em dia de chuva, nos meses de junho e dentro do ar-condicionado, conseguimos fazer uma simulação de inverno.
Mas a verdade é que: terra que não faz frio, quando dá uma esfriadinha, todos já usam os velhos clichês de inverno. E o Fondue é o mais emblemático (e saboroso) deles. O que beber com eles, é um dilema complexo e tema para debate, ao menos na Bahia. Não que tenha algum segredo, mas na minha opinião o fondue combina mais com vinho branco do que com tinto. A sensação do salgado do queijo e sua acidez casam muito bem com os brancos cheios e mais potentes.
Me lembrei de uma vez que fizemos fondue com um vinho chamado Show Reserve Chardonnay. Um australiano que vendíamos no Manacá há uns anos. Brancão! A madeira e a maloláctica estava na cara do gol. Casou muito bem com o clichê-mor. Alias, esse Bin 311 que você citou é demais. Já provei e é a minha cara! Realmente deve ter ficado interessante.
O problema é que aqui na Bahia o povo não toma vinho branco nem no verão. Todo mundo é tinto. Na minha opinião, o importante é ser pouco tânico e, de preferência, que os taninos sejam macios. Merlot e Pinot Noir acho que vão bem.
Casa Lapostolle Merlot é uma boa. Para que quiser ousar tente o Gammay da Miolo. Excelente para beber na praia, um pouco mais fresco. Ele tem uma acidez bem legal, talvez case bem com o queijo.
O fondue original (que vem de fundido, ou derretido) é de queijo. Tradicionalmente com gruyere e emmental ralado. Esfrega-se um dente de alho no fundo da panela e derrete-se o queijo no vinho branco. Depois, um pouco de nós-moscada e um pouco de kirch.
As variações já são antigas. De carne é a mais pedida. A de chocolate (que para mim não faz muito sentido) já é consagrada como o fondue doce. Mas é claro que nessa vida você vê de tudo. Camarão, frango, carne seca.... Tem uma hora que é igual pizzaria. Eu sou mais tradicional. Gosto de queijo.
O diferencial da sua noite foram as lasquinhas de trufas. Excelente ideia. Vou usar por aqui.
Nos encontramos em Sampa. Chego dia 20. Minha aula no Paladar é dia 31. Tomaremos uns copos juntos.
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
São Paulo, Brasil, Sydney, Pizza & Vinho
Dito isso, e tendo em vista que embarco para o Brasil em 9 de julho, desembarco (se tudo der certo, vulcanicamente falando) em 9 de julho, e que 10 de julho é o Dia da Pizza, em São Paulo, já estou no clima.