quarta-feira, 25 de maio de 2011

Van Halen na Austrália (em setembro)!

Em fevereiro desse ano, postei sobre a remota, porém levemente viável, possibilidade do Van Halen vir para a Austrália.


E de fato, uma das maiores banda de todos os tempos, banda que figura entre as 5 do meu top 3 (sim, meu top 3 tem 5), está mais do que confirmada para o Soundwave Revolution, festival que acontece em 5 cidades australianas, em setembro e outubro, e contará, entre outros, com Alice Cooper, Bad Religion, Hole, The Sisters of Mercy e Machine Head.

Mas quem se importa com os outros (com todo respeito ao Cooper), quando Van Halen está vindo para a cidade?

Eu até preferiria que fosse show só deles, no ANZ Stadium, por exemplo, pois detesto esses mega festivais. Mas não posso reclamar! Principalmente porque há anos eu já estava conformado que jamais os veria.


Pelo que tudo indica, a banda está terminando um novo álbum, o primeiro com faixas inéditas desde 2004, e o primeiro com David Lee Roth gravando todos os vocais em 27 anos.

Isso mesmo! David Lee Roth está de volta e junta-se aos irmãos Eddie e Alex, e ao filho de Eddie, Wolfgang Van Halen, no baixo.


Meu amigo, se você ouviu algum solo de guitarra nos últimos 30 anos, a chance dele ter alguma influência do gênio Eddie Van Halen é tão grande quanto a quantidade de discos que a banda vendeu (estão entre os 20 maiores vendedores de álbuns de todos os tempos).

A pré-venda de ingressos para "membros do festival" acontece nessa semana e a venda para o público geral na semana que vem, a partir de 2 de junho.

Datas
Brisbane - 24 de setembro
Sydney - 25 de setembro
Melbourne - 30 de setembro
Adelaide - 1 de outubro
Perth - 3 de outubro

Mas corra, pois vai esgotar rápido (ingressos aqui!).

Quem viver, verá!

Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Júlio Araújo lança álbum na Vibez Brazil

Hoje à noite, estarei na Vibez Brazil, programa de música brasileira, em inglês, na 89.7 Eastside Jazz FM, juntamente com o Rapha para entrevistar o Júlio Araújo, baterista, percussionista, saxofonista, flautista, pianista, enfim, músico na melhor acepção da palavra - sem dúvida, um dos melhores que já conheci.



Sério! E sem exagero!


Nosso comendador, também conhecido pelo trabalho com a banda Vote For Mary, lançará o álbum Júlio Araújo and The Afro-Brazilian Jazz Band, gravado no Brasil no ano passado, durante suas férias. "O álbum-demo foi todo produzido e gravado em um mês. Duas das músicas foram escritas no avião. O legal é que fui pensando nas músicas e voltei ouvindo-as", conta Júlio.

No programa de hoje, além de apresentar cinco das sete faixas do álbum, Júlio também vai tocar os sons que vem o influenciando, falará sobre a gravação, projetos, concepção musical...


"O álbum é basicamente uma mistura das minhas influências musicais. E o mais interessante é o fato dele ter sido gravado com os músicos que eu cresci junto musicalmente e intelectualmente, o que o torna uma expressão muito grande dos meus pensamentos musicais."

O programa vai ao ar nesta terça-feira, às 21h30, na 89.7 FM de Sydney. Caso esteja em qualquer outro lugar do planeta, basta clicar aqui para ouvir (8h30 da manhã de terça no Brasil).

Segue uma ideia da sonzeira!



Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

domingo, 22 de maio de 2011

1, 2 3... testando!

Finalmente, acabou o meu plano de celular, o que significa que aderi ao iPhone. Para ver se ele de fato agiliza a minha vida - e a do blog -, hoje farei um teste.

Como está um belo domingo de sol e irei ao meu bairro preferido de Sydney (na verdade, ao meu pub número um na Austrália), passarei o dia tirando chapas e publicando neste post para ver se realmente funcionam, se a qualidade é boa etc.

Espero que gostem!

Em tempo: não consegui fazer o upload do celular para o blog como planejara. Precisei baixar as chapas no computador após a jornada e atualizar o blog de uma vez. Mas aprenderei para a próxima vez.

















Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

sábado, 21 de maio de 2011

Copa do Mundo de 2022 na Austrália?

Até a Georgia e o Patrick, meus sobrinhos aussie-leiro-uru-croatos de dois anos e sete meses que acreditam em Papai Noel, no Coelhinho da Páscoa e no Channel Nine sabiam que a escolha do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022 tinha algo errado. Na verdade, tudo errado!

O Patrick comentara: Uncle Pabu, poo, poo. Enquanto a Georgia confidenciou: Uncle Plabo, totô, totô.


Semanas antes da FIFA anunciar os países que sediariam as Copas de 2018 e 2022, em dezembro do ano passado, três oficiais da entidade foram suspensos acusados de terem vendido seus votos. Às vésperas do anúncio, outros três distintos presidentes de confederações também foram denunciados. Mesmo assim, a cerimônia ocorreu normalmente e Rússia e Catar faturaram, repectivamente, o pepino (ops, o direito) de receber o Mundial em 2018 e 2022.

Nas últimas semanas, o escândalo veio à tona e foi parar no parlamento britânico, onde evidências sobre a compra de votos poderão ser mostradas nos próximos dias. Se isso acontecer, Joseph Blatter, o presidente da FIFA, confirmou que haverá novo processo para escolher a sede de 2022.

E a Austrália, que saiu totalmente frustrada da marmelada de dezembro com apenas um voto, já considera concorrer novamente, conforme afirmou ontem à noite o ministro dos esportes Mark Arbib.



Poucos países no mundo possuem infra-estrutura tão boa e situações econômica e política tão estáveis para sediar uma Copa como a Austrália. Claro, é necessário fazer investimentos, injetar dinheiro em transporte, nos estádios etc, mas a coisa aqui está muito mais avançada do que, por exemplo, o Brasil, que sediará em exatos 3 anos e ainda nem sabe onde será a partida de abertura.

E para boa parte da imprensa australiana, que é contra o futebol, e para os ogros de plantão que trabalham contra o football por aqui, let the game come!

Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Feijoada no almoço e as voltas de...

Quem estiver pela City nesta sexta-feira ensolarada, entre meio-dia e duas, saiba que hoje tem feijoada completa no Cafe Comino (35 King Street), em Martin Place. Quinze doletas com direito a uma Coca-Cola.

A dica é do Thiago, do Samba Australia, que trabalha no café e colocou a feijuca no cardápio. Se alguém que já provou quiser dar um feedback, fique à vontade. Irei em breve, pois ouvi que é boa e farta.



Falando em Samba Australia, após longo inverno, Thiago, Fernandinho, Alemão, Vinicius e companhia - incluindo o Andrezinho, que também está de volta -, se apresentam no próximo sábado, 28 de maio, no BB'S (78 Campbell Parade), em Bondi Beach. Entrada grátis!

A festa começa às 18h e também marcará a despedida do Luis, o lendário Luis do bottleshop Nirvana. Quem nunca comprou uma boteja de vinho ou um six-pack de cerveja com ele, não esteve em Bondi. Infelizmente, o cara vai deixar a Austrália e a noite promete ser das grandes.


E falando em volta, conforme comentei no final do último post, a Tropical Heat, reggae em Bondi Junction patrocinado pela Ozzy Study Brazil, voltará com tudo em 3 de junho. E o que é melhor: será às sextas, e não mais às terças, e retornará ao Cock n' Bull (89 Ebley Street), o irish pub número um da Junction. Entrada grátis!

Quem comandará o reggae é o Ziggy, que amanhã, 21 de maio, se apresenta no Deck 23, em Dee Why, das 19h às 22h. Entrada... grátis!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quinta de Música na Austrália e no Brasil

Hoje, quinta-feira, a coisa está pegando - musicalmente falando - nos dois países.


A começar pela Austrália, já que a quinta-feira chega aqui primeiro (coisas do terceiro continente à sua escolha), com o recital do pianista brasileiro Artur Cimirro (último post), às 20h, em North Sydney. Porém, com a novidade de que há um par de ingressos sobrando. Isso mesmo! Quer ganhar?

A primeira pessoa que enviar email para pablonacer@terra.com.br ou pedir no post relacionado do Facebook, leva!



Hoje também tem Abuka no Deck 23, em Dee Why (2/23 The Strand), com Sandro Bueno e Thiago De Lucca quebrando tudo. Entrada grátis e fanfarra garantida!



Já no Brasil, mais precisamente em São Paulo, o Dee & Us faz show no Na Mata Café (Rua da Mata, 70), no meu saudoso Itaim-Bibi. A dupla Tom Saboia e Mariana Dias apresentam músicas do álbum de estreia Gold. R$25,00 com nome na lista (enviar para dee@deeandus.com).


E no Rio de Janeiro, Fernando Aragones toca no Melt Bar (Rua Rita Ludolf, 47), Leblon. Amigos cariocas, para quem não conhece, o Aragones é um dos músicos brasileiros mais respeitados da Austrália. Entre os trabalhos, ele tem a banda Costa Rae, o Toca Jorge e o projeto-solo, que já passou por Nova Zelândia, Europa e chega novamente ao Brasil. Mulher paga R$15 (é vip até às 23h) e homem R$35 (R$25 até a meia-noite). Nomes para a lista: listaquintall@gmail.com

Vem aí...

Volta do Samba Australia, 28 de maio, no BB's.

Volta da Tropical Heat, o reggae em Bondi patrocinado pela Ozzy Study Brazil, agora às sextas, a partir de 3 de junho.

Trago mais informações em breve!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Entrevista com Artur Cimirro

"Posso adiantar que tocarei pelo menos dois sambas para aqueles que estão morando aqui e estão com saudades do nosso país."

O recital é de música erudita, mas vai ter até samba. Quem avisa é o pianista brasileiro Artur Camirro, que amanhã se apresenta no The Independent, em North Sydney, às 20h. Para saber um pouco sobre a turnê na Oceania e tentar entender os dois pianos bem atípicos que ele tocará por aqui, segue entrevista que fiz com o músico.



Você vem para a Oceania para tocar em dois modelos bem diferentes de piano. Fale um pouco sobre eles.
Na Austrália, estarei em turnê com o piano da empresa Stuart & Sons, responsável pelo convite inicial para a minha vinda à Oceania. Na Nova Zelândia, farei recitais no maior piano do mundo, o "Alexander Piano", feito por um jovem de 22 anos chamado Adrian Mann, além de mais quatro recitais em diferentes lugares e com diferentes pianos.

Na minha opinião, o ponto mais interessante dos pianos da Stuart & Sons é a capacidade que estes instrumentos tem de alcancar expressões antagônicas que vão de um fortíssimo brutal a um pianíssimo inigualável graças ao seu quarto pedal. Além disso, os pianos Stuart & Sons possuem 102 teclas, ou seja, 14 teclas a mais que o piano padrão. Estamos fazendo gravações para um CD no momento, e ao que tudo indica, haverá outras vindas minhas à Austrália para fazermos mais CDs e recitais, so, let`s wait and see!

Tenho muitas expectaivas em relação aos pianos que usarei na Nova Zelândia, mas ainda não os conheço, de modo que só poderei comentar após conhecê-los bem. De qualquer forma, o Alexander Piano parece ser muito interessante em relação ao timbre, pois possui cordas maiores devido ao seu tamanho (5,7 metros de comprimento).

Onde mais tocará por aqui?
Em Sydney, no The Independent, dia 19, agora, e no PianoTime Showroom, em Melbourne, dia 22, depois haverá 5 concertos na Nova Zelândia.

Li que o repertório vai variar em cada recital. Você poderia nos adiantar o que ouviremos em North Sydney, nesta quinta?
Minha intenção é mostrar um pouco de tudo, desde Bach, Beethoven, até minhas próprias composições e parafrases. Posso adiantar que tocarei pelo menos dois sambas para aqueles que estão morando aqui e estão com saudades do nosso país.

Fale um pouco sobre a sua formação musical.
Passei por universidade no Brasil e por diversos professores particulares, e um deles foi quem me ensinou boa parte do que sei sobre interpretação, seu nome é Leandro Faber, e trata-se de um grande amigo com quem mantenho contato até hoje. Em relação à composição, sou autodidata, estudei contraponto, harmonia e análise musical sozinho e não me arrependo nem um pouco! (risos)

Viver como músico no Brasil é complicado, como músico erudito, então, imagino que seja muito mais. É isso mesmo? Você mora no Brasil ou no exterior?
Moro no Brasil, é muito difícil trabalhar como músico erudito no nosso país, então tenho direcionado minha carreira somente para o exterior, e acabo fazendo poucas apresentacões no Brasil. A procura pelo meu trabalho é grande na Europa e está crescendo mais e mais de modo que o meu nome ja chegou aqui na Oceania, depois de pouco mais de 3 anos de contatos no exterior. Mantenho-me no Brasil porque tenho família, mas se surgir um bom convite... quem sabe! (risos)

Fale um pouco sobre o seu website.
Tive que aprender a lidar com html para fazer meu website e, aos poucos, ele esta ficando como eu quero. Após esta turnê na oceania, terei bastante material novo no site, e da mesma forma, voltarei a atualizar a Opus Dissonus, minha revista digital onde entrevisto compositores de vários lugares do mundo.

No exterior, as pessoas se surpreendem com o fato de você ser um pianista virtuose nascido no Brasil?
As pessoas surpreendem-se mais com as diferenças culturais do nosso povo do que com o fato de ter alguém como eu trabalhando nesta área. Penso que ter nascido no Brasil, apesar das dificuldades e da falta de apoio, foi muito bom pois me afastou do academicismo europeu e americano e, ao mesmo tempo, me deu liberdade para achar meu próprio caminho. Estou tendo um retorno maravilhoso do público na Austrália, mas a curiosidade deles é mais voltada para a música do que para a minha nacionalidade. Ponto realmente curioso este que você mencionou!

Mande um recado para os brasileiros que estão na Austrália e Nova Zelândia e ainda não compraram ingressos para os seus recitais.
Os recitais são bem variados, para quem conhece o repertório, esta é a oportunidade de ouvir uma seleção bem interessante de obras de diferentes períodos, e para quem não conhece ainda, esta é uma oportunidade de conhecer um mundo à parte, místico, fantástico e gigante chamado música erudita!



Curtiu o post? Dê um like no Facebook!