Eu não sei até quando vai durar, portanto, vale a pena correr para garantir.
Ontem, fazendo um texto para a Ozzy Study Brazil, agência de intercâmbio para qual escrevo aqui na Austrália, fiquei sabendo dessa tarifa promocional da Aerolíneas Argentinas:
São Paulo - Sydney: USD 1099
São Paulo - Auckland: USD 999
Ida e volta para quem vem com visto de estudante!
Para saber mais, dê uma olhada neste post do blog da Ozzy.
E já começa a treinar o portunhol para pedir pollo o carne.
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Fernanda Takai em Sydney
Fernanda Takai, para quem não sabe, é a vocalista do Pato Fu, banda mineira que está longe de ser unanimidade. O que é bom!
Ela se apresenta no The Basement, a melhor casa de show de Sydney, em 20 de abril, quarta-feira, acompanhada do guitarrista John Ulhoa e do tecladista Lulu Camargo, ambos do Pato Fu, além de Mariá Portugal na bateria e Thiago Braga no baixo.
Apesar da presença de 60% do Pato Fu, o show não será focado no repertório da banda, mas em compositores como Chico Buarque, Zé Kéti, Roberto e Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Annie Lennox e John Taylor. Ou seja, MPB e Bossa Nova em estado bruto, com pitadas do hemisfério norte. Parece bem interessante!
Ingressos a $35 à venda aqui ou através do telefone 02 9251 2797.
O show é uma iniciativa da Frank Madrid Arts Consulting com a Diaspora e a Radar Magazine.
Ela se apresenta no The Basement, a melhor casa de show de Sydney, em 20 de abril, quarta-feira, acompanhada do guitarrista John Ulhoa e do tecladista Lulu Camargo, ambos do Pato Fu, além de Mariá Portugal na bateria e Thiago Braga no baixo.
Apesar da presença de 60% do Pato Fu, o show não será focado no repertório da banda, mas em compositores como Chico Buarque, Zé Kéti, Roberto e Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Annie Lennox e John Taylor. Ou seja, MPB e Bossa Nova em estado bruto, com pitadas do hemisfério norte. Parece bem interessante!
Ingressos a $35 à venda aqui ou através do telefone 02 9251 2797.
O show é uma iniciativa da Frank Madrid Arts Consulting com a Diaspora e a Radar Magazine.
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Fernanda Takai no The Basement,
Radar Magazine
quarta-feira, 16 de março de 2011
Racismo ou Realismo?
Kema Rajandran, esta simpática cidadã australiana de origem indiana, está causando frisson (para usar um termo da indústria) no mundo da moda australiana. Não por ar-ra-sar (para usar outro termo da indústria) na passarela, mas em virtude da uma polêmica.
Após 2 anos trabalhando como modelo no Reino Unido, Kema decidiu tentar a sorte em Perth, capital de Western Australia, um estado muito muito distante de qualquer outro lugar do planeta (incluindo os estados vizinhos).
Pausa para congratulações em Perth: Roberta Toneto, Anderson e, por tabela, dona Elisa e seu Luiz Carlos, parabéns pela ótima notícia. Xixão, a pressão só aumenta no senhor, meu caro, welcome to my world!
Voltando: na segunda-feira passada, Kema enviou uma pequena biografia e fotos para a agência de modelos Chadwick Models, que respondeu dizendo que ela é muito fotogênica e serviria para um dos quadros da agência, porém com a ressalva de que pelo fato dela não ser de origem caucasiana, as oportunidades de trabalho em Perth seriam extremamente limitadas. A morena está possessa!
O mundo da moda, com raríssimas exceções (Naomi Campbell é uma delas), é dominado por loiras, loiras, loiras pintadas de ruivo, modelos com cabelos castanho claro, morenas com olhos verdes ou azuis, morenas exóticas e... mais loiras. Seja em Paris, Milão, São Paulo, Nova York ou Sydney. E Perth, apesar de muito muito distante de qualquer um destes centros, não foge à regra.
A Chadwick Models, claro, já está sendo alvo de uma avalanche de críticas, mas antes de pregá-los na cruz, pergunto: foram eles racistas ou realistas?
Sinceramente, acho que a Chadwick Models é apenas a ponta do iceberg. Eles deixaram de lado a comumente hipocrisia e falaram a verdade - verdade essa que reflete a real face de uma indústria que segue padrões absolutamente específicos de beleza - padrões essses que são, no mínimo, excludentes, e que talvez sejam o reflexo de algo ainda maior: o racismo inerente à sociedade ocidental.
E vocês, o que acham?
Após 2 anos trabalhando como modelo no Reino Unido, Kema decidiu tentar a sorte em Perth, capital de Western Australia, um estado muito muito distante de qualquer outro lugar do planeta (incluindo os estados vizinhos).
Pausa para congratulações em Perth: Roberta Toneto, Anderson e, por tabela, dona Elisa e seu Luiz Carlos, parabéns pela ótima notícia. Xixão, a pressão só aumenta no senhor, meu caro, welcome to my world!
Voltando: na segunda-feira passada, Kema enviou uma pequena biografia e fotos para a agência de modelos Chadwick Models, que respondeu dizendo que ela é muito fotogênica e serviria para um dos quadros da agência, porém com a ressalva de que pelo fato dela não ser de origem caucasiana, as oportunidades de trabalho em Perth seriam extremamente limitadas. A morena está possessa!
O mundo da moda, com raríssimas exceções (Naomi Campbell é uma delas), é dominado por loiras, loiras, loiras pintadas de ruivo, modelos com cabelos castanho claro, morenas com olhos verdes ou azuis, morenas exóticas e... mais loiras. Seja em Paris, Milão, São Paulo, Nova York ou Sydney. E Perth, apesar de muito muito distante de qualquer um destes centros, não foge à regra.
A Chadwick Models, claro, já está sendo alvo de uma avalanche de críticas, mas antes de pregá-los na cruz, pergunto: foram eles racistas ou realistas?
Sinceramente, acho que a Chadwick Models é apenas a ponta do iceberg. Eles deixaram de lado a comumente hipocrisia e falaram a verdade - verdade essa que reflete a real face de uma indústria que segue padrões absolutamente específicos de beleza - padrões essses que são, no mínimo, excludentes, e que talvez sejam o reflexo de algo ainda maior: o racismo inerente à sociedade ocidental.
E vocês, o que acham?
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Leandro Barata - Voltando para o Brasil
Há dois domingos, o Bondi Rescue, reality show com os salva-vidas/celebridades daqui de Bondi Beach, mostrou o episódio em que eles resgataram o Leandro "Barata" dos Santos, brasileiro que sofreu acidente na praia em dezembro do ano passado e ficou tetraplégico.
A repercussão foi imediata, não apenas entre os brasileiros como também entre os australianos. Tanto que o Channel 10 colocou link no site do Bondi Rescue para a página criada para arrecadar dinheiro para o Leandro (aqui).
Agora a tarde, no mesmo Channel 10, eles levaram ao ar reportagem sobre o brasileiro, mostrando imagens do hospital, entrevistando o pai e o amigo Timbalada, entre outros. A família está voltando para Salvador nas próximas horas e o pai agradeceu a todos pelo apoio, enquanto a repórter falou do papel importante dos salva-vidas, do Royal North Shore Hospital e também da imensa quantidade de anônimos que o ajudaram durante todos esses meses. Tenho certeza de que isso inclui 100% dos leitores frequentes deste blog.
Parabéns a todos por tudo o que fizeram ou se dispuseram a fazer e boa sorte ao Leandro e família!
Clique aqui para ver a reportagem e no banner ao lado para doar.
A repercussão foi imediata, não apenas entre os brasileiros como também entre os australianos. Tanto que o Channel 10 colocou link no site do Bondi Rescue para a página criada para arrecadar dinheiro para o Leandro (aqui).
Agora a tarde, no mesmo Channel 10, eles levaram ao ar reportagem sobre o brasileiro, mostrando imagens do hospital, entrevistando o pai e o amigo Timbalada, entre outros. A família está voltando para Salvador nas próximas horas e o pai agradeceu a todos pelo apoio, enquanto a repórter falou do papel importante dos salva-vidas, do Royal North Shore Hospital e também da imensa quantidade de anônimos que o ajudaram durante todos esses meses. Tenho certeza de que isso inclui 100% dos leitores frequentes deste blog.
Parabéns a todos por tudo o que fizeram ou se dispuseram a fazer e boa sorte ao Leandro e família!
Clique aqui para ver a reportagem e no banner ao lado para doar.
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Bondi Beach,
Fundraiser for Leandro Santos
Alguma coisa está fora da ordem
Que a Austrália tem uma das faunas mais bizarras do planeta, todos sabem: crocodilo gigante de água salgada, ornitorrinco, blue jellyfish, algumas das cobras e aranhas mais letais do planeta, enfim, tem até um marsupial que não anda... pula.
Já São Paulo, notória selva de pedra, não é conhecida por sua fauna, mas ainda guarda espaço para algumas bizarrices provenientes do mundo animal. Uma delas foi captada pelo meu pai no último final de semana, em seu apartamento em plena Vila Olímpia. Na chapa acima, o que está no Manual da Mãe Natureza. Abaixo, seja lá o que isso significa!
Já São Paulo, notória selva de pedra, não é conhecida por sua fauna, mas ainda guarda espaço para algumas bizarrices provenientes do mundo animal. Uma delas foi captada pelo meu pai no último final de semana, em seu apartamento em plena Vila Olímpia. Na chapa acima, o que está no Manual da Mãe Natureza. Abaixo, seja lá o que isso significa!
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Austrália
sábado, 12 de março de 2011
CarnaCoogee 2011 - Tudo o que você precisa saber
Daqui a pouquíssimas horas começa o CarnaCoogee 2011, no Coogee Bay Hotel, em Sydney, e a festa promete. Pelo que estou vendo na janela, hoje São Pedro despertou com abadá, pois o céu está uma beleza (como diriam os mais antigos) e a temperatura subindo.
Balu Gimenez, organizador do CarnaCoogee e presidente de honra do que um dia será conhecido como Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos dos Eastern Suburbs, agradece!
A festa começa oficialmente às 13h, no beer garden, aquela área ao ar livre de frente para o mar. Entrada grátis! Ali serão montadas barracas de comes e bebes, incluindo churrasco, feijoada, pastel, crepe e caipirinha. A programação, que terá DJ's até às 21h, inclui:
15h Chorinho
16h30 Capoeira
18h30 Zumba (whatever it means)
Desde o início da tarde rolará o CarnaBaby, ideia de um grupo de mães que levarão seus filhos fantasiados. Dica: se você for com os seus, pirata, marinheiro, fada, Colombina, Captain Cook e Ronaldinho Gaúcho continuam em alta em 2011.
Às 21h, a festa vai para o Selina's, aquela área interna do Coogee Bay. A entrada é $25 (com direito a abadá). Lá dentro a coisa vai esquentar e a programação inclui:
22h30 Samba Australia
23h30 Bloco apresentando o nosso samba enredo
24h Marchinhas
1h20 Axé e sambas enredo do Rio de Janeiro
2h40 Bruta-montes do Coogee Bay começam a acabar com a festa
3h Fim da festa (até porque ninguém é de ferro)
Domingo de cinzas
Acima está o ensaio do bloco, para você já pegar a melodia, abaixo a letra com a explicação frase a frase e, ao centro, ou seja, neste link aqui, a entrevista que dei ontem na rádio SBS sobre tudo isso que escrevi até agora e um pouquinho mais (obrigado pelo espaço, Rafa).
Do Capitão Cook ao Mate - É carnaval no Coogee Bay
(Andrezinho Souza / Pablo Nacer)
How are you bro?
How's going mate?
É carnaval vem sambar no Coogee Bay!
How are you bro?
How's going mate?
É carnaval vem sambar no Coogee Bay!
Austrália querida, continente tão distante
(sim, gostamos da Austrália e é longe pra chuchu)
Terra de beleza fascinante
(sim, é linda)
Sua história vou contar
(é o que todos os sambas enredo fazem, contam alguma história, em geral com índios, negros, caravelas e portugueses, mas não necessariamente nesta ordem)
Capitão Cook, o primeiro
(obviamente ele não foi o primeiro, os chineses estiveram aqui em 1422, os holandeses em 1600 e pouco e os aborígenes estão há mais de 40 mil anos, mas sendo o descobridor oficial do país, vamos relevar)
Enviado por George III
(esse rei, que o enviou, era completamente louco, rivalizava com a nossa rainha dona Maria I, a Louca)
Aportou no Rio de Janeiro
(sim, a expedição que resultou no descobrimento da Austrália passou pelo Brasil, ficando uns dias no Rio de Janeiro)
De lá, pit stop na África
(sim, do Rio deu uma passadinha na África do Sul, parada oficial da rota Atlântico-Índico)
Em Fiji, o céu observar
(além de galardo dos mares, Cap. Cook também era astrônomo, e um dos objetivos da viagem era justamente observar o céu de Fiji)
E ao sul, Austrália desbravar
(o objetivo principal da missão)
O branco e o negro
(todo samba enredo precisa ter o branco e o negro)
O bretão e o índio
(todo samba enredo precisa ter índio e, no caso da Austrália, o bretão substituiu o português, também obrigatório)
O choque cultural
(num português direto: deu merda!)
O aborígene chorando
(sobrou para os silvícolas)
O inglês sorrindo
(a lei do mais forte - desde que inventaram a pólvora)
É o tema para o nosso carnaval
(frase usada em todos os sambas enredo para proporcionar a chamada liga)
O branco e o negro
O bretão e o índio
O choque cultural
O aborígene chorando
O inglês sorrindo
É o tema para o nosso carnaval
Colonizadores,
Na maioria, prisioneiros
(como todos sabem, para colonizar essa terra tão distante, a Inglaterra não mandou a realeza, nem mesmo os burgueses, e sim, os condenados e prisioneiros)
Trouxeram rum e cerveja
(não só trouxeram como movia a economia informal através do contrabando de rum, The Rocks está aí para nos mostrar)
Dor de cabeça com coelhos
(uma das ideias mais estúpidas já passada pela cabeça de um colonizador, para matar não sei qual espécie, criaram uma das maiores pragas já surgidas no hemisfério sul - e ainda tiram sarro dos portugueses)
1850, corrida do ouro
(sim, aqui, a exemplo dos Estados Unidos, também tivemos a corrida do ouro, que foi aproximadamente de 1850 a 1890 e proporcionou às bases do desenvolvimento econômico de Melbourne, outras partes de Victoria, NSW e...)
Camêlos do Afeganistão
(...Western Australia - com um imenso deserto no meio, foi preciso importar camêlos do Afeganistão para fazerem a travessia)
Século XX, fim da colônia
(com o país prosperando em função do ouro, era hora de deixar de ser colônia)
E a constituição
(e firmar a primeira constituição, em 1901)
E hoje, nação multicultural
(até 1974 era extremamente discriminatória, mas foi mudando aos poucos e a tendência é ser cada vez mais multicultural)
Um paraíso sem igual
(é um paraíso e de fato não tem igual)
Eu vou pro Coogee
(eu não ia, mas acabo de cancelar a viagem para Melbourne, portanto, eu vou para o Coogee)
Brincar o Carnaval
(sim, pra brincar o carnaval, tipo folião)
E hoje, nação multicultural
Um paraíso sem igual
Eu vou pro Coogee
Brincar o Carnaval
Balu Gimenez, organizador do CarnaCoogee e presidente de honra do que um dia será conhecido como Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos dos Eastern Suburbs, agradece!
A festa começa oficialmente às 13h, no beer garden, aquela área ao ar livre de frente para o mar. Entrada grátis! Ali serão montadas barracas de comes e bebes, incluindo churrasco, feijoada, pastel, crepe e caipirinha. A programação, que terá DJ's até às 21h, inclui:
15h Chorinho
16h30 Capoeira
18h30 Zumba (whatever it means)
Desde o início da tarde rolará o CarnaBaby, ideia de um grupo de mães que levarão seus filhos fantasiados. Dica: se você for com os seus, pirata, marinheiro, fada, Colombina, Captain Cook e Ronaldinho Gaúcho continuam em alta em 2011.
Às 21h, a festa vai para o Selina's, aquela área interna do Coogee Bay. A entrada é $25 (com direito a abadá). Lá dentro a coisa vai esquentar e a programação inclui:
22h30 Samba Australia
23h30 Bloco apresentando o nosso samba enredo
24h Marchinhas
1h20 Axé e sambas enredo do Rio de Janeiro
2h40 Bruta-montes do Coogee Bay começam a acabar com a festa
3h Fim da festa (até porque ninguém é de ferro)
Domingo de cinzas
Acima está o ensaio do bloco, para você já pegar a melodia, abaixo a letra com a explicação frase a frase e, ao centro, ou seja, neste link aqui, a entrevista que dei ontem na rádio SBS sobre tudo isso que escrevi até agora e um pouquinho mais (obrigado pelo espaço, Rafa).
Do Capitão Cook ao Mate - É carnaval no Coogee Bay
(Andrezinho Souza / Pablo Nacer)
How are you bro?
How's going mate?
É carnaval vem sambar no Coogee Bay!
How are you bro?
How's going mate?
É carnaval vem sambar no Coogee Bay!
Austrália querida, continente tão distante
(sim, gostamos da Austrália e é longe pra chuchu)
Terra de beleza fascinante
(sim, é linda)
Sua história vou contar
(é o que todos os sambas enredo fazem, contam alguma história, em geral com índios, negros, caravelas e portugueses, mas não necessariamente nesta ordem)
Capitão Cook, o primeiro
(obviamente ele não foi o primeiro, os chineses estiveram aqui em 1422, os holandeses em 1600 e pouco e os aborígenes estão há mais de 40 mil anos, mas sendo o descobridor oficial do país, vamos relevar)
Enviado por George III
(esse rei, que o enviou, era completamente louco, rivalizava com a nossa rainha dona Maria I, a Louca)
Aportou no Rio de Janeiro
(sim, a expedição que resultou no descobrimento da Austrália passou pelo Brasil, ficando uns dias no Rio de Janeiro)
De lá, pit stop na África
(sim, do Rio deu uma passadinha na África do Sul, parada oficial da rota Atlântico-Índico)
Em Fiji, o céu observar
(além de galardo dos mares, Cap. Cook também era astrônomo, e um dos objetivos da viagem era justamente observar o céu de Fiji)
E ao sul, Austrália desbravar
(o objetivo principal da missão)
O branco e o negro
(todo samba enredo precisa ter o branco e o negro)
O bretão e o índio
(todo samba enredo precisa ter índio e, no caso da Austrália, o bretão substituiu o português, também obrigatório)
O choque cultural
(num português direto: deu merda!)
O aborígene chorando
(sobrou para os silvícolas)
O inglês sorrindo
(a lei do mais forte - desde que inventaram a pólvora)
É o tema para o nosso carnaval
(frase usada em todos os sambas enredo para proporcionar a chamada liga)
O branco e o negro
O bretão e o índio
O choque cultural
O aborígene chorando
O inglês sorrindo
É o tema para o nosso carnaval
Colonizadores,
Na maioria, prisioneiros
(como todos sabem, para colonizar essa terra tão distante, a Inglaterra não mandou a realeza, nem mesmo os burgueses, e sim, os condenados e prisioneiros)
Trouxeram rum e cerveja
(não só trouxeram como movia a economia informal através do contrabando de rum, The Rocks está aí para nos mostrar)
Dor de cabeça com coelhos
(uma das ideias mais estúpidas já passada pela cabeça de um colonizador, para matar não sei qual espécie, criaram uma das maiores pragas já surgidas no hemisfério sul - e ainda tiram sarro dos portugueses)
1850, corrida do ouro
(sim, aqui, a exemplo dos Estados Unidos, também tivemos a corrida do ouro, que foi aproximadamente de 1850 a 1890 e proporcionou às bases do desenvolvimento econômico de Melbourne, outras partes de Victoria, NSW e...)
Camêlos do Afeganistão
(...Western Australia - com um imenso deserto no meio, foi preciso importar camêlos do Afeganistão para fazerem a travessia)
Século XX, fim da colônia
(com o país prosperando em função do ouro, era hora de deixar de ser colônia)
E a constituição
(e firmar a primeira constituição, em 1901)
E hoje, nação multicultural
(até 1974 era extremamente discriminatória, mas foi mudando aos poucos e a tendência é ser cada vez mais multicultural)
Um paraíso sem igual
(é um paraíso e de fato não tem igual)
Eu vou pro Coogee
(eu não ia, mas acabo de cancelar a viagem para Melbourne, portanto, eu vou para o Coogee)
Brincar o Carnaval
(sim, pra brincar o carnaval, tipo folião)
E hoje, nação multicultural
Um paraíso sem igual
Eu vou pro Coogee
Brincar o Carnaval
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Sydney Tatoo & Body Art Expo
Dizem que quem mora um tempo na Austrália, dificilmente deixa o país sem uma tatuagem, piercing ou outro tipo de arte no corpo. Verdade ou lenda, o fato é que a forte presença dos maoris e de outros nativos do Pacífico têm muita influência na proliferação desta cultura, além de outros fatores.
Entre hoje e domingo, no Sydney Showgrounds Halls 3 & 4 (Sydney Olympic Park), acontece o III Sydney Tatoo & Body Art Expo, festival que reúne artistas nacionais e internacionais, freaks, pin girls, bursleque shows, competições, hot rods, bikes customizadas e muito mais.
Entre os tatuadores presentes, estará Luciano Lima, da Kaleidoscope Tatoo (255 Bondi Road), estúdio que já tatuou atrizes mundialmente famosas e, mais recentemente, a cantora Ke$ha. O time da Kaleidoscope, que inclui mais dois brasileiros, estará no booth 119.
Para o evento, Luciano também está pintando um skate deck que será leiloado, com verba revertida para uma organização que cuida de crianças com câncer.
Ingressos a $25. Para ver a localização do booth da Kaleidoscope e a programação completa do festival, clique aqui.
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