terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Vatapá com Shiraz - Estreia da coluna
Paulinho Martins, amigo paulistano de mais de 20 anos, grande chef de cozinha e de um tempo pra cá blogueiro, há alguns anos decidiu fixar residência na Bahia. Durante bom tempo, ele foi o responsável pela cozinha do Txai Resort, em Itacarezinho, e ultimamente tem se dedicado à Panela Brasil, sua empresa de consultoria para restaurantes, hotéis e afins.
Paulinho viaja constantemente pelo Brasil, mas elegeu Ilhéus, a cidade romance, como base. Ele responde pelo vatapá! Eu, que acabo de completar 3 anos e meio de Austrália, respondo pelo Shiraz. Para quem não etendeu, o negócio é o seguinte.
A partir de agora, nasce oficialmente nossa nova coluna sobre vinho e gastronomia, a Vatapá com Shiraz, espécie de conexão enogastronômica Bahia-Austrália com o intuito de levantar assuntos e abordá-los a partir dos dois continentes (sim, a Bahia também é um continente).
Itacaré - BA
A ideia nasceu de um antigo blog que tínhamos com o amigo Rafael Cury, o Vamos Bebendo. Desta vez, os textos estarão tanto aqui quanto no blog do Paulinho, cujo endereço é http://paulinhomartinscsg.blogspot.com/.
Para a primeira coluna, peguei um texto meu publicado na edição 13 da Radar Magazine - cuja proprietária é baiana -, e mandei pra ele, que já enviou outro de volta. E é assim que a coluna funcionará, um levanta um assunto e o outro devolve.
Esta começa com o texto da Radar, passa para o do Paulinho e depois fecha com a receita originalmente criada pelo chef Rafael Tonon. As fotos em Sydney são de Guilherme Infante.
Fish Market e os Mexilhões da estação
Pablo Nacer
O sol ainda não nasceu e mais de uma centena de pessoas entre chefs, cozinheiros e atacadistas já se preparam para tentar arrematar lotes e caixas de peixes e frutos do mar recém-chegados. O leilão acontece religiosamente de segunda a sexta-feira, às 5h30 da manhã, no Fish Market de Sydney, o maior mercado do gênero do Hemisfério Sul, onde são vendidos cerca de 14 mil toneladas por ano (sendo 20 mil quilos por hora durante o leilão). Mas, claro, você não precisa madrugar para comprar os seus pescados frescos.
Aberto ao público de segunda a segunda, das 7h às 16h (só não abre no Natal), o Fish Market é um lugar único, seja para comprar ou comer. O mercado está localizado em Blackwattle Bay, Pyrmont, desde 1966, e para quem gosta dos sabores do mar é o paraíso. Não em termos de instalações, pois é um típico mercadão de peixes como qualquer outro do planeta, mas pela diversidade de produtos, qualidade e preço – bem abaixo da média praticada na cidade.
Sabe aquele jantar com os amigos ou aquelas ostras mal intencionadas para a namorada? O Fish Market tem seis lojas para você comprar o seu peixe, molusco ou crustáceo fresco e levar para casa. Se preferir almoçar por lá, nas mesinhas internas ou do lado de fora à beira da baía, há várias opções de restaurantes que servem de espetinho de camarão a pizza, passando por sushi, fish and chips e até mesmo lagosta viva para escolher e comer na hora. Se quiser um vinho, cerveja ou refrigerante para acompanhar, também tem bottle shop.
Com a ideia de fazer uma receita que traduzisse bem o lugar e tivesse a ver com a estação, fui ao Fish Market com o chef brasileiro Rafael Tonon, do Hugo’s Bar Pizza. Rafael, que trabalha há 7 anos em cozinha na Austrália e vai com frequência ao mercado, não teve dúvida: “Vamos fazer os mexilhões que sirvo para os amigos e acabou entrando no cardápio do restuarante. Um dia soltei o prato sem ainda estar no menu, os clientes adoraram e não tiramos mais”, conta Rafael. Esta é uma receita fácil de fazer, rápida e custa menos de $10, já que o quilo dos mexilhões (mussels por aqui) sai por volta de $6. Um vinho legal para acompanhar e usar no preparo é o Robinsons Wairau River Vineyard Pinot Gris 2009, que não passa de $15.
Sydney Fish Market
Lambreta
Paulinho Martins
Como cozinheiro brasileiro/baiano, os mercados são o que eu mais invejo de vocês que moram fora.
Aqui, ainda estamos no primeiro processo em termos de mercado. Sempre disse que o mercado é um tipo de retrato de como cada cultura trata sua gastronomia. E ainda tratamos a nossa maior expressão gastronômica desta forma.
Porto do Malhado, Ilhéus-BA
Em ilhéus temos problemas graves com estrutura. Mas os produtos não tem nada a ver com isso. Eu cofio em alguns fornecedores. Tenho contato direto com eles. Muitas vezes vou até o pequeno produtor. Então em homenagem a você e meu colega de profissão Rafael Tonon dou minha dica de molusco da estação: nossa queridíssima lambreta.
Pessoal da Austrália, não confundam com a moto vespa ou ganhar de zero no truco, lambreta é um bichinho bem baiano. Uma espécie de vongole, um pouco maior, mas também com a mesma forma de cozimento. A lambreta tem um sabor picante e um caldo saboroso e rico.
Ilhéus-BA
Estou cada vez mais usando a filosofia do menos é mais na comida, então ando fazendo apenas com manteiga, cebola, lambreta e Chardonnay.
Lavamos bem com uma escovinha e colocamos em uma panela com a cebola refogada na manteiga e o vinho. No final, eu coloco uma ponta de colher de roux (mistura de manteiga e farinha que serve como espessante). Aqui na Bahia sirvo com torradas e salsinha, que eu corto com a mão para ficar bem grosseiro.
E para beber? Humm... Chardonnay novo com pouca madeira. Quase nada. Acho legal o Casa Silva Collecion Chardonnay 2010. Lambreta simples, vinho simples. Estou evoluindo meu processo de harmonização. Poderia iniciar uma balela dizendo que a acidez da varietal junto com o frutado levemente cítrico do vinho se ajustaria perfeitamente com o marinho e o picante da lambreta. Mas, sinceramente, apenas acho que a lambreta merece um vinho branco decente, gelado e mais nada!
Enfim, nesse intercâmbio Bahia/Austrália, não importa se usamos coisas daí ou daqui. O que importa é a diversão de se degustar! Esse ato secular de se sentar à mesa para comer e beber. Sem frescuras, sem a obrigatoriedade das grandes mesas e dos grandes vinhos. Simples! Vamos bebendo!
Mexilhões da estação
Receita de Rafael Tonon
Para 5 a 6 pessoas
3 colheres (sopa) de óleo1/2 cebola roxa grande ou 1 pequena
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes cortada picadinha
3 cebolinhas picadinhas
3 dentes de alho picadinhos
1kg de mexilhões*
3 colheres (sopa) de vinho branco
3 tomates picadinhos
75g de manteiga cortada em cubos
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto (se necessário, tome cuidado)
1/2 xícara de salsinha picadinha
*Boston Bay Mussels é o melhor pois já vem limpo, embalado à vácuo e pronto para cozinhar. É só colocar na panela. Se comprar à granel, é preciso lavá-los em água corrente e esfregá-los com uma escova para retirar eventuais sujeiras.
Preparo
Em fogo alto, refogue no óleo a cebola, a pimenta dedo-de-moça e a cebolinha até ficarem transparentes. Acrescente o alho e refogue por mais um minuto. Despeje os mexilhões no refogado e misture. Acrescente o vinho branco. Tampe por um minuto. Acrescente o tomate, a manteiga e a pimenta do reino. Mexa um pouco e tampe. Volte a mexer, de vez em quando, para dar espaço para as conchas abrirem. Quando todas estiverem abertas e a manteiga totalmente derretida, está pronto. Descarte os mexilhões que não abrirem e finalize com o sal, se necessário, e a salsinha.
Paulinho viaja constantemente pelo Brasil, mas elegeu Ilhéus, a cidade romance, como base. Ele responde pelo vatapá! Eu, que acabo de completar 3 anos e meio de Austrália, respondo pelo Shiraz. Para quem não etendeu, o negócio é o seguinte.
A partir de agora, nasce oficialmente nossa nova coluna sobre vinho e gastronomia, a Vatapá com Shiraz, espécie de conexão enogastronômica Bahia-Austrália com o intuito de levantar assuntos e abordá-los a partir dos dois continentes (sim, a Bahia também é um continente).
Itacaré - BA
A ideia nasceu de um antigo blog que tínhamos com o amigo Rafael Cury, o Vamos Bebendo. Desta vez, os textos estarão tanto aqui quanto no blog do Paulinho, cujo endereço é http://paulinhomartinscsg.blogspot.com/.
Para a primeira coluna, peguei um texto meu publicado na edição 13 da Radar Magazine - cuja proprietária é baiana -, e mandei pra ele, que já enviou outro de volta. E é assim que a coluna funcionará, um levanta um assunto e o outro devolve.
Esta começa com o texto da Radar, passa para o do Paulinho e depois fecha com a receita originalmente criada pelo chef Rafael Tonon. As fotos em Sydney são de Guilherme Infante.
Fish Market e os Mexilhões da estação
Pablo Nacer
O sol ainda não nasceu e mais de uma centena de pessoas entre chefs, cozinheiros e atacadistas já se preparam para tentar arrematar lotes e caixas de peixes e frutos do mar recém-chegados. O leilão acontece religiosamente de segunda a sexta-feira, às 5h30 da manhã, no Fish Market de Sydney, o maior mercado do gênero do Hemisfério Sul, onde são vendidos cerca de 14 mil toneladas por ano (sendo 20 mil quilos por hora durante o leilão). Mas, claro, você não precisa madrugar para comprar os seus pescados frescos.
Aberto ao público de segunda a segunda, das 7h às 16h (só não abre no Natal), o Fish Market é um lugar único, seja para comprar ou comer. O mercado está localizado em Blackwattle Bay, Pyrmont, desde 1966, e para quem gosta dos sabores do mar é o paraíso. Não em termos de instalações, pois é um típico mercadão de peixes como qualquer outro do planeta, mas pela diversidade de produtos, qualidade e preço – bem abaixo da média praticada na cidade.
Sabe aquele jantar com os amigos ou aquelas ostras mal intencionadas para a namorada? O Fish Market tem seis lojas para você comprar o seu peixe, molusco ou crustáceo fresco e levar para casa. Se preferir almoçar por lá, nas mesinhas internas ou do lado de fora à beira da baía, há várias opções de restaurantes que servem de espetinho de camarão a pizza, passando por sushi, fish and chips e até mesmo lagosta viva para escolher e comer na hora. Se quiser um vinho, cerveja ou refrigerante para acompanhar, também tem bottle shop.
Com a ideia de fazer uma receita que traduzisse bem o lugar e tivesse a ver com a estação, fui ao Fish Market com o chef brasileiro Rafael Tonon, do Hugo’s Bar Pizza. Rafael, que trabalha há 7 anos em cozinha na Austrália e vai com frequência ao mercado, não teve dúvida: “Vamos fazer os mexilhões que sirvo para os amigos e acabou entrando no cardápio do restuarante. Um dia soltei o prato sem ainda estar no menu, os clientes adoraram e não tiramos mais”, conta Rafael. Esta é uma receita fácil de fazer, rápida e custa menos de $10, já que o quilo dos mexilhões (mussels por aqui) sai por volta de $6. Um vinho legal para acompanhar e usar no preparo é o Robinsons Wairau River Vineyard Pinot Gris 2009, que não passa de $15.
Sydney Fish Market
Lambreta
Paulinho Martins
Como cozinheiro brasileiro/baiano, os mercados são o que eu mais invejo de vocês que moram fora.
Aqui, ainda estamos no primeiro processo em termos de mercado. Sempre disse que o mercado é um tipo de retrato de como cada cultura trata sua gastronomia. E ainda tratamos a nossa maior expressão gastronômica desta forma.
Porto do Malhado, Ilhéus-BA
Em ilhéus temos problemas graves com estrutura. Mas os produtos não tem nada a ver com isso. Eu cofio em alguns fornecedores. Tenho contato direto com eles. Muitas vezes vou até o pequeno produtor. Então em homenagem a você e meu colega de profissão Rafael Tonon dou minha dica de molusco da estação: nossa queridíssima lambreta.
Pessoal da Austrália, não confundam com a moto vespa ou ganhar de zero no truco, lambreta é um bichinho bem baiano. Uma espécie de vongole, um pouco maior, mas também com a mesma forma de cozimento. A lambreta tem um sabor picante e um caldo saboroso e rico.
Ilhéus-BA
Estou cada vez mais usando a filosofia do menos é mais na comida, então ando fazendo apenas com manteiga, cebola, lambreta e Chardonnay.
Lavamos bem com uma escovinha e colocamos em uma panela com a cebola refogada na manteiga e o vinho. No final, eu coloco uma ponta de colher de roux (mistura de manteiga e farinha que serve como espessante). Aqui na Bahia sirvo com torradas e salsinha, que eu corto com a mão para ficar bem grosseiro.
E para beber? Humm... Chardonnay novo com pouca madeira. Quase nada. Acho legal o Casa Silva Collecion Chardonnay 2010. Lambreta simples, vinho simples. Estou evoluindo meu processo de harmonização. Poderia iniciar uma balela dizendo que a acidez da varietal junto com o frutado levemente cítrico do vinho se ajustaria perfeitamente com o marinho e o picante da lambreta. Mas, sinceramente, apenas acho que a lambreta merece um vinho branco decente, gelado e mais nada!
Enfim, nesse intercâmbio Bahia/Austrália, não importa se usamos coisas daí ou daqui. O que importa é a diversão de se degustar! Esse ato secular de se sentar à mesa para comer e beber. Sem frescuras, sem a obrigatoriedade das grandes mesas e dos grandes vinhos. Simples! Vamos bebendo!
Mexilhões da estação
Receita de Rafael Tonon
Para 5 a 6 pessoas
3 colheres (sopa) de óleo1/2 cebola roxa grande ou 1 pequena
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes cortada picadinha
3 cebolinhas picadinhas
3 dentes de alho picadinhos
1kg de mexilhões*
3 colheres (sopa) de vinho branco
3 tomates picadinhos
75g de manteiga cortada em cubos
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto (se necessário, tome cuidado)
1/2 xícara de salsinha picadinha
*Boston Bay Mussels é o melhor pois já vem limpo, embalado à vácuo e pronto para cozinhar. É só colocar na panela. Se comprar à granel, é preciso lavá-los em água corrente e esfregá-los com uma escova para retirar eventuais sujeiras.
Preparo
Em fogo alto, refogue no óleo a cebola, a pimenta dedo-de-moça e a cebolinha até ficarem transparentes. Acrescente o alho e refogue por mais um minuto. Despeje os mexilhões no refogado e misture. Acrescente o vinho branco. Tampe por um minuto. Acrescente o tomate, a manteiga e a pimenta do reino. Mexa um pouco e tampe. Volte a mexer, de vez em quando, para dar espaço para as conchas abrirem. Quando todas estiverem abertas e a manteiga totalmente derretida, está pronto. Descarte os mexilhões que não abrirem e finalize com o sal, se necessário, e a salsinha.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Post/Poste
Vejam este post não como um post, mas como um poste. Entenderam? Nem eu!
A questão é a seguinte, o tempo é curto, os eventos são vários, hoje é sexta-feira e como um diretor de arte preguiçoso já disse que uma imagem vale por mil palavras, seguem alguns cartazes de eventos no melhor estilo poste de rua.
Hoje (sexta à noite)
Amanhã (sábado à noite)
Próxima quinta - Ensaio do bloco com apresentação do samba enredo composto pelo Andrezinho e por este que vos escreve, especialmente para o CarnaCoogee 2011. Afinal, How are you brow? How's going mate? É Carnaval no Coogee Bay!
Sábado que vem
Março
Março
A questão é a seguinte, o tempo é curto, os eventos são vários, hoje é sexta-feira e como um diretor de arte preguiçoso já disse que uma imagem vale por mil palavras, seguem alguns cartazes de eventos no melhor estilo poste de rua.
Hoje (sexta à noite)
Amanhã (sábado à noite)
Próxima quinta - Ensaio do bloco com apresentação do samba enredo composto pelo Andrezinho e por este que vos escreve, especialmente para o CarnaCoogee 2011. Afinal, How are you brow? How's going mate? É Carnaval no Coogee Bay!
Sábado que vem
Março
Março
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Van Halen na Austrália?
Já que a semana está totalmente rock n' roll, que continuemos assim. Mas agora com uma bombástica em primeiríssima mão.
No ano passado, quando ainda eram somente boatos, muitos de vocês ficaram sabendo por aqui as possíveis vindas do Metallica e do U2. Ambos vieram! Agora é a vez de uma das minhas bandas favoritas, aquela que pensei que jamais veria.
Sim, meus amigos, o Van Halen, que está com o gênio David Lee Roth de volta aos vocais, Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, no baixo, além dos irmãos Alex e Eddie, está em estúdio preparando novo álbum, o primeiro de inéditas com o vocalista em 25 anos.
Pelo que tudo indica, sairão em turnê assim que o álbum for lançado, mas, ao contrário da última, de 2008, desta vez cruzarão o Pacífico para se apresentarem na Austrália, Nova Zelândia, Japão e até mesmo uma possível aparição no Rock in Rio. Será?
Os Deuses do Rock dirão!
No ano passado, quando ainda eram somente boatos, muitos de vocês ficaram sabendo por aqui as possíveis vindas do Metallica e do U2. Ambos vieram! Agora é a vez de uma das minhas bandas favoritas, aquela que pensei que jamais veria.
Sim, meus amigos, o Van Halen, que está com o gênio David Lee Roth de volta aos vocais, Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, no baixo, além dos irmãos Alex e Eddie, está em estúdio preparando novo álbum, o primeiro de inéditas com o vocalista em 25 anos.
Pelo que tudo indica, sairão em turnê assim que o álbum for lançado, mas, ao contrário da última, de 2008, desta vez cruzarão o Pacífico para se apresentarem na Austrália, Nova Zelândia, Japão e até mesmo uma possível aparição no Rock in Rio. Será?
Os Deuses do Rock dirão!
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Van Halen na Austrália
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
IELTS - Considerações Finais
O que mais havia me irritado quando não passei no primeiro teste do IELTS foi ter desperdiçado uma excelente chance, uma vez que grande parte dos temas que caíram eram familiares. Eu sabia que na próxima prova dificilmente teria temas tão fáceis e isso poderia complicar. Por outro lado, a experiência de ter feito uma sempre ajuda.
Há três semanas, fui para a segunda tentativa. Não sei o motivo, mas eles separaram a prova em dois dias, começando numa quinta-feira. Pelo menos, o lugar não poderia ter me deixado mais à vontade: um bar/tab dentro de um racecourse (traduzindo para os amigos no Brasil: onde se bebe e aposta numa corrida de cavalos).
A largada foi dada com o listening. Como havia tirado 7.5 de 9.0 na anterior, eu estava bem tranquilo, porém, com a lição aprendida anteriormente de que em hipótese alguma poderia subestimá-lo. Ao passar a vista em todos os temas, vi que a sorte não estava tão ao meu lado assim.
Dos quatro assuntos, dois eram complicados. O primeiro era finanças. Eu, que não sei fazer conta, imaginem se sei alguma coisa de finanças... em portugês. Agora imaginem em inglês. O segundo era ainda pior: reciclagem de pneu. A coisa era tão complicada que entrava até em elementos químicos. Detesto carro, odeio trocar pneu e o máximo de química que sei é a existência de uma tabela que só é reconhecida pelo cérebro humano quando cantada por professores engraçadinhos de cursinho.
Mesmo não tendo a menor familiaridade com os assuntos, respirei fundo e coloquei na cabeça que poderia sim errar algumas questões, mas deveria tentar acertar o máximo possível. Parece óbvio, mas nessas situações é muito comum o candidato ficar nervoso, ser tomado pelo pessimismo, desânimo ou medo, e simplesmente deixar o barco à deriva. Uma amigona minha desencanou da prova aí, na largada. Não deveria!
O segredo é: prova de alcoólatra. Não porque eu estava num bar, mas é preciso fazê-la passo a passo, questão por questão, sem baixar a cabeça pelo que fica pra trás ou que vem pela frente (claro, dentro da dinâmica da prova, que é preciso estar ligado em tudo). Quando eu não pegava uma resposta, chutava algo próximo e tentava descontar na próxima. Deu certo! Caí de 7.5 da anterior para 6.5, mas é porque a outra havia sido realmente muito fácil.
A segunda parte da prova é o reading, o fuc^%$g reading, aquele mesmo que era o meu ponto forte e acabou custando toda a prova por 0.5 ponto (em tempo, eu precisava tirar mínimo de 6 em cada parte).
Confesso que quando a prova chegou, as borboletas do estômago começaram a jogar futebol, o que foi bom, pois fiquei ainda mais ligado. Passei o olho rapidamente em tudo e vi que os textos não estavam tão longos e não havia nenhum tema do tipo "a nova economia asiática e a influência no mercado de peixe da Sibéria".
Mais uma vez, optei pela prova de alcoólatra. Fiz questão por qustão, na velocidade necessária mas com uma concentração absurda. E foi essa concentração - no lugar de subestimar - que fez a diferença, pois em algumas questões, após ter anotado o resultado, voltei atrás, repensei, repensei de novo, e mudei a resposta, sendo que no teste anterior eu estava mais preocupado em guardar neurônios para o writing e teria seguido em frente. Resultado: pulei de 5.5 para 7.0.
O writing foi praticamente no mesmo nível do anterior, quando eu havia tirado 6.0, porém, na primeira parte, em vez de ter de escrever uma carta formal, era uma informal para um amigo, praticamente um email do dia-dia, o que facilitou a minha vida. Subi para 6.5.
Terminada a prova na quinta, ainda faltava o speaking, que marcaram para a tarde de sábado. Cheguei levemente fanfarrão, pois tinha em mente que o pior já havia passado, e um professor/examinador do próprio IELTS havia me falado que dificilmente latinos e europeus não alcançam 6 no speaking, o problema é mais com os asiáticos por causa da pronúncia. Porém, como havia aprendido a lição 11 com o fuc%$^ reading na prova anterior, respirei fundo antes de entrar na sala, deixei as borboletas confabularem e encarei a mulher.
A anterior era uma gata, essa não. Pior, ela era mais séria e daquelas simpáticas falsas do sorriso de mentirinha. Ou seja, rolou uma intimidação e eu caí na besteira de tentar dar respostas um pouco mais profundas, me prendendo mais no conteúdo do que na maneira de dizer, o que é um erro quase fatal.
No speaking do IELTS, o examinador não está nem aí para o que você pensa, qual é o seu ponto de vista sobre a situação política do Egito ou da Irlanda do Norte, ele só quer avaliar a sua fluência no inglês e o seu vocabulário. Se precisar mentir, matar irmão, cunhada, falar que é filho do Bill Gates, não tem problema, desde que o faça pronunciando claramente e com uma gramática minimamente aceitável.
O assunto no final foi pra religião, eu me empolguei, comecei a falar um monte de abobrinha, depois fiquei preocupado se estava ofendendo as convicções religiosas da examinadora, tentei recuar, perdi o fio da meada, travei, precisei parar, recomeçar, enfim... senti que a vaca poderia ir para o brejo.
Mas graças ao bom Deus e a todos os citados durante o meu infrutífero discurso religioso, agora a pouco peguei o resultado e ela me deu 6.0, meio ponto abaixo do anterior, mas nota suficiente para tornar o capítulo IELTS na Austrália coisa do passado (pelo menos por ora, já que tem prazo de validade).
Para verem as 10 dicas anteriores, cliquem aqui, para verem a dica 11, cliquem aqui, e para quem vai fazer a prova, de coração, boa sorte!
Há três semanas, fui para a segunda tentativa. Não sei o motivo, mas eles separaram a prova em dois dias, começando numa quinta-feira. Pelo menos, o lugar não poderia ter me deixado mais à vontade: um bar/tab dentro de um racecourse (traduzindo para os amigos no Brasil: onde se bebe e aposta numa corrida de cavalos).
A largada foi dada com o listening. Como havia tirado 7.5 de 9.0 na anterior, eu estava bem tranquilo, porém, com a lição aprendida anteriormente de que em hipótese alguma poderia subestimá-lo. Ao passar a vista em todos os temas, vi que a sorte não estava tão ao meu lado assim.
Dos quatro assuntos, dois eram complicados. O primeiro era finanças. Eu, que não sei fazer conta, imaginem se sei alguma coisa de finanças... em portugês. Agora imaginem em inglês. O segundo era ainda pior: reciclagem de pneu. A coisa era tão complicada que entrava até em elementos químicos. Detesto carro, odeio trocar pneu e o máximo de química que sei é a existência de uma tabela que só é reconhecida pelo cérebro humano quando cantada por professores engraçadinhos de cursinho.
Mesmo não tendo a menor familiaridade com os assuntos, respirei fundo e coloquei na cabeça que poderia sim errar algumas questões, mas deveria tentar acertar o máximo possível. Parece óbvio, mas nessas situações é muito comum o candidato ficar nervoso, ser tomado pelo pessimismo, desânimo ou medo, e simplesmente deixar o barco à deriva. Uma amigona minha desencanou da prova aí, na largada. Não deveria!
O segredo é: prova de alcoólatra. Não porque eu estava num bar, mas é preciso fazê-la passo a passo, questão por questão, sem baixar a cabeça pelo que fica pra trás ou que vem pela frente (claro, dentro da dinâmica da prova, que é preciso estar ligado em tudo). Quando eu não pegava uma resposta, chutava algo próximo e tentava descontar na próxima. Deu certo! Caí de 7.5 da anterior para 6.5, mas é porque a outra havia sido realmente muito fácil.
A segunda parte da prova é o reading, o fuc^%$g reading, aquele mesmo que era o meu ponto forte e acabou custando toda a prova por 0.5 ponto (em tempo, eu precisava tirar mínimo de 6 em cada parte).
Confesso que quando a prova chegou, as borboletas do estômago começaram a jogar futebol, o que foi bom, pois fiquei ainda mais ligado. Passei o olho rapidamente em tudo e vi que os textos não estavam tão longos e não havia nenhum tema do tipo "a nova economia asiática e a influência no mercado de peixe da Sibéria".
Mais uma vez, optei pela prova de alcoólatra. Fiz questão por qustão, na velocidade necessária mas com uma concentração absurda. E foi essa concentração - no lugar de subestimar - que fez a diferença, pois em algumas questões, após ter anotado o resultado, voltei atrás, repensei, repensei de novo, e mudei a resposta, sendo que no teste anterior eu estava mais preocupado em guardar neurônios para o writing e teria seguido em frente. Resultado: pulei de 5.5 para 7.0.
O writing foi praticamente no mesmo nível do anterior, quando eu havia tirado 6.0, porém, na primeira parte, em vez de ter de escrever uma carta formal, era uma informal para um amigo, praticamente um email do dia-dia, o que facilitou a minha vida. Subi para 6.5.
Terminada a prova na quinta, ainda faltava o speaking, que marcaram para a tarde de sábado. Cheguei levemente fanfarrão, pois tinha em mente que o pior já havia passado, e um professor/examinador do próprio IELTS havia me falado que dificilmente latinos e europeus não alcançam 6 no speaking, o problema é mais com os asiáticos por causa da pronúncia. Porém, como havia aprendido a lição 11 com o fuc%$^ reading na prova anterior, respirei fundo antes de entrar na sala, deixei as borboletas confabularem e encarei a mulher.
A anterior era uma gata, essa não. Pior, ela era mais séria e daquelas simpáticas falsas do sorriso de mentirinha. Ou seja, rolou uma intimidação e eu caí na besteira de tentar dar respostas um pouco mais profundas, me prendendo mais no conteúdo do que na maneira de dizer, o que é um erro quase fatal.
No speaking do IELTS, o examinador não está nem aí para o que você pensa, qual é o seu ponto de vista sobre a situação política do Egito ou da Irlanda do Norte, ele só quer avaliar a sua fluência no inglês e o seu vocabulário. Se precisar mentir, matar irmão, cunhada, falar que é filho do Bill Gates, não tem problema, desde que o faça pronunciando claramente e com uma gramática minimamente aceitável.
O assunto no final foi pra religião, eu me empolguei, comecei a falar um monte de abobrinha, depois fiquei preocupado se estava ofendendo as convicções religiosas da examinadora, tentei recuar, perdi o fio da meada, travei, precisei parar, recomeçar, enfim... senti que a vaca poderia ir para o brejo.
Mas graças ao bom Deus e a todos os citados durante o meu infrutífero discurso religioso, agora a pouco peguei o resultado e ela me deu 6.0, meio ponto abaixo do anterior, mas nota suficiente para tornar o capítulo IELTS na Austrália coisa do passado (pelo menos por ora, já que tem prazo de validade).
Para verem as 10 dicas anteriores, cliquem aqui, para verem a dica 11, cliquem aqui, e para quem vai fazer a prova, de coração, boa sorte!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Especial Os Mutantes - Vibez Brazil
Não sei como terminará a semana, mas que ela começou totalmente rock n' roll, ah, começou - and I like it!
Depois da volta triunfante de ontem, hoje, logo cedo, fui pra casa do Raphael preparar o set list para o Especial Os Mutantes, que faremos hoje à noite no programa Vibez Brazil, na 89.7 Eastside FM. Bem, na verdade, quem faz é ele e o Mau, vou apenas como convidado e fanfarrão.
Clique na foto para ler o que o Beck acha do som deles.
Sabendo que selecionar de 25 a 30 músicas da banda preferida está entre as tarefas mais árduas do planeta, optamos por começar pelo... começo, na pré-história com o álbum “Tropicalia ou Panis et Circencis”, gravado com Gil, Caetano, Gal, Tom Zé e cia em 1968. Seguimos pelo "Os Mutantes", do mesmo ano, e fomos cronologicamente até “Haih or Amortecedor”, de 2009, passando por todos os álbuns. Resultado: ao término da primeira seleção, tínhamos 59 música. Problema sério para um programa de uma hora e meia.
Com peixeira e facão na mão, fizemos uma segunda audição e aliviamos bem a carga. Cortamos 2 canções, o que nos deixou com 57. Na terceira, baixamos para 51 músicas, na quarta voltou para 61, na quinta foi para 47, na sexta 31, até que fechamos com 25, mas rapidamente subiu para 28. Batemos o martelo em 27, número cabalístico que deverá sofrer alguns ajustes durante o programa.
Portanto, se você gosta dos Mutantes, ouça que vai ser memorável. Se você conhece umas três músicas, como por exemplo "Balada do Louco", "Ando Meio Desligado" e "Panis et Circencis", essa é a chance de ouvir mais e talvez tomar a decisão de realmente comprar o seu ingresso para o show. Se você não conhece nada, mas tem curiosidade de saber do que se trata, é só colar o ouvido no radinho ou na internê. E caso não goste ou não dá a mínima, estamos de mal.
O programa vai ao ar na 89.7 Eastside FM, das 21h30 às 23h, horário de Sydney. No Brasil, das 8h30 às 10h da manhã desta terça-feira, horário de Brasília. Para ouvir, basta clicar neste link: http://eastsidefm.org/listen-online/.
Veja também as datas dos shows e onde comprar os ingressos:
6 de março
Perth International Arts Festival
perthfestival.com.au
9 de março
Sydney - Enmore Theatre
ticketek.com
11 de março
Melbourne - The Forum
ticketek.com
12 de março
Meredith - Golden Plain Festival
2011.goldenplains.com.au/ticket-info
13 ou 14 de março
Adelaide - WOMADelaide
womad.org/festivals/womadelaide/
Para mais informações, clique aqui.
Depois da volta triunfante de ontem, hoje, logo cedo, fui pra casa do Raphael preparar o set list para o Especial Os Mutantes, que faremos hoje à noite no programa Vibez Brazil, na 89.7 Eastside FM. Bem, na verdade, quem faz é ele e o Mau, vou apenas como convidado e fanfarrão.
Clique na foto para ler o que o Beck acha do som deles.
Sabendo que selecionar de 25 a 30 músicas da banda preferida está entre as tarefas mais árduas do planeta, optamos por começar pelo... começo, na pré-história com o álbum “Tropicalia ou Panis et Circencis”, gravado com Gil, Caetano, Gal, Tom Zé e cia em 1968. Seguimos pelo "Os Mutantes", do mesmo ano, e fomos cronologicamente até “Haih or Amortecedor”, de 2009, passando por todos os álbuns. Resultado: ao término da primeira seleção, tínhamos 59 música. Problema sério para um programa de uma hora e meia.
Com peixeira e facão na mão, fizemos uma segunda audição e aliviamos bem a carga. Cortamos 2 canções, o que nos deixou com 57. Na terceira, baixamos para 51 músicas, na quarta voltou para 61, na quinta foi para 47, na sexta 31, até que fechamos com 25, mas rapidamente subiu para 28. Batemos o martelo em 27, número cabalístico que deverá sofrer alguns ajustes durante o programa.
Portanto, se você gosta dos Mutantes, ouça que vai ser memorável. Se você conhece umas três músicas, como por exemplo "Balada do Louco", "Ando Meio Desligado" e "Panis et Circencis", essa é a chance de ouvir mais e talvez tomar a decisão de realmente comprar o seu ingresso para o show. Se você não conhece nada, mas tem curiosidade de saber do que se trata, é só colar o ouvido no radinho ou na internê. E caso não goste ou não dá a mínima, estamos de mal.
O programa vai ao ar na 89.7 Eastside FM, das 21h30 às 23h, horário de Sydney. No Brasil, das 8h30 às 10h da manhã desta terça-feira, horário de Brasília. Para ouvir, basta clicar neste link: http://eastsidefm.org/listen-online/.
Veja também as datas dos shows e onde comprar os ingressos:
6 de março
Perth International Arts Festival
perthfestival.com.au
9 de março
Sydney - Enmore Theatre
ticketek.com
11 de março
Melbourne - The Forum
ticketek.com
12 de março
Meredith - Golden Plain Festival
2011.goldenplains.com.au/ticket-info
13 ou 14 de março
Adelaide - WOMADelaide
womad.org/festivals/womadelaide/
Para mais informações, clique aqui.
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Com os Deuses do Rock
Justamente hoje, que recebemos a triste notícia da morte do grande guitarrista Gary Moore, tenho uma novidade que vai abalar as estruturas do rock: após quase 20 anos, voltarei a tocar bateria.
Sim, meus amigos, eu, um dos piores bateristas do início dos anos 1990 - tecnicamente falando, mas que funcionava já que rock é muito mais atitude do que saber tocar -, estou de volta.
Não sei se é o efeito Mutantes/Dinho Leme, se é defeito de fabricação ou simplesmente conjunção de Marte na casa douze, mas o fato é que o amigo Júlio Araújo, monstro da batera, voltou a dar aula e eu era o primeira na lista de espera. Ou seja , daqui por diante, é com os Deuses do Rock.
Júlio, por sinal, fará show nesta sexta-feira com o Vote For Mary, abrindo pra ninguém menos do que o grande Cris Bailey, co-fundador da lendária The Saints, de 1974, a maior banda de punk da Austrália, uma das mais influentes do gênero em todo o planeta.
O show será a partir das 19h, no Trackdown Studio, dentro da Fox Studios (Building #125 The Entertainment Quarter, Moore Park), e o Vote For Mary aproveitará para lançar o novo clipe. Imperdível!
Caso não possa ir, não se preocupe, pois o clipe será lançado em escala internética/mundial aqui no blog, provavelmente no dia seguinte. Trarei mais detalhes ao longo da semana. Ingressos!
Na foto abaixo, tirada na minha despedida do Brasil, em julho de 2007, estava acompanhado das feras Hugo Mariutti (Shaaman/Hanceforth), Rafael Cury, Luba e Dudu Inferno (estou claramente com o instrumento errado).
As baquetas estão de volta - seja o que os Deuses do Rock quiserem!
Contatos para aula com o Júlio: 0431345282 e julio.c.c.araujo@hotmail.com.
Sim, meus amigos, eu, um dos piores bateristas do início dos anos 1990 - tecnicamente falando, mas que funcionava já que rock é muito mais atitude do que saber tocar -, estou de volta.
Não sei se é o efeito Mutantes/Dinho Leme, se é defeito de fabricação ou simplesmente conjunção de Marte na casa douze, mas o fato é que o amigo Júlio Araújo, monstro da batera, voltou a dar aula e eu era o primeira na lista de espera. Ou seja , daqui por diante, é com os Deuses do Rock.
Júlio, por sinal, fará show nesta sexta-feira com o Vote For Mary, abrindo pra ninguém menos do que o grande Cris Bailey, co-fundador da lendária The Saints, de 1974, a maior banda de punk da Austrália, uma das mais influentes do gênero em todo o planeta.
O show será a partir das 19h, no Trackdown Studio, dentro da Fox Studios (Building #125 The Entertainment Quarter, Moore Park), e o Vote For Mary aproveitará para lançar o novo clipe. Imperdível!
Caso não possa ir, não se preocupe, pois o clipe será lançado em escala internética/mundial aqui no blog, provavelmente no dia seguinte. Trarei mais detalhes ao longo da semana. Ingressos!
Na foto abaixo, tirada na minha despedida do Brasil, em julho de 2007, estava acompanhado das feras Hugo Mariutti (Shaaman/Hanceforth), Rafael Cury, Luba e Dudu Inferno (estou claramente com o instrumento errado).
As baquetas estão de volta - seja o que os Deuses do Rock quiserem!
Contatos para aula com o Júlio: 0431345282 e julio.c.c.araujo@hotmail.com.
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