sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lázaro do Outback - O início do Cactolicismo

Num passado nada distante, dividi com os amigos do Facebook um triste episódio ocorrido em casa, quando recebi a incumbência de cuidar do cacto da ex-flatmate e, após 3 semanas, a famigerada planta da família das Cactáceas morreu afogada. Sim, consegui afogar uma planta que resiste às mais severas secas do deserto.

3 Enter's em memória.

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Em respeito, preferi não enterrar o káktos - como nós, gregos e cientistas, o chamamos -, e o deixei em um canto da janela do quarto/redação. Chegou a ser espécie de penitência, uma vez que toda ocasião em que olhava para o pobre primogênito das Cactáceas, lembrava do triste destino que reservei a ele.

Pois bem, nas últimas três noites não consegui dormir. Não por remorso ou algo relacionado a ele, mas em virtude do calor infernal que faz em Sydney. Com isso, precisei deixar não somente a janela aberta, como também a cortina escancarada, na esperança de algum mísero sopro de ar adentrar no quarto/redação.

Não sei se teve a ver - ou não, se é em função do Ano do Coelho que se aproxima - ou não, se é porque Júpiter entrou na casa 4 e deixou Marte na 7 - ou não, ou se só Caetano saberia explicar - ou não, mas o fato é que esta amanhã, ao olhar para o finado cacto, ele simplesmente estava desperto, iluminado e, mais importante, seco. Ou seja, káktos voltara à vida, num verdadeiro milagre que me obrigou a batizá-lo de Lázaro do Outback.



E é com imenso prazer que apresento este novo objeto de adoração, na verdade, ser sagrado que acaba de virar a mais nova religião da paróquia (sem trocadilhos), uma vez que o ex-pagão e agora cactocristão, Danilo Lopes, foi o primeiro a se converter e, como parte da iluminação, a chamou de Cactolicismo. Amém, irmão Dan!

Seja bem-vinda, oh grande e miraculosa planta desértica, Maximus Cactus - como nós, romanos, chamamos - símbolo máximo do Cactolicismo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gigs para essas noites quentes

Já que é tecnicamente impossível ficar em casa, à noite, com este calor insuportável, seguem alguns shows que rolarão entre hoje e amanhã em Bondi, na City e nas Northern Beaches.



Hoje à noite, das 19h às 22h, Zigomar leva o reggae do seu Ziggy and the Wild Drums para o Deck 23, em Dee Why. A entrada é grátis, espumante $4 e caipirinha $10.



Também hoje, das 19h30 às 22h30, a cantora italiana Carlotta Centanni se apresenta com o percussionista brasileiro Sandro Bueno e o pianista Marcelo Maio (ambos do Samba Mundi) no Chapel By The Sea (95 Roscoe st), em Bondi Beach. Apaixonada por música brasileira, Carlotta vai cantar clássicos da Bossa Nova, jazz e música italiana. Entrada $15.



De lá, Sandro e Marcelo pegam o 333 e voam para o Macquarie Hotel, o templo, o pub, e se juntam ao Samba Mundi, que faz show a partir da meia-noite. Latin-jazz-samba com entrada grátis (42 Wentworth Avenue, Surry Hills).



Amanhã, para comemorar que está de volta a Sydney, o guitarrista Red Slim, o popular Vermelho, faz show das 20h às 23h no BB's (78 Campbell Pde), em Bondi. Entrada grátis!

Também amanhã, a partir das 20h, no Annandale Hotel (Cnr. Parramatta Rd & Nelson St), vai ter encontro imperdível por uma ótima causa.



No mesmo palco, passarão Fernando Aragones com o Costa Rae, Oscar Jimenez com o Watussi e Martinez Bros. Line-up de muito respeito. Entrada sugerida: doação de $15 para as vítimas das enxurradas de Queensland.



Resumindo: é só escolher as opções que mais agradam, colocar pouquíssima roupa, levar o ventilador, sapecar várias geladas e aproveitar!

Update no Ciclone Yasi e o Milagre da Vida



Até o momento, não se tem notícia de morte nem feridos em North Queensland, o que, pelo que se esperava, chega a ser um milagre. Bem, não apenas milagre, como também mérito dessa impressionante primeira-ministra do estado, Anna Bligh.

Desde as enchentes do início de janeiro na região de Brisbane até o ciclone Yasi, não é exagero dizer que ela e sua equipe salvaram muitas vidas. Fui criticado num post anterior, mas volto a repetir: que sirva de lição para as "otoridades" brasileiras, que nada fazem para prevenir e depois colocam a culpa na chuva.



Neste exato momento, primeiras horas da manhã, o Yasi, que entrou na costa entre Townsville e Cairns por volta da meia-noite como ciclone de categoria 5, vem perdendo força, passou para 4, 3 e agora está em 2. Porém, ainda com ventos de 205km/h.

E já que falei em milagre, agora a pouco, em um dos centros de evacuação de Cairns, uma mãe deu à luz. É verdade! Ela foi ajudada por uma midwifery inglesa, que estava de passagem pela cidade, a caminho de Sydney, ficou presa por lá e fez o parto. Vai virar heroína nacioinal! A mãe já deixou claro que a recém-nascida não se chamará Yasi.

Welcome to this weird world!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ciclone Yasi - O pesadelo continua em Queensland

Como se não bastassem as inundações em Brisbane e toda a região, agora é a vez do extremo norte de Queensland, entre Cairns e Townsville, sofrer com a força devastadora da natureza.

O ciclone Yasi, de categoria 5 (máxima), já está a caminho, na Grande Barreira de Corais, com ventos de 295km/h que podem passar dos 300km/h esta noite, quando atingir Cairns e Innisfail, cidades que deverão ser mais afetadas. São esperadas ondas de até 7 metros.

Ventos de 180km/h já destruíram o sistema de radar do Bureau de Meteorologia de Willis Island, a nordeste de Cairns, prejudicando o trabalho da estação que ontem mesmo foi evacuada.

Aos moradores que vivem em Cairns e toda a região costeira de North Queensland, e não deixaram suas cidades, a recomendação do governo é para permanecerem em casa. De preferência, no banheiro, a área mais segura das casas mais novas.

Em breve, o fornecimento de água, gás e eletricidade será cortado, as linhas de emergência da região deverão ficar pelo menos 24 horas fora do ar a partir das 22h ou meia-noite, horário previsto da passagem do olho do ciclone, portanto, as famílias e amigos, num primeiro momento, terão de se protegerem por conta própria.

Para o banheiro, devem levar medicamentos, fotografias, roupas quentes, fórmulas para bebês, fraldas, documentos importantes (especialmente de seguradoras), travesseiros, colchonetes, sleeping bags, sacos plásticos impermeáveis e kit de evacuação com baterias novas para rádios e lanternas, luvas cirúrgicas, velas, fósforos, sacos impermeáveis e itens de primeiros-socorros.

Em caso do teto voar, a recomendação é para permanecerem dentro de casa, pois apesar de se molharem é muito mais seguro do que tentar sair na tempestade.

Todos os portos já estão fechados, a maioria dos aeroportos idem, assim como boa parte do comércio e todas as escolas, que não funcionarão mais esta semana.

O mundo como o conhecemos já era. O planeta está sofrendo profundas transformações e a faxina começou. Àqueles cujo únicos valores são o dinheiro, o consumo pelo consumo e os bens materiais está mais do que na hora de repensarem seus valores, caso contrário, em breve estarão sem nada.

Reggae no Braza

Como o show não pode parar, todas as quartas-feiras de fevereiro, o Braza, grande apoiador cultural e patrocinador deste blog, fará noite de reggae na unidade de Newport, o que significa sonzeira com Errol Renaud & Caribbean Soul, cerveja brasileira a 5 doletas e, claro, disparado, o melhor churrasco brasileiro da cidade.



Para garantir uma mesa ainda hoje, ligue o quanto antes no Braza Newport: (02) 9999-6038. Qualquer dúvida, mande email direto: newport@braza.com.au. O endereços é 313, Barrenjoey Road.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O ladrão mais estúpido de Melbourne

Ned Kelly (1855 - 1880), o maior fora-da-lei daquelas bandas, deve estar se remexendo no túmulo.

Nas primeiras horas de 27 de dezembro do ano passado, um aprendiz de ladrão que já está sendo chamado de o criminoso mais estúpido de Melbourne, resolveu assaltar uma bakery.



O cara entrou pelo teto e caiu dentro da dispensa, que para o seu azar, estava trancada. Ned Kelly, com seu capacete de ferro, teria arrombado a porta na cabeçada e fugido por ali, ou então, daria um jeito de sair por onde entrou, pêgo um cavalo e zarpado para a floresta.



Já o ladrão de galinhas do dia 27, tentou de todas as maneiras empilhar cadeiras, baldes, lixos e o que mais havia pela frente para escalar até o teto. Mas o máximo que conseguiu, além de obstruir a porta - a opção número um de Ned - foi sofrer pelo menos cinco quedas e machucado a cabeça, enquanto era filmado pela câmera da bakery, que registrou meia-hora de lambanças.

O princeso do dia 27 conseguiu escapar, mas com essas fotos, vídeos e o tal do Youtube, não vai durar muito nas ruas. Vejam abaixo!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Photos by Guilherme Infante

Desde que cheguei na Austrália, tenho trabalhado com ótimos fotógrafos. Entre eles, o amigo Guilherme Infante, discípulo de São Jorge, craque que tem sido grande parceiro aqui no blog, e também na Ozzy Study Brazil e, mais recentemente, na Radar Magazine.

Como hoje é o aniversário do cara e aproveitando que tenho muitas chapas tiradas por ele, segue uma pequena seleção em homenagem.


Algum lugar do Brasil...


Hugo's


Fashion Rio


Hugo's


Australia Day - Jan/10


Boost in Bondi - Fev/10


Aragones e Ziggy em Dee Why para Ozzy Study Brazil - Dez/09


Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>


Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>


Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>


Entrevista Geleia para o blog - Jul/10>>>


Entrevista Geleia para o blog - Jul/10>>>


Quitutes da Dona Eliete para o blog - Set/10 >>>


Mexilhões da estação para Radar - Out/10


Mexilhões da estação para Radar - Out/10


Mexilhões da estação para Radar - Out/10


Para a Octopus Garden (ex-Primavera na Austrália), em junho...