quarta-feira, 28 de julho de 2010

Entrevista com Fernando Aragones

Hoje à noite, quinta-feira, o homem se apresenta com a Dubbly no Shore Club, em Manly. No domingo, 1º de agosto, ele volta ao palco com o Toca Jorge, no Favela (Kings Cross). E na terça-feira, faz show solo no Racket, em Auckland (Nova Zelândia).

Sim, meus amigos, estou falando do grande Fernando Aragones, um dos músicos brasileiros mais competentes do terceiro continente à sua escolha, que de 3 a 16 de agosto fará nada menos do que 11 shows na terra dos All Blacks com seu projeto solo.



Enquanto se prepara para a maratona das próximas semanas, o gaúcho descolou um tempo para fazer essa entrevista, falando não apenas da turnê kiwi, como também dos outros projetos, revelando em primeira mão que o nome da Dubbly vai mudar (bem, talvez nem tenha sido em primeira mão mas aposto que vocês não sabiam).

Essa é a segunda vez que você faz turnê solo na Nova Zelândia, e sei que é o seu país preferido no planeta, de onde saíram suas bandas favoritas. Fale um pouco sobre isso.
Sim, em agosto de 2009, fui pra Nova Zelândia pra tocar no Christchurch Arts Festival, que é um festival bienal que rola por umas 3 semanas. Também pra tocar no Queenstown Adventure Film Festival, um festival de filmes de esporte radicais que rola numa das cidades mais bonitas e turísticas da ilha Sul, Queenstown. E também em alguns bares entre as duas cidades. Minhas influências musicais e sonoras são muito fortes de algumas das bandas de lá, como Fat Freddys Drop, Katchafire, entre outros, e também admiro muito a cultura musical que o povo possui, praticamente todo kiwi é afinado. Além de ser um dos países mais bonitos e inóspitos do planeta.



Como serão as apresentações? Voz e violão ou terá alguém o acompanhando?
Eu estou indo solo de novo, voz, violão, loop pedal, delay, blues driver e wah wah.

A turnê é baseada no seu álbum solo? Fale um pouco sobre ele. É o primeiro ou já lançou outros solo?
A turnê é baseada no álbum Streets and Lanes, com 10 faixas, que na verdade é uma compilação de músicas que foram gravadas entre 2007 e 2009, por mim, Dubbly e Toca Jorge. Então ja viu, é uma mistureba de estilos, um pouco reggae/folk/samba-rock. Na verdade, não considero o primeiro álbum do projeto solo, é mais uma amostra do trabalho que eu tenho feito aqui na Austrália. Em agosto de 2009, lancei o single Minds of Gold, no The Basement, que é meu lugar favorito aqui em Sydney.

Você já conhece os lugares em que se apresentará? Fale um pouco sobre eles.
Poucos eu conheco pessoalmente, mas em Wellington vou tocar num bar chamado Matterhorn, que é uma das melhores casas de show da Nova Zelândia e é também conhecido por ter sido o local de gravação de um álbum ao vivo do Fat Freddys Drop.

Você também se apresentará em um festival de cinema. Parece bem interessante.
Sim, é o Adventure Film Festival, um festival de filmes de esportes radicais (insanos) que tem todo ano em Queenstown. Rola no Memorial Hall da cidade e eu toco no início das sessões e no intervalo, por 5 noites concecutivas. Ano passado toquei uma noite nesse mesmo festival, e foi uma experiência bem bacana com uma ótima recepção.



A música "Navega" é sua? Achei sensacional. Levada de samba-rock, com um balanço bem do final dos anos 70, e vocal e letra bem início dos 80. Fale um pouco sobre as suas influências no trabalho solo.
Pô, que bom que tu gostou. Essa música foi gravada na Radio SBS (em cortesia para o ilustre Raphael Brasil que tá mandando ver na emissora). Foi gravada em 4 horas, ficou legal pelo que foi, mas com certeza vai ser regravada com a atenção merecida. A música é minha com colaboração da Toca Jorge. A minha influência no trabalho solo é bem variada, é mais o que eu estou escutando no momento, eu acho, e também um pouco do trabalho que eu já venho fazendo com Dubbly e Toca Jorge.

E como estão essas duas bandas, shows em vista, novos trabalhos?
A Dubbly tá com material e nome novo. Vai se chamar "Costa Rae" e vamos lançar o álbum em setembro. O som tá um pouco mais maduro e também não tao influenciado pelo reggae, por isso decidimos mudar o nome já que Dubbly sugere "dub" e muita gente confunde. A Toca Jorge continua na mesma, adicionamos mais algumas pérolas do mestre e algumas composições próprias. Toca Jorge toca dia primeiro de agosto no Favela e 29 de agosto no Beach Road, em Bondi, já a Dubbly se apresenta dia 29 de julho (HOJE) no Shore Club, em Manly.


Dubbly

Para ver e ouvir

Dubbly
29/julho, Shore Club - Manly

Toca Jorge
1º/agosto, às 22h - Favela - Kings Cross - Sydney
29/ agosto, às 18h - Beach Road - Bondi Beach - Sydney

Fernando Aragones
3/agosto, às 20h - Racket - Auckland (Nova Zelândia)
5/agosto, às 20h - The Matterhorn - Wellington (Nova Zelândia)
6/agosto, às 20h - The Boathouse - Nelson, Nelson (Nova Zelândia)
7/agosto, às 20h - Le cafe - Picton, Marlboroug (Nova Zelândia)
8/agosto, às 20h - Cartel - Christchurch (Nova Zelândia)
11/agosto, às 20h - Barluga - Wanaka (Nova Zelândia)
12/agosto, às 18h - Adventure Film Festival - Queenstown (Nova Zelândia)
13 a 16/agosto, às 20h - Adventure Film Festival - Queenstown (Nova Zelândia)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Gold Coast - Não tinha como não gostar



Com uma reunião marcada para segunda-feira passada, na Gold Coast, não tive dúvida: embarquei dois dias antes para aproveitar o final de semana e fazer um reconhecimento da área, já que nunca havia ido para aquelas bandas, nem mesmo pisado no estado de Queensland.

Detesto fazer comparações com o Brasil para descrever lugares, pessoas ou o que quer que seja, mas brasileiro adora. Portanto, vamos lá!

Se a Gold Coast, a sexta cidade mais populosa da Austrália, tivesse nascido no Brasil, certamente seria catarinense. É verdade! Com ares de Balneário Camburiú, pinta de determinados locais de Floripa e um toque de Itapema, ela só não é 100% catarina porque traz algo de Guarujá (o lado legal do Guarú), com um sotaque da Flórida norte-americana via Fort Lauderdale.



No sábado, capitaneado pela Mirella, amiga de São Paulo, saímos de Surfers Paradise (alguém aí citou Guarujá?) e fomos até Coolangatta de carro, parando de praia em praia. Un e-p-e-t-á-c-u-l-o de aproximadamente 20km de céu azul, brisa de inverno e ondas de metro e meio.

Muitos em Sydney falaram que eu não iria gostar da Gold. Mas conforme andava e parava em cada praia, com Mirella explicando absolutamente tudo, fui curtindo o lugar. Não a ponto de pensar em viver lá, como aconteceu no quarto minuto em Melbourne, mas, por exemplo, se eu tivesse 20 anos e estivesse morando no Brasil, com aquela vontade de sair do país para viajar, estudar, aprender inglês e pegar onda, não pensaria duas vezes em seguir para lá.



Algo que chamou a atenção na Gold Coast foi a quantidade de adolescentes. Famosos pelas arruaças durante a temporada dos schoolies, que rola no final do ano, achei que a concentração fosse apenas nesta época. Que nada! Em toda esquina, há sempre uma meia-dúzia de quatro ou cinco versões cheias de espinha do Mick Fanning. Mas com praias fantásticas para se viver como Burleigh Heads e Coolangatta - as que mais gostei -, além de Palm Beach, onde uma ex-flatmate tem uma casinha de $4 milhões, não os culpo. A única coisa que realmente me recuso a comentar sobre a Gold são os parques temáticos, que detesto.

Por outro lado, temos Dan Murphys, uma espécie de Walt Dysney dos vinhos, irish pubs como o Waxy's, em Surfers, RSL's (tipo de bar/restaurante/casa da terceira idade) praticamente na areia da praia, cafés/tavernas como o The Cavern, em Nobby Beach (aliás, impressionante a quantidade de taverns), e, claro, festas fortes, como a organizada pelo meu chapa Gustavo Daresi, às terças, na Beach House. Entre as atrações: DJ V.H.S. (aquele mesmo que fez a turnê australiana do D2), jug de cerveja a $10 e 4 horas de espumante grátis para a mulherada, das 21h à 1h. Sem falar que o lugar é de frente para a praia de Surfers Paradise e com uma bela piscina ao ar livre. Ou seja, muito mais divertido do que pular de cabeça, sóbrio, num toboágua cheio de micose.

Bem, mas como nem tudo era festa, enquanto desbravava me dei conta que havia deixado a câmera na casa da Mirella. Ou seja, perdi uma oportunidade única de fotografar as praias, já que não é todo dia que se faz aqueles 20km de carro com tempo para contemplar cada lugar. Com a batalha perdida, porém não a guerra, sapequei a primeira cerveja do dia com o intuito de atrair alguma luz reveladora que me abrisse caminho para registrar a Gold Coast de maneira ainda melhor no dia seguinte. E ela veio...



Antes, porém, na noite de sábado, finalmente conheci a minha grande amiga que jamais havia visto pessoalmente, Vanessa Feitosa, além de ter reencontrado os grandes Montezano e Adriana Ikeda no indescritível condomínio que vivem em Mermaid Beach. Sim, este é outro aspecto totalmente positivo da Gold, os excelentes apês e condomínios, grandes e novos, por preços totalmente acessíveis.

Voltando à questão da falta de chapas, no domingo Mirela surgiu com a luz. Na verdade, quem trouxe foi Dave, marido dela e um dos caras mais gente fina que conheci desde que cheguei na Austrália. A família, a bordo do Lady Angela, barco batizado em homenagem a irmã, passaria o dia em alto-mar.



E assim, no melhor estilo Jéssico Watson (sim, Jessica Watson é de Queensland e já velejou muito por aquelas águas), passei O DOMINGO não apenas fotogrando a Gold de um ângulo, no mínimo, inesperado, como também sapecando várias vevejinhas enquanto ouvia algumas baleias e tirava mal tiradas chapas de golfinhos.

Em resumo: não tinha como não gostar da Gold!




segunda-feira, 26 de julho de 2010

I Exposição de Fotos do Blog

No início do mês, convidei quatro fotógrafos brasileiros que vivem na Austrália para participarem da I Exposição de Fotos do Blog. O tema era Julho em Sydney, e em cima disso cada um poderia fazer o que bem entendesse, abrangendo não somente Sydney-City mas os principais subúrbios dos arredores. Pois bem, eles fizeram.

A seguir, vocês conferem cinco trabalhos de cada, com o respectivo email para contato. Para ver as fotos ampliadas, basta clicar sobre elas. Aos fotógrafos, muito obrigado por terem participado. Aos visitantes, espero que apreciem e, também de certa forma, se inspirem com essas diferentes visões dessa bela cidade que escolhemos para viver.

São os fotógrafos: Dudu Kikko, Eduardo Castro, Guilherme Infante, Thiago Siqueira e... eu, claro, que também entrei na onda e tirei as minhas chapas.

Dudu Kikko - Cronulla
Contato







Eduardo Castro - Narrabeen
Contato







Guilherme Infante - Paddington e Bays
Contato







Thiago Siqueira - Sydney
Contato






Pablo Nacer - North Bondi
Contato




Fotos

Daqui a pouco, acontece a I Exposição de Fotos do Blog. No começo do mês, convidei quatro fotógrafos brasileiros que vivem na Austrália e passei um tema: Julho em Sydney, que inclui não somente a cidade mas toda a região. Os trabalhos estão fantásticos! Essa foto tirei por volta das 23h do sábado, mas não tem nada a ver com a exposição. É só para ilustrar. Fiquem ligados!

sábado, 24 de julho de 2010

Pizza, massa, vinho, café e música



Já que o final de semana está apenas começando, vamos a algumas dicas.

A primeira é para quem quer comer uma ótima pizza ou massa, sem gastar muito. De fato, são duas e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s opções, ambas na mesma rua, porém em bairros diferentes.

Uma delas (e minha preferida) é o Bar Reggio, restaurante bem ao estilo das cantinas paulistanas, mas down under, que serve pizzas e massas sensacionais por preços muito em conta (risotos a $16, nhoque boscaioli a $13 e pizza grande na faixa de $14 a $20). Mais! Eles são BYO, portanto você pode consultar o Guia de Vinho daqui do blog, ir nas subcategorias Jantar BYO ou Para harmonizar com comida italiana e ter uma noite feliz.

O Bar Reggio está no coração de Darlinghurst (135 Crown St), descendo a Oxford St na direção da City, à direita. Lé tem brasileiros muito gente fina trabalhando, em especial o Guilherme, e reserva é fundamental!

Se fizer o mesmo, ou seja, descer a Oxford, mas entrar à esquerda na Crown St, lá no meio de Surry Hills, no #500, você vai encontrar o Pizza e Birra. Os caras não são tão baratos quanto o Reggio, mas também são bem em conta (os pratos principais variam de $19 a $35). O ambiente é bem mais sofisticado do que o primo italiano de Darlinghurst, porém é tão barulhento quanto, o espaço entre as mesas é muito pequeno, enfim, o caos é o mesmo e a satisfação idem.

Lá não é BYO, mas eles possuem uma carta de vinhos muito bacana, com bom mix entre botejas italianas e australianas. Pode ir sem medo em qualquer uma na faixa entre $45 e $55 (não há necessidade de ir nos vinhos mais caros) que será feliz. Bem, não 100% feliz, pois se você tiver a infelicidade de ser servido por um garçom italiano que é todo engraçadinho - e faz um péssimo serviço de vinho - ficará levemente irritado, mas no final tudo vai dar certo. Ah, parece que eles produzem a própria cerveja - por isso o nome -, mas ainda não testei. Assim que tomá-las, escrevo sobre. Reserva também é essencial.

Para quem ama café, que é o meu caso, amanhã, em The Rocks, o bairro mais fantástico do mundo, vai rolar mais uma edição do The Rocks Aroma Festival, oportunidade única para conhecer a maior quantidade possível de cafés, chás, chocolates e especiarias, pagando pouco. Eu estarei lá e depois sigo para o The Hero of Waterloo (81 Lower Fort Street), meu pub número 1 no planeta, onde passarei a tarde ouvindo jazz ao vivo. Quem estiver por aquelas bandas, é só me ligar ou me encontrar lá. O Aroma Festival vai das 10 às 17h, já a Old Time Jazz, no The Hero, toca das 14 às 18h.

E fechando o domingão, a partir das 18h, no Beach Road (Bondi Beach), rola o Cultura Bondi, a missa domenical organizada pelos cardeais da Fibra Entertainment Fernando Jatobá e Igor Andrade. A atração de amanhã será o Samba Groove, banda do craque da percussão Rafael Hora que tem Andrezinho no cavaquinho. E nas pick-ups, DJ Leo "Forlán Suarez" Chaibún, o uruguaio mais brasileiro do terceiro continente à sua escolha. Im-per-dí-vel!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Unimed Paulistana (desabafo de um amigo)

Sei que o assunto não tem nada a ver com Austrália e o terceiro continente à sua escolha, mas como é o desabafo de um amigo, o blog é meu e faço o que bem entender (nuuuuooossssaaaaaa - com língua plesa), segue o que Dorlan Jr, o popular Juninho, escreveu:

Galera, boa tarde a todos.
Espero q estejam todos bem.

Resolvi escrever este email, tamanho o meu descontentamento e a minha revolta com um problema que estamos (minha família) passando. Alguns de vcs podem achar uma baboseira, etc., etc., etc.; mas eu, como amigo de todos vcs me sinto à vontade para vos escrever.

Primeiro de tudo, estes são todos os endereços de email que possuo. Se vcs quiserem passar a alguém, sintam-se à vontade. NÃO É ESSA A INTENÇÃO!!!

Somos clientes da UNIMED PAULISTANA (plano de saúde) a mais de 15 anos; sempre com o plano top - MASTER. Nunca atrasamos um pagamento sequer. Sempre que precisei para pronto atendimento, ou algum exame de rotina fui prontamente atendido. Tem uma relação muito boa de hospitais.Mas de que adianta tudo isso, se na hora em que mais preciso (uma cirurgia), não consigo uma autorização?????

Nem todos sabem, aliás isso nem é um problema de vcs, mas quero que saibam como funciona a UNIMED PAULISTANA nesses casos. Minha mãe (Da. Neide) precisa com urgência de uma cirurgia cardíaca (troca da válvula mitral) sob o risco de um mal súbito a qualquer momento. Pois bem, dia 30 de junho de 2010 demos entrada para a autorização desta cirurgia na UNIMED PAULISTANA e nos foi informado de que uma resposta seria dada 10 dias úteis contados daquela data.

Hoje, dia 22 de julho de 2010, o processo de autorização da senha para a cirurgia está "estacionado" a uns 10 dias no quesito "análise de materiais". Já reclamei, já registrei queixa na ouvidoria da UNIMED PAULISTANA e nada. Ninguém me dá um retorno destas reclamações. Ligo todos os dias para ver como está a situação e a resposta é sempre a mesma: "análise de materiais". Peço para falar com alguém que possa resolver a minha situação; a resposta: "o senhor tem que aguardar um retorno".....

Além disso tudo, tem o lado emocional, ou seja você recebe uma notícia de que sua mãe precisa operar "ontem" corre atrás de tudo certinho e é atendido desta forma. Minha mãe parou de tomar alguns remédios que ela toma diariamente devido a preparação para a cirurgia e quando chega no dia da cirurgia, a senha não saiu...... Ela volta a tomar os remédios e a cirurgia é remarcada novamente (já foi remarcada duas vezes).O desgaste emocional é muito grande! Minha mãe possui o plano top da UNIMED PAULISTANA (R$ 1.000,00 / mês de mensalidade)
Mas este é o caso (mais grave) da minha mãe.

Gostaria de relatar outros dois casos que aconteceram recentemete:

Eu, Juninho (ou Dorlan como preferirem... rs) operei uma fratura no dedão do pé segunda feira, dia 12 de julho de 2010. Levei um "chá de cadeira " da UNIMED PAULISTANA de dois meses para realizar a cirurgia. Entreguei tudo o que eles pediram e no final, me fizeram ir juntamente com o meu ortopedista na sede da UNIMED PAULISTANA para uma reunião com uma junta médica da UNIMED PAULISTANA para analisarem o meu caso.

Chegando lá, em um minuto os dois médicos da UNIMED PAULISTANA me avaliaram e autorizaram a cirurgia. LEVEI DOIS MESES PARA ISSO!!!!!!! UM ABSURDO!!! Ainda estou com o pé para o alto... rs Ah!!!!! Já ia me esquecendo... na segunda feira dia 12 de julho, quando operei, meu irmão estava comigo na recepção do hospital São Luiz Morumbi quando entra uma mulher gitando no celular, xingando, enfim... dando um escândalo na recepção do hospital. Quando fui chamado para subir ao apartamento, perguntei ao menino o que havia acontecido com aquela mulher. Ele me disse que ela estava brigando com a UNIMED PAULISTANA, que só com a UNIMED PAULISTANA acontecia essas baixarias.......

Alguns de vcs devem conhecer o Edu, padrasto da Victória (afilhada da minha irmã e do Betão). O Edu estava num bar com um amigo a dois anos atrás, se não me engano. O bar foi assaltado, o Edu levou um tiro no pescoço e o amigo um tiro no joelho. Os dois estão bem, não se preocupem. Mas eles foram levados por um resgate a um hospital público, como é de praxe. Chegando neste hospital público, o amigo dele q levou o tiro no joelho era cliente da Sulamérica Planos de Saúde; em 40 minutos mandaram uma ambulância para levá-lo a um hospital particular. O Edu precisou esperar 9 HORAS - EU DISSE 9 HORAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!! para a UNIMED PAULISTANA liberar uma ambulância para transferí-lo. Minha irmã e o Betão brigaram muito por telefone para depois de 9 HORAS A UNIMED PAULISTANA liberar a ambulância. Detalhe: O Edu também possuia o plano top da UNIMED PAULISTANA.................. (R$ 1.300,00 / mês de mensalidade)

Enfim, não quero e nem foi a intenção fazer com que aqueles que são clientes UNIMED PAULISTANA mudem de plano. Pelo amor de DEUS!!!!!!!!!!!!

Eu simplesmente quis fazer um desabafo, contar para vcs que, para aqueles que são clientes UNIMED PAULISTANA vão, com certeza passar por isso num caso de emergência. NÃO TENHA DÚVIDA!!!

Hoje, conversei com um advogado e vamos entrar com uma liminar para que a operação seja feita. Fui informado que essa liminar sai em no máximo 5 dias. Melhor do que esperar a UNIMED PAULISTANA, pois o caso é grave, não como o meu, um dedão do pé............

Tomamos a decisão também de, depois de tudo isso resolvido, mudarmos de plano. Até pode acontrecer a mesma coisa com outros planos de saúde, mas preciso pagar pra ver. Como não tem mais carência...........O certo é que com a UNIMED PAULISTANA nós não ficaremos mais.
Enfim senhores, obrigado por existirem, estou me sentindo um pouco mais leve depois desse desabafo perante os amigos!!!!!!!!!

Grande abraço a todos.
Juninho (Dorlan).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Vote For Mary e Samba Cine Club

Eles chegaram lá! Bem, o Julio ainda não, pois até ontem estava preso em um hotel na Argentina - um oferecimento Aerolineas Argentinas. Mas conhecendo o baterista número um do Santos Dumont, ele chegará.



Estou falando do Vote For Mary, banda que nesta sexta-feira estreia em um dos palcos mais almejados de Sydney, o The Basement, próximo à Circular Quay. O show está marcado para às 21h, também haverá apresentação das bandas The Earth Republic e The Duchesses e a entrada custará somente $15. Caso não tenha ouvido o VFM, clique aqui!

Laura, Manduka, Julio e Mark, como trata-se de uma grande estreia, a única coisa que tenho a desejar - no melhor estilo de teatro - é... MERDA (além de parabéns pela conquista deste espaço, é claro)! Enquanto isso, Julio deve estar "p" da vida atravessando o Pacífico e respondendo a clássica pergunta da aeromoça argentina: pollo o carne?



Sexta também é dia de cinema. Pelo menos em Melbourne, onde uma vez por mês a minha amiga Juliana Frantz faz, em conjunto com João de Oliveira e Guido Mello, o Samba Cine Club.



Desta vez, o filme será "Edifício Master" (2002), de Eduardo Coutinho, vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Festival de Gramado 2002. Caso não saiba do que se trata, clique aqui para ler a sinopse.

O filme começa às 19h30, mas antes, a partir das 17h30, tem drinks e som com o DJ Discotecadélioador, às 18h30 rola chorinho ao vivo com o Trio Agogô, após a exibição tem discussão sobre o filme e, das 22h à 1h, Rapha Brasil e Mau Buchler, apresentadores do programa de rádio Vibez Brasil, de Sydney, colocam todo mundo para dançar.



Esta edição do Samba Cine Club será no 1000 Pound Bend (361 Lt Lonsdale St – between Elizabeth & Queen) e a entrada é grátis!

Também em Melbourne, nesta sexta movimentada, a partir das 21h, no Number Five (6 Queensbridge Square - Southbank), vai rolar mais uma edição da Tupinikings, uma das festas brasileiras mais tradicionais da cidade.



Ufa!