Seguindo a linha do post anterior, não é apenas a primavera que segue o estilo micareta por aqui, ou seja, fora de época. Mas o Dia dos Pais também.
É verdade! A maioria dos países que celebram o Father’s Day, o faz no terceiro domingo de junho, incluindo aí Argentina, Chile, África do Sul, França, Holanda, Estados Unidos, Irlanda, Japão e Malásia.
Outros países como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia, Honduras e a minha saudosa Liechtenstein comemoram em 19 de Março, dia de St Joseph, o popular São José de Nazaré.
No Brasil, como sabemos, a data é celebrada sempre no segundo domingo de agosto. Já na Austrália...
Bem, certamente por razões que só os nativos do terceiro continente à sua escolha conhecem, por aqui e na vizinha Nova Zelândia o Dia dos Pais é comemorado no primeiro domingo de setembro, dia 6 este ano.
E já que se trata do próximo, nós, do Sydney Brazilian Social Club, mais conhecido como Canarinhos, faremos uma grande festa no nosso campo, o Brazilian Fields Centennial Park (veja mapa no link abaixo).
Se você estiver em Sydney, apareça! A festa será das 10 da manhã às 4 da tarde, e além da tradicional pelada (futebolisticamente falando), teremos muita cerveja, refrigerante, churrasco e, claro, um especialíssimo e delicioso feijão tropeiro preparado pela Mana.
Isso mesmo! Feijãozinho da tropa 100% tupiniquim. Traga a família, os amigos, os flatmates gringos e venha passar um domingão ensolarado no melhor endereço brasileiro de Sydney: o Brazilian Fields Centennial Park.
Who: Father's Day 2009
When: 6th September - 10am to 4pm
Where: Brazilian Fields (field number 7) - Centennial Park - Sydney
Entry: Free
QUEM ESTIVER NA CIDADE E NÃO FOR, NÃO VAI PARA O CÉU!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O Princesão e a Primavera na Austrália
Lembram do Princesão do QVB, o australiano que está em frente ao Queen Victoria Building, em Sydney, cobrando $1 por beijo?
Então, na maioria dos países do hemisfério sul, a primavera começa em 22 de setembro e vai até 21 de dezembro, período que astrologicamente vai do equinócio de setembro ao solstício de dezembro (algo sim).
Não sei se por alguma lógica anglo-saxônica ou qualquer outro motivo, a Austrália, que tem o Cruzeiro do Sul na bandeira e como um de seus principais símbolos pátrios, simplesmente ignorou esta história de equinócio, solstício, plutão na casa 4 e, mesmo sendo um país austral (o próprio nome vem de terra do sul), decidiu que a primavera e todas as outras estações do ano começariam no primeiro dia do respectivo mês.
Assim, hoje, primeiro de setembro, mesmo sem os animais e as plantas terem sido avisados, entramos oficialmente na primavera.
E, na frente do Queen Victoria Building, na hora do almoço, Lachlan Christie, o princesão do QVB, além da plaquinha "Kisses $1", também segurava outra com a palavra "Spring", enquanto dançava um som aborígene com batidas eletrônicas que havia ligado de fundo.
Fi-gu-ra-ça!
Ah! E não por acaso, hoje é o dia da Golden Wattle, a flor nacional da Austrália. Para vê-la em Sydney, vá ao Botanic Gardens.
Então, na maioria dos países do hemisfério sul, a primavera começa em 22 de setembro e vai até 21 de dezembro, período que astrologicamente vai do equinócio de setembro ao solstício de dezembro (algo sim).
Não sei se por alguma lógica anglo-saxônica ou qualquer outro motivo, a Austrália, que tem o Cruzeiro do Sul na bandeira e como um de seus principais símbolos pátrios, simplesmente ignorou esta história de equinócio, solstício, plutão na casa 4 e, mesmo sendo um país austral (o próprio nome vem de terra do sul), decidiu que a primavera e todas as outras estações do ano começariam no primeiro dia do respectivo mês.
Assim, hoje, primeiro de setembro, mesmo sem os animais e as plantas terem sido avisados, entramos oficialmente na primavera.
E, na frente do Queen Victoria Building, na hora do almoço, Lachlan Christie, o princesão do QVB, além da plaquinha "Kisses $1", também segurava outra com a palavra "Spring", enquanto dançava um som aborígene com batidas eletrônicas que havia ligado de fundo.
Fi-gu-ra-ça!
Ah! E não por acaso, hoje é o dia da Golden Wattle, a flor nacional da Austrália. Para vê-la em Sydney, vá ao Botanic Gardens.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Beijo a $1
Não, não estou mudando de ramo, muito menos dando os primeiros passos para aderir à profissão mais antiga do mundo.
Quem está vendendo beijos a $1 é o australiano de 24 anos Lachlan Christie, que há duas semanas os distribui em frente ao Queen Victoria Building, no coração de Sydney.
Ela poderia ser brasileira, mas é portugesa.
Segundo o princesão do QVB, "isso é um experimento social para ver a reação das pessoas". Sei! No meu tempo tinha outro nome.
Em 2004, em Martin Place, a poucos quarteirões dali, outro australiano começou o "Free Hugs", movimento que se espalhou pelo mundo inteiro. Lachlan diz que se inspirou nele.
Quem está vendendo beijos a $1 é o australiano de 24 anos Lachlan Christie, que há duas semanas os distribui em frente ao Queen Victoria Building, no coração de Sydney.
Ela poderia ser brasileira, mas é portugesa.
Segundo o princesão do QVB, "isso é um experimento social para ver a reação das pessoas". Sei! No meu tempo tinha outro nome.
Em 2004, em Martin Place, a poucos quarteirões dali, outro australiano começou o "Free Hugs", movimento que se espalhou pelo mundo inteiro. Lachlan diz que se inspirou nele.
De qualquer maneira, no melhor estilo Xuxa brincando com a Sasha no Twitter (ou seria Sacha? Ou seria Saxa? Bem, português não importa), após beijos a 1 dólar e abraços na faixa, resta saber quem distribuirá apertos de mão.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Gemma e Rafa - Australia's Perfect Couple
Acabou, agora a pouco, o reality show Australia’s Perfect Couple. Ao todo, 8 casais permaneceram em uma bela mansão durante 6 semanas disputando o prêmio de 25o mil dólares.
Conforme escrevi a um mês e meio, não sou chegado em televisão, muito menos em reality shows, mas este acompanhei porque um dos casais é nosso chapa.
E não é que eles venceram?
Rafael, chef brasileiro do Alto da Boa Vista, em São Paulo, e Gemma, modelo de biquini neozelandesa, faturaram a grana.
Entre choques, furos de olho, drinks, intrigas e risadas, os participantes foram eliminados a cada semana, até que na final, disputando o título de casal perfeito da Austrália, chegaram Raf/Gemma e Dan/Robbie.
Detalhe: além dos dois que não nasceram aqui, o outro casal era de homossexuais.
Isso mesmo! Com certeza, muitos australianos xiitas não gostaram nada, mas e daí? O importante é que a festa no Beach Road já deve ter começado e o quarto de milhão tem dono!
Congratulations Rafa e Gemma, the Australia’s Perfect Couple!
Conforme escrevi a um mês e meio, não sou chegado em televisão, muito menos em reality shows, mas este acompanhei porque um dos casais é nosso chapa.
E não é que eles venceram?
Rafael, chef brasileiro do Alto da Boa Vista, em São Paulo, e Gemma, modelo de biquini neozelandesa, faturaram a grana.
Entre choques, furos de olho, drinks, intrigas e risadas, os participantes foram eliminados a cada semana, até que na final, disputando o título de casal perfeito da Austrália, chegaram Raf/Gemma e Dan/Robbie.
Detalhe: além dos dois que não nasceram aqui, o outro casal era de homossexuais.
Isso mesmo! Com certeza, muitos australianos xiitas não gostaram nada, mas e daí? O importante é que a festa no Beach Road já deve ter começado e o quarto de milhão tem dono!
Congratulations Rafa e Gemma, the Australia’s Perfect Couple!
Pablo Nacer na Copa 2014
Atendendo ao pedido do meu amigo e irmão Rafael Cury, e com base no último post, lanço aqui a campanha Pablo Nacer 2014 - Levantando a bandeira da moral na arbitragem brasileira.
Email do Rafa:
Querido auxiliar Pablo Nacer,
Acho que a atual fase será muito útil em terras tupiniquins. Lanço agora sua candidatura a fazer parte do quadro de árbitros da FIFA. Um bandeira com sua índole, ética e competência é o que falta para moralizar a arbitragem mundial. Sugiro lançar a campanha no seu blog agora mesmo: Pablo Nacer, o bandeira oficial da copa de 2014. Não senhor, não haverá quarto-zagueiro uruguaio que intimide você. Não cairá em faltas cavadas pelo Robinho. Tampouco a Nike poderá fazer conchavos com você lá. Chega de incompetência! Chega de ladroagem. Pablo Nacer levanta a bandeira da moral na arbitragem (belo slogan, hein?).
Grande abraço,
Rafa
Rafael, campanha lançada. E na dúvida:
SAME LINE! SAME LINE!
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futebol
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Bandeirando
Quando o Sydney Brazilians Social Club, o popular Canarinhos, parecia que iria engrenar, a coisa novamente desandou e saímos de campo com mais uma derrota, além de um futuro incerto na competição. O time começou jogando bem, Celê voava na ala esquerda, mas os jogadores não conseguiram empurrar a bola pra dentro. Na segunda etapa (ops, segundo round), nosso goleiro falhou, o ataque não marcou e a vaca foi para o brejo: 1 a 0 Phoenix.
Mas o destaque mesmo foi a minha estréia como linesman. Isso mesmo! Ban-dei-ri-nha! A Austrália nos proporciona coisas fantásticas, entre elas iniciar atividades jamais pensadas anteriormente.
Desde que cheguei, trabalhei um ano como garçom, 2 dias numa obra, 1 dia em uma bakery, virei cartola de futebol e ontem bandeirinha. Cada um, claro, tem as suas manhas e segredos.
Na bakery, por exemplo, o segredo é ficar sempre atento, pois padeiro distraído acaba queimando a rosca. E essa, definitivamente, não é a idéia. Já os segredos de um bom bandeira são 3: ele não pode ficar parado, deve manter um olho no peixe e outro no gato e ter uma cerveja gelada sempre à mão. Explico!
Acompanhar os lances correndo transmite maior credibilidade. Toda vez que o La Cicciolina ou o 4 in Hand atacavam, eu ia junto com a bandeira abaixada. Quando marcava ou deixava de marcar alguma coisa, os jogadores, vendo que eu estava em cima, respeitavam a decisão. Apenas em um lance polêmico, que resultou em gol, tive problemas. Dois zagueiros reclamaram bastante, mas eu mandei um sonoro “Same line! Same line!”, “Keep playing or I’ll report you to the referee”, e os caras ficaram quietos. Fácil!
Foto tirada pelo Tira-Teima
Lance dificílimo, mas não para um bandeira que voa.
O ideal seria que todo bandeira fosse vesgo. Mas aquele vesgo com um olho para cada lado, não os dois para o centro. Só assim ele teria 100% de precisão para marcar os impedimentos decorrentes de lançamentos de longa distância. Fico imaginando que craques como Gérson e Pita eram os terrores dos bandeiras. Eu, que não sou vesgo, tive certa dificuldade, pois os australianos jogam muito na base do chutão. E aí, era sempre um olho no zagueiro que chutava lá de trás e outro nos atacantes lá na frente.
E, claro, uma cervejinha gelada do lado ajuda. Sabem como é, sol forte, aquela solidão danada, pois só o lateral é seu amigo, e o restante do seu time bebendo no campo ao lado (além de cornetar, claro). O jeito era aproveitar os escanteios do lado do Marcone, o bandeira número dois (ou seria o número um?), e dar uma refrescada.
Ao término da partida, nada de dedo em riste, escolta da polícia, copos com xixi ou referências à dona Ana Maria (minha mãe). Fui ao centro do gramado, parabenizei o árbitro pelo bom trabalho – ele fez o mesmo – e embolsei 25 doletas (tchu-tchín!), que horas depois, no ótimo Australia and Brazil Music Festival, viraram Tooheys New. Aliás, texto sobre o festival nos próximos dias.
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