segunda-feira, 13 de abril de 2009

O alquimista princesando em Melbourne



E não é que o alquimista tentou fazer princesice aqui na Austrália? É verdade! Sir Richard Branson, o dono da Virgin, o homem de 6 bilhões de dólares, conhecido por transformar tudo o que toca em ouro, tentou “dourar” a modelo (e provavelmente atriz) de 24 anos Jessica Michibata.

Há pouco menos de um mês, no badalado restaurante Nobu, em Melbourne, horas antes de anunciar que a Virgin patrocinaria a equipe Brawn GP na temporada 2009 de Fórmula 1, Branson, com algumas champagnes na cabeça, tentou se engraçar com a modelo, namorada de Jenson Button, piloto número 1 da equipe.



Button, claro, não gostou e foi tirar satisfação. Apesar da confusão, Branson acabou não princesando com a modelo e ainda anunciou o patrocínio.

Resultado: Jessica Michibata ainda é uma mera (e bela) modelo de lingerie, enquanto a equipe patrocinada pelo bilionário lidera o campeonato com duas vitórias de Button, incluindo uma dobradinho em Melbourne que teve até Rubinho Barrichello na segunda posição. Isso mesmo, Ru-bens-Bar-ri-chel-lo no pódio! O homem é ou não é um alquimista?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Schindler, Droverine, Wolverine e um desempregado



E não é que a Lista de Schindler (aquela mesmo, que o Spielberg filmou em 1993) apareceu em uma bilioteca de Sydney esta semana. Com 13 páginas amareladas e 801 nomes e nacionalidades de judeus datilografadas, ela estava no meio de várias notas de pesquisas e recortes de jornais alemães pertencentes ao escritor australiano Thomas Keneally, o autor do livro A Arca de Schindler, que deu origem ao filme. A biblioteca comprou o material em 1996 e não fazia a menor idéia que a lista estava lá.

Falando em cinema e Austrália, parece que eu fui uma das poucas pessoas no planeta que gostou do filme Australia. Não sei se pelo fato de eu ser um entusiasta (leia-se entusiaaaasta) do país e da cultura aborígene, ou por ter assistido sem muita expectativa, mas o fato é que pra mim, um romance filmado num lugar espetacular, cheio de bêbados locais e com pitadas mágicas do Oz, no caso, da Ozzyland, através dos silvícolas locais, funcionou.



Sem contar na atuação do Droverine. Encarnando o típico australiano do interior, o ator Hugh Jackman está bem engraçado no papel do “ogro-cowboy” Drover. Já a minha ex-musa Nicole Kidman decepcionou. Não pelo papel de lady inglesa, mas pela quantidade de botox colocada no lábio. Tratando-se do deserto australiano, a impressão é que ela foi picada pela temível abelha gigante do Outback.



E falando no Droverine, quinta-feira passada o colunista da FoxNews.com Roger Friedman quis dar uma de fanfarão da 25 de março (na verdade, de Chinatown), e escreveu em sua coluna que baixar o filme X-Men Origins: Wolverine foi bem mais fácil do que sair para vê-lo na chuva. O filme, segundo a 20th Century Fox, ainda nem havia sido finalizado (na Austrália só estréia em 29 de abril), e o pirateiro, que escrevia há 10 anos para o site e fez a crítica em cima de uma "cópia" ilegal, foi demitido.



Detalhe: 20th Century Fox e FoxNews.com são propriedades do mesmo dono, o magnata australiano Rupert Murdoch, o dono da News Corp, e sogro da Sarah Murdoch (esta sim, atual musa que volta e meia vem correr aqui em Bronte, onde tem uma mansãozinha de frente para a praia).


É a gata da direita, de cinza.

sábado, 4 de abril de 2009

O melhor esporte do mundo



Esportes como futebol, basquete e golf são bacanas, populares, mas nenhum se compara ao bowling, a popular bocha, o melhor esporte do mundo.

Desde que mudamos para Bronte – tremendo bairro praiano de Sydney – o nobre esporte bochão se tornou a granda mania no Château Elle Macpherson (o nome do nosso apê). Motivo? Nossa varanda não só é de frente para os dois belos gramados do glorioso Bronte Bowling Club, como está tecnicamente dentro da cancha número 1.



Com tamanha proximidade, domingo passado quebramos a barreira invisível entre o château e o clube, e fomos jogar. Que domingo!

Pergunto: qual esporte no planeta você pratica tomando cerveja, fumando charuto, de óculos escuros, usando chapéu Panamá e descalço? Respondo: only bowling (o inglês foi só pela rima).



E não é fácil jogar! O esporte requer muita concentração, um perfeito movimento para lançar a bola e precisão cirúrgica para conciliar curva e força. Mas o mais difícil é fazer tudo isso segurando a bola, o copo e o charuto ao mesmo tempo. Arte pura! Não por acaso a idade média dos frequentadores do Bronte Bowling Club é 63 anos. Precisa ter muita manha e décadas de bagagem para equilibrar tudo isso e ainda fazer a bola se aproximar da branca, que é o objetivo do jogo.



Coincidentemente, eu e o Alê, meu amigo de fé – irmão camarada (e flatmate de château), temos bowling correndo nas veias. Ele é neto do grande Badego, o melhor “bochero” que já passou pelo Piqueri. E eu sou filho do Nacer e neto do Vovô Pedro, dois grandes campeões no Uruguai (devem ter ganho um torneiozinho cada). Talvez por isso, na nossa estréia, jogamos como nunca e bebemos como sempre. Ficamos até amigo de toda a velha guarda do clube, incluindo o Moustache, Bald Head, Teethless, Boxer's Uncle e o Irish da guitarra, entre outros “máits”.



Aqui na Austrália, todo bairro tem um clube de bocha, onde os velhos corneteiros locais se juntam para tomar cerveja mais barata, almoçar com desconto, acompanhar rugby pela TV, deixar os dólares economizados na cerveja e no almoço nas máquinas de poker, participar de bingos, ouvir boa música e fazer um churrasquinho de vez em quando.

É ou não é o melhor esporte do mundo? (Ou será que estou ficando velho?)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quase lá! (Ah, e antes que yo me esqueça...)



Com gols de Josh Kennedy e Harry Kewell, ontem à noite, em Sydney, a Austrália bateu o Uzbequistão por 2 a 0, praticamente garantido a vaga para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A seleção só não carimbou o passaporte porque o Bahrein venceu o Catar por 1 a 0 (se tivessem empatado, a Austrália seria a primeira seleção do planeta a se classificar). Agora, os Socceroos - como são conhecidos - só precisam de um empatezinho nos próximos 3 jogos (sendo que 2 são em casa).

Mas vocês, que passaram boa parte dos anos 1980 debruçados em um tabuleiro de Wars, devem estar se perguntando: por que diabos a Austrália está jogando contra Uzbequistão, Bahrein e Catar, se o país fica na Oceania – o terceiro continente à sua escolha? Onde estão Sumatra, Bornéo e Papua-Nova Guiné?



O fato é que o futebol na Oceania é tão fraco, mas tão fraco, que a Austrália optou por se desligar da confederação local e passar para a asiática, pois cansou de golear Tonga, Samoa e Ilhas Cook por 10 a 0, e depois apanhar de times não tão medíocres. Disputando torneios mais fortes (ou menos fracos), o nível da seleção tende a subir.



Mas, na verdade, absolutamente nada disso importa, se do outro lado do mundo, nossos queridos hermanos sobem para La Paz e tomam de 6 da Bolívia, cujo principal atacante é o grosso do Marcelo Moreno, que passou pelo Vitória da Bahia e não chegava aos pés do glorioso Itacaré, o nosso centroavante (leia texto sobre o Itacaré) que ficava injustamente no banco.

Antes que eu me esqueça:

Choooooooooorassss, boludos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tempestade, cerveja e surf na cidade



Ontem, entre o final da tarde e o início da noite, o céu literalmente desabou. São Pedro (ou Saint Peter, como o zelador celestial deve ser conhecido por aqui), não teve dó e abriu as porteiras do céu.

O resultado foram ventos ensurdecedores e inundações por quase toda a costa de New South Wales (incluindo Sydney), além de muita confusão, mais de 600 chamados de emergência e ondas de quase 5 metros na praias.



Eu e meu amigo Tércio, o chef, estávamos seguros no subsolo da Moncur Cellars, loja de vinhos em Woollahra, participando de uma degustação de cerveja conduzida pelo mestre Neil Whittorn, o cervejeiro da Matilda Bay Brewery, tremenda cervejaria de Western Australia.

Das 7 que tomamos, destaques para a Redback Original, cerveja absolutamente perfumada e com um gostinho de banana (isso mesmo, banana!) sensacional; e para a incrível Fat Yak Pale Ale, que tem uma pegada cítrica e é simplesmente fantástica.



Além disso, tivemos a oportunidade de cheirar diversos maltes como Pale, Cascade e Wheat, e foi assustador descobrir que o aroma destes parceiros do lúpulo - que dão origem à nossa gloriosa cerveja - é o mesmo das rações de cachorro.

Mas o mais impressionante mesmo ocorreu agora a pouco, quando vi que a chuva foi tanta, mas tanta, que as águas da Sydney Harbour estavam com ótimas ondas para o surf.

É verdade! Às 8 da matina, tecnicamente dentro da cidade (e cercados por tubarões), havia gente pegando onda. Isso é Austrália!


Photo by Aquabumps

segunda-feira, 30 de março de 2009

The Rocks to Bondi – A Maratona dos Pubs



Matéria publicada na edição 3 (fev/mar 09) da Radar Magazine, em Sydney e Gold Coast.

Existem várias maneiras de se conhecer uma cidade. Entre elas, uma das mais divertidas é percorrer os principais bairros e avenidas à pé, parando em alguns dos pubs mais emblemáticos de cada área. Em Sydney, uma epopéia dessas deve começar obrigatoriamente em The Rocks, o bairro mais antigo da cidade, e terminar em Bondi Beach, a praia mais popular e badalada da Austrália.



Apesar da distância – aproximadamente 15 km – a missão não exige muitos preparativos. Apenas uma idéia do itinerário, tênis confortáveis, amigos que não bebem leite, alguns dólares na carteira e um domingo ensolarado. Nem mesmo garrafinha d’água é necessário, uma vez que em New South Wales os pubs são obrigados a fornecer água aos clientes.

Para não queimar a maratona logo na largada, adotamos uma única regra: beber somente uma cerveja por pub. Caso contrário, não sairíamos de The Rocks.

O mais antigo
Sim! The Rocks é o lugar. É lá que estão, não só os pubs mais tradicionais e agradáveis, como a história da cidade, o início da colonização na Austrália e a polêmica mais importante desde a chegada do Captain Cook: qual é o pub mais antigo de Sydney (talvez da Austrália)?



A resposta, a princípio, é encontrada no Fortune of War, o pub em que propositalmente fizemos o primeiro brinde às 11h37 da manhã. Fortune of War e Lord Nelson brigam há mais de 100 anos pelo posto, tendo o Fortune vencido a última batalha ao provar que sua licença para vender bebida alcoólica é a mais antiga, datada de 1828. Mas se no quesito “idade” ele leva a melhor, na categoria “sentar e beber” o Lord está anos-luz à frente.



Com uma pequena linha de produção dentro do pub, eles fabricam a própria cerveja. E que cerveja! A segunda gelada do dia foi a Old Admiral, um canhão escuro com 6.1% de álcool. O lugar, construído em 1836 com pedras das redondezas, preserva a atmosfera colonial do início do século XIX, período em que The Rocks cresceu rapidamente ao lado da principal baía de acesso a Sydney, tornando-se o epicentro da boemia com tavernas, pubs, bordéis, gangues e muita confusão.



Um pouco desta época veio à tona na terceira cerveja, tomada no The Hero of Waterloo, pub que guarda muita história no subsolo. Basta uma descida para encontrar túneis por onde era contrabandeado rum, e correntes usadas para amarrar bêbados. Quanto à secular polêmica, reza a lenda que este sim é o pub mais antigo, uma vez que foi aberto em 1801 e até hoje está no mesmo lugar, só não sendo reconhecido porque nos primeiros 40 anos vendia bebida sem licença.




O escolhido pra fechar The Rocks foi o Australian Hotel, pub grande, de esquina, com mesinhas na calçada e notório pela enorme variedade de cervejas. Experimentei a Sebastian Reserve, ótima escura produzida pela Matilda Bay Brewing, empresa do oeste australiano.

Por uma questão de logística, seguimos pela George St, a rua mais antiga da Austrália. Establishment e Forbes, dois pubs que faziam parte dos planos, estavam fechados, o que ajudou a evitar os efeitos de, até então, 1845 ml de cerveja. Localizados no centro financeiro da cidade, próximos de Martin Place, eles lotam nas happy hours de segunda a sexta.



Seguindo pela George, paramos no Three Wise Monkeys, pub onde rola som ao vivo todos os dias. Como o relógio se aproximava das três, decretamos hora do almoço. Em vez do tradicional steak com mash potato, clássico dos pubs, fomos de lamb shank e beef pie. Bons, mas nada especiais. Serviram mais para manter o corpo em condições de prosseguir, e para quebrarmos a única regra do dia sapecando duas cervejas enquanto esperávamos os pratos.



Do outro lado da George St, um quarteirão a frente, fizemos a parada mais divertida: Scruffy Murphy’s, irish pub onde centenas de irlandeses se acotovelavam com seus tênis brancos para acompanhar uma decisão de boxe. Por motivos óbvio, fomos de Guiness, até então a cerveja mais barata: $ 5 a pint (copo de 570 ml). As outras, além de mais caras, eram schooner (475 ml) – exceto a Old Admiral.



Subindo
A idéia original era terminar a tour no mesmo dia e, de preferência, vivos. Para isso, decidimos otimizar o percurso seguindo para Bondi via Oxford St, eliminando pubs como Crown Hotel, em Surry Hills, e Coogee Bay e Palace Hotel, em Coogee. A essa altura o placar marcava cerca de 5.2 km percorridos, 6 pubs e 7 cervejas, num total de 3265 ml.


A subida começou em Darlinghurst, bairro bastante colorido. Na verdade, um arco-íris de cores, já que é um dos principais redutos da grande população GLS de Sydney. A diversidade étnica, cultural e sexual é uma das marcas da cidade, o que nos levou ao The Colombian, um dos mais famosos. Duas coisas nos chamaram a atenção: o preço da cerveja – apenas 4.70 – a mais barata de toda a jornada; e o isqueiro temático do barman, que trazia a foto de um “princeso” nu.



Continuamos na Oxford St, agora em Paddington, uma das áreas residenciais mais antigas da Austrália. O bairro possui forte herança colonial, mas assume ares modernos e cosmopolita nas lojas de grife e restaurantes estrelados. Exemplo deste contraste está nos pubs que visitamos. O The 3 Weeds, que eu nunca ouvira falar, foi batizado pelos ex-prisioneiros ingleses e irlandeses que o frequentavam no final do século XIX. Experimentei uma cerveja à base de mel chamada Beez Neez que, por pouco, não a incorporei no meu café da manhã diário (acompanhada de iogurte e cereais deve ser uma delícia).



Já o Fringe Bar, como o próprio nome diz, está mais pra bar do que pra pub, tanto que foi o único a cobrar entrada: $ 8 com direito a uma cerveja e banda ao vivo (que tocava para os pais, irmãos e amigos bem próximos). Na travessa de cima, Glenmore Rd, fomos ao Durty Nelly's, típico pub irlandês frequentado por gente do bairro. O lugar, além de muito bacana, tem o segurança mais simpático (o que é raro).



Fechando a subida da Oxford St, paramos no Paddington Inn e no The Light Brigade, este segundo já em Woollahra. Os dois são no estilo do Fringe Bar, moderninhos e mais bar/balada do que pub. Quando deixamos o Brigade, o céu já havia escurecido e o placar apontava cerca de 10.2 km percorridos, 11 pubs e 12 cervejas, num total de 5960 ml. Agora andaríamos uns 2 km até Bondi Junction para iniciarmos a conclusão da jornada.

Saideira
O primeiro pub que tentamos entrar foi o Cock n’ Bull, ponto de encontro de irlandeses, ingleses e milhares de estudantes internacionais que vivem e estudam nos arredores. Infelizmente, fomos barrados pois uma de nossas convivas estava sem documento com foto. Seguimos então para o Tea Gardens, outro popular pub irlandês onde tomamos a última cerveja antes da descida final.

A dúvida era: Old South Road ou Bondi Road? Optamos pela segunda e encaramos mais 3 km de caminhada com a idéia de passarmos primeiro no Beach Road, pub frequentado principalmente por quem mora em Bondi (incluindo dúzias de brasileiros). Mas conforme nos aproximamos, vimos que a tradicional procissão Beach Road/Bondi Hotel já havia começado, o que significa que o pub estava fechando e restara somente um destino.



Nossa fotógrafa

Passava das 23 horas quando brindamos na parte de fora do Bondi Hotel, de frente para o mar. Das 6 pessoas que iniciaram a jornada, 3 chegaram. A fotógrafa Fernanda Cury e o casal Tércio Raddatz e Jana Rodrigues só puderam nos acompanhar até o The Colombian. À mesa, eu e os heróicos Alexandre Monteiro e Mariana Peres, mais uma vez, quebramos a única regra do dia pedindo a tradicional saideira (afinal, ninguém é de ferro). Com a sensação de dever cumprido, passamos a régua na maratona de quase 12 horas, 14 pubs, 15 km e 16 cervejas, numa bagatela total de 7235 ml. Cheers!



domingo, 29 de março de 2009

Apagão de 1 bilhão



Ontem à noite, ficamos no escuro. Das 20h30 às 21h30 (horário local), até mesmo nossa gloriosa Harbour Bridge e a emblemática Opera House apagaram as luzes. Mas ao contrário do que aconteceu no Brasil há uns doze anos, quando tivemos aquele vergonhoso apagão, este foi por uma boa causa.



Participamos do Earth Hour, evento que começou aqui mesmo em Sydney, em 2007, com cerca de 2.2 milhões de pessoas apagando as luzes durante uma hora. Hoje, na terceira edição, a iniciativa se tornou um evento global com participação de 1 bilhão de pessoas em mais de 80 países (tipo Tang).

Para se ter uma idéia, ícones como a Torre Eiffel, o Vaticano, o estádio olímpico de Beijin e as pirâmides de Giza também ficaram no escuro. Não sei se no Brasil grandes monumentos como o Borba Gato – o nosso Colosso de Rodes – por exemplo, aderiu, mas deveriam. A idéia do Earth Hour não é economizar energia, mas conscientizar as pessoas sobre as mudanças climáticas do planeta.



A única coisa que me preocupa é o fato de Melbourne ter participado. Como todos sabem, daqui a pouco será aberta a temporada 2009 da Fórmula 1, com o Rubinho largando na segunda posição, e o Massa na sétima. Conhecendo as duas feras, a chance de um apagão brasileiro no circuito de Albert Park, é muito grande. Principalmente se estiverem na frente.