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sábado, 15 de janeiro de 2011

Socceroos, Jazzgroove e Academies



Conforme antecipado no melhor estilo Pai Dinah aqui no blog, nessa madrugada a seleção australiana empatou com a Coreia do Sul em 1 a 1, em jogo válido pela Asian Cup, disputada no Catar. Os coreanos abriram o placar aos 24 minutos do primeiro tempo e os Socceroos empataram aos 17 do segundo, tento anotado pelo volante Jedinak.

Com o empate, a Austrália lidera o grupo C com 4 pontos, seguida pela Coreia, também com 4. A Austrália volta a campo na madrugada de terça para quarta-feira, contra o Bahrain. Um empatezinho será suficiente para avançar à segunda fase, mas os Socceroos vão ganhar.



Lembrando que daqui a pouco, a partir das 14h, começa o segundo dia do Jazzgroove Summer Festival, que rola em três ótimas casas da City e uma em Redfern. Sendo sabadão, com esse dia abafado e nublado, já vi que às 15h30 abrirei o bar ao som de Eastside FM Vinyl Jam, no The Excelsior. Lili, Vivi, Rapha, Mau, Su, Kali, Andres, Paola, Rafa, Fabi, ou seja, Bloco do Sassarico, quem está dentro?

Saturday 15 January 2011
2.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall
3.30pm Eastside FM Vinyl Jam The Excelsior F
4.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall F
4.30pm The Swinging Blades The Excelsior F
7.00pm The Fantastic Terrific Munkle Venue 505
8.30pm Translators Ravál @ The Macquarie
8.30pm The Felas The Excelsior
8.30pm Simon Ferenci Quartet Venue 505
9.30pm My Goodness McGuiness Downstairs @ The Macquarie F
10.00pm Dereb the Ambassador The Excelsior
10.00pm Matt Keegan Venue 505
10.30pm Kirsten Berardi Ravál @ The Macquarie
11.30pm Briana Cowlishaw Downstairs @ The Macquarie F

O simpático f no final significa free, grátis, na faixa, no vasco...



Pra fechar, um lembrete do patrocinador, que está com banner novo no blog.

Caro estudante internacional, você que vai começar nesta segunda-feira, 17 de janeiro, a estudar em um curso vocacional na nossa gloriosa Academies Australasia, fique atento aos seguintes itens:

- Esteja na George Street, 505 (prédio do cinema), às 9:15 da matina munido de seu passaporte e cópia do COE (Confirmation of Enrolment).

- Nesse dia, você participará do orientation day, receberá o manual do estudante, vai tirar uma foto digital para a sua carteirinha (portanto, sorria) e ainda ganhará uma mochila.

- Nesse mesmo dia, não haverá aula, apenas a escolha do seu timetable e preenchimento de seus dados para que o Departamento de Imigração saiba que você começou a estudar na Austrália.

- Você também contará com o auxílio do pessoal da Academies Australasia, incluindo, é claro, a simpatia do gerente de marketing Erick Paixão.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Austrália 4 x 0 Índia (Asian Cup) + Queensland

A Austrália estreou bem na Copa da Ásia de futebol, nessa madrugada. Sim, a Austrália estreou nessa madrugada e, sim, a Austrália, que vive na Oceania, disputa a a competição asiática.



Motivo? Cansada de enfrentar seleções como Samoa, Ilhas Cook e Vanuatu, a Austrália deixou a associação de futebol da Oceania e passou a integrar a da Ásia, em janeiro de 2006, em busca de competições com nível técnico mais elevado - além de mais dólares, claro.

Na primeira edição, em 2007, os Socceroos foram eliminados pelo Japão, nas quartas-de-final. Agora a pouco, abrindo a participação no grupo C contra a Índia, a Austrália goleou por 4 a 0 com gols marcados por Tim Cahill (2), Harry Kewell e Brett Holman. A partida foi disputada em Doha, Catar, país que sediará a Copa do Mundo de 2022, aquela mesmo que a Federação Australiana de Futebol tentou levar e perdeu feio.

O atacante Tim Cahill, que vem fazendo excelente temporada pelo Everton, da Inglaterra, e está em grande forma, dedicou seus dois gols para as vítimas das inundações de Queensland, onde a situação melhora um pouco em uma região e se torna um desastre em outra.



Ontem, em apenas uma hora de chuvas torrenciais, a cidade de Toowoomba foi totalmente inundada. Quatro pessoas morreram e onze estão sumidas. No total, foram confirmadas 12 mortes no estado e 72 pessoas estão desaparecidas desde que as inundações começaram no final de dezembro.

A preocupação agora é Brisbane, que deverá ser atingida nas próximas horas e ter o Brisbane River, que corta a cidade, alcançando níveis recordes. Cerca de 30 subúrbios poderão ser afetados, assim como cerca de 6.500 propriedades até quinta-feira. Desde a manhã, as pessoas que chegam ao trabalho são mandadas de volta para casa e nas últimas horas o centro da cidade começou a ser esvaziado. O governo, em todos os níveis, já está mobilizado na região e recebendo auxílio internacional.

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A Austrália volta a campo à 0h15 de sexta para sábado, em Doha, onde enfrenta a Coreia do Sul, um dos pesos pesados do continente. Jogo duro com cara de empate.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

I Les Murray Cup

A verdade é uma só: o australiano médio, aquele tomador de VB em RSL, está pouco se lixando para o futebol (ou soccer, como ainda chamam por aqui).

Independentemente do que rola na Fifa, o que mais contou contra a candidatura australiana foi o desinteresse da população em ver o país sediando a competição, e a oposição interna de diversos setores, incluindo meios de comunicação e entidades esportivas como NRL e, principalmente, AFL.

Afinal, eles sabem do perigo que o futebol representa para as diferentes ligas de rugby, para o Australian Football, cricket etc, pois uma vez que pegar, vai estourar e ficar pra sempre. Mas, por ora, o soccer não passa de esporte de imigrante e wog (filho de imigrante nascido na Austrália).



A única emissora que realmente apoia o futebol no país é a SBS, que transmite alguns jogos internacionais ao vivo, possui programas especializados, abre espaço em seus noticiários e, acima de tudo, transmite a Copa do Mundo desde 1986 (só não mostra mais porque a Fox Sports compra tudo e o governo não protege a transmissão em tv aberta de futebol como de outros esportes nacionais). E ninguém simboliza melhor o futebol na emissora e na própria Austrália do que o lendário Les Murray, australiano nascido na Hungria apaixonado pelo esporte que esteve presente na transmissão de todas as Copas exibidas pela SBS.

Com esse perfil e trabalhando há décadas na única emissora realmente multicultural do país, não é de se estranhar que o cara é um entusiasta do futebol brasileiro e, infelizmente, vascaíno. Mas tem explicação. E matemática!



Les Murray está para o futebol australiano assim como os Canarinhos estão para o futebol brasileiro em Sydney. Ou seja, pensou em jogar uma pelada com brasileiros na cidade, o primeiro pensamento que vem à cabeça é o Sydney Brazilian Social Club, o popular Canarinhos, que desde 1972 joga religiosamente todo santo domingo, sendo que há pelo menos 20 anos no campo 7 do Centennial Park, oficialmente batizado de Brazilian Fields.

Pois bem, há tempos Les Murray é, digamos, patrono dos Canários, não em termos financeiros, mas no sentido de apoiar e dar força ao clube, já que o nome do homem pesa. Em 2004, por exemplo, juntamente com o atual presidente, Gel Freire, e o grande Dinamite, o maior artilheiro do Centennial Park caso o gol fosse 2 metros mais alto, Murray esteve no Brasil e acabou se convertendo ao time de São Januário.

E agora, para homenageá-lo e retribuir o apoio, os Canários criaram a I Les Murray Cup, competição que acontece neste domingo, no... Centennial Park, a partir das 9h30. A copa será disputada por 12 times formados por jogadores de diferentes nacionalidades e localidades. Serão 13 partidas no total, incluindo a grande final. Além do futebol, claro, vai rolar muita festa nos arredores, com participação especial do próprio Les Murray, que fará o discurso de abertura. Entrada grátis!



E para celebrar a primeira edição, às 17h, todos seguem para o Selina's, no Coogee Bay Hotel, onde rola mais uma edição do Beach Samba, festa da Baluart com batucada de esquenta e Samba Groove até às 22h. A entrada é grátis até às 19h - tanto pra mulher quanto pra homem. Depois é $10.



Enfim, se o australiano não gosta de futebol, o problema é dele. Nós gostamos! Se a Rússia e o Catar tem quantidades intercontinentais de petro-dólares, bom para a Fifa. Por aqui, um viva ao Les Murray e aos Canários (clique aqui para ler a história dos Canarinhos na íntegra)!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Abuka, Vote for Mary e Vote for Australia

Enquanto aguardo o anúncio da Fifa sobre o país que sediará a Copa do Mundo de 2022, o que resultará em post com Les Murray Cup, samba, futebol e cia, vamos ao que rola hoje à noite, na música, e já estendendo para o sabadão.

Daqui a pouco, das 20h às 22h, o Abuka Duo se apresenta no Hugos Lounge, em evento especial de Natal. O lance é aquele de sempre, música de boa qualidade, pizza + taça de vinho por $10, mulher saindo pelo ladrão e, como é dezembro, deixem os seus presentes na árvore de Natal da casa, que depois serão distribuídos para as crianças assistidas pela instituição de caridade Bernardos (não, não é do nosso Bernardo Daudt).

No sábado, o Vote For Mary de Laura, Manduka, Júlio e Mark abrirá o show da lendária banda australiana Ganggajang, no Coogee Diggers. Formada em 1984, o Ganggajang é o autor do clássico local Sounds Of Then (This is Australia) e já esteve no Brasil três vezes. O show começa às 20h30 e os ingressos estarão à venda na porta.

Bem, sabendo da dificuldade que será para a Austrália ganhar o bid da Fifa e que os 22 oficiais com direito a voto são senhores ricos e poderosos na faixa dos 60 anos, segue o meu lobby particular.

Com voês, Elle Macpherson, integrante do comitê australiano que ontem deu um show durante a apresentação na sede da entidade!











terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Deusa, a FIFA e a nota de $18

Enquanto uma penca de músicos, atores e celebridades como Oprah Winfrey, Jack Johnson, Rob Schneider, Bon Jovi, Axl Rose, Bob Geldorf e John Malcovitch desembarca por aqui nas próximas semanas, Elle Macpherson, modelo e deusa, faz o caminho inverso e segue para a Suíça, onde integrará o quarteto que vai defender, durante 30 minutos, a Austrália como país sede da Copa do Mundo de 2022.

A apresentação acontece na quarta-feira (meia-noite de quinta aqui) e a cerimônia na quinta (1h55 de sexta - transmissão ao vivo na SBS), quando anunciarão os países que sediarão os Mundiais de 2018 e 2022. Independentemente dos ganhadores, a credibilidade das escolhas será a mesma de uma nota de 18 dólares australianos (que equivale àquela nota lanranja de 16 reais).

Com todo respeito ao Papai Noel, só quem acredita no Bom Velinho para achar que a escolha de países para sediar Copas do Mundo e Olimpíadas são processos puramente técnicos e cristalinos. Em zonas que envolvem bilhões de dólares, política, muito poder e grandes tubarões do desporto nacional e internacional, sabemos que não tem virgem.

Há algumas semanas, três oficiais da FIFA (incluindo o solitário representante da Oceania) foram suspensos por possível envolvimento na venda de seus votos. Agora a pouco, a BBC exibiu na Inglaterra o tão aguardado episódio do Panorama trazendo denúncia contra outros três oficiais da entidade que, de 1989 a 1999, estariam envolvidos em um grande esquema de propina. Entre os acusados, ninguém menos do que Ricardo Teixeira, o poderoso chefão do futebol brasileiro.

Cenários como estes explicam o porquê do Brasil ter sido escolhido para sediar a Copa de 2014 e o Rio para as Olimpíadas de 2016. Claro, para o povo é maravilhoso, para a economia é fantástico, no meu caso, que sou jornalista, é uma oportunidade única mas, como todos sabem, o que vai de dinheiro pelo ralo e para outros lugares não tão inóspitos, é igualmente proporcional à popularidade do esporte.

De qualquer maneira, espero que Elle Macpherson, juntamente com o dono do Westfield e papa do futebol australiano, Frank Lowy, nossa representante da Rainha Elizabeth e Governadora-Geral, Quentin Bryce, além de celebridades como Hugh Jackman, Cathy Freeman, Ian Thorpe, Nicole Kidman e Kylie Minogue consigam bater Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e Catar, trazendo a Copa do Mundo pela primeira vez ao terceiro continente à sua escolha.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

All Whites, 1 Celeste e 23 em Fúria

Kinaaaaaaaaaa-kooo!!!



Parabéns, Nova Zelândia, a única seleção invicta na Copa do Mundo 2010 e orgulho do terceiro continente à sua escolha. Já estamos providenciando a inclusão do país na próxima edição do War.



Parabéns, Forlán, um dos 4 artilheiros da Copa com 5 gols e eleito pela FIFA o melhor jogador da competição. Quando você vier para o Tricolor, também incluiremos o Uruguai na nova edição do War.


E parabéns também à Fúria, legítima campeã mundial! Publiquei texto sobre a conquista no site da Radar Magazine, dêem uma lida. Ler>>



Após, 4 semans de maratona futebolística, finalmente a Copa do Mundo terminou. Felizmente, Copa só acontece de 4 em 4 anos, mas não seria nada mal se a próxima só acontecesse em 2015. Onde vai ser mesmo?

Kinaaaaaaaaaaaaaaaa-kooo!!!

sábado, 10 de julho de 2010

A mão de um mártir (by Gustavo Jaime)

Sei que disputa de terceiro e quarto não vale nem medalha de bronze, mas já que existe e o Uruguai está lá, vou assistir. Principalmente porque com o fim da Copa do Mundo, voltaremos ao longo e tenebroso inverno futebolístico na Austrália, que tem a sonolenta A-League como atração principal, salvo por doses de UEFA Champions League e Libertadores da América enquanto o São Paulo está vivo.

Por ora, deixo esse belíssimo texto de Gustavo Jaime, jornalista que vive em Lisboa e publica periodicamente artigos no maravilhoso 7 Cronistas Crônicos, que também traz textos sensacionais do meu amigo-irmão Rafael Cury, o Fafau, e outros cinco escribas.

Com vocês, A mão de um mártir, no caso, de Luis Suárez, o avante da Celeste.

Luís Fernando Veríssimo escreveu uma crônica magistral na segunda-feira sobre o “Se”. Fala de futebol, mas não “só” disso. Se eu fosse como o Veríssimo, também poderia compor um texto de jeito ao falar da mão salvadora de Suárez no último minuto da prorrogação contra Gana. O árbitro deu pênalti, expulsou o uruguaio e Gyan fez a bola – e a vaga nas semifinais – explodir no travessão.

A primeira coisa que pensei no justo momento dos fatos foi no que diria Nelson Rodrigues se estivesse vivo. Ele bradaria aos quatro ventos, com os olhos rútilos e os lábios trêmulos: – Suárez é um mártir! Um mártir vivo trajado de azul-bebê! Ou qualquer expressão dessa.

Já posso, inclusive, ouvi-lo na Resenha Facit (se o programa ainda existisse, claro) a comentar que quem ganha e perde as partidas é a alma. “A bola, meus amigos, é um reles, um ínfimo, um ridículo detalhe!”. Nelson voltaria-se então aos entendidos do futebol, aos idiotas da objetividade que cobram uma punição crassa e estóica para a mão celestial.

Ora essa, sábios leitores, Suárez já pagou pelo ato. Foi marcado no seu heroísmo. Merecia um busto em pleno centro de Montevidéu. Uma estátua de corpo inteiro na Avenida 18 de Julio. O camisa 9 foi excluído da partida, corre o risco de ser banido do Mundial, e ainda querem mais? Almejam a guilhotina, o enforcamento, a cadeira elétrica, a injeção letal? Suárez não utilizou o antijogo ou a malandragem, mas o amor à pátria e o comprometimento com os colegas.

Deve soar piegas, eu sei. Se o artilheiro uruguaio tivesse abdicado do que esteve às suas mãos – literalmente –, se ignorasse toda a luta individual e coletiva da equipe uruguaia, hoje, Suárez sairia à rua apenas na calada da noite. Taciturno e cabisbaixo. “Via de regra, só o heroísmo é afirmativo, é descarado. A covardia, não. A covardia acusa uma vergonha convulsiva” (Nelson Rodrigues).

Por isso, para mim, ele é um mártir. Um mártir vivo, trajado de azul-bebé. E merece uma estátua.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Kinaaaaaaaaa-kooo - 10 considerações sobre a Copa



Aproveitando o hiato vuvuzélico entre as semis e a final e o fato da Jabulani já está pronta para a grande decisão - o que nos deixa mais tranquilos -, vamos a 10 considerações/indagações que devem ser feita antes de algum capitão levantar a taça pela primeira vez:

1. Só eu e o Manduka temos nos sentido totalmente ligados às raízes africanas toda vez que o simpático nativo-mirim solta o Kinaaaaaaaaa-kooo na vinheta oficial da FIFA, ou mais alguém?

2. Como faz para tirar da cabeça os versos: "When I get older, I will be stronger / They’ll call me freedom, just like a wavin’ flag / And then it goes back / And then it goes back / And then it goes back / Ohhhhh". Passei uma hora cantando Bom chi bom chi bom bom bom e nem ela funcionou. Sugestões?

3. Seria Larissa Riquelme uma versão mais jabulânica de Veronica Castiñeira, aquela paraguaia que também andava sem roupa no início dos 1990?





4. Banco de reservas da Argentina: a maior concentração de mullets desde o fim dos anos 1980.



5. Diego Milito, que tinha vaga fácil no lugar de Higuain, seria uma mistura de Rocky Balboa com Enzo Francescoli?







6. E o princeso da Holanda, uma versão carro amarelo do Donald Trump?





7. Favorito ao título após golear Inglaterra e Argentina, Phillip Lahm, capitão da Alemanha, chora pela derrota frente à Espanha ou de saudade do irmão Juninho Pernambucano?



8. Moe, Larry ou Joe?



Acertou quem respondeu Moe!



9. Paul, o polvo, será servido: em uma paella, com hollandaise sauce ou à Mick Jagger?



10. Só faltam 4 anos e ainda não temos um estádio. Mais! Ao se entregar para a polícia hoje, o goleiro Bruno, acusado de ter matado a suposta amante, estava preocupado com a sua vaga na próxima Copa. Brasil-sil-sil!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vinhos da Noite: Riesling x Tempranillo

Para a maioria, a segunda semifinal da Copa do Mundo que acontece daqui a pouco é o embate entre Alemanha e Espanha. Para outros, é a revanche da última Eurocopa. Entre os eno-beberrões, categoria na qual me incluo, é o encontro da Riesling, a uva símbolo da Alemanha, com a Tempranillo, a uva símbolo da Espanha.


Ir para o Guia de Vinho

Já para os eno-beberrões brasileiros que vivem na Austrália com sérias restrições orçamentárias é a desculpa perfeita para reunir alguns amigos em casa esta noite e tomar duas botejinhas do nosso Guia de Vinho - um Riesling e um Tempranillo, claro - gastando no máximo $41 nas duas garrafas, o que sai $20.50 por boteja.

Coincidentemente, os dois vinhos indicados com essas uvas estão na categoria Para socializar (com os amigos), que é a sugestão de hoje. Não estou falando para ninguém passar a madrugada acordado tomando vinho, muito menos dormir e acordar às 4h28 para ver a partida tomando essas duas garrafas, mas aproveitando o frio ordinário que faz na Austrália e o clima de final de Copa do Mundo, por que não um jantarzinho hoje para esquentar com essas botejas?



Sei que o frio pede vinhos mais fortes e encorpados, mas começar as atividades com o nosso Leo Buring Eden Valley Riesling 2008 ($22) é bem interessante. Para muitos (e eu novamente me incluo), a Riesling é a mais elegante das uvas brancas, e na Austrália ela encontrou na fria região do Eden Valley, em South Australia, seu lar perfeito para crescer.

Muitos brasileiros não guardam boas lembranças de vinhos com qualquer referência à Alemanha, especialmente os da minha geração. Motivo? Nossas mães são marcadas por duas características: em geral são santistas por conta do Pelé e, nos anos 1980, já casadas, acordavam com fortes dores de cabeça em todo 25 de dezembro em virtude das famigeradas garradas azuis, aquelas compridas, de vinho alemão doce e barato que invadiam as ceias natalinas. Estou falando do popular Liebfraumilch, uma das poucas opções de vinho branco disponíveis no mercado, além de grandes bombas. Cada taça já vinha com um bombardeio alemão na cabeça.



Pois bem, felizmente 20 anos se passaram, o Brasil se abriu aos importados de qualidade, e aqui na Austrália temos acesso a Rieslings muito bons e com ótimos preços.

Como é o caso desse da Leo Buring, que, conforme a própria descrição do Guia, é um vinho sem excessos, na medida, com aromas de flor e levemente amanteigado no nariz, bastante mineral na boca e com um sal nada comum no final que é muito agradável. Vinho elegante para agradar em cheio aqueles que torcem o nariz para vinhos muito frutados (ou que tomaram alguma garrafa azul nos anos 1980).



Depois de bebê-lo como entrada ou mesmo acompanhando algum tira-gosto, é hora de um vinho mais encorpado. Aí entra em campo o nosso Brown Brothers Tempranillo 2006 ($19), praticamente o Puyol, jogador da seleção espanhola e do Barcelona que faz um pouco de tudo, movimenta-se bem, preenche todos os espaços e tem muita personalidade. O que é o caso desse Brown Brothers, Tempranillo produzido em Victoria (AUS) que traz aromas de violeta no nariz seguido por um defumado, confirmando os dois na boca e ainda trazendo café. Ideal para acompanhar carnes assadas e condimentadas.



Paola, Toddão, taí a dica para hoje à noite, mas, claro, somente após o State of Origin III. Happy Birthday Mate and go Riesling (2 x 0) and Blues!

Importante: os dois vinhos são encontrados na Vintage Cellars e na Dan Murphys.

kinaaaaaaaaaaaa-ko



O Uruguai perdeu como homem, lutando, acreditando até o final e saindo de cabeça erguida.
CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!



Mas pelo menos fico feliz pela bela princesa holandesa, e também pelo princeso, um mix de Donald Trump com o esquisito do carro amarelo das ruas de São Paulo.





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terça-feira, 6 de julho de 2010

Fotos Radio SBS_Coogee Bay

Beatriz Wagner


Já estão no ar as chapas da nossa transmissão da Copa do Mundo nos estúdios da SBS, além das galerias com as principais festas que rolaram - incluindo Brasil no Coogee Bay Hotel. Dêem uma olhada.

Fotos de Thiago Siqueira e Beatriz Wagner.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Axé boludo wagneriano que nem Freud explica!


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Eu achava que só eu e a minha amiga Angela, de São Paulo, tínhamos pai uruguaio, mas pelo visto praticamente todos os meus amigos e conhecidos também. O que tenho ouvido de "nosso Uruguai" desde sábado não é brincadeira.

Uruguai x Holanda, na manhã de quarta, é um jogo imprevisível. Absolutamente tudo pode acontecer: a Holanda fazer uma grande partida e despachar a Celeste. O Uruguai jogar muito e eliminar a Laranja. Ambos jogarem como nunca e perderem como sempre (no caso, um dos dois após disputa de pênalti). E por aí vai.

A minha única certeza é de que não será um jogo chato. O Uruguai aprendeu a jogar buscando o gol e passou a gostar disso, enquanto a Holanda, por vocação, não sabe ficar parada na defesa. Meu medo é o Uruguai fazer um gol logo no começo e o instinto defensivo-retranqueiro voltar, o que pode resultar em uma virada doída.

Já a outra semi...

A Alemanha, não apenas merece passar pela Espaha, como ser campeã. Mais! Por ter humilhado Inglaterra e Argentina com 4 a 1 e 4 a 0, respectivamente, em fases decisivas de Copa do Mundo, já deveria receber o troféu antecipadamente. A semi e a final seriam apenas figurativas, para cumprir tabela e honrar os compromissos publicitários.

Em tese, a Alemanha só perde para ela mesma. E mesmo assim, precisará fazer muito esforço, pois além de ter uma força descomunal coletivamente, possui vários talentos individuais que estão desequilibrando. Entre eles, Klose, um predestinado em Copa do Mundo, Ozil, que por obra do acaso (e de uma entrada criminosa) herdou a vaga de Ballack e é a liga dos contra-ataques mortais, sem citar Lahm, Podolski, Schweinsteiger, Mueller e o próprio Joachim Low, o técnico mais flamboyant deste Mundial, que é tudo o que o Oswaldinho de Oliveira quer ser quando crescer. Ah, não esquecendo do atacante Cacau, o alemão de Santo André!

Mas, claro, estamos falando da Copa mais sem lógica de todos os tempos, do Mundial que rebaixaria Freud para a segunda divisão da psicanálise. Ou seja, um alemão pode muito bem ser expulso no começo do jogo e a Espanha fazer 1 a 0, uma zebra pode invadir o gramado e acertar o bandeirinha, que anulará incorretamente um gol alemão (no caso, a zebra não é necessária para esse tipo de erro), enfim...

Como estamos falando dos Tambores da África, de países como Espanha e Holanda, que por séculos exploraram o continente, acredito que Alemanha e Uruguai passam para a final. Mais! Veremos (agora em tom profético), no último ato, os Deuses do Futebol assumirem os tambores africanos, laureando a Alemanha com o tetra e ressucitando o Uruguai para o futebol. Afinal, Klose e Podolski, os dois principais craques alemães, são poloneses, e o Uruguai é o país do candombe (a versão boluda do candomblé). É quase um axé wagneriano que nem Freud explica!

domingo, 4 de julho de 2010

Adios!

Torci para a Argentina, mas 4 a 0...



... a Austrália, quando tomou 4 da Alemanha, ainda teve o melhor do time expulso injustamente.

Mais do que nunca: U-RU-GUAY!!!

sábado, 3 de julho de 2010

Finalmente vou dormir

Se os jogadores brasileiros tivessem um décimo do amor à camisa que os uruguaios têm, e se Dunga tivesse um cem avos da ousadia do Osacar Tabarez, talvez o Brasil empatasse com a Holanda.



Aquele pênalti desperdiçado no último lance da prorrogação só tem uma explicação: TAMBORES DA ÁFRICA!!!

São 7h27 da matina de sábado, hora de dormir!