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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Guia de Vinho 2011 e Reggae

As últimas semanas foram espécie de "business card" do inverno. Ele apareceu com tudo, mostrou a que veio e agora deu uma trégua para, daqui a pouco, voltar pior.

E essa é a deixa que eu precisava para respirar, tomar fôlego e preparar a versão 2011 do Guia de Vinho PablitoAustralia, o primeiro e único guia para brasileiro tomar no inverno australiano.



Amanhã será o grande dia de pegar um balde, papel e caneta, dar um brilho nas taças e passar o dia degustando, pelo menos, 20 vinhos que venho selecionando nos últimos meses. Se todos estiverem realmente bons, vão para o Guia deste ano, que será lançado na próxima sexta-feira, aqui no blog.


Uma jornada como essa só é possível com a colaboração de patrocinadores, pois para manter a total independência do Guia, todos os vinhos são comprados, já que volta e meio recebo umas botejinhas.

Portanto, nada mais justo do que, desde já, agradecer a Ozzy Study Brazil e o Braza Churrascaria, que adquiriram as duas cotas principais de patrocínio e estão viabilizando o Guia. Mara, Alê e Birão, muito obrigado!

Ainda há dois espaços para apoiadores, que oferecerei para algumas empresas no início da próxima semana. Mas caso você tenha interesse, já entre em contato comigo que envio a proposta (pablonacer@terra.com.br).


Mais!

Não somente o Guia conta com patrocinadores, como também o blog, caso contrário, seria muito difícil eu atualizá-lo com a frequência que faço. E nos últimos dias, tanto a All Tax, o primeiro parceiro deste blog, quanto a Academies Australasia, parceiraço para todas as horas, renovaram por mais 3 meses. Antonio, Vivi e Erick, muitíssimo obrigado e vamos em frente!

Aliás, o ano fiscal está acabando e a temporada do Tax Return vem aí. Para brevíssimo, vou preparar post sobre o assunto, abrindo espaço para vocês enviarem suas dúvidas por email. Com elas, farei uma entrevista com o pessoal da All Tax para esclarecê-las. Aviso em breve, mas se já tiverem perguntas, enviem para pablonacer@terra.com.br com o título "tax return".


E já que hoje é sexta e também sou filho de Deus (ou Jah, como chamam por aqui), mais tarde, a partir das 21h, tem Ziggy and Wild Drums no Cock n' Bull, em Bondi Junction. Reggae da melhor qualidade naquele esquema de sempre: entrada grátis, steak a $1 e cerveja a $3 até as 23h.

Agora que teremos vinho, que venha o inverno!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Patrocinadores

Radação aberta, a semana promete!

Começando com agradecimento especial a All Tax, que renovou mais uma vez com o blog e em junho completa um ano de parceria. Eles se juntaram no ano passado para viabilizar o Guia de Vinhos que lançamos para o brasileiro tomar no inverno. Foi sucesso total e esse ano tem mais. Vivi, Antonio e Luiz, muito obrigrado!



Também gostaria de agradecer a AcademiesAustralasia através do amigo e gerente de marketing Erick Paixão, que renovou pela segunda vez e hoje é uma das empresas que mais apoia as iniciativas brasileiras em Sydney. Não por acaso será o meu time no campeonato de futebol que acontece no próximo domingo com verba revertida para o Leandro Barata (trago todas as informações ao longo da semana).



Não posso deixar de agradecer o Braza, que apesar de ter dado um tempo do blog, foi muito importante nos últimos meses, principalmente para o já citado Guia de Vinhos do ano passado. Birão, muito obrigado!

Com isso, abre-se um espaço para anunciar no PablitoAustralia. Se a sua empresa não é concorrente da All Tax, da AcademiesAustralasia, nem mesmo da Ozzy Study Brazil ou da Radar Magazine, e você tem interesse em estampar o seu logotipo com link direto para o seu website no alto à direita desta home, entre em contato comigo.

Segundo os recentes números do Google Analytics, no último mês o blog teve mais de 2.900 visitas e mais de 4000 pageviews.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Top five 2010

Aproveitando que ninguém quer trabalhar e todo mundo só faz retrospectiva, também fiz a minha. O critério foi simples: os 5 grandes momentos do blog em 2010, seja em termos de audiência, de satisfação pelo trabalho, ou ambos. Para ser justo, separei cronologicamente.

No iníico de 2010, fui pela primeira vez à Melbourne. E amei aquela cidade. Fui com três amigos e quebramos absolutamente tudo. O ponto alto, claro, foi o jantar que o Alex Atala fez no restaurante do Jacques Raymon, durante o Melbourne Food and Wine Festival. Além disso, meses antes tive a oportunidade de entrevistá-lo para a Radar Magazine. A conclusão foi uma só: Alex Atala é o cara! Leiam aqui a entrevista e sobre o jantar.

Em maio, fui convidado pela Beatriz Wagner, produtora executiva da Rádio SBS em português, para ser comentarista dos jogos do Brasil durante a Copa da África do Sul. Esse foi o meu primeiro Mundial e simplesmente amei. Não só trabalhar na transmissão da Copa, mas fazer rádio. Bia, Raphas, Miltão, Lloyd e toda equipe, muito obrigado! Leiam aqui entrevista que fiz com um produtor de vinho português na véspera de Brasil x Portugal. Eno-vuvuzela em estado bruto!

Falando em vinho, em junho, eu e a minha eno-parceira Izabella Rodrigues lançamos o I Guia de Vinho para o brasileiro tomar no inverno australiano. A ideia era simples: vinhos de até $25 encontrados facilmente na Austrália. O Guia foi sucesso total e ano que vem tem mais!

Em julho, realizamos uma exposição de fotos no blog com o tema Inverno em Sydney que foi muito bacana. Convidei 4 fotógrafos e publicamos 25 chapas, 5 cada (eu também particpei), e o resultado pode ser visto aqui. Desta exposição surgiu a Primavera na Austrália, ideia mais abrangente que resultou em cerca de 60 trabalhos entre fotos, vídeos, quadros, música, escultura etc etc etc. A coisa ficou tão grande que adiamos para o final do ano, depois para janeiro e agora mais uma vez para abril ou maio. Difícil, mas sairá. E o evento já tomou forma e agora atende pelo nome de Octopus Garden (saiba mais aqui). A todos vocês que enviaram trabalho, muito obrigado. Em 2011 trago mais informações.

Agora em novembro, recebi a grande notícia de que Os Mutantes, a maior banda de rock da história do Brasil, vem para a Austrália. E com isso terei a oportunidade de rever o amigo Dinho Leme, baterista da formação clássica que vem com Sergio Dias e companhia. Obviamente irei não apenas em Sydney, como também em Melbourne, a minha Melba, onde eles também tocarão. Para saber tudo sobre a vinda dos Mutantes e a minha passagem com eles, clique aqui.

Não posso deixar de fazer uma menção honrosa ao nosso saudoso Geleia e ao fotógrafo Guilherme Infante. Fizemos um trabalho que gerou certa polêmica por aqui, mas no meu ponto de vista - sem falsa modéstia - ficou sensacional. Segue aqui a entrevista com o Geleia e o ensaio fotográfico.

A todos você que acompanharam o blog, apareceram no blog, divulgaram o blog, comentaram no blog, seguem o blog, se informaram no blog, riram no blog e choraram no blog (esse é pra minha mãe), muito obrigado. Ano que vem tem muito mais!

Tenham uma excelente noite hoje e que em 2011 vocês realizem tudo o que desejam.

Feliz 2011!!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lentilha de final de ano (receita)



Quem, em 31 de dezembro, nunca foi obrigado por uma tia a comer um prato de lentilha (ou ao menos dar uma colherada), que estoure a primeira Champagne!

Lentilha está para o reveillon assim como o perú está para o Natal. Ou seja, estão lá, todo mundo tem uma ideia do porquê, mas no fundo ninguém sabe o real motivo.

A única certeza é o fato de que a nossa gloriosa leguminosa da subfamília Faboideae atrai dinheiro, o que, independentemente do gosto, já é garantia de popularidade.

Algo absolutamente questionável é a geografia da crendice. Numa rápida pesquisa, descobri que o hábito de comer pratos à base da Lens culinaris restringe-se a alguns poucos países sulamericanos como Brasil, Venezuela e Chile. Pensando na renda per capita dessas três simpáticas nações, é para duvidar se realmente lentilha atrai dinheiro. De fato, se ainda der tempo, perguntarei à minha flatmate chocólatra da Finlândia o que se come no dia 31 na Escandinávia. Faz muito mais sentido!

Agora, a pergunta que não quer virar o ano: mas por que cargas d'água lentilha atrai dinheiro (se é que atrai)?

Os mais simplistas dizem que é em função do formato dela, muito semelhante a uma moeda. Os norte-americanizados afirmam veementemente que é por causa da cor - verde dólar em estado bruto. Já os sacanas, sabendo que esta erva de origem asiática é uma trepadeira, fazem a inevitável alusão ao triunvirato que move o mundo: sexo, dinheiro e poder (não necessariamente nesta ordem).

Independentemente do real motivo e sempre pensando na prosperidade geral dos leitores, convoquei o amigo e chef Tercio Raddatz, grande parceiro etílico-gastronômico, para prepararmos uma receita especial com lentilha que fosse fácil para qualquer pessoa fazer em casa e, acima de tudo, deliciosa.



Igualmente empenhado na prosperidade geral dos leitores, Chef, não contente em fazer uma, preparou duas receitas, uma vegetariana e outra bem brasileira, com porco à vontade como ele chamou.

A seguir, as duas receitas. Aproveitem!



Lentilha de final de ano
Para 8 a 10 pessoas

Ingredientes
1kg de lentilha
3 folhas de louro

Preparo
Em uma panela, coloque a lentilha de molho por uma hora. Troque a água, acrescente as folhas de louro e cozinhe. Deixe levantar fervura, baixe o fogo e deixe cozinhar por uma hora ou até a lentilha ficar ao dente.

A partir daí, dividiremos a lentilha em dois pratos, um vegetariano e outro ao mais puro estilo brasileiro com “porco à vontade”.

Vegetariana
1 cebolinha francesa bem picadinha (com a parte branca cortada em rodelas e a verde na diagonal para apresentação)
100ml de azeite de oliva
1 cenoura picada em cubos
1 talo de salsão picado em cubo
100ml vinagre balsâmico
20g salsa picadinha
Sal e pimenta
2 cenouras baby para decorar



Salteie uma cebolinha francesa em azeite de oliva (use uma boa quantidade, aproximadamente 3 colheres), adicione a cenoura, o salsão, a parte branca da cebolinha e deixe cozinhar até os aromas começarem a aparecer. Levante o fogo e acrescente o vinagre balsâmico - quanto melhor o aceto balsâmico melhor ficará o prato - e reduza por um minuto. Escorra uma concha de lentilha cozida anteriormente e acrescente à frigideira. Misture bem e reserve.

Para servir
Acrescente a salsa picadinha, acerte o sal e a pimenta, coloque um pouco mais de azeite de oliva e decore com as cenouras baby e a cebolinha cortada na diagonal.



À brasileira
2 cebolinhas francesas bem picadinhas (com a parte branca cortada em rodelas e a verde na diagonal para apresentação)
1/2kg de toucinho defumado
1/2kg de costelinha de porco defumada

Em uma frigideira, salteie a cebolinha francesa, o toucinho e as costelinhas até seu ponto aromático. Acrescente esse salteado à panela da lentilha, deixe levantar fervura, baixe o fogo e deixe cozinhar por mais ou menos meia hora ou até as costelinhas ficarem macias.DicaPara engrossar o caldo, retire uma concha da lentilha e bata no liquidificador. Acrescente o batido à panela da lentilha e deixe cozinhar por mais alguns minutos.

Sirva como parte da ceia de final de ano.

Vinho
Para acompanhar, depois de conversar com Jana Rodrigues, mulher do Chef que recentemente terminou seu primeiro curso de vinho, fechamos em torno de um espumante feito com a uva Shiraz. Espumante porque é reveillon, Shiraz porque é a cara da Austrália e, claro, combina perfeitamente com as duas receitas.

Se estiver sobrando um pouco de dinheiro, vai no Seppelt Original Sparkling Shiraz 2006 ($27), à venda na Vintage Cellars. Caso não esteja, escolha qualquer outro sparkling Shiraz e coma uns três pratos de lentilha para poder comprá-lo no ano que vem.


Happy New Year do Chef e do Pablito!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boas-vindas e agradecimentos

Estão vendo aqui do lado direito essa simpática chapa da nossa bela cidade com os dizeres "Estamos aqui!"? Então, é a AcademiesAustralasia, que não está apenas em Sydney, como também no blog, já que a partir de hoje é o mais novo patrocinador do Pablito Australia (tchu-tchín!).

3 Enter's de boas-vindas!

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A Academies é uma escola de inglês e cursos vocacionais como Business, Turismo, Marketing e IT localizada no coração da City, que através de Erick Paixão, seu marketing manager, vem apoiando diversos eventos e instituições ligados aos brasileiros na Austrália.

Sim, meus amigos, Erick Paixão, uma espécie de vereador por essas bandas e há anos trabalhando com educação na Austrália, é um brasileiro que trabalha na escola e fala a nossa língua. Ou seja, qualquer problema, é só falar com ele. Valeu, Erick!



Com isso, a Academies junta-se à All Tax e ao Braza, os dois patrocinadores deste blog (tchu-tchín!) que tornaram possível a criação do Guia de Vinho para o Inverno, lançado em junho deste ano por mim e pela somellier Izabella Rodrigues. A All Tax e o Braza acabam de renovar mais uma vez e continuam firmes e fortes por aqui.

Antonio, Viviane, Luiz, Birão, Athos e todo o time das duas empresas, muitíssimo obrigado!

Seguem 6 Enter's de agradecimento - 3 para cada!

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

I Mostra Virtual de Brasileiros (e entusiastas) na Austrália

Atenção para o prazo de entrega dos trabalhos, que foi adiado para 31 de outubro, uma vez que a Mostra Virtual vai para o Real. Isso mesmo! Saiba mais.



Finalmente o inverno mais frio dos últimos 25 anos terminou. Bem, pelo menos em tese, já que na Austrália a primavera começa em primeiro de setembro, e não lá pelo dia 23, como ocorre no Brasil. Melhor para nós que, ao menos psicologicamente, já começamos a viver a nova estação.

Para celebrar que daqui pra frente o clima só vai melhorar, nada como juntar um monte de brasileiros e alguns estrangeiros entusiastas da nossa cultura e entrarmos com tudo na nova estação. Eis o plano:


Primavera Australia by Júlio Araujo

Temos brasileiros de muito talento aqui na Austrália, em diferentes áreas culturais, e sei da luta que é para cada um mostrar o seu trabalho e tentar viver disso, já que o apoio é praticamente zero.

Há pouco mais de um mês, fizemos uma exposição de fotos no blog sobre o tema "Inverno em Sydney" e o retorno foi fantástico (veja aqui). Agora a ideia é ir além das fotos e, talvez, do virtual.

Vamos fazer a I Mostra Virtual de Brasileiros (e entusiastas da nossa cultura) na Austrália. O nome pode parecer pretencioso, mas é o que melhor resume. O tema será Primavera na Austrália e, dentro disso, cada um, de qualquer lugar do país, poderá fazer o que bem entender para publicarmos num grande post aqui no blog.

Por ora, já temos confirmados:

- Música-tema
- Fotos
- Vídeo
- Receita gastronômica
- Indicação de vinhos
- Um programa inteiro da Vibez Brazil (Eastside FM) dedicado ao tema
- Cartoon

Também gostaríamos que tivessem:

- Textos
- Poemas
- Pinturas
- Ilustrações
- Artes gráficas e digitais
- Além, é claro, de mais fotos, vídeos, músicas, receitas e o que mais queiserem fazer relacionados ao tema.

Após a publicação no blog, existe a possibilidade de levarmos tudo para um lugar e fazermos uma espécie de "coletiva" com música, exposição, exibição, degustação de vinho e o que mais tiver. Seria o embrião de um projeto um pouco mais ambicioso, que ainda estamos trabalhando para que realmente possa acontecer.

Mas por ora, focaremos no que é possível para publicarmos no blog. Portanto, é preciso ter isso em mente na hora de criar a sua peça, arte ou seja lá o que for.

O novo prazo para enviarem é 31 de outubro. E, por favor, ao anexar, escreva algo no corpo do email, caso contrário vou achar que é vírus e não abrirei. Trabalhos para pablonacer@terra.com.br.

E para vocês verem que a coisa é realmente pra valer, a foto de cima são flores comestíveis que usamos para uma receita especialmente desenvolvida para o projeto, enquanto a música Primavera Australia, também acima, foi composta e gravada por Júlio Araujo com participação de Armando Manduka (ambos do Vote For Mary) no violão, também para o projeto!

Quem está dentro?

**
The new deadline is October 17.

ENGLISH VERSION

There are many, extremely talented Brazilians in Australia, who manifest themselves in different cultural arenas, and we are fully aware of the hardships of trying to get your work seen and making a living from it, since the support is practically null.

About a month ago, we had a photo expo about Winter in Sydney here on the blog, and the amount of contributions was fantastic. Now, the idea is to go beyond the pictures, and possibly, the virtual realm.

We’re going to organize the First Virtual Expo of Brazilians (and Brazilian culture enthusiasts) in Australia. The theme: Spring in Australia. Within that concept, anyone, from any part of the country, can enter their works to be published on a big post here on the blog.

For now, we have the following confirmed:
- Theme song
- Photos
- Video
- Gastronomical recipes
- Wine recommendations
- A whole Vibez Brazil show (Eastside Radio) dedicated to the theme
- Comics
- Fashion

We’d also like to add:
- Short stories
- Poems
- Paintings
- Illustrations
- Graphic and digital art
- And of course, more photos, videos, songs, recipes, and anything else related to Spring in Australia.

After all these works get put up on the blog, there is the possibility of taking it all to a “real” location, and holding a sort of multimedia expo, including music, exhibitions, wine-tasting and whatever else comes our way. It would be the embryo of a much bigger project, which we’re working hard to make happen.

But for now, we’ll focus on whatever can be posted to the blog. That’s, actually, the first thing to keep in mind when creating whatever artwork you’re considering.

The new deadline for submissions is October 31. When submitting please write something relevant in the title, otherwise I’ll think it’s a virus, and will delete it. Send submissions to pablonacer@terra.com.br.

And just to make sure you all understand this is for real, the photo above is of edible flowers, made from a recipe specifically developed for this project, and the above song: Primavera Australia was composed and recorded by Julio Araújo with Armando Manduka on guitar (both from the band: Vote for Mary).

So, who’s in?

sábado, 28 de agosto de 2010

Orange Taste - Dicas!



Esse domingo promete! Ao persistir o sol, o dia tem tudo para ser de barão (ou baroa, se você é mulher), com direito a quantidades industriais de vinho de frente para o mar.

Estou falando do Orange Taste, que rolou a semana inteira em Bondi e amanhã fecha com chave de ouro reunindo mais de 40 produtores da região.

Explico: Orange, a noroeste de Sydney, é uma região vinícola em ascensão, o que significa que está longe de ser o fino da bossa do vinho australiano, nem mesmo de New South Wales, mas produz algumas botejas muito boas e bem acessíveis (tchu-tchín!).



A degustação será no Bondi Pavillon, das 11h às 17h, e eu estarei lá, claro. Mas! Como me preocupo com o bem-estar etílico de todos os leitores do blog, na terça fiz um esforço homérico e mesopotâmico, juntamente com a minha eno-partner Izabella Rodrigues, co-autora do Guia de Vinhos Pablito Austrália, e degustamos alguns vinhos que estarão no Pavillion. Anotem aí:

- Se você é mulher e refere-se aos seus vinhos preferidos como "gosto de seco ou prefiro docinho", comece com o Rolling Sparkling Pinot Grigio Chardonnay 2009 do Cumulus.

- No mesmo Cumulus, independentemente de ser homem ou mulher, católico ou protestante, Roosters ou South Juniors, sapeque o Climbing Merlot 2008. Merlozão que você vai entender o que a gente quer dizer quando falamos "vinho pronto para ser bebido, mas que vai ficar melhor com o passar do tempo." É daqueles para comprar e deixar na adeguinha até agosto de 2011.



- Caso não queira perder tempo, vá direto no Angullong, tire as fichinhas do bolso e brinque! Comece com o Angullong A Range Sauvignon Blanc 2010 e receba uma onda de maracujá na cara. Na sequência, peça o Bloodwood Schubert Chardonnay 2005, Chardonezaço com explosão de baunilha, aquela manteigona típica e uma ótima acidez. Partindo para os tintos, vá de Angullong A Range Cabernet Merlot 2009, vinho sério que pelo preço parece piada. Depois é a vez do Bloodwood Maurice Cabernets 2005, vinho com menta e couro que, se você achar um melhor no Pavillion, por favor, me escreva contando ou me liga na hora pra eu conferir. Fechando a festa, tome o Angullong A Range Shiraz 2009, afinal, você está na Austrália e pega mal ir a uma degustação e não tomar um Shiraz.

A entrada é grátis, a taça custa $5 e os vinhos custam $3 ou múltiplos de $3 (algo assim, não sei fazer conta).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pizza às segundas, terças e quartas



Doughboy, para quem não conhece, é uma das melhores pizzarias de Sydney. Original de North Bondi, onde é totalmente fancy, cool, trend, funky e outros adjetivos "maneiros", hoje os caras estão espalhados pela cidade.

Pois bem, em agosto, de segunda a quarta, nas unidades de North Bondi (290 Campbell Pde), Maroubra (323 Malabar Rd) e Randwick (130 Avoca St), eles estão com uma promoção bacana que é a desculpa perfeita para dar um pulo lá.

É o Upsiza for free, que nada mais é do que aumentar a pizza de graça. Ou seja, você pede uma Medium e ganha uma Large ou pede uma Large e ganhe uma XL.

E o que é melhor: é BYO!

Você só precisa clicar no Guia de Vinhos do blog, escolher a sua boteja e depois comer uma das melhores pizzas da cidade. Pode ir tranquilamente em qualquer Pinot Noir ou Merlot que vai funcionar. Se for em casal, leve o rosé. E se quiser fazer tudo perfeito, compre o italiano que eu e a Izabella indicamos na categoria para harmonizar com comida italiana. Não tem erro!



Importante: a unidade de Maroubra não abre às segundas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vinhos da Noite: Riesling x Tempranillo

Para a maioria, a segunda semifinal da Copa do Mundo que acontece daqui a pouco é o embate entre Alemanha e Espanha. Para outros, é a revanche da última Eurocopa. Entre os eno-beberrões, categoria na qual me incluo, é o encontro da Riesling, a uva símbolo da Alemanha, com a Tempranillo, a uva símbolo da Espanha.


Ir para o Guia de Vinho

Já para os eno-beberrões brasileiros que vivem na Austrália com sérias restrições orçamentárias é a desculpa perfeita para reunir alguns amigos em casa esta noite e tomar duas botejinhas do nosso Guia de Vinho - um Riesling e um Tempranillo, claro - gastando no máximo $41 nas duas garrafas, o que sai $20.50 por boteja.

Coincidentemente, os dois vinhos indicados com essas uvas estão na categoria Para socializar (com os amigos), que é a sugestão de hoje. Não estou falando para ninguém passar a madrugada acordado tomando vinho, muito menos dormir e acordar às 4h28 para ver a partida tomando essas duas garrafas, mas aproveitando o frio ordinário que faz na Austrália e o clima de final de Copa do Mundo, por que não um jantarzinho hoje para esquentar com essas botejas?



Sei que o frio pede vinhos mais fortes e encorpados, mas começar as atividades com o nosso Leo Buring Eden Valley Riesling 2008 ($22) é bem interessante. Para muitos (e eu novamente me incluo), a Riesling é a mais elegante das uvas brancas, e na Austrália ela encontrou na fria região do Eden Valley, em South Australia, seu lar perfeito para crescer.

Muitos brasileiros não guardam boas lembranças de vinhos com qualquer referência à Alemanha, especialmente os da minha geração. Motivo? Nossas mães são marcadas por duas características: em geral são santistas por conta do Pelé e, nos anos 1980, já casadas, acordavam com fortes dores de cabeça em todo 25 de dezembro em virtude das famigeradas garradas azuis, aquelas compridas, de vinho alemão doce e barato que invadiam as ceias natalinas. Estou falando do popular Liebfraumilch, uma das poucas opções de vinho branco disponíveis no mercado, além de grandes bombas. Cada taça já vinha com um bombardeio alemão na cabeça.



Pois bem, felizmente 20 anos se passaram, o Brasil se abriu aos importados de qualidade, e aqui na Austrália temos acesso a Rieslings muito bons e com ótimos preços.

Como é o caso desse da Leo Buring, que, conforme a própria descrição do Guia, é um vinho sem excessos, na medida, com aromas de flor e levemente amanteigado no nariz, bastante mineral na boca e com um sal nada comum no final que é muito agradável. Vinho elegante para agradar em cheio aqueles que torcem o nariz para vinhos muito frutados (ou que tomaram alguma garrafa azul nos anos 1980).



Depois de bebê-lo como entrada ou mesmo acompanhando algum tira-gosto, é hora de um vinho mais encorpado. Aí entra em campo o nosso Brown Brothers Tempranillo 2006 ($19), praticamente o Puyol, jogador da seleção espanhola e do Barcelona que faz um pouco de tudo, movimenta-se bem, preenche todos os espaços e tem muita personalidade. O que é o caso desse Brown Brothers, Tempranillo produzido em Victoria (AUS) que traz aromas de violeta no nariz seguido por um defumado, confirmando os dois na boca e ainda trazendo café. Ideal para acompanhar carnes assadas e condimentadas.



Paola, Toddão, taí a dica para hoje à noite, mas, claro, somente após o State of Origin III. Happy Birthday Mate and go Riesling (2 x 0) and Blues!

Importante: os dois vinhos são encontrados na Vintage Cellars e na Dan Murphys.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Bons-Ventos para Brasil e Portugal (entrevista)



Conforme dito no último post sobre Brasil x Portugal, hoje à noite a transmissão da Rádio SBS vai ser bem especial, já que estaremos em rede nacional transmitindo tanto no português do império quanto no da colônia, com comentaristas brasileiros e portugueses. Aliás, excepcionalmente hoje sou Pablo Guimarães e não Pablo Nacer.



Para entrar no clima do jogo, e aproveitando que o Guia PablitoAustrália está no ar e o inverno pegando, entrevistei um produtor português que tem um vinho no nosso Guia.


Ir para a home do Guia.

Trata-se do Bons-Ventos, vinho produzido pela Casa Santos Lima, de propriedade da família de José Luís, um simpático senhor que conheci há dois anos na feira de vinhos da Vintage Cellars. No meio de tantos produtores australianos e estrangeiros, foi um alívio para ambos poder falar um pouco no nosso idioma, já que ele era o único representante de Portugal e eu o único visitante Made in Brazil. Como de costume, experimentei absolutamente tudo o que ele apresentou, todos me agradaram e, quando soube dos preços, coloquei um enorme "B" na ficha de degustação, que significava "Barganha".



O Bons-Ventos custa somente $10 e é um vinho que não tem erro. Ele agrada tanto mulher quanto homens, já que ao mesmo tempo em que é suave, apresenta muita personalidade. Fácil e prazeroso de beber, ele serve para as mais diversas ocasiões, uma vez que pode ser combinado com comida, tomado sozinho, enquanto cozinha - conforme sugerimos no Guia -, enfim, vale até comprar uma caixinha de 6 que o preço cai ainda mais.

Meus amigos Janaina Rodrigues e Tercio Alexandro, o chef, que amanhã vão virar australianos de verdade, são grandes entusiastas do Bons-Ventos, e na adeguinha deles sempre há pelo menos duas botejinhas que eu invariavelmente acabo sapecando uma. Parabéns, Jana e Chef!

Bem, mas vamos à entrevista com o José Luis, que falou não apenas de seu vinho como também de Brasil x Portugal. No caso, de Portugal x Brasil.

Há quanto tempo o senhor trabalha com vinho?
Apesar de estar desde sempre ligado aos vinhos por motivos familiares, estou há cerca de 20 anos mais dedicado a esta actividade.



És o proprietário da Santos Lima? O senhor também é o winemaker?
Sim, sou proprietário, a empresa é da minha família Santos Lima desde há 4 gerações. Temos uma equipe de enologia e eu participo também no winemaking.

Fale um pouco sobre o Bons-Ventos, as castas que usa e também especificamente sobre a safra 2008.
O Bons-Ventos é de longe a nossa marca mais vendida, um pouco por todo o mundo. É um vinho que as pessoas provam e geralmente gostam, e invariavelmente apresenta uma excelente relação qualidade/preço. Uvas típicas Portuguesas, carácter, suavidade, tipicidade são ingredientes que tornam este vinho num sucesso. A Safra de 2008 foi muito generosa com Primavera e Verão suaves, floração e desenvolvimento das uvas sem sobressaltos, vindima sem chuva, o que resultou em matéria prima de óptima qualidade. Na Adega práticas de enologia cuidadosas resultaram num vinho de muita qualidade. Já as uvas são:

Castelão – fruta madura vermelha, frescura, persistência.
Camarate – elegância, muita fruta vermelha.
Tinta Miúda – típica da nossa região, com boa fruta e alguma estrutura.
Touriga Nacional – complexidade, estrutura, persistência.

Prêmios do Bons-Ventos Red 2008 Vintage:
Austrian Wine Challenge 2009 Silver Medal (Austria)
MundusVINI 2009 Silver Medal (Germany)
Decanter World Wine Awards 2009 Bronze Medal (United Kingdom)
San Francisco Wine Competition 2010 Bronze Medal (USA)



Conte um pouco sobre o seu terroir e a região onde produz.
A Região de Lisboa, mais especificamente Alenquer, onde nos encontramos tem condições muito favoráveis para a produção de vinhos de qualidade: clima ameno, boa exposição solar, protecção natural de ventos marítimos por suaves encostas, que permite um micro clima perfeito para a produção de vinhos tintos, e os solos argilo-calcários que retêm a quantidade certa de água para um desenvolvimento correcto dos vinhedos, tudo contribui para a qualidade dos vinhos da nossa região.

Como vê o desempenho de Portugal na Copa do Mundo?
Começamos com uma prestação pouco segura, mas que apesar de tudo nos deu 1 ponto. Com a Coreia do Norte recuperámos a confiança, confiança essa que vamos precisar para obter pontos com o Brasil.

Acha que se classifica para as oitavas? E depois, Portugal pode ir além?
Sim, acredito que podemos pontuar com o Brasil e vai permitir que classifiquemos, apesar de estarmos num grupo difícil. Depois tudo pode acontecer!

Qual é o seu prognóstico para Brasil x Portugal?
2-2!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Guia de Vinho para o Inverno (até $25)



É com muita alegria que lanço o I Guia PablitoAustrália de Vinho. Na verdade, não lanço, mas lançamos, já que não estou sozinho, mas com a minha amiga Izabella Rodrigues, sommelier formada pela ABS-RJ, e os parceiros All Tax (a minha empresa de contabilidade, remessa de dinheiro e consultoria em imigração) e Braza (a melhor churrascaria brasileira de Sydney).

A ideia é simples: vinhos voltados para o brasileiro tomar no inverno australiano. Para isso, levamos 3 aspectos em consideração: valor, facilidade de compra e categorias.

O valor, mais do que ser acessível, é ter qualidade por um bom preço, sendo muitos destes vinhos grandes barganhas. Pra isso, estipulamos o teto de $25 e fomos atrás. Pode ter certeza, dificilmente você vai se arrepender comprando algum destes vinhos. Claro, pode ser que não goste, pois vinho é algo absolutamente subjetivo e pessoal, mas pelo que pagou, não será nenhum sofrimento e provavelmente alguém que esteja com você gostará.

Facilidade de compra leia-se disponilidade. A maioria dos vinhos está à venda nas grandes redes como Dan Murphy's e Vintage Cellars, que estão espalhadas por toda a Austrália. Muitos deles também podem ser encontrados em bottle shops menores, sejam de bairro ou localizados ao lado de supermercados.

O grande diferencial deste Guia são as categorias. Criamos 4 categorias subdivididas em 5 subcategorias, num total de 40 vinhos. Para cada subcategoria, descrevemos um vinho e apontamos um segundo como opção. Todas a categorias e sub foram totalmente pensadas no brasileiro que vive na Austrália, levando em conta não só o nosso cotidiano por aqui, como também o nosso background de vinho, ou seja, o que fazíamos e tomávamos no Brasil.

Até o final do inverno, trabalharemos o Guia no blog trazendo informações extras, dicas, receitas para harmonizar e textos adicionais. Caso queira mandar sugestões, comentários ou tirar dúvidas, fique à vontade para escrever (pablonacer@terra.com.br). Talvez eu demore um pouco, mas responderei.

Para quem está no Brasil, alguns destes vinhos estão disponíveis no mercado, mas com preços bem salgados. Dificilmente valem o que cobram, devido à distância e, principalmente, aos impostos. Mas é bom para se familiarizar um pouco com produtores, rótulos e o que se faz por aqui.

Para ver os vinhos, clique abaixo em cada categoria, subcategoria ou então diretamente na relação das botejas. Espero que seja útil.

Bom inverno e vamos bebendo!

Categoria 1
Para bebericar (em casa) clique

Subcategorias
- A taça da saúde
- Enquanto cozinha
- Para esquentar
- Para ler e ouvir
- Para esquecer de tudo

Categoria 2
Para socializar (com os amigos) clique

Subcategorias
- Segunda a quinta à noite
- Sexta à noite
- Sábado à tarde
- Sábado à noite
- Domingão

Categoria 3
Para namorar clique

Subcategorias
- Antes do 1º beijo
- De dia
- Filminho e sofá
- Jantar no restaurante BYO
- A noite

Categoria 4
Para harmonizar (com comida) clique

Subcategorias
- Fondue
- Churrasco
- Queijo e vinho
- Comida japonesa
- Comida italiana

Relação dos vinhos (Top 20)

Cono Sur Organic Cabernet/Carmenere 2008 CHI até $15 clique
Bons Ventos Casa Santos Lima Portugal 2008 POR até $10 clique
Grant Burge Merlot 2008 até $20 clique
Oyster Bay Pinot Noir 2008 NZ até $20 clique
Ingoldby Mclaren Valley Cabernet Sauvignon SA até $15 clique

McWilliam's Essenze Sauvignon Blanc 2009 NZ até $20 clique
Brown Brothers Tempranillo 2006 até $20 clique
Leo Buring Eden Valley Riesling 2008 SA até $25 clique
d’Arenberg The Stump Jump Grenache Shiraz Mourvedre 2008 até $15 clique
Mad Fish Gold Turtle Chardonnay 2007 até $25 clique

Cape Mentelle Sauvignon/Semillon 2009 até $20 clique
La Vieille Ferme Rosé 2009 FRA até $20 clique
Rymill MC2 Merlot/Cabernet Sauvignon/Cabernet Franc 2005 de $15 clique
Jamiesons Run Limestone Coast Cabernet Sauvignon SA até $15 clique
Segura Viudas Brut Vintage Cava ESP até $20 clique

Montes Limited Selection Cabernet Sauvignon Carmenere 2008 CHI até $20 clique
Norton Malbec 2009 ARG até $20 clique
Orlando Liqueur Tawny 2006 até $15 clique
Orlando Trilogy Brut até $15 clique
Romitorio Morellino Di Scansano ITA até $25 clique

Preços aproximados, pois podem variar de loja para loja.

Legendas
Austrália
NSW - New South Wales
SA - South Australia
TAS - Tasmania
VIC - Victoria
WA - Western Australia

Importados
ARG - Argentina
CHI - Chile
ESP - Espanha
FRA - França
ITA - Itália
POR - Portugal
NZL - Nova Zelândia

Guia de Vinho (Categoria 1 - Para Bebericar)


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Categoria 1
Para bebericar (em casa)

A taça da saúde
Vinho tinto leve, de preferência orgânico, discreto mas com presença. Se for branco, que tenha algo mais floral, como os feitos com a uva branca Gewurztraminer.

Cono Sur Organic Cabernet/Carmenere (CHI) $13



Quem nunca ouviu que uma taça de vinho por dia faz bem à saúde? Então imagine uma garrafa! Brincadeiras à parte, este chileno tinto, o famoso orgânico da bicicleta, é um corte de Cabernet Sauvignon com Carmenere que traz compota e pimentão verde. Por ser orgânico, feito sem conservantes e agrotóxicos, requer mais cuidado no plantio da uva e na fermentação do que o habitual, por isso em geral são mais caros. Mas a $13, é bebericar uma tacinha e até pedir reembolso do Medibank.

Opção: Pipers Brook Gewurztraminer 2008 $24

Enquanto cozinha
Vinho não muito encorpado para ser tomado enquanto cozinha e usado no preparo. Pode ser tanto um branco como um tinto, depende do que estiver cozinhando.

Bons Ventos Casa Santos Lima (POR) 2008 $10



De cara, compota e aquele aroma de toffee de caramelo (lembram da balinha?). Um tinto não tão encorpado, mas redondo. Na boca, algumas notas de frutas vermelhas bem maduras. Para tomar enquanto cozinha, é perfeito, pois não traz muita informação, ao mesmo tempo em que é prazeroso. Ou seja, você não vai errar no vinho nem na receita. É como se estivesse cozinhando acompanhado daquela sua tia portuguesa que você nunca conheceu mas sempre ouviu falar. Pelo preço, vale dividir uma caixinha de 6 ou 12 com os amigos que o preço cai para $7 a $8 por garrafa.

Opção: Moondah Brook Verdelho 2008 $16

Para esquentar
Nessas noites cada vez mais frias, nada melhor do que um Merlot para esquentar sem pesar no bolso e que pode ser tomado sozinho ou com comida.

Grant Burge Merlot 2008 $17



Se você está começando uma adeguinha na sua casa, compre dois deste tinto. Um para tomar agora e outro para daqui a um ano. Você verá que no próximo inverno estará ainda melhor, o que não significa que neste não está bom. Com corpo de sobra para envelhecer mais um pouco, mas não pesado, este Merlot pede comida e traz um perfume delicado de ameixa. É acima da média.

Opção: Logan Weemala Merlot 2007 $20

Para ler e ouvir
Vinho leve mas que traga alguma informação e certa complexidade, não para competir com a música ou o livro, mas justamente para elevar o espírito com eles. Vá de Pinot Noir!

Oyster Bay Pinot Noir 2008 $19



Não abra este vinho e sirva imediatamente. Ao abrir, deixe-o respirar por pelo menos 20 minutos. No mínimo. Aí sim, beba! Quando aproximar a taça do nariz, sentirá a turma toda do Pinot Noir, incluindo aromas delicados, muita flor, madeira e toffee. Tinto elegante, com bom corpo e equilibrado, o Oyster Bay é um dos neozelandeses mais famosos e fáceis de serem encontrados por aqui.

Opção: De Bortoli Gulf Station Pinot Noir 2009 $16

Para esquecer de tudo
Uma bomba. Tinto encorpado com as tintas Shiraz ou Cabernet Sauvignon para aqueles dias difíceis. É tomá-lo em casa para esquecer do chefe, namorada (o), flatmate, trabalho, escola, homesick ou o que quer que seja.

Ingoldby Mclaren Valley Cabernet Sauvignon $11



Se você quer saber do que se trata um Cabernet Sauvignon da Austrália, este é um bom começo. Muito encorpado, equilibradíssimo, com berries escuras e um pimentão verde, é um exemplar típico que, para aqueles dias em que nada deu certo, vai fazer a alegria (ou derrubar de vez) com a promessa de que você amanhecerá melhor. Pelo preço: ca-ber-ne-za-ço!

Opção: Brokenwood Shiraz Barossa Valley,McLaren Vale 2007 $21

Categoria 2 - Para socializar (com os amigos)
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Categoria 3 - Para namorar clique
Categoria 4 - Para harmonizar (com comida) clique

Guia de Vinho (Categoria 2 - Para Socializar)


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Categoria 2
Para socializar (com os amigos)

Segunda a quinta à noite
Vinho leve, frutado e descontraído, afinal, amanhã é dia de labuta ou escola. Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, em especial da região de Marlborough, ou da Tasmânia.

McWilliam's Essenze Sauvignon Blanc 2009 NZ $19



No nariz, uma explosão de maracujá, típica dos Sauvignons da Nova Zelândia, que depois se transforma em aspargos, também característicos dos Sauvignons kiwis. Durante a evolução do maracujá para os aspargos, vem um forte aroma de, digamos, ônibus lotado no Brasil às 6 da tarde, o que significa “cecê”. Isso mesmo! No mundo dos vinhos, alguns aromas desagradáveis do dia-a-dia como esterco de vaca e pêlo de cavalo, não apenas são comuns, como também são muito contemplados. Seguindo a linha dos sauvignons kiwis, este é leve, cítrico, refrescante, tem acidez bem agradável e um equilíbrio fantástico. Pelo preço... bar-ga-nha!

Opção: Ninth Island Sauvignon Blanc 2009 $17

Sexta à noite
Um tinto diferente, para de certa forma surpreender aonde quer que você vá. Por isso, indicamos uvas não muito usuais por aqui como Tempranillo e Carmenere, a uva símbolo do Chile.

Brown Brothers Tempranillo 2006 $19



Violeta no nariz, seguido por um defumado. Na boca mantém os dois e ainda traz café. Numa degustação às cegas, jamais falaria que é um Tempranillo, uva típica da região do Rioja, na Espanha. Mas a Brown Brothers vem produzindo vinhos com essa casta há alguns anos e está cada vez melhor. Um espanhol, provavelmente, não vai gostar. Mas como você é brasileiro, aproveite!

Opção: Casillero del Diablo Carmenere (CHI) $15

Sábado à tarde
Sábado à tarde é dia de rei. Ou rainha! Portanto, nada melhor do que um Riesling, uva branca que na Austrália traz lima e maracujá, e mais na frente um tostado. É ótimo para ser tomado tanto sozinho como acompanhado de aperitivos, e perfeito para começar os trabalhos etílicos no sábado sem queimar a largada.

Leo Buring Eden Valley Riesling 2008 $22



Leo Buring é sinônimo de Riesiling na Austrália. Este, produzido no Eden Valley, é um vinho sem excessos. Na medida. Com aromas de flor e levemente amanteigado no nariz, na boca ele é bastante mineral e traz um sal nada comum no final que é muito agradável. Vinho elegante para agradar em cheio aqueles que torcem o nariz para vinhos muito frutados.

Opção: Henschke Julius Riesling 2009 $24

Sábado à noite
Um Shiraz, mas corte, ou seja, essa uva tinta misturada com alguma outra ou algumas outras para dar uma quebrada e trazer ainda mais exoticidade. Afinal, é sábado à noite.

d’Arenberg The Stump Jump Grenache Shiraz Mourvedre 2008 $13



De cara vem um aroma forte de mineral no nariz. Pedras! Levemente licoroso, ele enche a boca, é equilibradíssimo e rico. Melhora a cada gole, crescendo em complexidade. O rótulo, bem Novo Mundo, não corresponde ao vinho, que é sério e não tão fanfarrão, como aparenta. The Stump Jump é excelente para harmonizar com comida e também para ser apenas tomado naquela tradicional pegada do sábado à noite. Pelo preço, barganha!

Opção: St. Hallet Gamekeepers Shiraz / Cabernet 2008 $15

Domingão
Chardonnayzão amanteigado, frutado, talvez até um reserva para dar aquela estrutura, enfim, domingo pede um Chardonnay.

MadFish Gold Turtle Chardonnay 2007 $21



Riquíssimo, no início se mostra um pouco tímido no nariz mas guarda absolutamente tudo para a boca. Vinho branco longo, persistente e complexo. É preciso abrir e esperar pelo menos meia-hora (ou mais!) antes de tomá-lo. Se ele, o vinho, esperou desde 2007 para ser aberto, por que você não pode esperar meia-horinha para degustá-lo? Que vinho! Que produtor! Que preço!

Opção: Brookland Valley Vessel 1 Chardonnay 2008 $18

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Categoria 4 - Para harmonizar (com comida)
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