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domingo, 8 de agosto de 2010

40th City2Surf e Ziggy



A ideia de 80 mil pessoas estarem passando pela porta da sua casa é esquisita, mas ao mesmo tempo divertida. E é o que acontece neste exato momento aqui na frente do "Château El Capitano", onde moro.



Tudo por conta dos 14km da City2Surf, a maior corrida de rua do mundo, que começou às 8h30 com o pelotão de elite saindo do Hyde Park e ainda tem gente chegando na estrutura armada em Bondi Beach.







Essa é a típica corrida que não importa quem chega em primeiro, muito menos quem não vai bater o recorde do lendário Steve Moneghetti, que cravou 40.03 em 1991, mas sim as 75 mil vitórias individuais de cada corredor (ou andador, depende).



Como em toda corrida de rua, em Sydney também tem os personagens de sempre, além, é claro, das musas.



Lembrando que para fechar uma corrida que começa na City e termina no Surf, nada como uma regueira da melhor qualidade. O Beach Road está bombando desde as primeiras horas da manhã e, a partir das 18h, vai ter o Cultura Bondi com ninguém menos do que Ziggy and Wild Drums. Oferecimento da Fibra com o apoio institucional do Gustavo Daresi, o careca mais gaúcho de Sydney (ou seria o gaúcho mais careca dessas bandas?).


Speed e Gonzales


Speedo e Speedo, depois de pegarem atalho pela Oxford Street.


Peter Parker


Se você conhece esse brasileiro, mande a foto pra ele.


Se você conhece esse brasileiro, mande a foto pra ele.


Se você conhece esse argentino, mande ele pra... Ops, apenas lembre-o dos 4 a 0 da Alemanha.


Elvis is dead!


Santa simpatia, Batman!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Geléia - Como você nunca viu



A fera vai embora. Pouca gente conquistou tantos corações em tão pouco quanto Leonardo Paixão, ou Léo Paixão, ou Geléia, Jam Léia... Carismático, talentoso e, acima de tudo, um ser humano raro, o capixaba-carioca que em 2 anos de Austrália gravou seu nome para sempre na comunidade brasileira, em especial na de Sydney, volta no próximo dia 8 de agosto para o Brasil, onde vai morar em Porto Alegre.

O show de despedida com a Tropical Jam, a banda que o tem acompanhado, acontece nesse domingo, a partir das 18 horas, no Beach Road, e, mais do que nunca, quem não for não vai para o Céu.

Antes, no sábado, Balu, um de seus principais incentivadores, vai fazer um almoço especial com Tutu de feijão, bistequinha e banana à milaneza, do meio-dia às 17h, ao som de chorinho ao vivo tocado por Andrezinho, um dos parceiros musicais do Geléia. A entrada é grátis e o Mocean está na 34a Campbell Parade (Bondi Beach).



A seguir, Geléia fala dos motivos pelos quais está voltando, de sua experiência na Austrália, música, preconceito, homessexualismo e, acrditem, IT.

Por que você vai embora?
Nossa, difícil explicar… Um conjunto de acontecimentos aqui e no Brasil me levaram a tomar esta decisão. Mas basicamente, não conseguia ficar preso às limitações de um visto, preciso de liberdade para realizar os meus projetos e estava cada dia mais difícil sustentar todas estas etapas.

Você está mais feliz por voltar para o Brasil ou mais triste por deixar a Austrália?
Não sei o que me aguarda no Brasil nesta volta, toda uma ansiedade relativa ao novo, mas confesso que não está sendo fácil deixar a Austrália. Tristeza é uma palavra que não entra no meu vocabulário, mas posso dizer que deixo a Austrália ja com muitas saudades.

Em praticamente dois anos, você se tornou uma das pessoas mais populares e conhecidas da comunidade brasileira de Sydney, além de cantor com público cativo. Você esperava isso quando desembarcou na Austrália?
Bom saber que sou conhecido e popular na comunidade brasileira… (risos). Não esperava essa notoriedade toda. Vim pra cá para descobrir e desafiar o meu eu artístico, revolucionário, precisava dessa experiência… E as coisas foram acontecendo naturalmente. Quando vi estava cantando, envolvido em projetos de arte, comunicação, falando com as pessoas e cantando, que é uma das minhas maiores paixões.



Aliás, quando decidiu vir para a Austrália, qual era o seu objetivo?
Foi uma decisão bem rápida, mas sempre sonhada. Sempre tive vontade de ter uma experiência internacional, falar inglês, experimentar outras vivências e nunca tinha tido oportunidade. Em maio conversei com meu irmão (meu guru) e tomei a decisão. No mesmo mês avisei os meus gerentes e em julho eu estava chegando na Austrália. Meu objetivo principal aqui era aprender inglês e viver novas experiências… Realizei ambos.

Nestes dois anos, o que mais você gostou da Austrália e o que menos lhe agradou?
Sucintamente falando, adoro o jeito despojado dos australianos, os vinhos da região, a consciência ecológica e a segurança que temos aqui. De negativo, acho a indústria da comunicação e entretenimento, que tem muito a melhorar, e a distância do Brasil. Poucos, né?

Quando a música surgiu na sua vida?
Cresci com minha mãe cantando Elis Regina, Clara Nunes, Emilinha Borba, Amelinha, entre outras, e o meu pai escutando o rádio às cinco da matina com o melhor do sertanejo. Nelson Goncalves é o seu favorito. Meu primeiro CD foi do 14Bis, presente do meu irmão. Meus irmãos me influenciaram com o movimento dos anos 80, por eles serem praticamente 10 anos mais velhos do que eu, e nasci no interior, né, roda de violão, garrafão de vinho (daqueles Sangue de Boi) e boas músicas nunca faltaram na minha infância e adolescência. Me reencontrei com a música em 2007/2008 quando comecei a frequentar as aulas de cantoterapia da Sonia Joppert ali na Gávea, no Rio de Janeiro.



Quando descobriu que tinha talento para cantar?
Quando comecei a frequentar as aulas de cantoterapia, a Sonia e os colegas de classe ficavam impressionados com as escalas que eu atingia e a potência da minha voz. Fizemos alguns workshops na região serrana do Rio e tínhamos que cantar para um pequeno público do hotel onde estávamos hospedados. Minha perna tremia "quinem vara verde". No final, os aplausos eram bem entusiasmados. Daí comecei a pensar no assunto. Será mesmo? Minha professora Sonia chegou bem pertinho de mim e falou: "Você pode tudo o que voce quiser!". Arrepiei, né.

Quais são as suas principais influências musicais?
Nao tenho influência musical. Acho que prefiro falar assim. Detesto limitacões. Não posso escolher um estilo de música para me emocionar, eu sou movido pelo som, pela harmonia que toca a minha alma, se vai ser um JAZZ ou um SERTANEJO, só o momento vai me dizer. Existe uma música certa para o momento certo. Toda música e toda musicalidade tem o seu valor, por mais pobre que uma música possa parecer para alguns, a mesma música pode ser trilha sonora de bons momentos para outros.

Como começou o lance de cantar aqui na Austrália?
Há um ano, talvez mais, eu frequentava as festas brasileiras e um dia os meninos do Samba Australia me chamaram pra cantar. Fui! Daí soltei um Tim Maia, bem ao estilo Maia de ser e a galera curtiu. Em Outubro do ano passado, o Andrezinho me convidou pra fazer um domingo todo meu no Coogee Bay Hotel, num projeto da Baluart Productions. Dali em diante não parei mais. Consegui mais duas datas, fiz o CarnaCoogee e o Carnaval na Home, em Darling Harbour, o Cultura Bondi e estava planejando almejar outros voos, mas tive que colocar estes outros projetos on hold.


Qual foi a sensação de saber que independentemente de onde fosse cantar, um grande número de fãs o seguiria?
A sensação foi de muita responsabilidade. Todos nós sabemos o quanto as pessoas trabalham no dia-a-dia e, se saem de casa, é porque elas querem diversão, entreter-se, relaxar. Esse é o meu papel no palco, levar energia, matar a saudade do Brasil, colocar todo mundo pra dançar, interpretar as músicas na vivência das letras, buscar o olhar das pessoas, usar minha voz como instrumento de amor, de amizade, de alegria e também de saudade. Tenho que fazer o meu melhor sempre.

Como foi cantar para algumas pequenas multidões, como o CarnaCoogee, com cerca de 2 mil pessoas, por exemplo? Aliás, qual foi o seu maior público? E qual foi o seu show inesquecível?
Uau! Fazer o CarnaCoogee foi algo mágico e foi o meu maior público, acredito. Não somente pela grandiosidade do evento mas também pela conquista pessoal e o trabalho como produtor artístico, juntamente com o Balu e com o Andrezinho. Levar dois músicos australianos para o palco e eles serem responsáveis pelos sopros nas marchinhas foi algo bem desafiador. Talvez as pessoas não consigam entender a representatividade deste projeto visto que marchinhas de carnaval fazem parte da nossa cultura e da nossa história musical. Um marco pra mim foi minha estreia no Bondi Samba Project, onde a banda foi toda montada por mim e tive que assumir o papel de band leader, gerenciando pessoas, ensaios, repertórios, custos, etc. Todos os meus amigos estavam na plateia para me assistir. Foi confortante tê-los.



Onde você não cantou que gostaria de ter cantado?
Ah, estamos falando de sonho, de goal, de pensar grande? The Basement!

Negro, homessexual e gordo. Tanto no Brasil quanto na Austrália, é uma combinação que foge do padrão de beleza/comportamento socialmente imposto. Mesmo assim você venceu. Por que?
Porque eu não fiquei envolto disso. A primeira atitude é aceitar o seu corpo, o seu jeito de ser e de agir. Uma vez que você se aceita como você é, as coisas ficam bem mais fáceis de serem digeridas. Eu levo amor dentro do meu peito, levo respeito, levo amizade, levo sorriso, levo sinceridade para todas as outras coisas eu, definitivamente, uso MASTERCARD.



Onde você sofre (sofreu) mais preconceito, aqui ou lá? E por quais fatores?
Posso dizer que nunca sofri preconceito, nem por ser gay e nem por ser negro. O que já rolou por exemplo é a pessoa que eu sento no ônibus e a pessoa do lado dar aquela olhadinha pensando “nossa, que gordo me encostando” (risos). Mas falando sério, claro que já rolaram coisinhas do tipo “olha o viadinho”, “o gordo mais gordo” e tal, mas não dava atenção a estas pessoas e como sempre fui muito querido, eu nunca tinha tempo de responder às agressões verbais, primeiro porque eu detesto confusão e segundo porque sempre tinha um amigo que falava antes de mim. Sempre fui rodeado de grandes amigos. Em relação ao fato de ser negro, nunca sofri nada!

Desde que chegou, você emagreceu bastante. Você foi atrás disso ou foi algo que ocorreu naturalmente pelo estilo de vida daqui?
Emagreci 25 kilos pela música. Precisava respirar melhor, melhorar o meu condicionamento físico, ter potência de voz, não dá pra dançar, cantar, interpretar e ainda dar tchauzinho com 140kg, né. Ja vim do Brasil com este pensamento e consegui colocar este projeto em andamento com a ajuda da minha personal trainer Vanessa Lima.

Você teve grandes amores na Austrália? Viveu grandes paixões?
Não. Acho que esse é um ponto que eu queria ter vivido e não rolou. Tive uma vida muito corrida aqui, não tinha tempo pra nada, depois com os shows, então, piorou. Mas posso dizer que provei do tempero australiano… e gostei, viu. Acho que eles são mais tranquilos em relacão a relacionamento, às vezes essa “latinidade” que temos é exagerada.

Voltando alguns anos, quando descobriu a sua homessexualidade?
Quando eu estava na faculdade e consegui minha independência financeira. Fiz 2 meses de terapia e fui me jogar pelas nights gay do Rio de Janeiro. Uma vez me aceito como gay, quis contar para o mundo.



Como foi falar para a família? Qual foi a reação deles?
Foi maravilhosa! Meus irmãos, meus melhores amigos só ficaram preocupados com a reação dos meus pais. Minha mãe me veio com a frase: "Quer dizer que eu não vou ter um neto de voce? É temporario?" (risos) Uma fofa! E o meu pai simplesmente falou que queria a minha felicidade e que me amaria da mesma maneira. Com isso, liguei o foda-se para o resto do mundo! Piegas, mas tenho uma família de ouro!

E depois, no seu ciclo de amizades, na vizinhança, o que aconteceu? Fale um pouco onde você vivia naquela época?
As pessoas já sabiam. O problema estava dentro de mim mesmo, e eu consegui me assumir. A partir desse momento, eu conseguia falar de sexo, homossexualismo, bissexualismo com muita naturalidade. Os meus amigos da faculdade (detalhe, todos heteros) me abraçaram e ficaram felizes por mim, por eu ter verbalizado os meus sentimentos. Eu vivia numa prisão emocional e não sabia. Voltei a sorrir com mais entusiasmo quando me aceitei gay.

Aliás, voltemos mais ainda no tempo. Onde você nasceu e por quais cidades passou até desembarcar em Sydney?
Adoro contar essa história. Nasci em Guacuí-ES, uma cidadezinha perto de Cachoeiro do Itapemirim (cidade do rei Roberto Carlos), com 4.5Kg. Praticamente com dois meses de idade, né? (risos). Mudei pra capital Vitória com 14 anos para me preparar para o vestibular e, aos 17 anos, passei no vetibular na UFF, em Niterói, e começou a minha história no Rio de Janeiro, onde vivi 11 anos antes de vir para Sydney.

Você está voltando para reiniciar a carreira em IT. No que se formou?
Me formei na Universidade Federal Fluminense no curso de Bacharel em Ciência da Computação. Sou especialista em Data Warehouse e Business Inteligence. Complexo, né?

Sei que você também adora teatro, sarau e outras formas de manifestações artísticas, além da música. Pretende segui-las? Dar continuidade?
Enquanto eu estiver vivo estarei envolvido com arte. Já era muito envolvido anteriormente assistindo e atrás das câmeras, mas agora eu quero estar em spot light. Me faz bem e alimenta minha alma. Já tenho alguns projetos em vista no Brasil, assim que eles estiverem em fase de conclusão eu mando notícias pra você colocar aqui e a galera ficar sabendo.



Pensando no futuro, quem o fará mais feliz, o cantor/artista Geleia ou o profissional de IT Leornardo Paixão?
Acho que cantar sempre será minha terapia, meu elo, minha vida, mas não posso negar que a parte financeira é importante, e só agora tenho uma consciência melhor sobre isso, talvez porque eu tenha chegado aos 30 anos. Acho que estarei sempre voltado para o público, sempre em contato com pessoas, e é isso que me faz feliz, independentemente da carreira que eu vier a seguir.

Sei que tem uma multidão de gente triste com a sua ida e que certamente entupirá o Beach Road no próximo domingo. Eu, desde que soube da notícia, lá mesmo, sou um deles. Se quiser, use esse espaço para deixar uma mensagem para os que ficam.
Deixo este país com a certeza de que deixarei amigos e pessoas fortes que lutam pelos seus ideais, sonhos e realizações. Agradeço todo carinho, toda atenção, cada sorriso e abraço recebido, levarei comigo as melhores energias, os melhores momentos, mas a certeza de que um dia nos encontraremos novamente, mesmo que seja por recordações de fotos, mensagens ou mesmo inusitadamente pelos caminhos desencontrados da vida.

“Canto que é do canto que eu vou chegar… ” Marcelo Camelo



Modelo - Léo Paixão
Figurino - Léo Paixão / Flavinha Marquez
Assistente de direção artística - Paola Penina
Produção - Vassi Dyulgerova / Guilherme Infante
Assistente de produção - Vassi Dyulgerova
Direção e fotografia: Guilherme Infante

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Entrevista com Fernando Aragones

Hoje à noite, quinta-feira, o homem se apresenta com a Dubbly no Shore Club, em Manly. No domingo, 1º de agosto, ele volta ao palco com o Toca Jorge, no Favela (Kings Cross). E na terça-feira, faz show solo no Racket, em Auckland (Nova Zelândia).

Sim, meus amigos, estou falando do grande Fernando Aragones, um dos músicos brasileiros mais competentes do terceiro continente à sua escolha, que de 3 a 16 de agosto fará nada menos do que 11 shows na terra dos All Blacks com seu projeto solo.



Enquanto se prepara para a maratona das próximas semanas, o gaúcho descolou um tempo para fazer essa entrevista, falando não apenas da turnê kiwi, como também dos outros projetos, revelando em primeira mão que o nome da Dubbly vai mudar (bem, talvez nem tenha sido em primeira mão mas aposto que vocês não sabiam).

Essa é a segunda vez que você faz turnê solo na Nova Zelândia, e sei que é o seu país preferido no planeta, de onde saíram suas bandas favoritas. Fale um pouco sobre isso.
Sim, em agosto de 2009, fui pra Nova Zelândia pra tocar no Christchurch Arts Festival, que é um festival bienal que rola por umas 3 semanas. Também pra tocar no Queenstown Adventure Film Festival, um festival de filmes de esporte radicais que rola numa das cidades mais bonitas e turísticas da ilha Sul, Queenstown. E também em alguns bares entre as duas cidades. Minhas influências musicais e sonoras são muito fortes de algumas das bandas de lá, como Fat Freddys Drop, Katchafire, entre outros, e também admiro muito a cultura musical que o povo possui, praticamente todo kiwi é afinado. Além de ser um dos países mais bonitos e inóspitos do planeta.



Como serão as apresentações? Voz e violão ou terá alguém o acompanhando?
Eu estou indo solo de novo, voz, violão, loop pedal, delay, blues driver e wah wah.

A turnê é baseada no seu álbum solo? Fale um pouco sobre ele. É o primeiro ou já lançou outros solo?
A turnê é baseada no álbum Streets and Lanes, com 10 faixas, que na verdade é uma compilação de músicas que foram gravadas entre 2007 e 2009, por mim, Dubbly e Toca Jorge. Então ja viu, é uma mistureba de estilos, um pouco reggae/folk/samba-rock. Na verdade, não considero o primeiro álbum do projeto solo, é mais uma amostra do trabalho que eu tenho feito aqui na Austrália. Em agosto de 2009, lancei o single Minds of Gold, no The Basement, que é meu lugar favorito aqui em Sydney.

Você já conhece os lugares em que se apresentará? Fale um pouco sobre eles.
Poucos eu conheco pessoalmente, mas em Wellington vou tocar num bar chamado Matterhorn, que é uma das melhores casas de show da Nova Zelândia e é também conhecido por ter sido o local de gravação de um álbum ao vivo do Fat Freddys Drop.

Você também se apresentará em um festival de cinema. Parece bem interessante.
Sim, é o Adventure Film Festival, um festival de filmes de esportes radicais (insanos) que tem todo ano em Queenstown. Rola no Memorial Hall da cidade e eu toco no início das sessões e no intervalo, por 5 noites concecutivas. Ano passado toquei uma noite nesse mesmo festival, e foi uma experiência bem bacana com uma ótima recepção.



A música "Navega" é sua? Achei sensacional. Levada de samba-rock, com um balanço bem do final dos anos 70, e vocal e letra bem início dos 80. Fale um pouco sobre as suas influências no trabalho solo.
Pô, que bom que tu gostou. Essa música foi gravada na Radio SBS (em cortesia para o ilustre Raphael Brasil que tá mandando ver na emissora). Foi gravada em 4 horas, ficou legal pelo que foi, mas com certeza vai ser regravada com a atenção merecida. A música é minha com colaboração da Toca Jorge. A minha influência no trabalho solo é bem variada, é mais o que eu estou escutando no momento, eu acho, e também um pouco do trabalho que eu já venho fazendo com Dubbly e Toca Jorge.

E como estão essas duas bandas, shows em vista, novos trabalhos?
A Dubbly tá com material e nome novo. Vai se chamar "Costa Rae" e vamos lançar o álbum em setembro. O som tá um pouco mais maduro e também não tao influenciado pelo reggae, por isso decidimos mudar o nome já que Dubbly sugere "dub" e muita gente confunde. A Toca Jorge continua na mesma, adicionamos mais algumas pérolas do mestre e algumas composições próprias. Toca Jorge toca dia primeiro de agosto no Favela e 29 de agosto no Beach Road, em Bondi, já a Dubbly se apresenta dia 29 de julho (HOJE) no Shore Club, em Manly.


Dubbly

Para ver e ouvir

Dubbly
29/julho, Shore Club - Manly

Toca Jorge
1º/agosto, às 22h - Favela - Kings Cross - Sydney
29/ agosto, às 18h - Beach Road - Bondi Beach - Sydney

Fernando Aragones
3/agosto, às 20h - Racket - Auckland (Nova Zelândia)
5/agosto, às 20h - The Matterhorn - Wellington (Nova Zelândia)
6/agosto, às 20h - The Boathouse - Nelson, Nelson (Nova Zelândia)
7/agosto, às 20h - Le cafe - Picton, Marlboroug (Nova Zelândia)
8/agosto, às 20h - Cartel - Christchurch (Nova Zelândia)
11/agosto, às 20h - Barluga - Wanaka (Nova Zelândia)
12/agosto, às 18h - Adventure Film Festival - Queenstown (Nova Zelândia)
13 a 16/agosto, às 20h - Adventure Film Festival - Queenstown (Nova Zelândia)

sábado, 24 de julho de 2010

Pizza, massa, vinho, café e música



Já que o final de semana está apenas começando, vamos a algumas dicas.

A primeira é para quem quer comer uma ótima pizza ou massa, sem gastar muito. De fato, são duas e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s opções, ambas na mesma rua, porém em bairros diferentes.

Uma delas (e minha preferida) é o Bar Reggio, restaurante bem ao estilo das cantinas paulistanas, mas down under, que serve pizzas e massas sensacionais por preços muito em conta (risotos a $16, nhoque boscaioli a $13 e pizza grande na faixa de $14 a $20). Mais! Eles são BYO, portanto você pode consultar o Guia de Vinho daqui do blog, ir nas subcategorias Jantar BYO ou Para harmonizar com comida italiana e ter uma noite feliz.

O Bar Reggio está no coração de Darlinghurst (135 Crown St), descendo a Oxford St na direção da City, à direita. Lé tem brasileiros muito gente fina trabalhando, em especial o Guilherme, e reserva é fundamental!

Se fizer o mesmo, ou seja, descer a Oxford, mas entrar à esquerda na Crown St, lá no meio de Surry Hills, no #500, você vai encontrar o Pizza e Birra. Os caras não são tão baratos quanto o Reggio, mas também são bem em conta (os pratos principais variam de $19 a $35). O ambiente é bem mais sofisticado do que o primo italiano de Darlinghurst, porém é tão barulhento quanto, o espaço entre as mesas é muito pequeno, enfim, o caos é o mesmo e a satisfação idem.

Lá não é BYO, mas eles possuem uma carta de vinhos muito bacana, com bom mix entre botejas italianas e australianas. Pode ir sem medo em qualquer uma na faixa entre $45 e $55 (não há necessidade de ir nos vinhos mais caros) que será feliz. Bem, não 100% feliz, pois se você tiver a infelicidade de ser servido por um garçom italiano que é todo engraçadinho - e faz um péssimo serviço de vinho - ficará levemente irritado, mas no final tudo vai dar certo. Ah, parece que eles produzem a própria cerveja - por isso o nome -, mas ainda não testei. Assim que tomá-las, escrevo sobre. Reserva também é essencial.

Para quem ama café, que é o meu caso, amanhã, em The Rocks, o bairro mais fantástico do mundo, vai rolar mais uma edição do The Rocks Aroma Festival, oportunidade única para conhecer a maior quantidade possível de cafés, chás, chocolates e especiarias, pagando pouco. Eu estarei lá e depois sigo para o The Hero of Waterloo (81 Lower Fort Street), meu pub número 1 no planeta, onde passarei a tarde ouvindo jazz ao vivo. Quem estiver por aquelas bandas, é só me ligar ou me encontrar lá. O Aroma Festival vai das 10 às 17h, já a Old Time Jazz, no The Hero, toca das 14 às 18h.

E fechando o domingão, a partir das 18h, no Beach Road (Bondi Beach), rola o Cultura Bondi, a missa domenical organizada pelos cardeais da Fibra Entertainment Fernando Jatobá e Igor Andrade. A atração de amanhã será o Samba Groove, banda do craque da percussão Rafael Hora que tem Andrezinho no cavaquinho. E nas pick-ups, DJ Leo "Forlán Suarez" Chaibún, o uruguaio mais brasileiro do terceiro continente à sua escolha. Im-per-dí-vel!

terça-feira, 20 de julho de 2010

The Pitanga IV com Abuka Duo



Após quatro ensolarados dias na Gold Coast, uma espécie de litoral catarinense down under com ares dos anos dourados do Guarujá em pleno terceiro continente à sua escolha, estou de volta a Sydney com um tremendo frio no pé. Sobre a viagem, postarei fotos e textos mais para frente, uma vez que ainda estou chegando e sob efeito do jet leg (leia-se dorme-se pouco e bebe-se muito), mas a questão que fica é:

A Gold Coast é lotada de adolescentes porque as crianças crescem e ficam por lá, ou as crianças quando crescem não saem de lá porque é a Gold Coast?

Filosofias à parte, vamos ao que interessa: The Pitanta Project #4 com participação mais do que especial do Abuka Trio, que será Duo. É verdade!

Foto de Guilherme "Salve" Jorge, o Infante


Nesta quarta-feira, 21 de julho, acontece a quarta edição do The Pitanta Project. A festa desta vez será no BB's, também em Bondi Beach, e terá ninguém menos do que o Abuka, a sonzeira brasileira mais falada por estas bandas, tocando na formação Duo, com Tiago de Lucca e Sandro Bueno.

Como sempre, a ideia do Pitanga é angariar fundos para uma causa social, com todos trabalhando de graça, incluindo os músicos. Nesta edição, a verba será revertida para o Project Bantu Capoeira Angola For Young People, que oferece programa social e cultural para jovens aborígenes e refugiados. A entrada, como de costume, não será cobrada, porém, é de muito bom tom doar $5, pois além de ajudar quem precisa, você garante o seu lugar no Céu (sim, quem for e não doar não vai para o Céu!).

The Pitanga Project é organizado pela dupla Mau & Rapha, da Vibez Brazil, programa que vai ao ar toda terça-feira a partir das 21h30 na Eastside FM (89.7). E nesta quarta edição, o som ficará por conta do DJ Leo Chaibún, o uruguaio mais brasileiro de Sydney, que tem um bom gosto musical e um conhecimento de música brasileira que poucos nativos têm.

Dica: de segunda a quinta, o BB's oferece pint de Guinness a $5. Ou seja, é tem coisa melhor do que garantir um lugar lá em cima tomando Guinness a cinco doletas?



Quem:
The Pitanga Project #4 com Abuka Duo
Quando: Quarta-feira, 21 de julho, das 18h30 à meia-noite
Onde: BB's (78 Campbell Parade - Bondi Beach)
Quanto: Entrada free. Doação de $5 se quiser ajudar e garantir o seu lugar no Céu.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Abuka Trio and Duo

Acabaram as desculpas. Se você ainda não viu o Abuka, o que a gente tem de melhor em termos de música brasileira em Sydney, destas duas semanas não passa.

Guilherme "Salve" Jorge


A primeira oportunidade é hoje, a partir das 20h, no Robin Hood Hotel, pub que fica no ponto equidistante entre Bondi Junction, Bronte e Waverley (203 Bronte Rd). O Abuka estará com a formação de trio, que tem Tiago de Lucca (violão e voz), Sandro Bueno (percussão) e Marcelo Maio. Entrada grátis!

Amanhã, quinta, eles estarão em duo - Tiago de Lucca (violão e voz) e Sandro Bueno (percussão) - no Hugo's Lounge, em Kings Cross (Level 1/ 33 Bayswater), também a partir das 20h. Pizza e taça de vinho a $5 cada. Sensacional! Eles tocarão na segunda quinta-feira de todo mês.

E na próxima quarta, o Abuka será a atração principal do The Pitanga Project, em Bondi Beach. Isso mesmo! Um novo Pitanga vem aí e em brevíssimo trarei mais informações. Reserve a data na agenda!

domingo, 11 de julho de 2010

Missa Domenical - Toca Jorge no Beach Rd

Depois de dois dias com a mãe na Central Coast, hora de deixar o sagrado e ir para o profano. Assim, fechando o final de semana no melhor estilo Grazie a Dio - quem passou por São Paulo nos últimos 10 anos sabe do que estou falando -, nada como um samba-rock de verdade.



Infelizmente, não temos Rubinho Lima, Marcelo Munhoz e o restante do Sambasonics por essas bandas, muito menos a atmosfera do Grazie, mas felizmente temos o grande Fernando Aragones com o seu ótimo Toca Jorge, além do Beach Road Hotel, o meu atual number one local pub.

Ou seja, é praticamente a santa missa domenical, só que à noite e com drinks. A festa é parte do Cultura Bondi, começa daqui a pouco, às 18h, e vai somente até às 22h. Portanto, não cheguem tarde. E se falarem para aquele gigante norte-americano da entrada que ficaram sabendo através do blog, a entrada é free. Mesmo se não falarem, também é!

O que: Toca Jorge
Onde: Beach Rd (Bondi Beach)
Quando: Domingo, das 18h às 22h
Quanto: Grátis

domingo, 4 de julho de 2010

U2 na Austrália?

Por ora são apenas rumores, mas parece que o U2 vem para a Austrália em dezembro de 2010. A confirmação deve sair em agosto, após a turnê europeia para promover o último álbum, No Line On The Horizon. Acer Arena em Sydney? Talvez! No melhor do jornalismo investigativo, estou indo agora mesmo para o meu irish local pub sapecar uma Guinness e tentar descobrir mais informações. Assim que souber, conto.



Do irish sigo para o number one local pub. Sim, meus amigos, hoje tem Cultura Bondi no Beach Road, a partir das 18h, e quem vai tocar será ninguém menos do que Tropical Jam, a banda do Geléia que traz Rogério Pulga no violão e companhia.


Geléia, que desde o início da Copa falou que a seleção com Felipe Melo e Michel Bastos não funcionaria, prometeu que fará um show no melhor estilo da seleção alemã: envolvente, pra frente e no final alegrando os barsileiros.

Adios Argentina!



E falando em alegria, de lá o meu amigo uruguaio Leonardo Chaibún, que prometeu gol do Cavani até o final da Copa, vai quebrar tudo no Favela, em Kings Cross, onde se apresenta com o Faiscada a partir das 22h Sim, uruguaio no forró e o cara é um tremendo músico. Entrada free!

sábado, 19 de junho de 2010

Brasil x Ivory Coast - Fan-farra verde e amarela

Este, sem dúvida, será o maior esquenta de todos os tempos da próxima semana. Antes de mais nada, domingão, 20 de junho, é aniversário da minha irmã Paloma, a mãe dos gêmeos. Parabéns, Pá!

Bem, mas a fanfarra em verde e amarelo (no caso desta, green and gold) começa daqui a pouco, à meia-noite, com Austrália x Gana. É ganhar, ganhar ou, na pior das hipóteses, golear. Se empatar ou perder, aí somente em 2022, em casa.



Passado o aperitivo da madrugada, o esquenta deste domingo começa com a Festa Junina do BraCCA, a mais tradicional destas bandas. A exemplo de 2009, este ano também será no Fraser Park, das 11 às 18h, na sede do clube português (100 Marrickville Road - próximo à Sydenham Station). Vai ser bem bacana, a entrada custa somente $5 e terá muita comida típica (além de drinks e Canarinhos, é claro).



De lá é seguir para o meu novo local pub número 1, o Beach Road, onde o Cultura Bondi trará Samba Groove das 18h às 22h com entrada grátis. Mas é só o começo! O próximo destino? Darling Harbour, onde vocês podem escolher entre as opções fan outdoor ou fan-farra indoor.

A opção fan outdoor é o International Fifa Fun Fest, que desde às 21h30 estará mostrando Eslováquia x Paraguai, à 0h passa para Itália x Nova Zelândia e à 4h30 Brasil-sil-sil x Costa do Marfim (ou Ivory Coast - como eles dizem aqui). Ontem fui lá e vi Alemanha 0 x 1 Sérvia. Está simplesmente sen-sa-cio-nal. Méritos de Joseph Blatter e Flávia Fontes.



Aliás, uma pausa: vocês lembram o que escrevi sobre os "Tambores da África"? Vocês acham que as chances perdidas pela Alemanha e o pênalti pessimamente batido foram coincidências? E o frango do goleiro inglês seguido pelo empate com a Argélia? O que falar de Suíça 1 x 0 Espanha - a favorita? E Itália, França, Portugal... os colonizadores e quem tem acertos de contas históricos estão perdidos!



Voltando: a opção fan-farra indoor será na Home, onde acontece a festa oficial dos brasileiros em Sydney com direito a samba ao vivo, telão, DJ's, enfim, a partir das 23h a festa vai rolar solta e só terminará por volta das 6h30 da segunda-feira, com o apito final seguido de um heróico e retumbante call sick. Um oferecimento Baluart, Fibra e Dunga. Entrada 20 doletas.



Já para os conservadores, a dica é: Pablito na SBS. Isso mesmo! O jogo começa às 4h30, mas a partir das 4h, na Rádio SBS 2, estarei nos estúdios comentando a partida ao lado de Milton Rocha e Rafael Aiolfi, além de Raphael Brasil-sil-sil, que estará congelando em Darling Harbour entrevistando a galera.

A coisa é simples: entramos no ar às 4h, depois passamos para a Rádio Bandeirantes com o grande José Silvério, que transmitirá direto da África, voltamos no intervalo, Silvério narra mais 45 minutos com comentários de Mauro Beting, e retornemos no pós-jogo até às 7 da manhã, ouvindo as coletivas, comentando e tomando quantidades industriais de cafezinho da SBS.

De lá, como bom estudante internacional, sigo para a escola, onde às 9h15 apresentarei um plano de marketing de 15 minutos para uma banca examinadora e, se sobreviver, entro de férias escolares até meados de julho, aumentando a cota de Copa do Mundo e fanfarra. Brasil-sil-sil!


Como o assunto é fan-farra, Vlad ao fundo.

Rádio SBS 2
On digital radio: 97.7FM Sydney, 93.1FM Melbourne, 105.5FM Canberra

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Conexão Música & Copa do Mundo (Shows, Vibez e SBS)

Quinta passada fui ao 505, aquela casa onde rola apresentações sensacionais de jazz em Surry Hills. No palco, o Samba Mundi quebrava absolutamente tudo numa performance de tirar o fôlego. Tremenda explosão de grooves, ora caindo para a música latina, ora para a música brasileira, ora para o jazz e ora para os três ao mesmo tempo. Na plateia, estava com alguns amigos, entre eles o Julio e o Rapha.

No intervalo, Sandro, o percussionista da banda, apareceu para conversar, juntamente com um figura de nome Oscar, que me pareceu brasileiro mas, ao soltar o primeiro hola, vi que não era. O homem havia acabado de voltar da América Latina, onde tocara com sua banda, e dali a pouco subiria ao palco para fazer uma jam. Julio me falou: se prepara que o cara arrebenta. Não deu outra!


Watussi na Opera House

Hoje, sexta-feira, o Samba Mundi volta ao palco. Eles tocarão no Annandale Hotel (17 Parramatta Rd) em noite que também terá Watussi, uma das bandas de groove latino mais respeitadas de Sydney que tem na guitarra e nos vocais ninguém menos do que Oscar Jimenez, o figuraça da semana passada. Pelo pouco que vi ao vivo e depois ouvi no myspace da banda, tenho certeza de que vai ser imperdível. Noite das memoráveis! Ingresso a $25 na porta.

O Julio, citado a pouco, é o baterista da Vote for Mary, que amanhã se juntará a outras 29 bandas no Bondi Music Festival. Do meio-dia à meia-noite, o que há de melhor na cena de Bondi e arredores se apresentará no Bondi Pavilion. O Vote for Mary, que além do Julio traz a Laura nos vocais, o Manduka na guitarra e o Mark no baixo, sobe ao palco por volta das 14h e prometeu em entrevista para a Radar Magazine uma performance arrasadora. Tenho certeza de que será! Ingresso a $25 aqui.


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Estou falando de música mas, claro, a partir de hoje até o próximo dia 11 de julho, o assunto no mundo inteiro é um só: Copa do Mundo. Mesmo aqui na Austrália, que ainda não é o país do futebol, o espaço é cada vez maior. Entre os responsáveis pelo crescimento está a SBS, que nesta Copa não apenas televisionará todas as partidas ao vivo nos canais 1 e 2, como também será a única no país a transmitir no rádio em diversos idiomas, incluindo português.

O Rapha citado anteriormente é o popular Raphael Brasil. O cara, além de estar estagiando na SBS, também apresenta o programa Vibez Brazil, na Eastside Jazz FM (89.7). Rapha me convidou para participar da Vibez nas próximas quatro semanas para falar sobre a Copa do Mundo - e eu aceitei, claro! O programa vai ao ar às terças, das 21h30 às 23h (no Brasil, terça das 8h30 às 10h da matina) e pode ser ouvido aqui.

Rapha também foi uma das pessoas que me indicaram para a produção da SBS como um possível nome para comentar os jogos do Brasil na rádio. O convite foi feito e, sem pensar duas vezes, aceitei. Antes das partidas da Seleção Brasileira, no intervalo e após, estarei nos estúdios da rádio juntamente com o time deles participando da transmissão em português para toda a Austrália, numa parceria com a Rádio Bandeirantes, do Brasil, que fará a narração.

Pra mim, é uma honra enorme, será uma experiência fantástica e gostaria de agradecer não só ao Rapha como também à produtora executiva da SBS, Beatriz Wagner, sinônimo de jornalismo brasileiro na Austrália. A transmissão poderá ser ouvida de qualquer canto do planeta aqui.


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