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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Update de shows

Só eu estou me sentindo vivendo num mix de ressaca com jet lag por conta da Copa América (ops do Mundo) ou é um sentimento universal? Bem, aproveitando a parada entre as oitavas e as quartas, e que de hoje até domingo vão rolar alguns shows bem bacanas por essas bandas, anotem na agenda:



Fernando Aragones
Onde: In situ (Manly)
Quando: Quarta, 30 de junho, das 19 às 22h

Onde: Deck 23 (Dee Why)
Quando: Quinta, 1 de julho, a partir das 18h30

Onde: Funky Cafe (Newtown)
Quando: Sexta, 2 de julho, a partir das 19h

Mais: http://www.myspace.com/fernandoaragones/

Foto de Guilherme Jorge


Abuka Trio
Onde: Robin Hood Hotel (Waverley/Bondi Junction)
Quando: Quarta, 30 de junho, das 20 às 23h

Foto de Guilherme Jorge


Tropical Jam (a banda do Geléia)
Onde: Coogee Bay Hotel (Coogee)
Quando: Sexta, 2 de julho, a partir das 20h (Brasil x Holanda)

Onde: Beach Road Hotel (Bondi Beach)
Quando: Domingo, 4 de julho, a partir das 18h



Uruguai
Onde: Johannesburg
Quando: Sábado, 3 de julho, a partir das 4h30

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Entrando no clima de Brasil x Portugal



Pelo visto, a coisa só vai parar na quarta-feira de cinzas. Vamos lá!

Hoje à noite, no meu former number one local pub, o Robin Hood, tem Abuka Trio. Eles mesmos! Tiago, Sandro e Marcello vão deixar a vuvuzela em casa e tocar mpb da melhor qualidade no brazilian infused grooves que só os 3 fazem.

Quando: Quarta, 23 de junho, das 20h às 23h
Onde: Robin Hood Hotel (203 Bronte Rd, Waverley)
Quanto: Grátis



Amanhã à noite, a partir das 19h30, vai rolar o World Cup Pitanga, a terceira edição do The Pitanga Project. Além da sonzeira de sempre, do astral do M'ocean e do sorteio de ingressos para Brasil x Portugal em Coogee, desta vez toda verba arrecadada irá para o Instituto Nova União da Arte (NUA), organização sem fins lucrativos voltada para o desenvolvimento social, econômico e comunitário da Vila Nova União, um dos bairros mais violentos da Zona Leste de São Paulo.

Minha mãe, Sra. Ana Maria de Carvalho Guimarães, é voluntária no projeto e fará a doação em mãos. Para quem for ao Pitanga, duas certezas: estará ajudando uma das 530 crianças, adolescentes e jovens atendidos pelo projeto, além de garantir um lugar no Céu. Amém!

Quando: Quinta, 24 de junho, das 19h30 à 0h
Onde: M'ocean (1/34 Campbell Pde. Bondi Biaaaatch)
Quanto: 5 simbólicos doletas
Mais infos: http://prezi.com/swwp6nxgjcma/
Sobre o NUA: http://www.institutonua.com.br/ (CNPJ: 07.676.917/0001-50)

Os horários dos jogos da Copa, aqui no terceiro continente à sua escolha, estão exterminando o nosso sono, mas esse aqui não temos do que reclamar. Aliás, até os amigos no Brasil estão com aquela inveja etílica.



Sim, porque Brasil e Portugal entram em campo à meia-noite de sexta para sábado, o que significa fanfarra, antes, durante, no intervalo, aos 45 do segundo tempo, depois do jogo, enfim, festa mesopotâmica.

Para quem está em Melbourne, a dica é o Samba Cine Club, da minha amiga Juliana Frantz. Esta edição será no Bisq Bar & Grill e terá exibição do ótimo ‘Boleiros – Era uma vez o futebol’ (1998), de Ugo Georgetti. A cena do gordinho corintiano subindo no portão do prédio dizendo em tom de grito de guerra que "a Fiel vai invadir" está entre as mais engraçadas do cinema nacional.

Terminado o filme, ninguém vai embora, pois o restaurante servirá jantar especial com churrasco ao som do chorinho do Trio Agogo, enquanto no andar de baixo DJ Hasin vai comandar o esquenta para o jogo, que será transmitido na telona do cinema.

Quando: Sexta, 25 de junho, a partir das 17h30 (filme às 19h30)
Onde: Bisq Bar & Grill 107 Flinders Lane - Melbourne
Quanto: Filme e jogo grátis, churrasco $25 por pessoa
Mais infos: http://www.sambacineclub.com/



Para quem está em Sydney, o destino é um só: o meu former former number one local pub Coogee Bay Hotel. Fernando Costa, o maior acertador de resultado de bolão dessas bandas, mais Igor e Balu farão o Coogee Bay ficar pequeno, além de verde e amarelo. A festa começa às 19h30, vai rolar dj, batucada e som ao vivo com a Tropical Jam de ninguém menos do que Geleia, Rogério Pulga e companhia. Imperdível! Mas garanta já o seu ingresso a $10 na Ozzy Study Brazil-zil-zil, pois na porta custará $20.

Quando: Sexta, 25 de junho, a partir das 19h30
Onde: Coogee Bay Hotel (Coogee Bay Road com Arden Street)
Quanto: $10 antecipado na Ozzy e $20 na porta

Independentemente de onde assistir, a certeza é: TV DOWN RADIO UP!



Isso mesmo! Na hora do jogo, abaixe o som da tv que a Rádio SBS vem com absolutamente tudo. Em vez de descrever o que vai acontecer, vou colocar em tópicos, com 10 razões para você assistir ao jogo ouvindo pela SBS:

1. Transmissão em português.

2. Pela primeira e única vez nessa Copa, transmissão em rede nacional em língua que não é o inglês.

3. Transmissão alterada. Um tempo em português brasileiro, outro em português de Portugal.

4. A transmissão no nosso português será da Rádio Bandeirantes, na voz do grande José Silvério (iiiiiiii quiiiiii goolaaaaaaçooo!).

5. Ao sair gol, entra a narração da rádio do país de quem fez.

6. No estúdio, em Sydney, teremos dois comentaristas portugueses, José Duarte e Tony Latino, e dois brasileiros, Milton Rocha e Pablo Nacer (eu).

7. Teremos também Lloyd Martins acompanhando o jogo na comunidade portuguesa e Raphael Brasil-sil-sil passando frio com a comunidade brasileira (leva casaco, Rapha).

8. Tudo sob o comando da Beatriz Wagner e com produção do Rafael Aiolfi.

9. Luis Fabiano

10. Vamos das 23h30 às 4 da manhã (acabarei com o estoque de café da SBS).

Onde ouvir online
http://www.sbs.com.au/radio/

Onde ouvir na vida real
Adelaide 106.3fm : Darwin 100.9fm : Perth 96.9fm : Hobart 105.7fm : Canberra 105.5fm : Brisbane 93.3fm : Melbourne 93.1fm : Sydney 97.7fm : Newcastle 1413am : Adelaide foothills 95.1fm : Wollongong 1485am : Bathurst 88.9fm : Wagga Wagga 103.5fm : Young (nsw) 98.7fm



E na sexta-feira, aqui no blog, para entrar ainda mais no clima do jogo, tem entrevista exclusiva com um produtor português que tem vinho no nosso Guia. Aguardem!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Samba Mundi no 505 (e entrevista com Sandro Bueno)



Hoje à noite tem Samba Mundi, uma das melhores bandas de groove-funk-dance-samba-salsa, enfim, de Sydney, tocando no 505, um dos melhores lugares para ver e ouvir som ao vivo. O show começa às 20h, a entrada é $15 e o 505 é aquela mesma casa que falei em um post anterior, em Surry Hills (280 Cleveland St).

O Samba Mundi vai a campo com Junichi Shiomi (baixo), Toni Allayialis (vocal), Marcello Maio (teclado e acordeon), Rafael Hora (percussão), Sandro Bueno (percussão) e Giorgio Rojas (bateria), além de Daniel Goodacre (piano e trompete), que fará participação especial.

Para quem não conhece a banda, ninguém melhor do que o percussionista Sandro Bueno, um ano e nove meses de Austrália, para falar:

Há quanto tempo você toca percussão?
Toco desde os 12 anos. Quando comecei a treinar capoeira, tive que aprender todos os instrumentos que fazem parte da arte (berimbau, pandeiro, atabaque, reco-reco e agogô). Comecei a tocar profissionalmemte com bandas a partir do final dos anos 1990, início de 2000.

Você tem algum instrumento de percussão preferido?
Amo todos os instrumentos! Esse pra mim é o diferencial da percussão, pois você precisa aprender vários instrumentos e ritmos diferentes. Mas tenho as congas e o cajon como especiais. As congas porque são o clássico da percussão em qualquer lugar do mundo, e o cajon por ser um instrumento versátil que, se bem usado, pode ser tocado em qualquer tipo de música, do samba ao rock.

Quando você entrou no Samba Mundi?
Fiz meu primeiro show em novembro de 2008, quando conheci o Rodrigo Galvão (bateirista que hoje vive na África do Sul). Ele logo me apresentou pra todo mundo e, uma semana depois, me chamou para tocar no Marble Bar (Hilton Hotel) com a banda preferida dele (o cara tocava em diferentes e muito boas bandas). Depois fiz participacões em várias gigs, até que acabei sendo convidado pelo Marcello Maio (pianista e atual líder d0 Samba Mundi) para gravar o disco em março de 2009. Eles me aturam até hoje.

Fale um pouco sobre a banda.
O Samba Mundi surgiu em 2004 como um trio (Marcello Maio, Rodrigo Galvão e Junichi Shiomi). Com o decorrer do tempo, outros músicos foram entrando no time. A proposta era e ainda é fazer músicas dançantes, mas com compromisso tanto de arranjos como de letras. O Samba Mundi é, como dizem os críticos: "a funk multicultural collective", tendo gente de tudo quanto é lugar.

Fale rapidamente sobre cada um.
Junichi Shiomi - Baixista japonês, é um funky-man. O cara toca afro-music, samba, salsa e reggae com um groove de deixar qualquer negão com inveja.

Toni Allayialis - Australiana com raízes gregas, vocalista poderosa (tocou com INXS, entre outros), é a "aunty" da galera.

Marcello Maio - Australiano pianista e líder da banda, escreveu todas as músicas do disco. É um geniozinho de 24 anos.

Rafael Hora - Carioca da gema, veio da nata do samba do Rio. É, pra mim, o melhor percussionista brasileiro de Sydney. Meu parceirão na cozinha do Samba Mundi e em outros projetos. Tipo um lava a louça e o outro enxuga e guarda (rs).

Giorgio Rojas - Bateirista e percussionista peruano de primeiríssima linha, toca música latina como poucos e estuda música brasileira como um louco (na casa dele só se ouve música tupiniquim).

Sandro Bueno - Sou de Santos e venho aprendendo muito com essa galera.

É a primeira vez você que toca no 505? O que apresentarão hoje à noite?
Essa é a segunda vez que toco no 505, uma casa cultural, muito legal pra quem gosta de música boa. Apresentaremos as músicas do disco e alguns covers de clássicos dancantes, brasileiros ou não.

Onde compro o disco?
A banda tem um disco que pode ser encontrado hoje no show ou entrando em contato com algum dos integrantes via Myspace ou Facebook.

Quais são seus outros projetos?
Além do Samba Mundi, tenho outros projetos como a Banda Abuka, com meu parceiro Tiago de Lucca (São Paulo), cuja proposta é fazer músicas originais e clássicos da mpb, funk e do jazz mundial no melhor estilo "Brazilian Infused Grooves". O cara é o melhor parceiro que já trabalhei em toda minha vida, e fazemos as formacões de Duo, Trio, Banda e Full Band, com tudo que temos direito e sempre sonhamos.

Minha outra paixão é a capoeira, que pratico há quase 20 anos e estou ministrando aulas desde fevereiro num espaço em Woollahra, muito legal, com a sorte de ser procurado por alunos/amigos, contruindo uma atmosfera muito parecida com a que tenho com meu grupo no Brasil, o "Capoeira Santista - Mestre Ribas", no qual tenho muito orgulho de fazer parte!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Geléia geral: Abuka Trio hoje, Brasussieleiro Web TV e Jorge Ben Jor



Em clima de geléia de pitanga, que acontece amanhã em Bondi em prol do câncer (post abaixo), aviso que hoje à noite tem Abuka Trio no Robin Hood. Isso mesmo! O melhor trio samba/bossa nova/mpb de todos os tempos das últimas 6 semans de Sydney vai se apresentar no meu local pub a partir das 20h. Não perca, pois Thiago, Sandro e Marcello - o australiano com descendência italiana mais brasileiro do terceiro continente à sua escolha - estão quebrando absolutamente tudo! O Robin Hood fica na 203 Bronte Rd, entre Bondi Junction e Bronte (ou seja: Waverley).

Mais! Ontem, o jornalista Raphael Pires lançou o Episódio 2 do Brasussieleiro Web TV, desta vez mostrando alguns dos principais pontos turísticos de Sydney, incluindo o meu favorito: The Rocks, onde reside a história do período colonial australiano em seu estado mais bruto. Dêem uma olhada, pois além de boas imagens da cidade e dados interessantes, tem ótimas dicas para o final de semana.




Entre elas, como não poderia ser diferente, o show do grande Jorge Ben Jor que rolará no domingo, no e-p-e-t-a-c-u-l-a-r Enmore Theatre, em Newtown. Babulina já avisou que vai tocar o que o público pedir (exceto se o Flamengo confirmar a desclassificação na Libertadores, o que é bem provável, aí ele não tocará as que citam o clube). Brincadeira, Nelinho Borges, vai ter "nêga chamada Teresa" sim! Ingressos à venda na Ticketek.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Risoto com redução de... (preço)

Aqui na Austrália é assim. Em certos horários, você sempre encontra produtos com preços reduzidos (e ainda frescos, claro). Isso ocorre principalmente à noite, mas é possível achar a qualquer hora.



Após uma degustação monstra de Pinot Noir na terça (pra eu falar monstra, podem ter certeza, foi), e uma excelente noite na quarta ao som do Abuka Trio, ontem, a única coisa que eu queria era ficar em casa. E, já terminado todos os textos do dia por volta das 17h47, por que não preparar um jantar um pouco mais, digamos, princeso?

Abri o armário da cozinha (o meu) para ver o que tinha. A cena não era das mais animadoras: café Pilão, pão de fôrma no final, arroz, chás, Vegemite (si, me gusta), Weet-Bix (o cereal matinal oficial dos Socceroos) e meio pacote de arroz arbório, o que foi uma luz no fim do túnel. Peguei.



Tendo um potencial risoto em mãos, a grande questão era: do quê?

Abri a geladeira e a situação também não estava nada animadora. Sendo hoje o dia de receber, ela não apresentava muita opção além do trivial do dia-a-dia. Abri o freezer. Ops, outra luz. Cinco duplas de chorizo do meu supplier oficial, a Barbiecrew. Passei a ter um potencial risoto de chorizo. Mais! Como havia feito a outra metade do arbório há uns dias, sobraram dois containers com o stock, o famoso caldo. Ou seja, praticamente o goleiro, a zaga e o centroavante. Faltava apenas o meio-cancha para dar a liga. E é aí que entra em campo o supermercado com preços reduzidos.

Subi para Bondi Junction como um franco atirador. A ideia era simples: achar alguma delicinha que desse liga gastando o menos possível. Afinal, na volta para casa teria uma parada estratégica em um bottle shop.

Tendo o chorizo como atacante, arisco, nervoso, precisava de um meio-cancha mais técnico, classudo, que cadencie o jogo, desses jaquetas 10 que não se têm mais atualmente. Bem, o Corinthians tem, o Danilo, mas o Mano não sabe usá-lo. Enfim, fui direto para os queijos, pois estava com a sensação de que era ali que eu acharia a peça que faltava. E não deu outra!

Na Austrália, temos o gorgonzola, mas é muito mais comum encontrarmos o blue cheese. É ele que usamos para subtituir o gorgô. Já o brie é o brie. Eu não misturaria um gorgonzola com um chorizo, principalmente tratando-se de um risoto, mas quando vi um blue brie, achei interessante. O brie por si só seria perfeito, daria aquela liga para o chorizo, bem ao estilo Danilo, mas o brie puxado para o blue, que eu nunca tinha visto, me pareceu uma espécie de Zidane, que além de distribuir o jogo, chega com tudo no ataque e ainda faz golaços. Levei!



No caminho, comprei o Shiraz/Grenache Art Series 2008 do nosso amigo Peter Lehmann, ícone do vinho australiano, especialmente na região do Barossa. O Shiraz pensando no chorizo e a Granache pra harmonizar com o queijo. Essa linha, a $11.60, é uma das mais em conta, mas sabia que era boa pois, sendo um ótimo produtor, a chance de errar é bem pequena.



O risoto não teve mistério. Apesar da foto horrorosa, fiz do jeito de sempre, a combinação do chorizo com o blue brie ficou perfeita, o vinho estava redondo enquanto eu cozinhava, mas depois ficou um pouco abaixo, pois faltou estrutura para segurar o chorizo e, principalmente, o cayenne pepper.



Sim, meus amigos, o meu armário estava vazio, porém, o armário coletivo aqui do Château Elle Macpherson mais parecia a Ilha das Molucas, de tanta especiaria. A princípio eu queria usar um açafrão-da-terra, mas na falta, sapequei o tal do cayanne, que nem sei o equivalente em português, mas levantou ainda mais o sabor da comida, sobrecarregando o vinho.

Sem problema! A botella já estava quase no fim, pois também havia usado para redução do arbório. Porém, a grande redução da noite foi mesmo a do blue brie, no caso, redução de 33% do valor, custando apenas $2.94 (e ainda bem fresco).



E tudo ao som da minha amiga Carlotta Centanni, gata italiana de voz potente e entusiasta da música brasileira que me presenteou com seu belo CD, Respiro. Salute!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Duas boas novas e uma má



Começando pelas boas, hoje, a partir das 20h, tem Abuka Trio, o melhor trio de bossa nova/mpb de Sydney, no Robin Hood, o melhor local pub de Bronte. Para quem não os conhece, vale muito a pena. O Robin Hood está na 203 Bronte Rd, pertinho de Bondi Junction.

A segunda boa é que no domingo tem Tropical Jam, a banda do nosso glorioso Jam Leia (ou simplesmente Geleia), no Beach Road. O show é parte do Cultura Bondi, e Geleia (sem acento mesmo, respeitando a última revisão gramatical) estará acompanhado do Marcelo Maio, o tecladista do Abuka Trio, do Rogério Pulga no baixo, entre outros ótimos músicos. Os dois eventos são imperdíveis.



A má notícia fica por conta do World Sailing Speed Record Council, que quer jogar água no chope da Jessica Watson (no caso, na limonada). É verdade! Eles afirmaram que o feito dela será importante, blá, blá, blá, mas que não valerá para efeito de recorde mundial. Os "oceanocratas" levantam alguns pontos como a necessidade de navegar mais de 21.600 milhas naúticas, de ir mais a norte do que ela foi quando cruzou a Linha do Equador, entre outros. Resumindo: querem boicotar a Jess! Desde o começo ela e os pais foram muito criticados, imprensa e "especialistas" viam a jornada com grande desconfiança, enfim, estão com inveja por não ser o filho deles, por não ser um homem e por ela ser menor de idade. #prontofalei

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Abuka Trio no Robin Hood (hoje) e mais!

Há duas quartas fui ao meu local pub número 1 (são douze no total), o Robin Hood, e saí impressionado com o que ouvi.

Fazia tempo que eu não assistia a uma banda aqui em Sydney tocar samba, bossa nova e mpb com tanta qualidade. Por sorte, no domingo seguinte, outra banda, desta vez a Tropical Jam, do nosso glorioso Geleia, lotou o Beach Road e mostrou que estamos no caminho certo.



Mas voltando, a banda de duas quartas atrás é o Abuka Trio, formada pelo Sandro Bueno (percussão), Marcello Maio (tecladista e também da Tropical Jam) e Tiago De Lucca (violão acústico e vocal). E hoje eles se apresentam novamente no Robin Hood (203 Bronte Rd, Waverley - perto de Bondi Junction), das 20h às 23h.

Se você gosta de música brasileira da melhor qualidade, não perca. Bem, pode até perder, mas provavelmente não vai para o Céu.

Vem aí

Kid Mac no Beach Road, nessa sexta (30/04)
Samba Cine Club, em Melbourne, com exibição de "Estômago", também na sexta (30/04)
Vote For Mary
no Bondi Pavillion, em 12/06



Mais detalhes em breve!


Um oferecimento: Guia de Motéis

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Duo do Trio no Ravesi's hoje à noite

O melhor trio brasileiro de todos os tempos da última semana. Pelo menos em Sydney!



Ontem fui ao Robin Hood, meu local pub, e voltei pra casa impressionado.

Culpados? Abuka Trio (ou trio Abuka, não sei). Os caras estão fazendo um som brasileiro da melhor qualidade.

Sandro, o percussionista, eu já conhecia do Samba Mundi e outros projetos. É fera, dedicado e leva a música a sério. Resultado: está cada vez melhor.



Os outros dois eu não conhecia. Tiago de Lucca, violão e voz, é craque. O cara não usa um acorde simples, está sempre caçando notas, mas sem exageros. Tem muito bom gosto e uma precisão cirúrgica, tanto pra construir as frases quanto para cantar.

Já Marcello Maio, levemente endiabrado, judia (no melhor sentido, é claro) do teclado. Swuinguêra pura!



Os três passeiam pela Bossa Nova, Samba, MPB e até pelas ótimas canções compostas pelo Tiago com uma tranquilidade assustadora, aliando técnica e ritmo como poucos que vi na Austrália.

Hoje à noite eles estarão no Ravesi's (Campbell Pd com Hall St - Bondi Beach), a partir das 20h, mas desfalcados do Sandro. Ou seja, vai ser duo do trio. Mesmo assim, vale muito a pena.

Reeeeeeecomendo!!!