sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vulcão, Festa à fantasia, Canários e Dione no Bracca

Hoje, a redação funciona nos moldes das antigas, quando alguns jornais lançavam o diário pela manhã e depois do almoço vinham com outra publicação, mais leve e atualizada.


Comecemos com um recado para as pessoas que estão com visto vencendo e passagem marcada para o Brasil, mas não conseguiram (ou não conseguirão) embarcar por conta do cancelamento dos voos após a erupção do vulcão Puyehue, no Chile.

Para permanecer legal na Austrália, caso não consiga embarcar antes do seu visto vencer, você precisa tirar o Bridging Visa B. É verdade! Sei que é burocrático, não é culpa sua que o Puyehue infestou o céu com cinzas, mas regra é regra.

Se o seu voo foi cancelado nos últimos dias, leve alguma evidência sobre isso para o Departamente de Imigração mais próximo (pode ser comunicado da companhia divulgado no website, entregue para os passageiros, o que for) juntamente com o seu passaporte e bilhete (ver qual é o escritório mais próximo).

Se o seu voo será nos próximos dias, confirme o cancelamento com a companhia e faça o mesmo procedimento.

No início desta semana, fui à Imigração pedir o meu Bridging Visa B, mas por outras razões, e foi bem tranquilo. No caso do vulcão, tenho certeza de que será ainda mais.


Para os que ficam, neste sábado acontece a Black Magic – Brazilian Costume Party, festa à fantasia do Balu no Coogee Bay Hotel (Selina’s), em Sydney. A fanfarra vai das 21h às 3h, terá participação dos melhores DJ's brasileiros de Rn'B, House, TechHouse e Progressive House - entre eles, o grande Fabeta -, e os ingressos estão à venda na Ozzy Study Brazil. Se você ainda não comprou o seu, vá hoje até a agência de Bondi ou Sydney (fecham às 17h) e garanta o seu. Apenas $10 e fantasia obrigatória.


E no domingo, no Sydney Portuguese Community Club Fraser Park, em Marrickville (100 Marrickville Road), acontece a festa junina do Bracca. Além das comidas e bebidas típicas e do forró, destaque também para a barraca dos Canarinhos, o Sydney Brazilian Social Club, que estará vendendo steak a $7.50, sendo que $2.50 será revertido para a Let's Help Dione. Isso mesmo! Excelente iniciativa para ajudar a Dione Schaaf na luta contra o câncer.


Fechando o post matinal, aviso que no início da tarde lanço a segunda edição do Guia PablitoAustralia de Vinho, o primeiro guia de vinho para o brasileiro tomar no inverno australiano. Com botejas até $25, ele vem com tudo! Afinal, hoje é sexta-feira, o frio está pegando e nada melhor do que uma botejinha pra começar (e terminar) o final de semana.

Cheers!


Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SBS e a Semana dos Refugiados

Em plena Semana Mundial dos Refugiados, SBS escancara a ferida com o que provavelmente será o turning point não só na discussão, como também na política em relação aos refugiados.

Mais do que isso, através da ignorância da moreninha da suástica, Go Back To Where You Came From expõe o preconceito inserido em parte do DNA australiano.

A Austrália é um país maravilhoso, o povo é sensacional, mas que há preconceito, como em praticamente todo canto do planeta, há!

Números fresquinhos divulgados hoje pela Australian Bureau of Statistics (ABS):

- O crescimento populacional em 2010 foi de somente 1.5% (em 2008, quando bateu recorde, foi de 2.2%).
- Desse 1.5%, mais da metade deve-se aos imigrantes (53%), enquanto que os 47% referem-se à diferença entre nascimento e morte.

Simplificando: em 2009, a diferença entre o número de imigrantes que chegou e o número que partiu foi de 264,200, enquanto que em 2010 ficou em apenas 171,100.

Agora números divulgados pela própria SBS.

Em 2010, a Austrália recebeu 8.250 pedidos de asilo em terra, apenas 2.2% dos 358,840 pedidos solicitados em 44 nações industrializadas no referido ano.

Para efeito de comparação, a Alemanha (aquela mesma!) possui cerca de 590,000 refugiados, enquanto que na Austrália não passam de 22,500.

Ou seja, os refugiados, "a grande ameaça ao Australian way of life", representam apenas 1% da população do país (22 477.4 em dezembro do ano passado).

Fechando: segundo o ABS, a contribuição dos imigrantes para o total da população na Austrália atingiu pico de 66% no ano fiscal de 2008/09, enquanto que o mais baixo foi registrado em 1992/93, quando ficou em apenas 17%. Coincidência ou não, o início dos anos 1990 foi marcado na Austrália por uma das piores crises econômicas enfrentadas pelo país.

Go Back To Where You Came From é uma chance de ouro para a Austrália começar a ver a entrada dos refugiados como saída para eles. Mais! Imigrante trabalhando legalmente, como acontece com a grande maioria dos estudantes internacionais, a quarta maior indústria do país, significa mais força de trabalho, mais gente impulsionando a economia.

E espaço para crescer é o que não falta, afinal, ainda é uma imensa ilha com um gigantesco deserto no meio isolada de boa parte dos restante do planeta.

Mas vai precisar deixar o preconceito de lado, encarar a questão de frente e mudar a política.

Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tripppin na Índia

O último Tripppin está simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r!

Mau Buchler continua a saga asiática e desembarca na Índia em busca de sua, digamos, espiritualidade. Se a encontrou, só Deus sabe, mas que achou o caminho para o Tripppin, não tenho dúvida. O cara até fundou sua própria religião.


Quebrou tudo, Mau!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Semana dos Refugiados - Entrevista Mestre Roxinho e Projeto Bantu

Finalmente chegou o dia!

Estamos em plena Semana Mundial dos Refugiados e hoje, às 20h30, vai ao ar na SBS o primeiro episódio do documentário Go Back To Where You Come, saga de seis australianos comuns que são levados a viver entre (e como) refugiados. Imperdível! Os outros dois episódios serão exibidos amanhã e quinta, no mesmo bat-horário, no mesmo bat-canal.


Para falar sobre a questão dos refugiados, entrevistei o Mestre Roxinho, primeiro mestre de Capoeira Angola a se estabelecer na Austrália. Baiano da Ilha de Veracruz, Roxinho faz um trabalho fantástico com crianças refugiadas e aborígenes através do Projeto Bantu, de sua própria autoria.

O que é o Projeto Bantu?
O Projeto Bantu é um programa social e cultural com crianças e adolescentes que utiliza a tradição da Capoeira Angola para um caminho educacional, social e cultural. Hoje em dia, o formato educacional só contribui para os jovens com um conhecimento formal através dos estudos, e não com outros valores que eram muito comuns na minha época, quando o respeito que se tinha pela professora não vinha apenas pelo poder de penalizar na sala de aula por um erro. Existia uma relação muito próxima entre meus pais e minha professora de uma forma que não é comum hoje. E sem isso a referência fica perdida.

Como funciona o trabalho junto ao Service for the Treatment and Rehabilitation of Torture and Trauma Survivors (STARTTS)?
A parceria com o STARTTS começou em 2006, através de uma aluna minha que trabalhava na organização, a Jeannie. Pra mim foi ótimo porque unia tudo o que era necessário e a proposta de trabalho deles casou com a do projeto. A parceria vem sendo ótima e, sem dúvida, abriu várias portas para o projeto.

Quantas crianças vocês atendem?
Hoje, atendemos em torno de 175 crianças entre 7 escolas e 3 espaços fixos como os STARTTS Carramar e Liverpool, e o Guildford Community Centre.

Qual é a condição física e emocional dessas crianças quando ingressam no projeto?
Olha, na verdade, mesmo eu sabendo do problema que elas têm devido às suas histórias de vida, procuro olhar sempre para elas como um indivíduo normal, mas não ingnorando os seus problemas, já que é fácil percebê-los em suas reações com as outras pessoas.

O que o projeto, através da capoeira, proporciona para a criança em termos de transformação?
O projeto, como já citei, utiliza a tradição da Capoeira Angola como a principal ferramenta, portanto, traz consigo o respeito pelos princípios da tradição na prática dos movimentos, o que faz com que ela aprenda a ocupar o espaço dela sem pisar nos outros. Podemos chamar isso de respeito e educação. Um outro ponto é que trabalho a música, retratamos ali a importância dos instrumentos e com isso elas passam a perceber que a cultura é importante, ou seja, ela passa a se importar mais com a sua própria cultura, sua indentidade. E pra finalizar, a prática do jogo requer calma, respeito e equilíbio emocional e físico. Podemos chamar isso de confiança e controle. Juntando tudo que citei, dá um resumo que chamamos de disciplina, que é o que acredito que proporcionamos a elas.


Parece que o projeto já existia no Brasil com outro nome, é isso mesmo?
O Projeto Bantu nasceu em Salvador, Bahia, em 1998, com o mesmo intuito, trabalhando com crianças e adolescentes em situação de risco, com o nome "Projeto Êre Menino vem Gingar", que significa "Projeto Criança vem Gingar". Êre na língua ioruba quer dizer criança. Em 1999, recebi um convite para levar o projeto para a cidade de Caculé, interior da Bahia, onde fiquei por um ano. Logo depois, segui para a cidade de Lins-SP, onde o projeto realmente se desenvolveu atendendo em torno de 269 crianças nas escolas municipais, chegando a ser incluído na grade curricular do município. Hoje, dois alunos oriundos do projeto trabalham desenvolvendo esta atividade. No período de 1994 a 2000, fiz uma pesquisa sobre minha árvore genealógica para saber de qual parte da África eu vinha, e acabei descobrindo que vinha da região de Luanda, na Angola, oriundo dos povos bantos, que também falam a língua Bantu. Assim, decidi utilizar o nome da minha origem linguística no meu projeto, que já chegou na Austrália com o nome Projeto Bantu.

Por que você escolheu trabalhar com refugiados?
Escolhi na verdade trabalhar com aborígenes e refugiados, porque entendi que eles tinham os mesmos problemas que temos com os jovens no Brasil. Só muda o país e a língua, pois os refugiados possuem traumas por terem sofrido violência física, mental ou sexual, por vários motivos, guerra etc. Os aborígenes têm o mesmo trauma por terem sofrido violência doméstica, física e mental, como também sexual, pelo excesso de uso de álcool e drogas dos seus pais etc. As crianças brasileiras têm traumas por abandono, violência física, mental e sexual, por motivos de álcool e drogas, portanto, trata-se dos mesmos problemas, mas com jovens que moram em outros países e falam outras línguas.

Como vê a questão dos refugiados na Austrália?
Vejo como um problema da desigualdade racial, no Brasil e no mundo. Primeiro, é extremamente necessário passar a entender a questão de uma formas mais governamental, e não pessoal, conservadora, embora os partidos sejam criados por indivíduos. Acredito que necessitamos de um caminho educacional para que o cidadão australiano passe a entender melhor a questão e com isso o governo possa também ver estas pessoas como seres humanos em desvantagem, dando-lhes melhores condicões de vida e direitos. fim


Para conhecer a fundo o projeto e os problemas relacionados, leiam o excelente artigo publicado hoje no On Line Opinion assinado pelo Raphael Brasil (Vibez Brazil e Radio SBS) e pela advogada especializada em direitos humanos Kali Goldstone. Os dois mergulharam de cabeça e trazem vários aspectos. Parabéns para a dupla! Ir para o artigo>>>

Ainda hoje à noite, a partir das 21h30, o mesmo Rapha receberá na Vibez Brazil a DJ Juliana Cesso, o que significa programa especial de vinis. A Juliana tem uma das melhores coleções de LP's nacionais do terceiro continente à sua escolha e é sempre garantia de pérolas. A Vibez vai ao ar às 21h30, na Eastside Jazz (89.7 FM ou clique aqui) e, obviamente, também abordarão a questão.

E antes, às 20h, o Foreign Correspondent, da ABC, exibe programa sobre o Brasil mostrando como o país, marcado por inúmeros problemas, está prestes a se tornar a quinta maior economia do mundo. A dica é do Erick Paixão, patrocinador e agora pauteiro do blog, que me ligou às pressas para eu dividir a dica. Valeu, Erick!

Fotos de Raphael Brasil

Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Princesão do Tumulto de Vancouver

Semana passada, postei no Facebook (aquela página do Zuckerberg) foto que está correndo o mundo do casal deitado na rua durante tumulto nas ruas de Vancouver.


Quando vi pela primeira vez, achei que fosse montagem. Photoshop barato. Mas ao ver o crédito da chapa e onde havia sido publicada, acreditei na veracidade e passei para frente.

Os dois principais motivos da desconfiança foram:

1. A impertinência do ato, afinal, ninguém em sã consciência aproveita um momento de calmaria durante um tumulto envolvendo policiais armados para dar uns amassos.

2. A exposição das pernas da moça, afinal, ninguém em sã consciência aproveita um momento de calmaria durante um tumulto envolvendo policiais armados para dar uns amassos e chegar a tal clímax que meia nádega fica de fora.

Mas a foto é realmente verídica e o melhor de tudo é o fato do princesão do tumulto de Vancouver ser um australiano. É verdade! Um aussie aussie aussie oi oi oi natural de Perth, Western Australia, aspirante a comediante e ator de 29 anos.


A história é a seguinte. Em 15 de junho, Scott Jones e a namorada canadense Alexandra Thomas foram à finalíssima da Stanley Cup, o principal campeonato de hóquei do planeta, envolvendo Vancouver Canucks e Boston Bruins. A série estava 3 a 3 e quem ganhasse faturaria o cobiçado caneco.

Jogando em casa, o Vancouver Canucks era o favorito, porém, com grande atuação do goleiro Tim Thomas e dos centers Patrice Bergeron e Brad Marchand, os Bruins sapecaram 4 a 0 no placar e conquistaram a Stanley Cup após 39 anos.


Festa no gelo da Rogers Arena e tumulto generalizado na saída, pois os torcedores não se conformaram com a derrota que manteve a sina do Vancouver de jamais ter ganho uma Stanley Cup.

Conhecendo torcedor australiano, sei que o princeso não estava nem aí para o resultado, primeiro porque nem deveria ser o time dele, e segundo porque torcedor australiano, uma vez que o jogo acaba, toca a vida sem descontar as frustrações nos adversários ou na primeira pessoa que passa na frente.

Sendo assim, ele caminhava tranquilamente pelos arredores da Rogers Arena, quando se deparou com o tumulto. Os policiais distribuíam porrada para todo lado, e com o casal não foi diferente. Tomaram "escudadas". A namorada, claro, em pânico, caiu no chão e não teve forças para se levantar. Já o princeso, instintivamente, debruçou-se sobre a moça para protegê-la, confortando-a com um carinhoso beijo.

Foi o momento exato capturado pelo fotógrafo da Getty Images que, em 2099, quando estiverem fazendo a retrospectiva do que sobrou do século XXI, será um dos destaques mostrando "como os bisavós combatiam a violência com atos de amor e não guerra" (alguma distorção assim).

Um viva aos Bruins e ao princesão de Perth!


Curtiu o post? Dê um like no Facebook!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Guia de Vinho 2011 e Reggae

As últimas semanas foram espécie de "business card" do inverno. Ele apareceu com tudo, mostrou a que veio e agora deu uma trégua para, daqui a pouco, voltar pior.

E essa é a deixa que eu precisava para respirar, tomar fôlego e preparar a versão 2011 do Guia de Vinho PablitoAustralia, o primeiro e único guia para brasileiro tomar no inverno australiano.



Amanhã será o grande dia de pegar um balde, papel e caneta, dar um brilho nas taças e passar o dia degustando, pelo menos, 20 vinhos que venho selecionando nos últimos meses. Se todos estiverem realmente bons, vão para o Guia deste ano, que será lançado na próxima sexta-feira, aqui no blog.


Uma jornada como essa só é possível com a colaboração de patrocinadores, pois para manter a total independência do Guia, todos os vinhos são comprados, já que volta e meio recebo umas botejinhas.

Portanto, nada mais justo do que, desde já, agradecer a Ozzy Study Brazil e o Braza Churrascaria, que adquiriram as duas cotas principais de patrocínio e estão viabilizando o Guia. Mara, Alê e Birão, muito obrigado!

Ainda há dois espaços para apoiadores, que oferecerei para algumas empresas no início da próxima semana. Mas caso você tenha interesse, já entre em contato comigo que envio a proposta (pablonacer@terra.com.br).


Mais!

Não somente o Guia conta com patrocinadores, como também o blog, caso contrário, seria muito difícil eu atualizá-lo com a frequência que faço. E nos últimos dias, tanto a All Tax, o primeiro parceiro deste blog, quanto a Academies Australasia, parceiraço para todas as horas, renovaram por mais 3 meses. Antonio, Vivi e Erick, muitíssimo obrigado e vamos em frente!

Aliás, o ano fiscal está acabando e a temporada do Tax Return vem aí. Para brevíssimo, vou preparar post sobre o assunto, abrindo espaço para vocês enviarem suas dúvidas por email. Com elas, farei uma entrevista com o pessoal da All Tax para esclarecê-las. Aviso em breve, mas se já tiverem perguntas, enviem para pablonacer@terra.com.br com o título "tax return".


E já que hoje é sexta e também sou filho de Deus (ou Jah, como chamam por aqui), mais tarde, a partir das 21h, tem Ziggy and Wild Drums no Cock n' Bull, em Bondi Junction. Reggae da melhor qualidade naquele esquema de sempre: entrada grátis, steak a $1 e cerveja a $3 até as 23h.

Agora que teremos vinho, que venha o inverno!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Redação aberta - Canarinhos, Dione, Censo e Tripppin

Redação escancarada, vamos lá!

Os Canarinhos, brasileiros que jogam futebol todo domingo há quase 40 anos, em Sydney, anunciaram que vão doar $2.50 de cada steak vendido durante a festa junina do Bracca, que acontece em 26 de junho, em Marrickville, para a "Let's Help Dione".


Isso mesmo! O prato vai custar $7.50 e 33.333333333333% (a chamada dízima periódica) será revertido para ajudar a batalha da brasileira Dione Schaaf contra o câncer.

Batalha essa que está indo muito bem. A cirurgia realizada na quarta-feira passada foi um grande sucesso e agora ela se prepara para as sessões de quimio.

Sensibilizados, os brasileiros daqui do baixo clero têm se mobilizado e levantado fundos.


O garage sales, por exemplo, ocorrido há dois sábados, arrecadou cerca de $2.500. Doze amigos da Dione estão fazendo uma corrente na qual, toda semana, alguém deposita uma grana. Uma igreja fez um jantar beneficente e também arrecadou. Em primeiro de julho, o grande Nicolas, head chef do RSL de Coogee, fará no Diggers evento com samba ao vivo e outras atrações com lucro em prol da Dione (trago mais informações em breve). E assim vai...

Aliás, aproveitando que na festa junina haverá grande concentração de brasileiros e empresas brasileiras, outras ações poderiam ser feitas para ajudá-la (com a permissão do Bracca, claro). Quem sabe uma arrecadação de golden coins ou algo do tipo.


Já que o assunto é brasileiro, seguem dados fresquinhos divulgados hoje pelo Australian Bureau of Statistics sobre a origem da população que vive na Austrália.

Meus destaques:

- 25% das pessoas que vivem no país nasceram no exterior.
- O Brasil não aparece nem no top 25. Como sempre falo, não fazemos cócegas, mas quem sabe, após o Censo desse ano, teremos uma noção melhor do que representamos.

Austrália 15.607.815
Reino Unido 1.141.041
Nova Zelândia 445.097
China (não inclui SARs e Taiwan) 259.177
Itália 227.334
Vietnã 185.455
Índia 180.133
Filipinas 140.016
Grécia 133.388
Alemanha 124.436
África do Sul 120.251
Malásia 107.144
Holanda 91.541
Líbano 86.477
Hong Kong (SAR da China) 83.150
Estados Unidos 72.890
Sri Lanka 71.725
Croácia 71.328
Polônia 62.023
Coreia do Sul 60.309
Irlanda 59.482
Indonésia 59.381
Fiji 56.150
Malta 51.214
Antiga República Iugoslava da Macedônia 49.867

Total nascido fora da Austrália 5.090.065
Total nascido na Austrália20.697.880

Outro dado interessante divulgado pela ABS:

- Entre 2008 e 2009, o total líquido de estudantes (a conta é: estudantes que chegaram menos estudantes que deixaram o país) foi de 122.400, recorde absoluto que contribuiu para aumento de 27% na taxa de crescimento da população total da Austrália (e tem muita gente que desdenha de estudante e do impacto que ele tem na economia daqui). Os três países que mais mandaram estudantes foram:

1. Índia 43.000
2. China 24.700
3. Nepal 10,500

O Brasil, certamente, vem logo atrás!

Por último, mas obviamente não menos importante, segue o mais recente Tripppin do Mau Buchler, o professor brasileiro que viaja o mundo ensinando inglês enquanto surfa (não necessariamente nesta ordem).


Boa, Mau!!!