domingo, 5 de junho de 2011

Eu amo Melbourne!

Momentos iPhônicos de 3 dias e meio em Melbourne.






























Dêem uma olhada no gênio!

sábado, 4 de junho de 2011

Garage Sale e Manly Food and Wine Festival

Hoje, depois de passar no garage sale em prol da Dione Schaaf, que acontece até às 16h, em Bondi (50, Glasgow Ave), a dica é atravessar a Sydney Harbour e, a exemplo do Captain John Hunter, em 1788, aportar em Manly.


Garage sale, agora a pouco.

Motivo? Neste sábado e domingo, das 11h30 às 17h, rola o Manly Food and Wine Festival, evento que reúne dezenas de vinícolas de New South Wales, dezenas de barracas de comidas de tudo quanto é país e é simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r.



A entrada é grátis, paga-se somente o que consumir.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reggae nesta sexta na Austrália e no Brasil

Como diria o Guilherme Infante, pelo amor de Jah!



Lembram do reggae patrocinado pela Ozzy Study que rolava às terças, em Bondi Junction? Ele volta hoje ao Cock n' Bull, onde permanecerá todas as sextas-feiras, a partir das 21h, alternando Ziggy and Wild Drums e Caribbean Soul.

Tudo num esquema fácil, extremamente fácil, pra você e eu e todo mundo fanfarrear juntos, uma vez que a entrada é grátis, o steak custa somente $1 (na compra de um drink) e a cerveja $3 (até às 23h).

Detalhe: a festa vai até às 2 da manhã, o que significa que pode ser tanto a balada em si, quanto um esquenta para depois.


Já no Brasil, a Fibra Entertainment leva o Katchafire, uma das bandas de reggae neozelandesas mais populares entre os brasileiros da Austrália, para se apresentar pela primeira vez no país.

A turnê começa hoje à noite, no Kazebre, Zona Leste de São Paulo, onde a banda toca ao lado de nomes como Bnegão, DJ Negralha e Ponto de Equilibrio (ingressos, aqui).

Palpite: acho que tem tudo para agradar o público no Brasil também (Xixão, vai lá, tu vai gostar!).

A turnê continua nas seguintes cidades:

Sábado, 4 de junho - Ribeirão Preto
Domingo, 5 de junho - Curitiba
Sexta, 10 de junho - Maceió
Sábado, 11 de junho - Recife
Domingo, 12 de junho - Brasília


É o neo-intercâmbio cultural Terceiro continente à sua escolha-Brasil / Brasil-Terceiro continente à sua escolha apenas começando...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Garage Sales "Let's Help Dione" neste sábado

Neste sábado, 4 de junho, é dia de ir às compras por uma ótima causa.

É verdade! Após semanas recebendo doações, chegou a hora de colocar tudo à venda, com preço lá em baixo e objetivo único de arrecadar o máximo de dinheiro para a Dione Schaaf, brasileira que vive em Sydney e está em plena batalha contra o câncer.


O Charity Garage Sales "Let's Help Dione" acontece das 9h às 16h, em Bondi (50, Glasgow Ave).

Quem está organizando é a amiga de longa data Mariana Purchio juntamente com Elisa Midori, Belle Delboni, Luiza Bianquini e Sarah Oliveira (que gentilmente cedeu a casa/garagem), entre outras.

Para saber mais detalhes, conversei com a Mari Purchio:

Você sabe, aproximadamente, quantos produtos receberam?
Não tenho muita ideia de números, mas só aqui em casa são 20 grandes caixas de doacões, separadas por estilos.

O que doaram?
Vestidos, tops femininos, roupas de criança, sapatos, acessórios, livros, bijoux, calças feminina e masculina, dois tapetes grandes, taças de Champagne, um colchão e até um casaco de pele (risos). Estamos fazendo questão de checar todas as doações porque não queremos colocar à venda roupa suja, furada etc.

Ainda é possível doar?
Sei que ainda tem gente querendo doar, mas infelizmente na minha casa não cabe mais nada, então peço para quem quiser, para levar direto no 50, Glasgow Ave, o endereço da garage sale.

Qual será a média de preço?
As roupas não vão exceder $10, casacões de inverno, por exemplo, tops. Calças ficarão entre $5 e $7. É bom mencionar que tem bastante coisa de inverno. E tudo negociável, claro! Quero me desfazer do máximo possível, o que sobrar vou doar pro centro espírita em Kograh que também doou muitas coisas pra gente.

O que vai acontecer se chover no sábado?
Bom, se chover um pouco, vai rolar. Somente se cair o mundo vamos passar para o domingo, no mesmo horário. Mas isso em último caso. Haverá updates no Facebook.

E se a pessoa for até lá e não encontrar nada que interessa? Como ela pode ajudar?
Golden coins! Moedas de $1 e $2 também serão bem-vindas!

Para mais informações, visite a página criada no Facebook para ajudar a Dione. E por favor, se você estiver em Sydney, vá! Avise também os amigos, o vizinho e até o mala do seu flatmate.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Três da redação: Barista no Mc, Caveman de Bondi e AC/DC

Os mais próximos sabem que detesto McDonald's, apesar das evidências contrárias, e se tem algo que nunca engoli (sem trocadilhos, por favor), é aquele café da manhã mandrake que o Ronald oferece.


Num país como a Austrália, com uma cultura quase obsecada por café (o que é maravilhoso), não faz o menor sentido pedir um takeaway no Maccas - como é chamado por aqui.

Se os funcionários mal conseguem atender o público com um sorriso, imagine tirar um cafezinho. Ainda mais no padrão daqui, que é pura arte (no caso de North Bondi, coisa de artisxxta).


Mas agora, após uma enxurrada de reclamações, o Ronald finalmente reconheceu que o café dele é uma porcaria. Mais do que isso, a partir de domingo fará uma gigantesca campanha se desculpando e, pasmem, contratará baristas.

É verdade! Não sei se para todas as lojas, uma vez que são mais de 650 em todo o país, mas sabendo da importância do faturamento matutino, o Mc vai investir no profissional especializado em tirar um café, no mínimo, honesto.

Portanto, se você é barista, se não é mas já fez algum daqueles cursos de sábado, se pretende virar ou se acabou de chegar na Austrália e ainda não sabe o que fazer, fique de olho pois surgirão dezenas, talvez centenas de vagas nas próximas semanas.


Ainda por aqui, Peter James Paul Millhouse, mais conhecido como Caveman de Bondi, não irá a julgamento, depois que a acusação de ataque sexual foi retirada.

Caveman é aquele cara que vivia há pelo menos uma década nas pedras do cliff de Bondi Beach, caminho para Tamarama, com uma das melhores vistas da cidade (praticamente em cima do mar).


Ele levava uma vida pacata cercado por 5 toneladas de lixo, alimentando pássaros, recebendo turistas e brigando contra o Waverley Council, que há anos queria tirá-lo de lá.

Até que em novembro de 2009, durante a Sculpture by the Sea, Peter James Paul Millhouse (nome de lord britânico: Sir Peter James Paul Millhouse) foi acusado de atrair uma visitante para a sua pedra/casa/cafofo e atacá-la sexualmente.

Ontem, porém, ele foi liberado, o que infelizmente não significa que poderá voltar ao cliff, seu habitat natural.

Detalhe: durante os anos de batalha, os moradores de Bondi fizeram diversos abaixo-assinados contra o Council, impedindo que fosse despejado.

Pergunto: com a acusação retirada e a área devolvida, seria ele mais um Mike Tyson, Kobe Bryant ou Julian Assange?


Por último, mas não menos bizarro, a Adventure Bay Charter, operadora de turismo da Eyre Peninsula (já ouviu falar nessa região?), em South Australia, disse que as músicas If You Want Blood e You Shook Me All Night Long do AC/DC têm uma peculiaridade bem especial: atraem o grande tubarão branco mais do que qualquer outra coisa, incluindo aí isca com peixe (e foto do Spielberg).

Se é verdade, não sei, mas que o marketing é bom, é. Você, por exemplo, já ouviu falar na Eyre Peninsula?

Missão cumprida!

Nos próximos posts...
- Tudo sobre o Charity Garage Sale em prol da Dione Schaaf, que acontece neste sábado, em Bondi.
- A volta do Tropical Heat, o reggae de Bondi Junction que agora será às sextas, a partir desta.
- Show do Katchafire, banda de reggae da Nova Zelândia que a Fibra levou para o Brasil e se apresenta também nesta sexta, em São Paulo, juntamente com Bnegão, entre outros.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Manifestações pró-Carbon Tax e contra Belo Monte

Este domingo, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Mais do que isso, é dia de ir às ruas, tanto na Austrália como no Brasil.

Na Austrália, em favor do carbon tax, a saída mais viável para o país começar a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (em tempo: vergonhosamente, a Austrália foi o último país a assinar o protocolo de Kyoto).

No Brasil, contra um dos maiores desaforos governamentais desde que Cabral pisou no país (e olha que a lista é infinita), a obscura construção da Usina de Belo Monte.


Por aqui, governo e independentes tentam aprovar o carbon tax, cujo relatório final sobre como funcionaria, quanto seria cobrado e a porcentagem que seria investida em energia limpa está na reta final.

Simplificando ao máximo, o carbon tax nada mais é do que uma forma de taxar a emissão de gases poluentes. O preço seria fixado por tonelada e cobrado na produção e distribuição/uso de combustíveis fóssis com base na quantidade emitida.

Isso teria um efeito cascata sobre eletricidade, gás natural e petróleo que seria repassado para todos, tanto pessoa física como jurídica, incentivando a redução do consumo e estimulando o aumento da eficiência energética - incluindo aí o uso de energia limpa (solar, eólica, biocombustível etc).

Entre os principais opositores estão as grandes companhias poluidores e o Liberal Party, liderado pelo boçal Tony Abbott, o mesmo que durante a campanha eleitoral falava em "stop the boats" como solução para a questão dos refugiados.

Abbott e a oposição têm pintado o carbon tax como algo que elevará o custo de vida e quebrará financeiramente milhões de famílias em todo o país. Misto de ignorância, demagogia e egoísmo.


Um bom exemplo do baixo nível na argumentação foram as críticas à atriz Kate Blanchett, que esta semana apareceu em um comercial apoiando o imposto e foi execrada pela oposição sob a alegação que sendo milionária não seria afetada.

A manifestação acontece simultaneamente em Sydney, Melbourne, Perth, Hobart, Adelaide e Brisbane neste domingo, às 11 horas. Para ver os locais, clique aqui.


Já em São Paulo e no Rio de Janeiro acontece a Manisfestação Contra a Construção da Usina de Belo Monte, que se sair do papel será a terceira maior hidrelétrica do mundo, inundando pelo menos 400 mil hectares de floresta, expulsando 40 mil índios e ribeirinhos e destruindo o habitat de inúmeras espécies.

A questão não é recente, vem do período da ditadura militar, quando a Eletronorte, em 1975, iniciou estudos para avaliar o potencial energético da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu.

Nos anos 1980, a estatal propôs a construção de 165 usinas hidrelétricas até 2010, entre elas a usina de Kararaô, que ao ser exposta no 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, em Altamira (PA), resultou na imagem abaixo.


O cantor Sting esteve presente no evento e atraiu os holofotes da comunidade internacional, mas quem entrou para a história foi a índia kaiopó Tuíra, que intimidou o atual presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz, então diretor da Eletronorte, tocando-o no rosto com seu facão. O governo, mais tarde, rebatizou Kararaô de Belo Monte.

Belo Monte voltou à cena no início dos anos 2000, primeiro no governo FHC como parte do programa Avança Brasil, e depois com Lula/Dilma, sendo a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O problema principal, além do projeto em si, é a maneira como o governo, independentemente de tucanos ou petistas, tem conduzido o assunto, marcada pela absoluta falta de transparência e pela privação da participação da sociedade.

Basta ver a sucessão interminável de liminares e medidas jurídicas que tem se arrastado na última década, com suspensões e adiamentos de estudos, licenciamentos e leilões.

Para terem uma ideia, até a Organização dos Estados Americanos (OEA), através da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), solicitou que o governo brasileiro suspendesse o processo de licenciamento e construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no ano passado, pois a consulta pública deveria, obrigatoriamente, ser “prévia, livre, informada, de boa-fé e culturalmente adequada”, o que não vinha acontecendo.

Duas vozes importantes em defesa da região são o Movimento Xingu Vivo Para Sempre, formado por organizações não-governamentais, que criou o comitê metropolitano para fazer a ponte campo-cidade e manter a população informada (blog); e o procurador da República no Pará, Felício Pontes Jr, ferrenho defensor da Amazônia que atua diretamente no caso e tem divulgado textos muito esclarecedores sobre o processo.

Leiam abaixo indagações levantadas pelo procurador em seu texto Belo Monte de Violências (VII), com base na análise que 39 cientistas de várias universidades brasileiras fizeram do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), apresentado para sustentar a construção de Belo Monte:

- Será que os cientistas têm razão e o custo de Belo Monte será próximo ao de Itaipu com uma geração de energia de menos de 1/4 desta?

- Seria verdade que apenas a troca das turbinas de 67 antigas hidrelétricas produzirá a energia equivalente a 2,5 Belos Montes, a um custo cinco vezes menor sem necessidade de nenhuma barragem?

- E que apenas a troca das longínquas linhas de transmissão produzirá a energia equivalente a dois Belos Montes?

- Será verdade que apenas 1,5% da toda a energia elétrica produzida no Brasil vem de fonte solar e eólica, enquanto que nos Estados Unidos esse percentual é de 11,37%?

Na última semana, Dilma Roussef liberou o início da construção de Belo Monte, ignorando 600 mil assinaturas e cartas de diferentes povos, lideranças e organizações. A sentença de morte dos povos do Xingu foi decretada - como tem sido dito -, mas não significa que estão acabados.

O pouco de contato que tive com o xavante, povo político e guerreiro, mostra que ainda é preciso lutar articuladamente, com todas as ferramentas disponíveis, incluindo aí as instâncias internacionais, para impedir a atrocidade de maneira legal. É o jeito político de fazer a coisa.

Se o governo colocar mesmo a justiça no bolso e passar por cima de tudo e todos, será o momento dos povos indígenas deixarem as diferenças de lado, unirem-se, fortalecerem-se com as organizações que os apoiam, e trocar as ferramentas por armas, pois não terão nada a perder.

E isso nossa presidente conhece bem. Ela não era boa atiradora, como disse em entrevista, mas era muito hábil no manejo e na limpeza de armas, nos idos dos 1970, à época combatendo o mesmo governo militar que iniciou os estudos para avaliar o potencial energético da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu.

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra - de André Vilela D'Elia.

A Manisfestação Contra a Construção da Usina de Belo Monte acontece neste domingo, às 14h30, em frente ao MASP, na Avenida Paulista, e simultaneamente na Orla de Ipanema-posto 9, no Rio de Janeiro. Para mais informações, visite a página no Facebook.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tripppin in Bali

Mau Buchler, o amigo, professor de inglês e fanfarrão que deixou a Austrália a pouco e está viajando o mundo enquanto ensina a língua através de vídeos e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s, dá o seu primeiro sinal de vida.

Na verdade, não chega a ser aqueeeeele sinal de vida, pois o cara, após alugar uma motoca, em Bali, quase vai em cana, cai da moto, enfim, só faz lambança no caminho entre Canggu e Kuta Beach. Porém, traz uma boa ideia de onde está.


Para assistirem aos anteriores, cliquem aqui.

Have a good trip, Tripp, Pin, Mau, Polisi and who else are there!

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