Criado em 2009 para preencher lacuna na programação cultural da cidade entre o outono e o inverno, ao mesmo tempo em que posiciona Sydney como polo de ideias da região da Ásia-Pacífico, o festival chega a sua terceira edição mais iluminado, musical e criativo do que nunca.
Hoje, às 18, as luzes serão acesas na Opera House marcando a abertura oficial, e permanecerão nas próximas três semanas nos arredores da Circular Quay e The Rocks. Até lá, todos os dias, muitos eventos acontecerão das 18h às 23h59, incluindo shows, pirotecnia na harbour, instalações ao ar livre, debates e muito mais.
O meu destaque são os shows que o The Cure (eles mesmos) fará nos dias 31 de maio e 1 de junho, na Opera House. Contando com membros das formações antigas e da atual, a banda simplesmente tocará seus três primeiros álbuns na íntegra (Three Imaginary Boys, Seventeen Seconds e Faith, de 1979, 80 e 81, respectivamente). Só não vou falar que é imperdível pois os ingressos já estão esgotados desde o dia em que cogitaram trazê-los.
Para quem não vai muito para a City à noite, vale a pena marcar uma cerveja de final de tarde em The Rocks (The Australian Hotel pode ser um bom começo), seguida por uma volta no bairro onde várias instalações estão espalhadas, depois um pulo na Circular Quay via Museum of Contemporary Art para ver a Opera House e a Customs House, além dos fogos na baía. No final, claro, o pabão (aumentativo de pub) de sua preferência.
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