Desde que comecei a conhecer as Marisas, grupo de corneteiras de Sydney que, uma a uma, fui ficando amigo, sempre ouvi falar de uma tal de Cintia.
Demorou mais de um ano, até que numa sexta-feira, no 505, a Vivi nos apresentou. Gente finíssima e chef de cozinha formada no Le Cordon Bleu, a conversa logo engrenou e já marcamos para a segunda-feira seguinte (ou terça, não lembro) de fazer uma receita para a Radar Magazine.
Como o tema era cerveja artesanal, partimos do princípio de que a bebida deveria entrar no preparo, e ela logo sugeriu Galinha cozida na cerveja preta. Gosto dos galináceos, mas não sou nenhum entusiasta, tanto que ainda não havia dado nenhuma receita com frango, galinha ou o que mais tivesse asas e não voasse. Justamente por isso, e por confiar 100% no pouco que conheci dela, embarquei sem o menor receio.
Resultado: foi o melhor prato à base de galinha que comi na vida!
Em dezembro do ano passado, recebemos a notícia de que a Cintia voltaria para o Brasil. Fiquei triste por perder uma nova amiga, triste por saber que Sydney está perdendo uma excelente chef e o que mais me impressionou foi a tristeza das amigas, que só aumentou nesses últimos dois meses.
Hoje à noite, teremos a festa de despedida e amanhã ela embarca de volta para Porto Alegre. Em homenagem, não só publiquei no final deste post a receita que fizemos (a matéria completa pode ser lida aqui), como também pedi para as amigas escreverem mensagens de despedida, que as publico a seguir:
Gatona, fico triste que você se vai, mas acredito que nada na vida é por acaso e tenho certeza de que você terá muitas oportunidades no Brasil para mostrar o seu talento gastronômico. Obrigada pelos momentos que passamos juntas, pelos rangos, pelas nights, pelos conselhos e por ter acrescentado coisas boas na minha vida. Vai com Deus e te vejo em breve. Beijão bem grandão!
Lili
Apesar de estar prestes a deixar as Marisas desfalcadas, tenho certeza de que o Brasil está te aguardando de braços abertos, pois a experiência que você adquiriu aqui vai abrir muitas portas. Que você continue sempre com planos em mente e batalhando pelo que quer. Vou sentir muita saudade das prosas. Vai com tudo que tem muitas conquistas pela frente.
Belinha
Cintia, te desejo muita sorte e sucesso no teu retorno... Sei que você encontra (e leva) felicidade aonde quer que você vá... E sei que você vai se dar muito bem no Brasil. O Brasil precisa de pessoas como você... Você vai fazer muita falta aqui com seu jeitão único, de ser muitas em uma: minha mãe, minha irmã, minha amiga, minha consultora, minha flatmate, minha cozinheira favorita, minha diversão, meu silêncio, meu suporte.... Vejo você ir com o coração mais tranquilo porque sei aonde te achar...Te cuida e não esqueça que te amo! Te vejo no final do ano...Você segue sendo meu exemplo...
Su (e Bambamzinho)
Afinidade - por Arthur da Tavola
"...afinidade - existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas......afinidade é ficar longe pensando parecido, é ficar conversando sem trocar palavras... Afinidade - é nao lamentar o tempo de separação - porque tempo e separação nunca existiram: foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar..." Cintia Maria, não vá:) love you amiga!
Vivi Biesemeyer
Se eu fosse escrever uma frase agora sem pensar muito... seria que a Cintia tem um humor requintado, por ser muito inteligente, ela sabe usar isso muito bem com frases certas na hora certa, conteúdo total, energia mais do que boa, vai fazer falta!!! Besos!
Rafa Nardi
Querida Cintia, estrelas como a sua brilham em qualquer lugar e iluminam por onde passam. Foi um imenso prazer encontrar uma alma como a sua na minha vida. Que você tenha muito sucesso na sua volta ao Brasil. Sei que vai arrasar por lá. Obrigada pelas conversas, pela amizade, pelas risadas, pelo carinho e pelos maravilhosos quitutes. E saiba que aquele bobó de camarão ficará na história, na minha história, na da minha filhinha e com certeza na sua. Vai com fé! Vai que é sua!Sei que nos reencontraremos um dia. E você, aqui em terra australis, será sempre lembrada e viverá para sempre na nossa história. Agradecemos todas por termos tido a oportunidade de ter você por aqui. Que a Sagrada Mãe Natureza te abencoe e te ilumine em todos os seus dias! Abraco apertado!
Paola e Macaquinha
Galinha na cerveja preta
Ingredientes para 4 pessoas
1 fio de azeite
1 colher (sopa) rasa de manteiga
4 coxas e 4 sobrecoxas
2 cebolas grandes picadinhas
6 dentes de alho picadinhos
1 pacote de creme de cebola em pó
2 latas de cerveja Guinness (ou outra cerveja preta seca)
1 ramo de alecrim
Sal, pimenta preta e molho de soja (shoyo) a gosto
Preparo
Em uma frigideira, aqueça o azeite de oliva, a manteiga e sele as coxas e sobrecoxas - até ficarem levemente douradas. Retire a galinha e, na mesma frigideira, coloque a cebola para dourar (3 minutos), seguida pelo alho. Deixe dourar por uns dois minutos. Em uma panela grande, coloque a galinha, a cebola, o alho, o creme de cebola, a cerveja e o ramo de alecrim. Tampe e deixe em fogo alto. Assim que começar a ferver, baixe o fogo e deixe a panela tampada, cozinhando, de 45 minutos a uma hora. Quando a carne começar a descolar do osso da coxa, é sinal que está pronta. Retire o frango da panela e reserve-o em um prato. Coe o molho e coloque-o na frigideira em fogo alto para reduzir e encorpá-lo (uns 10 minutos). Com uma colher, retire da superfície o excesso de gordura liberado pelo frango. Coloque o frango de volta na frigideira para reaquecer e ajuste o sabor (sal, pimenta preta e molho de soja). Sirva acompanhado de aipim cozido temperado com sal e manteiga, e uma farofa simples por cima do aipim.
Amigos enogastronômicos do Brasil, fiquem atentos a este nome: Cintia Pannebecker.
Cintia, você é craque e vai se dar muito bem. Beijos!
sexta-feira, 4 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Promoção Os Mutantes (último dia em SYD)
Lembrando que a promoção compre um ingresso e ganhe o segundo grátis para o show dos Mutantes que acontece na próxima quarta (09/03), no Enmore Theatre, em Sydney, termina hoje. Para comprar, clique aqui.
Já para o show de Melbourne da próxima sexta (11/03), no Forum Theatre, termina amanhã, portanto, voe! Ingressos aqui.
Já para o show de Melbourne da próxima sexta (11/03), no Forum Theatre, termina amanhã, portanto, voe! Ingressos aqui.
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Os Mutantes na Austrália
quarta-feira, 2 de março de 2011
Charlie Sheen no Twitter - Siga o Mestre!
Hollywood, há décadas, não é mais a mesma. Parece que nem o 3D salva! Televisão do jeito que a conhecemos, é coisa do passado. As grande gravadoras então, mergulham de mãos dadas rumo ao precipício. Sem contar os Estados Unidos, quebrados e afundados numa recessão sem fim. Com os dias de glória indo pras cucuias, só nos resta uma coisa:
Seguir Charlie Sheen no Twitter!
Cresci com ele fazendo uma rápida aparição no clássico Ferris Bueller's Day Off, quebrando tudo em Platoon e Wall Street, pegando e pagando (não necessariamente nesta ordem, mas nestes termos) as mulheres mais maravilhosas do planeta nos anos 1990 – enquanto se afundava nas drogas –, renascendo das cinzas e alcançando o topo da televisão nos anos 2000, numa espécie de ápice do sonho americano, e agora, mais uma vez, jogando tudo pro ar, mas com a diferença de que temos esse brinquedinho novo chamado Twitter, uma das estrelas desse novo início de era caracterizado pela internet e pelas redes sociais.
Horas atrás, Charlie Sheen criou sua conta no Twitter e, antes mesmo do primeiro tweet, já tinha 200 mil seguidores. Em seu perfil: Unemployed Winner.... Neste exato momento, com o perfil alterado para Born Small... Now Huge... Winning... Bring it..! (unemployed winner...), são mais de 657 mil seguidores. Nos twitts, fotos com a atriz pornô Bree Olson e esculhambando o Oscar.
Charlie Sheen passou os últimos dias concedendo entrevistas para programas de rádio e tv atirando pesado contra os criadores e produtores do Two and a Half Men, que o demitiram. E agora que descobriu o Twitter, talvez aumente ainda mais o arsenal e os alvos, já que pode escrever e publicar o que bem entender. Tá com cara de que vem chumbo grosso e diversão garantida nas próximas horas.
O fato é que o mundo está mudando, os velhos (não tão velhos assim) padrões estão indo para o espaço e agora temos a oportunidade de, ao mesmo tempo, participar e assistir a tudo. E não estou falando somente de celebridades descontentes com ex-patrões, mas de documentos até então secretos vazando, do povo na ruas, da repercussão imediata e das reações em cadeia em tempo real. Com 2012 batendo na porta, quem viver, verá!
Para seguir o mestre: http://www.twitter.com/charliesheen
Seguir Charlie Sheen no Twitter!
Cresci com ele fazendo uma rápida aparição no clássico Ferris Bueller's Day Off, quebrando tudo em Platoon e Wall Street, pegando e pagando (não necessariamente nesta ordem, mas nestes termos) as mulheres mais maravilhosas do planeta nos anos 1990 – enquanto se afundava nas drogas –, renascendo das cinzas e alcançando o topo da televisão nos anos 2000, numa espécie de ápice do sonho americano, e agora, mais uma vez, jogando tudo pro ar, mas com a diferença de que temos esse brinquedinho novo chamado Twitter, uma das estrelas desse novo início de era caracterizado pela internet e pelas redes sociais.
Horas atrás, Charlie Sheen criou sua conta no Twitter e, antes mesmo do primeiro tweet, já tinha 200 mil seguidores. Em seu perfil: Unemployed Winner.... Neste exato momento, com o perfil alterado para Born Small... Now Huge... Winning... Bring it..! (unemployed winner...), são mais de 657 mil seguidores. Nos twitts, fotos com a atriz pornô Bree Olson e esculhambando o Oscar.
Charlie Sheen passou os últimos dias concedendo entrevistas para programas de rádio e tv atirando pesado contra os criadores e produtores do Two and a Half Men, que o demitiram. E agora que descobriu o Twitter, talvez aumente ainda mais o arsenal e os alvos, já que pode escrever e publicar o que bem entender. Tá com cara de que vem chumbo grosso e diversão garantida nas próximas horas.
O fato é que o mundo está mudando, os velhos (não tão velhos assim) padrões estão indo para o espaço e agora temos a oportunidade de, ao mesmo tempo, participar e assistir a tudo. E não estou falando somente de celebridades descontentes com ex-patrões, mas de documentos até então secretos vazando, do povo na ruas, da repercussão imediata e das reações em cadeia em tempo real. Com 2012 batendo na porta, quem viver, verá!
Para seguir o mestre: http://www.twitter.com/charliesheen
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Oscar, Aussies e Claudia Rondon
Nada de Nicole Kidman, Geoffrey Rush ou Jacki Weaver. Os cinco australianos que faturaram o Oscar agora a pouco são bem menos conhecidos do público.
Primeiro foi Shaun Tan, de Melbourne, que faturou o Oscar de Melhor Curta de Animação com The Lost Thing, filme inspirado no livro do próprio Shaun, escrito quando ele estava desempregado.
Depois foi a vez de Dave Elsey ganhar na categoria Melhor Maquiagem com o filme The Wolfman, seguido por Kirk Baxter, que venceu Melhor Edição com The Social Network.
O diretor Tom Hooper, inglês com cidadania australiana, agradeceu a mãe aussie quando faturou o prêmio de Melhor Diretor por The King's Speech, filme que também foi eleito o melhor da noite, rendendo uma estatueta para o produtor australiano Emile Sherman.
E já que o assunto é cinema, conversei com a brasileira Claudia Rondon, jornalista graduada pela PUC-SP que vive na Austrália desde 2008, onde fez mestrado na WA Screen Academy, ligada à Edith Cowan University, em Perth.
Em 2010, Claudia produziu e co-escreveu o roteiro de XO, curta-metragem dirigido por Eva Ramdohr (ela também assina o roteiro) que participará do Heart of Gold International Film Festival, evento que acontece entre 17 e 20 de março, em Gympie, duas horas ao norte de Brisbane. A maratona terá 200 filmes de 35 países.
Cena de XO
Fale um pouco sobre o filme e a expectativa em relação ao festival?
O XO é um curta com estilo comédia-romântica de baixo custo de produção. Mostra a história de dois jovens de culturas diferentes que vencem a barreira da comunicação de forma bem-humorada. O filme foi produzido em parceria entre a WA Screen Academy e a prefeitura de Perth. Faz parte de um acordo de incentivo a produção de filmes feitos por estudantes de audiovisual e uma forma de promover a cidade de Perth. Como ex-aluna do mestrado da WA Screen Academy (Edith Cowan University - WAAPA) recebi uma pequena verba da City of Perth que foi administrada pela WA Screen Academy para produzir o curta, cujo roteiro foi pré-aprovado por ambos os orgãos incentivadores.
Cena de XO
Este é o seu primeiro filme ou você já fez ou participou de outros?
Esse é o segundo curta que produzi. Mas é o primeiro do qual fui também roteirista. Em abril de 2009, como parte do mestrado, produzi Trolley Boys, que participou do Dungog Film Festival (maio de 2010), em Sydney. Trolley Boys foi escrito por Kazimir Sas, ator e jovem diretor de Perth, e dirigido por Ngaire O'Leary.
Além desses dois curtas, também produzi outros documentários. Um deles, Foresight (2009), dirigido por Magdalena Wozniak (que hoje está na equipe de roteiristas de Neighbours), foi um dos finalistas no ATOM Awards (Australian Teachers of Media), em outubro de 2010. O outro documentário, Voices of Freedom (2010), dirigido pelo ator e diretor David Meadows, conta a história de um grupo de músicos ex-refugiados do Burundi que hoje reside em Perth.
Você escreveu e produziu XO. Encontrou alguma dificuldade para concebê-lo e viabilizá-lo por não ser australiana ou em função da língua?
É sempre um desafio diferente escrever em outra língua. Mas já estou acostumada. O projeto em si teve apoio de uma instituição educacional, então não houve problemas em relação ao fato de eu não ser australiana. Mas, em certa medida, precisei me impor sim para conseguir que eu fosse escolhida como roteirista entre outros roteiristas colegas australianos. O que venceu foi o argumento para o roteiro. Eles gostaram da história e consegui produzi-la.
Na realidade, XO foi uma alternativa "light" para um outro roteiro que eu tinha apresentado e no final acabou não sendo produzido por inúmeras razões. Uma delas, porque o corpo editorial achou que o roteiro tinha "agenda", como eles dizem. Ou, ao meu ver, tinha uma carga subjetiva política um pouco pesada para as diretrizes propostas para o projeto como um todo.
Cena de XO
Está com novos projetos em vista?
Sim, sempre. Provavelmente, um documentário. E desenvolvo outros projetos criativos paralelos. Alguns deles relacionados à comunidade brasileira em Perth.
Gosta do cinema australiano? Tem algum filme preferido?
Não tenho um filme preferido. Mas o mais recente que assisti e gostei foi Lou, escrito e dirigido por uma jornalista chamada Belinda Chayko. O trabalho é novo.
A Austrália é um bom lugar para quem deseja tentar a carreira cinematográfica?
Ainda estou conhecendo o mercado por aqui. Há muita gente produzindo. Mas há no geral uma mentalidade com foco nos EUA. Muitos talentos vão para lá. Ou querem ir. Em termos práticos, há políticas de incentivo cultural e alguma infra-estrutura. Mas até aí, o Brasil também, por exemplo. Até mais, talvez. Estive lá no fim do ano passado e vários amigos contaram que vivemos um momento de "vacas gordas" no audiovisual. Para mim, o que é mais interessante da Austrália é o espaco e a liberdade para criar. Não estou falando de "linha editorial". Mas sim, de estilo de vida que permite, pelo menos pra mim, espaço mental para desenvolver projetos criativos. Venho de São Paulo. Eu amo Sao Paulo, um lugar que para mim tem um buxixo intelectual e criativo especial que lembra, às vezes, Londres (outra cidade onde ja morei também). Não dá para comparar Perth e São Paulo. Mas a correria que, às vezes pode ser inspiradora, é em outras ocasiões sufocante e extremamente contraproducente. A rotina frenética pode cegar. A gente pára de perceber o que está ao redor e só corre. Nesse sentido, para mim, a Austrália e o estilo mais relaxado combinado com o meu interesse por observar e refletir sobre a vida em geral me ajuda e, por enquanto, tem sido positivo estar aqui por isso.
Exibição de XO
Domingo, 20 de março, às 9 horas, no Fossickers Theatre (Gympie Civic Centre). Para mais informações sobre o festival, cliquem aqui.
Primeiro foi Shaun Tan, de Melbourne, que faturou o Oscar de Melhor Curta de Animação com The Lost Thing, filme inspirado no livro do próprio Shaun, escrito quando ele estava desempregado.
Depois foi a vez de Dave Elsey ganhar na categoria Melhor Maquiagem com o filme The Wolfman, seguido por Kirk Baxter, que venceu Melhor Edição com The Social Network.
O diretor Tom Hooper, inglês com cidadania australiana, agradeceu a mãe aussie quando faturou o prêmio de Melhor Diretor por The King's Speech, filme que também foi eleito o melhor da noite, rendendo uma estatueta para o produtor australiano Emile Sherman.
E já que o assunto é cinema, conversei com a brasileira Claudia Rondon, jornalista graduada pela PUC-SP que vive na Austrália desde 2008, onde fez mestrado na WA Screen Academy, ligada à Edith Cowan University, em Perth.
Em 2010, Claudia produziu e co-escreveu o roteiro de XO, curta-metragem dirigido por Eva Ramdohr (ela também assina o roteiro) que participará do Heart of Gold International Film Festival, evento que acontece entre 17 e 20 de março, em Gympie, duas horas ao norte de Brisbane. A maratona terá 200 filmes de 35 países.
Cena de XO
Fale um pouco sobre o filme e a expectativa em relação ao festival?
O XO é um curta com estilo comédia-romântica de baixo custo de produção. Mostra a história de dois jovens de culturas diferentes que vencem a barreira da comunicação de forma bem-humorada. O filme foi produzido em parceria entre a WA Screen Academy e a prefeitura de Perth. Faz parte de um acordo de incentivo a produção de filmes feitos por estudantes de audiovisual e uma forma de promover a cidade de Perth. Como ex-aluna do mestrado da WA Screen Academy (Edith Cowan University - WAAPA) recebi uma pequena verba da City of Perth que foi administrada pela WA Screen Academy para produzir o curta, cujo roteiro foi pré-aprovado por ambos os orgãos incentivadores.
Cena de XO
Este é o seu primeiro filme ou você já fez ou participou de outros?
Esse é o segundo curta que produzi. Mas é o primeiro do qual fui também roteirista. Em abril de 2009, como parte do mestrado, produzi Trolley Boys, que participou do Dungog Film Festival (maio de 2010), em Sydney. Trolley Boys foi escrito por Kazimir Sas, ator e jovem diretor de Perth, e dirigido por Ngaire O'Leary.
Além desses dois curtas, também produzi outros documentários. Um deles, Foresight (2009), dirigido por Magdalena Wozniak (que hoje está na equipe de roteiristas de Neighbours), foi um dos finalistas no ATOM Awards (Australian Teachers of Media), em outubro de 2010. O outro documentário, Voices of Freedom (2010), dirigido pelo ator e diretor David Meadows, conta a história de um grupo de músicos ex-refugiados do Burundi que hoje reside em Perth.
Você escreveu e produziu XO. Encontrou alguma dificuldade para concebê-lo e viabilizá-lo por não ser australiana ou em função da língua?
É sempre um desafio diferente escrever em outra língua. Mas já estou acostumada. O projeto em si teve apoio de uma instituição educacional, então não houve problemas em relação ao fato de eu não ser australiana. Mas, em certa medida, precisei me impor sim para conseguir que eu fosse escolhida como roteirista entre outros roteiristas colegas australianos. O que venceu foi o argumento para o roteiro. Eles gostaram da história e consegui produzi-la.
Na realidade, XO foi uma alternativa "light" para um outro roteiro que eu tinha apresentado e no final acabou não sendo produzido por inúmeras razões. Uma delas, porque o corpo editorial achou que o roteiro tinha "agenda", como eles dizem. Ou, ao meu ver, tinha uma carga subjetiva política um pouco pesada para as diretrizes propostas para o projeto como um todo.
Cena de XO
Está com novos projetos em vista?
Sim, sempre. Provavelmente, um documentário. E desenvolvo outros projetos criativos paralelos. Alguns deles relacionados à comunidade brasileira em Perth.
Gosta do cinema australiano? Tem algum filme preferido?
Não tenho um filme preferido. Mas o mais recente que assisti e gostei foi Lou, escrito e dirigido por uma jornalista chamada Belinda Chayko. O trabalho é novo.
A Austrália é um bom lugar para quem deseja tentar a carreira cinematográfica?
Ainda estou conhecendo o mercado por aqui. Há muita gente produzindo. Mas há no geral uma mentalidade com foco nos EUA. Muitos talentos vão para lá. Ou querem ir. Em termos práticos, há políticas de incentivo cultural e alguma infra-estrutura. Mas até aí, o Brasil também, por exemplo. Até mais, talvez. Estive lá no fim do ano passado e vários amigos contaram que vivemos um momento de "vacas gordas" no audiovisual. Para mim, o que é mais interessante da Austrália é o espaco e a liberdade para criar. Não estou falando de "linha editorial". Mas sim, de estilo de vida que permite, pelo menos pra mim, espaço mental para desenvolver projetos criativos. Venho de São Paulo. Eu amo Sao Paulo, um lugar que para mim tem um buxixo intelectual e criativo especial que lembra, às vezes, Londres (outra cidade onde ja morei também). Não dá para comparar Perth e São Paulo. Mas a correria que, às vezes pode ser inspiradora, é em outras ocasiões sufocante e extremamente contraproducente. A rotina frenética pode cegar. A gente pára de perceber o que está ao redor e só corre. Nesse sentido, para mim, a Austrália e o estilo mais relaxado combinado com o meu interesse por observar e refletir sobre a vida em geral me ajuda e, por enquanto, tem sido positivo estar aqui por isso.
Exibição de XO
Domingo, 20 de março, às 9 horas, no Fossickers Theatre (Gympie Civic Centre). Para mais informações sobre o festival, cliquem aqui.
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Nicole Kidman
Os Mutantes - Compre 1 Leve 2
Várias pessoas estão mandando emails e ligando para saber onde encontrar os ingressos promocionais dos Mutantes para os shows que acontecem em 9 de março, no Enmore Theatre, em Sydney, e em 11 de março, no Forum Theatre, em Melbourne. Como estou numa das semanas mais punks dos últimos tempos, por favor, vão direto nos links abaixos:
Promo Sydney
Promo Melbourne
A promoção compre um ingresso e ganhe o segundo grátis é válida somente até esta quinta-feira (03/03), em Sydney, e sexta-feira (04/03), em Melbourne.
É Pablito não dando o peixe, mas mostrando onde pescar...
Promo Sydney
Promo Melbourne
A promoção compre um ingresso e ganhe o segundo grátis é válida somente até esta quinta-feira (03/03), em Sydney, e sexta-feira (04/03), em Melbourne.
É Pablito não dando o peixe, mas mostrando onde pescar...
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Os Mutantes na Austrália
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Coluna Vatapá com Shiraz - Bares e Igrejas
by Paulinho Martins
Pablo, tem muitas igrejas na Austrália? Existem bares de frente a elas? Sempre frequentei bares de frente a igrejas. Não é culpa minha! As igrejas insistem em surgir na frente dos bares. Talvez seja ao contrário, mas o fato é que eu não sou o culpado. A culpa é do bar ou da igreja.
Catedral em Ilhéus
Não que eu tenha algum problema religioso com isso. Eu não! Jesus tomou vinho na Santa Ceia. Na verdade, acredito que bebedeiras em frente a igreja me deixam com mais fé. Ou pelo menos em estado ébrio, um pouco mais aguçado.
Em Cananéia, a balada era em frente a igreja. Em São Paulo, mais especificamente em Pinheiros, tem um tradicional bar chamado Cú do Padre. Clássico atrás da igreja. Isso é brasileiro ou mundial?
Enfim, com a consciência totalmente tranquila, sou frequentador do Vesúvio, emblemático bar de Ilhéus que teve seu nome escrito na história de Jorge Amado. Isso mesmo, o Bar do Sr. Nacib e que tinha ninguém menos do que Gabriela cravo e canela como cozinheira. O bar existe até hoje. E tem duas coisas que eu realmente adoro nele: a vista da catedral e o pastel árabe.
A catedral é linda, cheia de histórias, bem cuidada. Nem parece Ilhéus. Digo isso porque Ilhéus está realmente mal cuidada, mas a igreja merece uma visita. E, ao sair de lá, passe no Vesúvio e peça um pastel árabe (R$ 4,00).
O pastel árabe é um salgado em forma de esfiha feito com uma massa folhada e recheada com uma espécie de pasta de ricota com temperos sírios. Quando perfeito, é sequinho por fora e seu recheio é cremoso e quente. E eles servem com um molhinho de cebola bem apimentado, a "pimenta da casa". Como mais de um por semana!
Infelizmente, a carta de vinho é ruim e não tem nada que mereça. Mas eu sou cara de pau, levo o meu e pago a rolha. Sem problema.
Para o Pastel, recomendo um Casa Valduga – Dueto Chardonnay/Riesling (à venda no Bataclan por R$ 45,00) bem gelado. Você não sabe o calor que faz em Ilhéus, Pablito, vinho branco a 10 graus aqui é chá. Precisa ser gelado. Ou prove com o chope escuro Xingu na Tulipa (R$ 3,90) bem tirado da casa.
Nacer, algum bar eclesiástico que mereça destaque nas terras do terceiro continente à sua escolha?
Dica
Bar Vesúvio
Praça Don Eduardo, 190
Bataclan
Praça José Marcelino S/N
***
by Pablo Nacer
Paulinho, respondendo a pergunta lá de cima, acredito que o fenômeno bar/igreja seja brasileiro e não mundial. Vejamos!
Quem viaja o Brasil sabe que em toda cidade, por menor ou mais longínqua que seja, tem sempre uma praça principal com a igreja matriz, o coreto, o bar e o Bradesco. Levando em conta que, historicamente, as cidades são fundadas em torno da igreja, e tendo conhecimento de que o sistema bancário é uma necessidade muita mais recente do que a de tomar um porre ou se exibir em praça pública, a questão passa a ser quem veio primeiro, o bar ou o coreto? A Ilhéus de Jorge Amado talvez tenha a resposta.
St Mary's Cathedral, Sydney
Por aqui, apesar de praticamente 65% da população ser cristã, sendo que 1/4 desse total é católico, igreja é muito mais para inglês ver do que para rezar (até porquê foi ele quem construiu). Lembro que nas minhas primeiras semanas de escola de inglês na Austrália, eu saía com uma colombiana que reclamava de não encontrar igreja aberta para ir à missa nas manhãs de domingo. Pobrecita! Em solidariedade, eu engrossava o coro por não encontrar bar aberto enquanto ela procurava igreja, mas isso é outra história.
O ponto é, por aqui temos igrejas maravilhosas, incluindo a e-p-e-t-a-c-u-l-a-r- St Mary's Cathedral, a maior da Austrália, construída no estilo gótico vitoriano do século XVIII, no Hyde Park, centro da cidade. Adoro ela e, coincidentemente, neste final de semana teremos a maior feira de vinho de Sydney, no mesmo parque.
Na Austrália, não temos bares e botecos de calçada como temos em toda esquina do Brasil, o que por um lado é bom e por outros dois é ruim. Em compensação, temos os pubs, que possuem praticamente a mesma finalidade mas são, por lei, vinculados a um hotel. Ou seja, todo pub está localizado dentro ou junto de um hotel, o que não significa que todo hotel tenha um pub (legislação provavelmente criada para a colônia não descambar).
Sendo assim, Paulo, não é tão comum tomar cerveja em bar com vista para igreja (exceto quando o pub tem beer garden), nem mesmo frequentar igreja antes de ir para o bar. Porém, o mesmo não se pode falar de Adelaide, capital de South Australia, conhecida como a cidade da igrejas.
Sim, meu amigo, Adelaide, que nada tem a ver com a anã paraguaia, mas deveria ter sido o destino australiano da minha ex-colombiana, foi erguida por protestantes ingleses e luteranos alemães para, a exemplo de toda South Australia, não ser uma colônia penal, mas uma sociedade mais justa e tolerante, com ideias bastante avançadas para a época. Não por acaso South Australia é conhecido como o estado dos fetivais e igualmente não por acaso foi o segundo lugar do planeta em que mulheres tiveram direito a voto.
E o meu apreço por este meridional estado aumenta ainda mais com o fato de ser mundialmente conhecido por abrigar algumas das melhores regiões vinícolas do país, como o Barossa Valley e o Eden Valley, de onde saem, respectivamente, os ícones Penfolds Grange e Henschke Hill of Grace, dois dos melhores Shiraz já produzidos no mundo.
Viva as igrejas, os bares e o vinho (não necessariamente nessa ordem). E vamos bebendo, Paulinho!
Dica
Sydney Cellar Door
Sábado, 26 e domingo 27 de março, das 11h às 18h
Hyde Park, Sydney
Mais de 100 vinícolas de New South Wales
Entrada grátis
http://www.nswwinefestival.com.au/
Coluna Shiraz com Vatapá anterior>>>
Essa coluna também está no blog do Paulinho Martins
Pablo, tem muitas igrejas na Austrália? Existem bares de frente a elas? Sempre frequentei bares de frente a igrejas. Não é culpa minha! As igrejas insistem em surgir na frente dos bares. Talvez seja ao contrário, mas o fato é que eu não sou o culpado. A culpa é do bar ou da igreja.
Catedral em Ilhéus
Não que eu tenha algum problema religioso com isso. Eu não! Jesus tomou vinho na Santa Ceia. Na verdade, acredito que bebedeiras em frente a igreja me deixam com mais fé. Ou pelo menos em estado ébrio, um pouco mais aguçado.
Em Cananéia, a balada era em frente a igreja. Em São Paulo, mais especificamente em Pinheiros, tem um tradicional bar chamado Cú do Padre. Clássico atrás da igreja. Isso é brasileiro ou mundial?
Enfim, com a consciência totalmente tranquila, sou frequentador do Vesúvio, emblemático bar de Ilhéus que teve seu nome escrito na história de Jorge Amado. Isso mesmo, o Bar do Sr. Nacib e que tinha ninguém menos do que Gabriela cravo e canela como cozinheira. O bar existe até hoje. E tem duas coisas que eu realmente adoro nele: a vista da catedral e o pastel árabe.
A catedral é linda, cheia de histórias, bem cuidada. Nem parece Ilhéus. Digo isso porque Ilhéus está realmente mal cuidada, mas a igreja merece uma visita. E, ao sair de lá, passe no Vesúvio e peça um pastel árabe (R$ 4,00).
O pastel árabe é um salgado em forma de esfiha feito com uma massa folhada e recheada com uma espécie de pasta de ricota com temperos sírios. Quando perfeito, é sequinho por fora e seu recheio é cremoso e quente. E eles servem com um molhinho de cebola bem apimentado, a "pimenta da casa". Como mais de um por semana!
Infelizmente, a carta de vinho é ruim e não tem nada que mereça. Mas eu sou cara de pau, levo o meu e pago a rolha. Sem problema.
Para o Pastel, recomendo um Casa Valduga – Dueto Chardonnay/Riesling (à venda no Bataclan por R$ 45,00) bem gelado. Você não sabe o calor que faz em Ilhéus, Pablito, vinho branco a 10 graus aqui é chá. Precisa ser gelado. Ou prove com o chope escuro Xingu na Tulipa (R$ 3,90) bem tirado da casa.
Nacer, algum bar eclesiástico que mereça destaque nas terras do terceiro continente à sua escolha?
Dica
Bar Vesúvio
Praça Don Eduardo, 190
Bataclan
Praça José Marcelino S/N
***
by Pablo Nacer
Paulinho, respondendo a pergunta lá de cima, acredito que o fenômeno bar/igreja seja brasileiro e não mundial. Vejamos!
Quem viaja o Brasil sabe que em toda cidade, por menor ou mais longínqua que seja, tem sempre uma praça principal com a igreja matriz, o coreto, o bar e o Bradesco. Levando em conta que, historicamente, as cidades são fundadas em torno da igreja, e tendo conhecimento de que o sistema bancário é uma necessidade muita mais recente do que a de tomar um porre ou se exibir em praça pública, a questão passa a ser quem veio primeiro, o bar ou o coreto? A Ilhéus de Jorge Amado talvez tenha a resposta.
St Mary's Cathedral, Sydney
Por aqui, apesar de praticamente 65% da população ser cristã, sendo que 1/4 desse total é católico, igreja é muito mais para inglês ver do que para rezar (até porquê foi ele quem construiu). Lembro que nas minhas primeiras semanas de escola de inglês na Austrália, eu saía com uma colombiana que reclamava de não encontrar igreja aberta para ir à missa nas manhãs de domingo. Pobrecita! Em solidariedade, eu engrossava o coro por não encontrar bar aberto enquanto ela procurava igreja, mas isso é outra história.
O ponto é, por aqui temos igrejas maravilhosas, incluindo a e-p-e-t-a-c-u-l-a-r- St Mary's Cathedral, a maior da Austrália, construída no estilo gótico vitoriano do século XVIII, no Hyde Park, centro da cidade. Adoro ela e, coincidentemente, neste final de semana teremos a maior feira de vinho de Sydney, no mesmo parque.
Na Austrália, não temos bares e botecos de calçada como temos em toda esquina do Brasil, o que por um lado é bom e por outros dois é ruim. Em compensação, temos os pubs, que possuem praticamente a mesma finalidade mas são, por lei, vinculados a um hotel. Ou seja, todo pub está localizado dentro ou junto de um hotel, o que não significa que todo hotel tenha um pub (legislação provavelmente criada para a colônia não descambar).
Sendo assim, Paulo, não é tão comum tomar cerveja em bar com vista para igreja (exceto quando o pub tem beer garden), nem mesmo frequentar igreja antes de ir para o bar. Porém, o mesmo não se pode falar de Adelaide, capital de South Australia, conhecida como a cidade da igrejas.
Sim, meu amigo, Adelaide, que nada tem a ver com a anã paraguaia, mas deveria ter sido o destino australiano da minha ex-colombiana, foi erguida por protestantes ingleses e luteranos alemães para, a exemplo de toda South Australia, não ser uma colônia penal, mas uma sociedade mais justa e tolerante, com ideias bastante avançadas para a época. Não por acaso South Australia é conhecido como o estado dos fetivais e igualmente não por acaso foi o segundo lugar do planeta em que mulheres tiveram direito a voto.
E o meu apreço por este meridional estado aumenta ainda mais com o fato de ser mundialmente conhecido por abrigar algumas das melhores regiões vinícolas do país, como o Barossa Valley e o Eden Valley, de onde saem, respectivamente, os ícones Penfolds Grange e Henschke Hill of Grace, dois dos melhores Shiraz já produzidos no mundo.
Viva as igrejas, os bares e o vinho (não necessariamente nessa ordem). E vamos bebendo, Paulinho!
Dica
Sydney Cellar Door
Sábado, 26 e domingo 27 de março, das 11h às 18h
Hyde Park, Sydney
Mais de 100 vinícolas de New South Wales
Entrada grátis
http://www.nswwinefestival.com.au/
Coluna Shiraz com Vatapá anterior>>>
Essa coluna também está no blog do Paulinho Martins
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
O Flagra - by 38
Fabio Morgado Romano, o popular 38 (ou thirty eight, como o chamamos aqui), amigo de mais de duas décadas, é o responsável pelo insulto abaixo (ou seria um flagra)?
A imagem é um frame do vídeo da ESPN Brasil feito pela dupla Otavio Neto e Tuca Andrade, durante o Vans Bowl-A-Rama que rolou semana passada aqui em Bondi Beach, no Almeidão. Voando no skate é o brasileiro Pedro Barros, vencedor da etapa.
Caso não consiga ler, clique na imagem!
Morgson, já acionei o meu advogado, o Luba!
A imagem é um frame do vídeo da ESPN Brasil feito pela dupla Otavio Neto e Tuca Andrade, durante o Vans Bowl-A-Rama que rolou semana passada aqui em Bondi Beach, no Almeidão. Voando no skate é o brasileiro Pedro Barros, vencedor da etapa.
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