Agora a pouco, no Downing Centre Local Court, em Sydney, o neurocirurgião Suresh Surendranath Nair, acusado de assassinar a brasileira Suellen Domingues Zaupa, em novembro do ano passado, e de ter matado involuntariamente Victoria McIntyre, em fevereiro de 2009, declarou-se culpado. Porém, não dessas acusações.
Suresh Surendranath se declarou culpado de homicídio involuntário no caso da Suellen (livrando-se da acusação de assassinato) e de fornecer cocaína para Victoria McIntyre (livrando-se da acusação de homicídio involuntário). Além disso, também admitiu ter fornecido cocaína para duas garotas de programa em janeiro deste ano, quando estava solto mediante pagamento de fiança.
A côrte aceitou todas as declarações, rejeitou pedido de fiança e marcou nova sessão para 4 de fevereiro de 2011, na NSW District Court, quando anunciará a sentença.
Ou seja: vendo que o cliente seria condenado de qualquer maneira, os advogados seguiram pelo caminho que resultará na pena mais leve.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Nova Radar, Galinha na Cerveja e Samba Mundi
A nova Radar Magazine já está nas bancas (ops, nas ruas - veja os pontos de distribuição). Nessa edição, recrutei a amiga Cintia Pannebecker, gaúcha formada no Le Cordon Bleu e chef do Speakeasy, aqui de Bondi, e fizemos uma Galinha na cerveja preta. Simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r!
Não sou um grande entusiasta do frango e da galinha, apenas gosto. Porém, essa receita quebrou absolutamente tudo. Simples de fazer, baixo custo e deliciosa. Claro, qualquer coisa no planeta que recebe cerveja Guinness fica boa, mas essa galinha passou dos limites.
Eduardo Castro, o chef/fotógrafo que refaz as receitas e fotografa para a revista, me confidenciou guri, foi a melhor galinha que já comi na vida. Acreditei! Principalmente servida com aipim cozido e temperado com sal e manteiga, e farofa por cima do aipim, como a Cintia fez.
Priscilla Souza
E por que cozinhamos a galinha na Guinness? Porque a matéria dessa edição foi sobre cerveja artesanal, ou seja, os pubs que produzem cerveja no próprio estabelecimento. Visitei quatro, sendo que dois deles acompanhado da amiga fotógrafa Priscilla Souza.
Priscilla Souza
O que posso adiantar é que as cervejas são bem acima da média e, propositalmente, escolhi pubs com características bem diferentes, um especializado em harmonização com comida, outro com tradição de 150 anos e um que traz uma das melhores programações musicais da cidade, o nosso glorioso Macquarie Hotel (Mac para os íntimos).
É lá que hoje, à meia-noite da quinta para a sexta, o Samba Mundi se apresenta. Sandro Bueno e companhia vêm com tudo para mostrar o melhor do latin-jazz-samba-whatever. É sempre showzaço, a entrada é grátis e as cervejas... Leia a Radar e, antes de pedir a primeira, saiba qual é qual e a melhor sequência para tomar.
Priscilla Souza
Cheers!
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Radar Magazine,
Samba Mundi
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Dee and Us - Lançamento
Desde que me conheço por gente, amo música. Primeiro porque está no sangue. O irmão do meu bisavô, por exemplo, era o grande Joubert de Carvalho, autor de, entre outras, "Taí" (aquela mesma, Taí / Eu fiz tudo pra você gostar de mim / Ó, meu bem / Não faz assim comigo, não / Você tem / Você tem / Que me dar seu coração).
Do meu bisavô, Leônidas de Carvalho, herdei um piano. Tive aulas, mas disciplina para terminar algo não fazia parte do meu dicionário na infância, o que fez dos meus dois irmãos mais velhos donos do instrumento por uso capião.
Fabian, o primogênito, tinha talento nato, tirava tudo de ouvido, mas como andou durante anos no, digamos, dark side of the moon, não continuou (hoje está no white side). Já Christian, o irmão do meio, também muito talentoso e com as raras qualidades da dedicação, paciência e do foco, tornou-se um estudioso do assunto e, consequentemente, um grande tecladista. Ambos, com suas incríveis coleções de vinis, k7s e fitas vhs, não só foram responsáveis por 80% da minha iniciação musical, como também me expuseram diretamente à música.
Durante o colegial, no final dos anos 80, Christian estudava na mesma classe de Tom Saboia, guitarrista com exímio talento e um ouvido monstruoso. Os dois montaram uma banda nos corredores da Escola Nossa Senhora das Graças, em São Paulo, e eu tinha o privilégio de ouvi-los tocar petardos do Van Halen, Rush e Marillion em casa e de ver alguns ensaios no estúdio que pertencia à mãe do Tom. Estar num estúdio de verdade com doze anos era o máximo! Os dois chegaram a ir para os Estados Unidos, tiveram uma banda que fez relativo sucesso, lançaram dois álbuns e cada um seguiu o seu caminho.
Tom continuou tocando guitarra e compondo, se tornou produtor, engenheiro de gravação e mixagem, professor e escritor, lançando dois livros relacionados à música. O ponto alto da carreira aconteceu entre 2008 e 2009, quando produziu 7 Vezes do O Rappa, álbum que vendeu mais de 100 mil cópias e lhe rendeu um disco de ouro.
Semana passada, Tom lançou o álbum Gold, fruto de seu mais recente trabalho, Dee and Us, parceria com a cantora Mariana Dias. E hoje à noite, no programa Vibez Brazil, que vai ao ar das 21h30 às 23h, na 89.7 Eastside FM, a dupla Mau e Rapha tocará uma das faixas com total exclusividade (a partir das 8 horas da manhã da terça no Brasil). O que é a tecnologia!
Ouvir a Eastside
Eu tenho ouvido no site do Dee and Us, que disponibilizou todas as faixas para serem escutadas gratuitamente e compradas, e gosto cada vez mais. Claro, sou suspeito, pois há duas décadas Tom é uma espécie de guitar-hero pra mim. Mas que é um som muito prazeroso, musicalmente rico ao mesmo tempo em que é simples, e com uma sonoridade absolutamente universal que poderia ter sido criada tanto em North Bondi quanto em São Paulo, não tenho dúvida. E a voz da Mariana, sem comentários...
Site oficial
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Well done Tom!
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Vibez Brazil
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Planta e Raiz em Sydney e na Gold
Agora é oficial!
Depois de Natiruts, Marcelo D2 e Jorge Ben Jor, a Fibra Entertainment acaba de anunciar o próximo nome brasileiro que trará para a Austrália.
É a Planta & Raiz, banda paulistana surgida na e-p-e-t-a-c-u-l-a-r Praça Benedito Calixto, na Vila Madalena. O sexteto, que já lançou sete álbuns em pouco mais de dez anos de carreira, desembarca em fevereiro para duas únicas apresentações.
A primeira acontece dia 27 de fevereiro, em Sydney, na Home Nightclub (Darling Harbour), e a segunda no dia seguinte, 28 de fevereiro, no Coolangatta Hotel (Coolangatta), Gold Coast.
A pré-venda já começou e os ingressos estão custando somente $45. Isso mesmo! Barato e um excelente presente de Natal (praticamente um jingle bell regueiro). Aproveitem!
Tickets
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Depois de Natiruts, Marcelo D2 e Jorge Ben Jor, a Fibra Entertainment acaba de anunciar o próximo nome brasileiro que trará para a Austrália.
É a Planta & Raiz, banda paulistana surgida na e-p-e-t-a-c-u-l-a-r Praça Benedito Calixto, na Vila Madalena. O sexteto, que já lançou sete álbuns em pouco mais de dez anos de carreira, desembarca em fevereiro para duas únicas apresentações.
A primeira acontece dia 27 de fevereiro, em Sydney, na Home Nightclub (Darling Harbour), e a segunda no dia seguinte, 28 de fevereiro, no Coolangatta Hotel (Coolangatta), Gold Coast.
A pré-venda já começou e os ingressos estão custando somente $45. Isso mesmo! Barato e um excelente presente de Natal (praticamente um jingle bell regueiro). Aproveitem!
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Fibra Entertainment
IELTS - Faltou a dica 11
Semana passada, fiz uma espécie de statement sobre o IELTS, com 10 dicas para se preparar e fazer a prova. Porém, eu ainda não conhecia a dica 11, o que custou caro pra mim (no mínimo $317, o preço de uma nova prova).
A dica 11 atende pelo nome de "jamais subestime o que você tem mais facilidade". Explico!
A prova vale 9, eu precsisava tirar média 6, mas com mínimo de 6 em cada banda. Tirei 7.5 no listening, 6.5 no speaking, 6 no writing e... 5.5 no reading. Isso mesmo, 5.5 no fucking reading!
Não passar na primeira tentativa é normal, mas o que doeu foi ter bombado justamente no fu%$ng reading, a porcaria dos quatro que mais faço desde que cheguei na Austrália.
Desde cedo, aprendi com meu pai que quando viajamos, a primeira coisa que se faz ao chegar no lugar - caso você não seja o Papa João Paulo II, claro, e tenha de beijar o solo - é comprar o jornal da cidade.
Na Austrália, comecei com a Eastern Courier, o semanário que recebia toda quarta-feira em Coogee. Nos favoritos na internet, SMH e Telegraph estão desde o início. O Telegraph, por sinal, depois que conheci pessoalmente o colunista de vinho John Fordham, que lá escreve todo domingo, foi decretado o diário titular da minha domingueira. Sem contar nas incursões à bliblioteca de Waverley, em Bondi Junction, onde pego gratuitamente não somente livros e revistas, como cd's e dvd's, e o trabalho para a Ozzy Study Brazil, que é baseado em leitura etc etc.
Esse próprio blog nasceu do reading, do fu%#$ng reading, pois no início grande parte do conteúdo era extraído das páginas de jornal e contextualizado para o público brasileiro.
Durante os preparativos para a prova, cheguei a acertar 38 questões de 40, o que foi determinante para o meu fracasso.
No dia do teste, eu estava bem mais preocupado com o listening e o writing. Após um surpreendente listening, que foi bem mais tranquilo do que imaginava, dei uma natural relaxada para fazer o fu$#%ng reading, que vinha na sequência. Afinal, não teria nenhum problema. Ledo engano!
Subestimei de maneira retumbante o que tinha maior facilidade e agora precisarei passar por tudo de novo, pagar novamente e seguir as 10 dicas novamente (ops, 11), se quiser continuar na Austrália. Mas faz parte. Só espero não aparecer em breve com a dica 12!
A dica 11 atende pelo nome de "jamais subestime o que você tem mais facilidade". Explico!
A prova vale 9, eu precsisava tirar média 6, mas com mínimo de 6 em cada banda. Tirei 7.5 no listening, 6.5 no speaking, 6 no writing e... 5.5 no reading. Isso mesmo, 5.5 no fucking reading!
Não passar na primeira tentativa é normal, mas o que doeu foi ter bombado justamente no fu%$ng reading, a porcaria dos quatro que mais faço desde que cheguei na Austrália.
Desde cedo, aprendi com meu pai que quando viajamos, a primeira coisa que se faz ao chegar no lugar - caso você não seja o Papa João Paulo II, claro, e tenha de beijar o solo - é comprar o jornal da cidade.
Na Austrália, comecei com a Eastern Courier, o semanário que recebia toda quarta-feira em Coogee. Nos favoritos na internet, SMH e Telegraph estão desde o início. O Telegraph, por sinal, depois que conheci pessoalmente o colunista de vinho John Fordham, que lá escreve todo domingo, foi decretado o diário titular da minha domingueira. Sem contar nas incursões à bliblioteca de Waverley, em Bondi Junction, onde pego gratuitamente não somente livros e revistas, como cd's e dvd's, e o trabalho para a Ozzy Study Brazil, que é baseado em leitura etc etc.
Esse próprio blog nasceu do reading, do fu%#$ng reading, pois no início grande parte do conteúdo era extraído das páginas de jornal e contextualizado para o público brasileiro.
Durante os preparativos para a prova, cheguei a acertar 38 questões de 40, o que foi determinante para o meu fracasso.
No dia do teste, eu estava bem mais preocupado com o listening e o writing. Após um surpreendente listening, que foi bem mais tranquilo do que imaginava, dei uma natural relaxada para fazer o fu$#%ng reading, que vinha na sequência. Afinal, não teria nenhum problema. Ledo engano!
Subestimei de maneira retumbante o que tinha maior facilidade e agora precisarei passar por tudo de novo, pagar novamente e seguir as 10 dicas novamente (ops, 11), se quiser continuar na Austrália. Mas faz parte. Só espero não aparecer em breve com a dica 12!
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IELTS
domingo, 19 de dezembro de 2010
Domingão e Fundraiser
Hoje a agenda está cheia! Enquanto a Austrália derrota a Inglaterra em Perth salvando a secular série The Ashes no cricket, os Canários estão no Centennial Park fazendo o anual futebol das piranhas. Ainda dá tempo de passar lá, comer um churrasco, tomar uma cerveja e ajudar o Leandro Barata, já que todo o lucro será revertido para a Fundraiser for Leandro.
Mais tarde, das 18h à 22h, no Coogee Bay Hotel, Balu fecha sua série de eventos em 2010 com o Beach Samba - Xmas Special, que trará samba de roda. Isso mesmo! Samba de roda em Coogee. A entrada é grátis até às 19h e após é $10.
Depois, das 22h às 3h, no Favela (Kellet Street - Potts Point), acontece a Fundraiser for Leandro, festa com toda a verba revertida para custear a vinda dos pais do Leandro e os gastos hospitalares. Entrada $20. Caso não possa ir, eis os dados para ajudar:
Account Name: Leandro Santos Fundraising
Account Number: 491928339
BSB: 112-879
Mais tarde, das 18h à 22h, no Coogee Bay Hotel, Balu fecha sua série de eventos em 2010 com o Beach Samba - Xmas Special, que trará samba de roda. Isso mesmo! Samba de roda em Coogee. A entrada é grátis até às 19h e após é $10.
Depois, das 22h às 3h, no Favela (Kellet Street - Potts Point), acontece a Fundraiser for Leandro, festa com toda a verba revertida para custear a vinda dos pais do Leandro e os gastos hospitalares. Entrada $20. Caso não possa ir, eis os dados para ajudar:
Account Name: Leandro Santos Fundraising
Account Number: 491928339
BSB: 112-879
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Baluart 03 Productions,
Coogee,
Fundraiser for Leandro Santos
sábado, 18 de dezembro de 2010
Centro Cultural Brasileiro
Como já leram em posts anteriores, sou o primeiro a criticar o fato de não termos o que podemos chamar de comunidade brasileira por aqui.
Não temos nenhuma instituição que de fato reúna os brasileiros, os diferentes tipos de brasileiros - que vai do caboclo que acabou de chegar ao ex-boleiro que desembarcou por aqui em 1971 -, dando apoio, assistência e oferecendo atividades culturais e assistência.
O mais próximo é o Canarinhos, que há década se reúne todo domingo no Centennial Park em torno do futebol e da amizade, faz alguns eventos, mas atua até certo limite.
Porém, nessa difícil semana, ficou claro que se por um lado não temos uma comunidade organizada, por outro temos algumas milhares de pessoas com o coração e o espírito solidário do tamanho da distância entre o Brasil e a Austrália.
Desde o primeiro post sobre o acidente do Leandro, o meu telefone e a caixa de email não pararam de tocar e receber mensagens. Primeiro, queriam saber o que havia acontecido. Depois, queriam saber como ajudar. E, mais impressionante, ligavam para oferecer ajuda do tipo "minha banda está à disposição para tocar", dar sugestões como "entra em contato com a Qantas e explica a situação que eles provavelmente darão desconto para os pais do Leandro virem", ou simplesmente ligando para contar que doou $20, $50, e um amigo australiano doou $200.
A Austrália é provavelmente o último lugar do planeta adotado pelos brasileiros, descoberto muito depois de áreas como Estados Unidos, Europa e Japão. Talvez por isso e pela distância temos essa sensação de abondono, já que com apoio praticamente zero e nenhuma instituição organizada para dar apoio em momentos como esse, não sabemos muito o que fazer.
Claro, imagino que o Consulado e a Embaixada, os órgãos oficiais, estejam dando todo apoio à família, acompanhando o caso etc, mas a questão é aqui em baixo, onde temos grandes cabeças, enormes corações e pessoas fantásticas, mas com pouca condição de se articular para tentar ajudar e fazer o bem.
Sei que não é simples, mas está mais do que na hora de criarmos um Centro Cultural Brasileiro, um espaço físico que ofereça não somente uma programação cultural anual, mas também que seja reconhecida por algum órgão oficial brasileiro e possa dar apoio e suporte aos brasileiros em casos como o do Leandro e da Suellen, auxiliando familiares, concentrando informações, recolhendo sugestões, criando eventos e ações em prol da causa e por aí vai.
Acabamos de ter o maior exemplo de que quando a coisa aperta, somos incríveis. E precisamos aproveitar isso. Como faremos e por onde comecemos, não sei. Mas a ideia está lançada e sugestões são mais do que bem-vindas.
Não temos nenhuma instituição que de fato reúna os brasileiros, os diferentes tipos de brasileiros - que vai do caboclo que acabou de chegar ao ex-boleiro que desembarcou por aqui em 1971 -, dando apoio, assistência e oferecendo atividades culturais e assistência.
O mais próximo é o Canarinhos, que há década se reúne todo domingo no Centennial Park em torno do futebol e da amizade, faz alguns eventos, mas atua até certo limite.
Porém, nessa difícil semana, ficou claro que se por um lado não temos uma comunidade organizada, por outro temos algumas milhares de pessoas com o coração e o espírito solidário do tamanho da distância entre o Brasil e a Austrália.
Desde o primeiro post sobre o acidente do Leandro, o meu telefone e a caixa de email não pararam de tocar e receber mensagens. Primeiro, queriam saber o que havia acontecido. Depois, queriam saber como ajudar. E, mais impressionante, ligavam para oferecer ajuda do tipo "minha banda está à disposição para tocar", dar sugestões como "entra em contato com a Qantas e explica a situação que eles provavelmente darão desconto para os pais do Leandro virem", ou simplesmente ligando para contar que doou $20, $50, e um amigo australiano doou $200.
A Austrália é provavelmente o último lugar do planeta adotado pelos brasileiros, descoberto muito depois de áreas como Estados Unidos, Europa e Japão. Talvez por isso e pela distância temos essa sensação de abondono, já que com apoio praticamente zero e nenhuma instituição organizada para dar apoio em momentos como esse, não sabemos muito o que fazer.
Claro, imagino que o Consulado e a Embaixada, os órgãos oficiais, estejam dando todo apoio à família, acompanhando o caso etc, mas a questão é aqui em baixo, onde temos grandes cabeças, enormes corações e pessoas fantásticas, mas com pouca condição de se articular para tentar ajudar e fazer o bem.
Sei que não é simples, mas está mais do que na hora de criarmos um Centro Cultural Brasileiro, um espaço físico que ofereça não somente uma programação cultural anual, mas também que seja reconhecida por algum órgão oficial brasileiro e possa dar apoio e suporte aos brasileiros em casos como o do Leandro e da Suellen, auxiliando familiares, concentrando informações, recolhendo sugestões, criando eventos e ações em prol da causa e por aí vai.
Acabamos de ter o maior exemplo de que quando a coisa aperta, somos incríveis. E precisamos aproveitar isso. Como faremos e por onde comecemos, não sei. Mas a ideia está lançada e sugestões são mais do que bem-vindas.
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