terça-feira, 24 de agosto de 2010

World Peace



As eleições na Austrália continuam absolutamente indefinidas.

No Brasil, Dilma dispara na frente de Serra.

Bovespa, puxada pelo índice Dow Jones - que fechou em -0,38%, registra queda de 1,04%.

Estudo mostra que combinação chinesa de ervas alivia efeitos da quimioterapia.

À espera de resgate, mineiros presos há 18 dias passam bem. Operação pode durar 4 meses.

Porém, nada que se compare ao grande feito alcançado por Jimena Navarrete, Miss México que acaba de ser laureada (em Las Vegas, claro) Miss Universo. Que beleza! Que alegria! Quanta saúde!

Também não podemos deixar de mencionar a Miss Austrália, que além de representar como poucas a beleza da mulher de Sydney - apesar da cara de brasileira na foto da esquerda -, conquistou o terceiro lugar com sua graça única: Jesinta Campbell. Isso mesmo! JE-SIN-TA.



E fechando com chave de ouro o mais glamoroso de todos os eventos do planeta - um oferecimento Donald Trump -, o mais aguardado de todos os momentos, aquele totalmente natural, espontâneo e sem um pingo de inveja: o congraçamente de todas as derrotadas em torno da mulher mais bonita do universo.



World Peace (como todas disseram durante a competição)!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eleição na Austrália: Empacou!

Se até agora você não entendeu o que está acontecendo nas eleições da Austrália, resumidamente foi o seguinte.

O povo mostrou que não está nem um pouco feliz com o atual governo e sua primeira-ministra-fura-olho, Julia Gillard; muito menos quer dar o poder de volta aos liberais, liderados pelo atleta de final de semana Tony Abbott. Resultado: empacou.

É verdade! A Austrália está empacada em uma sinuca de bico - como diríamos em algum boteco do Brasil -, já que nenhum dos dois principais partidos conseguiu 76 cadeiras na House of Representatives, quantidade mínima para legitimar o governo.

A apuração dos votos ainda não terminou (eles ainda não conhecem a urna eletrônica), mas deverá ficar em torno de 73 a 73, demonstrando claramente que os dois "partidões" não são mais os mesmos (ou que a população está mudando).

Quem ganhou com isso foram os candidatos independentes e do Green Party, que conquistaram mais cadeiras no parlamento e no senado, e agora são as peças que decidirão o futuro político do país. A coisa é simples:

Julia Gillard e Tony Abbott estão desesperados atrás do apoio deles. Se fosse no Brasil, já estariam sendo negociados ministérios, loteando empresas públicas, vendendo o resto da alma ao diabo etc, aqui parece ser diferente. Bem, pelo menos o que vemos na mídia, já que estão falando em "agenda política".

Claro, isso pode ser só para inglês ver - como não diríamos em algum boteco do Brasil -, mas de qualquer maneira, a Austrália ainda é uma monarquia e ninguém assume o cargo de primeiro-ministro sem a assinatura da governadora-geral, que é a representante oficial da rainha da Inglaterra no país. Portanto, o espaço para a farra e a bandalheira é bem menor.

A situação agora é a seguinte. Quem conquistar mais apoio na House of Representatives governará o país. Se nenhum deles conseguir o mínimo de 76 cadeiras, já que os menores podem não apoiá-los, nova eleição será chamada. E independentemente do que acontecer, as certeza são:

- A estabilidade política está garantida, já que tudo é questão de tempo, tudo está nos termos políticos e não legais, e nenhuma mudança drástica em termos constitucionais ou econômicos ocorrerão.

- Mesmo que Labor (mais provável) ou Liberal assumem o poder, ambos foram derrotados nas eleições (Labour muito mais do que Liberal).

- Independentes e Greens foram os grandes vencedores.

- Não haverá Especial de final de ano do Rei por aqui.

- No Brasil, já faz tempo que PT e PSDB, os dois maiores partidos, são praticamente a mesma coisa. Depois que assumem, são todos iguais. Na Austrália, a população deixou claro que está começando a ficar de saco cheio dos dois partidões, que já não vêem muita diferença entre ambos e, se não abrirem o olho, vão dançar.

Well done Australia!

domingo, 22 de agosto de 2010

U2 na Austrália - Confirmado!



Se a eleição que definirá quem vai governar a Austrália pelos próximos três anos continua indefinida (e deverá ficar assim por dias ou talvez semanas), trago uma definição diretamente do Cock n' Bull, o meu number one irish local pub: U2 vem aí!

É verdade! Conforme antecipado aqui em 4 de julho, a banda irlandesa desembarca no terceiro continente à sua escolha com a turnê U2360° no final do ano, quando fará shows na Nova Zelândia e Austrália.

Vejam as datas:

25/11 Auckland, NZ Mt. Smart Stadium
01/12 Melbourne, AU Etihad Stadium
08/12 Brisbane, AU Suncorp Stadium
13/12 Sydney, AU ANZ Stadium
18/12 Perth, AU Subiaco Oval
25/12 Lapônia, Pólo Norte (brincadeira!)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Prazo prorrogado

Povo de Sucupira, sucupiranos, conforme prometido, estou de olho e informando sobre o que acontece na eleição do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior.

Acabo de saber que o prazo da consulta pública referente ao Regimento Interno do CRBE foi prorrogado até o dia 11 de setembro de 2010. Anteriormente seria até 19 de agosto. Comentários e sugestões – sob a forma de emendas – deverão ser enviados ao email brasileirosnomundo@itamaraty.gov.br.

Se você não faz ideia do que estou falando, clique aqui.

God Save the Squid!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Assunto sério aos sucupiranos da Austrália



Povo de Sucupira, sucupiranos, a coisa é mais ou menos assim:

Há meses, estão sabendo que uma eleição para representante do Brasil na Austrália/Oceania/Região 4 irá acontecer. Isso virou Decreto de Lei em 15 de junho deste ano, o de número 7.214.

Semana passada, o novo cônsul-geral do Brasil em Sydney, embaixador Américo Dyott Fontenelle, reuniu algumas pessoas para informar sobre essa eleição, cujo eleito fará parte do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), entidade que reúne-se, pelo menos, uma vez por ano.

Hoje somos 3.5 milhões de brasileiros no exterior e, segundo o Itamaraty, nosso Ministério das Relações Exteriores, este conselho "tem a finalidade de assessorar o ministério na discussão de temas relevantes para as comunidades brasileiras no exterior, oferecer subsídios para a formulação das políticas públicas que as beneficiem e sugerir medidas para o contínuo aperfeiçoamento do serviço consular prestado pelo Itamaraty."

Pois bem, assim como eu, imagino que a grande maioria dos brasileiros que vive na Austrália não acessa o site do Itamaraty com frequência, nem mesmo o do Consulado Geral do Brasil em Sydney. Talvez devêssemos, mas não é o que ocorre. E com isso, pouca gente sabia ou foi informada - até a terça passada, claro, quando tivemos a reunião no consulado - de que teremos eleições por aqui.

Bem, o regimento interno deste conselho fica aberto para consulta pública até quinta-feira (provavelmente sexta na Austrália em função do fuso), o que significa que o prazo para ir lá e dar o seu pitaco (clique aqui) está se esgotando.

Enquanto o governo não oficializar este decreto, não é possível fazer muita coisa, uma vez que os critérios para decidir quem pode se candidatar ou votar, talvez mudem. Porém, já é possível se pré-candidatar.

Algumas pessoas já se inscreveram, uma delas conta com o meu total apoio, mas como será realizado um esforço para que a Austrália feche em torno de apenas um candidato, o que não dispersaria os votos, prefiro aguardar e torcer para que tenhamos um consenso.

É importante que o candidato tenha muitos votos, pois ainda não se sabe ao certo qual será o critério para o candidato se eleger. Isso porque o Itamaraty dividiu os brasileiros no mundo em quatro regiões, sendo que cada uma terá quatro representantes, num total de 16. São elas:

I - Américas do Sul e Central
II - América do Norte e Caribe
III - Europa
IV - Ásia, África, Oriente Médio e Oceania

Ou seja, não está certo se será um representante para cada um desses continentes da nossa Região IV ou se ficarão com as vagas aqueles que tiverem mais votos, independentemente se todos estiverem no Japão, por exemplo, onde a quantidade de brasileiros é absurdamente maior.

Enfim, coloquei isso para que todos nós, sucupiranos do baixo clero que estamos em contato através deste blog e das redes sociais como Facebook/Twitter/Orkut, fiquemos sabendo do que está acontecendo e de olho em quem vai se candidatar, quais são as intenções etc. Eu torço para que haja um concenso em torno de um nome que possa aproximar os principais grupos de brasileiros das Austrália. Muitos dizem em "comunidade brasileira", eu raramente uso essa expressão, pois a nobre palavra que vem do latim communitate, significa a qualidade daquilo que é comum, comunhão. O que definitivamente não temos por aqui!

Porém, esta oportunidade talvez seja o começo...

Para saber mais:
Itamaraty
Consulado Geral do Brasil em Sydney
Brasileiros no Mundo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Chapa do Dia