quinta-feira, 1 de julho de 2010

No descanso das vuvuzelas

Finalmente uma noite de sono profundo, dormida como um verdadeiro princeso. O que chamam de sono dos justos, sem precisar ir para a cama no intervalo do primeiro jogo, por volta da 0h46, muito menos tendo que acordar às 4h26, a tempo de ouvir algum hino nacional. Sim! Adoro ver os semblantes e reações quando a câmera passeia pelos 11 jogadores.



Em geral temos: o primeiro canta alta e olhando para cima, o segundo canta com a mão no peito, o terceiro, mais baixinho, está concentrado com os olhos fechados, o quarto, provavelmente um brasileiro naturalizado, não faz ideia do que está sendo cantado, o quinto está muito abraçado com o sexto, que canta constrangido olhando para baixo, o sétimo olha para a câmera e pisca, o oitava canta alto e quase chora, o nono finge que canta mas não sabe a letra, o décimo, que é o goleiro, canta com seriedade, e o décimo primeiro, o craque invocado, não está nem aí pra nada.

O sono só não foi perfeito porque após liderar o bolão das Havaianas durante a maior parte do tempo, caí para quarto, a apenas 4 pontos da líder (sim, temos uma líder), graças a um pênalti holandês cometido aos 47 minutos do segundo tempo. Mas tudo bem, a partir de amanhã recupero os pontos perdidos.



E aproveitando a parada na Copa, o repouso das vuvuzelas e o sono em dia, é hora de um rápido balanço. Na verdade, uma olhada nos Tambores da África, texto que publiquei há dois dias do início da Copa e vem se confirmando.

Vejamos este parágrafo:

"Com os tambores da África apenas esquentando, descarto de cara França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália, Portugal e Espanha devido ao histórico colonizador no continente. Acho que o título ficará no hemisfério sul, mas não na África. Alguns times do continente podem surpreender, ir longe, mas favorito mesmo, levando em consideração os fatores jogadores, time, camisa, estrela, tabela e tambores da África, são dois: Brasil e Argentina (não necessariamente nesta ordem)."

França e Itália nem da primeira fase passaram. Inglaterra e Portugal ficaram nas quartas. Ainda restam Alemaha, Holanda e Espanha, sendo que a única que realmente tem jogado bola para ganhar é a Alemanha, do glorioso e flamboyant técnico Joachim Low (tenho certeza de que ele tem um estúdio capilar em algum bairro transado de Munique).

Com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai nas quartas, mais Gana, continuemos firmes e fortes com os tambores da África, tendo ainda mais duas vuvuzeladas certeiras pré-Copa:

"Correndo por fora, coloco o meu Uruguai, seleção que tem uma ótima defesa com o grande Lugano de capitão, e reaprendeu a fazer gols com Forlán, Abreu e Suarez. Pouca gente sabe, mas a influência do candombe (isso mesmo, da mesma origem do candomble) na cultura popular uruguaia é muito forte, o que pode nos impulsionar. Também tem os Estados Unidos, que apesar de não terem um grande time, conta com o fator Obama. Porém, a dívida ainda é muito maior do que os dividendos e não passam das oitavas, caso supere a fase de grupo."



Com tudo isso, resta dizer que a Copa está absolutamente aberta e não faço a menor ideia de quem vai ganhá-la. Mais! Depois de uma parada hermana, amanhã é dia de TV Down Radio Up! Isso mesmo, se você está em Sydney (97.7 FM), Melbourne (93.1) ou Canberra (105.5 FM), às 23h30, abaixe o volume da sua tv e sintonize na Radio SBS, pois entraremos ao vivo. Durante o jogo, narração incomparável do grande José Silvério na Rede Bandeirantes e no intervalo e ao término do plério voltamos com absolutamente tudo. Se preferirem, ouçam pela internet.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Update de shows

Só eu estou me sentindo vivendo num mix de ressaca com jet lag por conta da Copa América (ops do Mundo) ou é um sentimento universal? Bem, aproveitando a parada entre as oitavas e as quartas, e que de hoje até domingo vão rolar alguns shows bem bacanas por essas bandas, anotem na agenda:



Fernando Aragones
Onde: In situ (Manly)
Quando: Quarta, 30 de junho, das 19 às 22h

Onde: Deck 23 (Dee Why)
Quando: Quinta, 1 de julho, a partir das 18h30

Onde: Funky Cafe (Newtown)
Quando: Sexta, 2 de julho, a partir das 19h

Mais: http://www.myspace.com/fernandoaragones/

Foto de Guilherme Jorge


Abuka Trio
Onde: Robin Hood Hotel (Waverley/Bondi Junction)
Quando: Quarta, 30 de junho, das 20 às 23h

Foto de Guilherme Jorge


Tropical Jam (a banda do Geléia)
Onde: Coogee Bay Hotel (Coogee)
Quando: Sexta, 2 de julho, a partir das 20h (Brasil x Holanda)

Onde: Beach Road Hotel (Bondi Beach)
Quando: Domingo, 4 de julho, a partir das 18h



Uruguai
Onde: Johannesburg
Quando: Sábado, 3 de julho, a partir das 4h30

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rápidos updates

Rafael Aiolfi acaba de me ligar dizendo que sexta-feira estamos de volta. Isso mesmo! Essa manhã não transmitimos Brasil e Chile uma vez que a Radio SBS priorizou a comunidade espânica, que é muito maior, mas sexta, a partir das 23h30, estaremos de volta na SBS 2 com Brasil x Holanda. É ganhar, ganhar ou, no máximo, empatar e depois ganhar nos pênaltis. Mais detalhes na sexta.

Igor, Fernando e Balu já confirmaram: a festa de Brasil x Holanda será novamete no Coogee Bay Hotel, no Selina's, a partir das 20h. Portanto, corra até a Ozzy Study Brazil para garantir o seu ingresso, pois na semana passada foi sold out.

Amanhã, quarta-feira, a partir das 20h, tem Abuka Trio no Robin Hood Hotel. Imperdível! Você encontra todas as informações no site da Radar, que também traz texto meu sobre Brasil 3 x 0 Chile.

Por último, mas não menos importante, estou indo neste instante fazer a Vibez Brazil. Hoje o programa está massa. Além de informações sobre Copa do Mundo, festa no Coogee Bay e Abuka Trio, tô levando 3 sonzeiras, incluindo Dadi, o Primo na época de A Cor do Som; homenagem aos bandeirinhas de ALE x ING e ARG x MEX; e, claro, a melhor banda brasileira de todos os tempos tocando um clássico para Diego Maradona, Marcelo Bielsa e outros treinadores com cojones! Estaremos no ar das 21h30 às 23h (8h30 às 10h no Brasil) e, para ouvir, clique aqui ou sintonize em 89.7 FM (Sydney).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Força Sulamericana - Na Copa e na Taça



Enquanto, rodada a rodada, o Mundial confirma o que escrevi às vésperas da competição no post Tambores de África - Essa Copa, nem Freud explica (incluindo aí o citado karma - vide o gol não marcado para a Inglaterra contra a Alemanha), o que vemos é a supremacia sulamericana com as cinco equipes classificadas para as oitavas:

Uruguai e Argentina já garantidas na quartas, Paraguai com boas chances de passar pelo Japão (acho que vai para os pênaltis) e Brasil e Chile se enfrentando nessa madrugada (acho que o Brasil passa tranquilo).



Ou seja, em termos de vinho, seria algo como Tannat, a grande uva produzida no Uruguai, Malbec, a cara da enologia argentina, Carmenere, o vinho chileno em seu estado mais bruto, os espumantes brasileiros da Serra Gaúcha e, claro, todos eles juntamente com caixas e mais caixas de whisky encontrados nas fronteiras paraguaias, no melhor estilo la garantia soy yo.

Como o jogo do Brasil é contra o Chile, vamos focar nos chilenos, povo que possui a maior comunidade latina na Austrália e por conta disso não faremos a transmissão em português na SBS. A 1 ficará no inglês e a 2 no espanhol. Uma pena, mas com o Brasil confirmando o favoritismo e passando para as quartas, tenho certeza de que voltaremos contra Holanda ou Eslováquia.



No Guia, indicamos quatro vinhos chilenos: Cono Sur Organic Cabernet/Carmenere ($13), Casillero del Diablo Carmenere ($13), Cono Sur Sauvignon Blanc ($10) e Montes Limited Selection Cabernet Sauvignon Carmenere ($15), que pra mim é o melhor dos quatro. Este vinho é encontrado somente na Dan Murphys, a melhor rede de lojas de vinho da Austrália. Não só em termos de variedade e qualidade, como também de preço. No meu caso, a Dan Murphys é uma espécie de Walt Disney, pois entro lá, esqueço do tempo, brinco, me divirto, enfim, é praticamente um mundo encantado.



O Montes indicamos para harmonizar com fondue, mas ele também vai muito bem com diversos tipos de carnes, algumas massas com molhos mais fortes e até mesmo com a nossa feijoada. Portanto, a dica é: compre uma botejinha do Montes e deixe-a de stand by. Com o Brasil passando pelo Chile, faça um jantarzinho um pouco mais elaborado amanhã à noite e comemore bebendo do sangue do inimigo (foi só para dar um ar mais poético). Caso perca (noc noc noc), tome a garrafa inteira sozinho que você vai esquecer do jogo rapidinho.

E sem transmissão na SBS, Fernando e Igor, guardem um lugar pra mim, por favor, pois nessa terça vou assistir com vocês na Home. Festa que vai começar às 23h dessa segunda e será aquela fanfarra de sempre. Aliás, Fernandones, vou levar esse incrível óculos que você ganhou ao acertar os 3 a 1 na transmissão do jogo contra a Costa do Marfim.



Quem:
Brasil x Chile
Quando: Segunda-feira, a partir das 23h (o jogo começa às 4h30).
Onde: Home (Darling Harbour)


Ir para o Guia de Vinhos

sábado, 26 de junho de 2010

Feijoada online para celebrar



Para comemorar que Tercio, o chef, e Jana, a entusiasta das botejas brancas, rosas e vermelhas, acabam de virar australian citzen, passaremos o sábado fazendo a primeira feijoada online direto do terceiro continente à sua escolha.

A receita será aquela publicada na edição 10 da Radar Magazine, mas acrescentada de pé de porco. Portanto, a partir de agora, até o início do jogo do meu Uruguai contra a Coreia do Sul, vou atualizando este post com novos textos e fotos do preparo e andamento de tudo.

postado às 14h58

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Antes de iniciar os trabalhos, o famoso espresso do chef, seguido por um fortificado australiano, o Penfolds Club Reserve Classic Tawny. Vinho não muito pesado para um fortificado, mas trazendo as principais características.



O feijão, que esteve de molho desde ontem à noite sofrendo duas trocas de água, foi para as panelas às 14h. Enquanto isso, chef foi fazendo o mis-en-place. Para facilitar e sujar menos, bacon e chorizo foram direto para a churrasqueira.





postado às 15h20

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VB vem, VB vai, vamos aos ingredientes:

Para 15 pessoas
1.5kg de feijão preto
2 pés de porco
8 folhas de louro
1 laranja com casca bem lavada (cortada em 4)
500g de costelinha de porco defumada
150g de bacon
3 cebolas picadas
6 dentes de alho
300g de chorizo
350g de lombo de porco defumado
Sal e pimenta-preta a gosto

O pé de porco não foi usado na receita da Radar, por não ser facilmente encontrado por aqui. Mas tradicionalmente usamos no Brasil e, como é dia de festa, o chef trouxe do restaurante.

Ou seja, se quiser usá-lo, ele pode ser achado aqui em Bondi Beach, naquele açougue judeu na esquina oposta da Blair com a rua do Beach Rd, e também em Woollahra.

postado às 16h46

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Enquanto isso, na panela número dooois... (tipo locução dos Super-Amigos na Sala da Justiça).





postado às 17h14

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Foto de Eduardo Kikko




postado às 17h39

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A dica das 18h30

Para engrossar a feijoada, numa xícara misture manteiga com um pouco de farinha. Quando ficar homogêneo, acrescente um pouquinho do caldo do feijão que está em uma das panelas, misture ainda mais e distribua nas duas panelas.

Foto de Eduardo Kikko


A magia só está acontecendo!

Foto de Eduardo Kikko


postado às 18h42

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Pouco antes de servir, é hora do tradicional caldinho de feijão. É aquela entradinha pra dizer: "Calma, galera, a feijoada já vai sair e está boa, mas esperem!"



E antes de comer, vamos ao praparo na íntegra.

Preparo
Em fogo alto, coloque o feijão na panela acompanhado das folhas de louro, da laranja e dos pés de porco, até levantar fervura. Baixe o fogo e cozinhe até os grãos começarem a rachar (aproximadamente duas horas). Nesse meio tempo, deixe a costelinha de molho, trocando a água de vez em quando.

Em uma frigideira (ou no nosso caso de hoje, na churrasqueira), refogue o bacon e o chorizo, mais a cebola, o alho e o lombo, até atingir o ponto aromático (coloração amarelo-ouro). Com uma concha, retire um pouco do feijão já cozido e acrescente ao refogado para encorpar o feijão.

Se preferir, acrescente o feijão na dica das 18h30 (vide acima). Lembre-se: a medida é 50% de manteiga para 50% de farinha. Refogue por mais alguns instantes e adicione o refogado à panela do feijão. Acrescente as costelinhas e cozinhe por mais 20 a 30 minutos.

Delisgue o fogo, retire as laranjas que já ajudaram a cortar a gordura das carnes e deixe o feijão descansar por alguns minutos. Corrija o sal, a pimenta e sirva acompanhado de arroz branco, farofa, couve e fatias da laranja.

O resultado é obra de Tercio Alexandro registrado por Eduardo Kikko abaixo!





postado às 20h27

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Bons-Ventos para Brasil e Portugal (entrevista)



Conforme dito no último post sobre Brasil x Portugal, hoje à noite a transmissão da Rádio SBS vai ser bem especial, já que estaremos em rede nacional transmitindo tanto no português do império quanto no da colônia, com comentaristas brasileiros e portugueses. Aliás, excepcionalmente hoje sou Pablo Guimarães e não Pablo Nacer.



Para entrar no clima do jogo, e aproveitando que o Guia PablitoAustrália está no ar e o inverno pegando, entrevistei um produtor português que tem um vinho no nosso Guia.


Ir para a home do Guia.

Trata-se do Bons-Ventos, vinho produzido pela Casa Santos Lima, de propriedade da família de José Luís, um simpático senhor que conheci há dois anos na feira de vinhos da Vintage Cellars. No meio de tantos produtores australianos e estrangeiros, foi um alívio para ambos poder falar um pouco no nosso idioma, já que ele era o único representante de Portugal e eu o único visitante Made in Brazil. Como de costume, experimentei absolutamente tudo o que ele apresentou, todos me agradaram e, quando soube dos preços, coloquei um enorme "B" na ficha de degustação, que significava "Barganha".



O Bons-Ventos custa somente $10 e é um vinho que não tem erro. Ele agrada tanto mulher quanto homens, já que ao mesmo tempo em que é suave, apresenta muita personalidade. Fácil e prazeroso de beber, ele serve para as mais diversas ocasiões, uma vez que pode ser combinado com comida, tomado sozinho, enquanto cozinha - conforme sugerimos no Guia -, enfim, vale até comprar uma caixinha de 6 que o preço cai ainda mais.

Meus amigos Janaina Rodrigues e Tercio Alexandro, o chef, que amanhã vão virar australianos de verdade, são grandes entusiastas do Bons-Ventos, e na adeguinha deles sempre há pelo menos duas botejinhas que eu invariavelmente acabo sapecando uma. Parabéns, Jana e Chef!

Bem, mas vamos à entrevista com o José Luis, que falou não apenas de seu vinho como também de Brasil x Portugal. No caso, de Portugal x Brasil.

Há quanto tempo o senhor trabalha com vinho?
Apesar de estar desde sempre ligado aos vinhos por motivos familiares, estou há cerca de 20 anos mais dedicado a esta actividade.



És o proprietário da Santos Lima? O senhor também é o winemaker?
Sim, sou proprietário, a empresa é da minha família Santos Lima desde há 4 gerações. Temos uma equipe de enologia e eu participo também no winemaking.

Fale um pouco sobre o Bons-Ventos, as castas que usa e também especificamente sobre a safra 2008.
O Bons-Ventos é de longe a nossa marca mais vendida, um pouco por todo o mundo. É um vinho que as pessoas provam e geralmente gostam, e invariavelmente apresenta uma excelente relação qualidade/preço. Uvas típicas Portuguesas, carácter, suavidade, tipicidade são ingredientes que tornam este vinho num sucesso. A Safra de 2008 foi muito generosa com Primavera e Verão suaves, floração e desenvolvimento das uvas sem sobressaltos, vindima sem chuva, o que resultou em matéria prima de óptima qualidade. Na Adega práticas de enologia cuidadosas resultaram num vinho de muita qualidade. Já as uvas são:

Castelão – fruta madura vermelha, frescura, persistência.
Camarate – elegância, muita fruta vermelha.
Tinta Miúda – típica da nossa região, com boa fruta e alguma estrutura.
Touriga Nacional – complexidade, estrutura, persistência.

Prêmios do Bons-Ventos Red 2008 Vintage:
Austrian Wine Challenge 2009 Silver Medal (Austria)
MundusVINI 2009 Silver Medal (Germany)
Decanter World Wine Awards 2009 Bronze Medal (United Kingdom)
San Francisco Wine Competition 2010 Bronze Medal (USA)



Conte um pouco sobre o seu terroir e a região onde produz.
A Região de Lisboa, mais especificamente Alenquer, onde nos encontramos tem condições muito favoráveis para a produção de vinhos de qualidade: clima ameno, boa exposição solar, protecção natural de ventos marítimos por suaves encostas, que permite um micro clima perfeito para a produção de vinhos tintos, e os solos argilo-calcários que retêm a quantidade certa de água para um desenvolvimento correcto dos vinhedos, tudo contribui para a qualidade dos vinhos da nossa região.

Como vê o desempenho de Portugal na Copa do Mundo?
Começamos com uma prestação pouco segura, mas que apesar de tudo nos deu 1 ponto. Com a Coreia do Norte recuperámos a confiança, confiança essa que vamos precisar para obter pontos com o Brasil.

Acha que se classifica para as oitavas? E depois, Portugal pode ir além?
Sim, acredito que podemos pontuar com o Brasil e vai permitir que classifiquemos, apesar de estarmos num grupo difícil. Depois tudo pode acontecer!

Qual é o seu prognóstico para Brasil x Portugal?
2-2!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Queda livre - de seleção a primeiro-ministro

Não só a Austrália foi derrubada essa manhã na Copa do Mundo, como também Kevin Rudd, o meu até então primeiro-ministro. Uma pena! Na verdade, duas! Leiam em português no site da Radar Magazine.

E não esqueçam que hoje à noite tem The Pitanga Project, em Bondi, por uma ótima causa. Mais informações no post anterior.