quinta-feira, 17 de junho de 2010

Guia de Vinho (Categoria 1 - Para Bebericar)


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Categoria 1
Para bebericar (em casa)

A taça da saúde
Vinho tinto leve, de preferência orgânico, discreto mas com presença. Se for branco, que tenha algo mais floral, como os feitos com a uva branca Gewurztraminer.

Cono Sur Organic Cabernet/Carmenere (CHI) $13



Quem nunca ouviu que uma taça de vinho por dia faz bem à saúde? Então imagine uma garrafa! Brincadeiras à parte, este chileno tinto, o famoso orgânico da bicicleta, é um corte de Cabernet Sauvignon com Carmenere que traz compota e pimentão verde. Por ser orgânico, feito sem conservantes e agrotóxicos, requer mais cuidado no plantio da uva e na fermentação do que o habitual, por isso em geral são mais caros. Mas a $13, é bebericar uma tacinha e até pedir reembolso do Medibank.

Opção: Pipers Brook Gewurztraminer 2008 $24

Enquanto cozinha
Vinho não muito encorpado para ser tomado enquanto cozinha e usado no preparo. Pode ser tanto um branco como um tinto, depende do que estiver cozinhando.

Bons Ventos Casa Santos Lima (POR) 2008 $10



De cara, compota e aquele aroma de toffee de caramelo (lembram da balinha?). Um tinto não tão encorpado, mas redondo. Na boca, algumas notas de frutas vermelhas bem maduras. Para tomar enquanto cozinha, é perfeito, pois não traz muita informação, ao mesmo tempo em que é prazeroso. Ou seja, você não vai errar no vinho nem na receita. É como se estivesse cozinhando acompanhado daquela sua tia portuguesa que você nunca conheceu mas sempre ouviu falar. Pelo preço, vale dividir uma caixinha de 6 ou 12 com os amigos que o preço cai para $7 a $8 por garrafa.

Opção: Moondah Brook Verdelho 2008 $16

Para esquentar
Nessas noites cada vez mais frias, nada melhor do que um Merlot para esquentar sem pesar no bolso e que pode ser tomado sozinho ou com comida.

Grant Burge Merlot 2008 $17



Se você está começando uma adeguinha na sua casa, compre dois deste tinto. Um para tomar agora e outro para daqui a um ano. Você verá que no próximo inverno estará ainda melhor, o que não significa que neste não está bom. Com corpo de sobra para envelhecer mais um pouco, mas não pesado, este Merlot pede comida e traz um perfume delicado de ameixa. É acima da média.

Opção: Logan Weemala Merlot 2007 $20

Para ler e ouvir
Vinho leve mas que traga alguma informação e certa complexidade, não para competir com a música ou o livro, mas justamente para elevar o espírito com eles. Vá de Pinot Noir!

Oyster Bay Pinot Noir 2008 $19



Não abra este vinho e sirva imediatamente. Ao abrir, deixe-o respirar por pelo menos 20 minutos. No mínimo. Aí sim, beba! Quando aproximar a taça do nariz, sentirá a turma toda do Pinot Noir, incluindo aromas delicados, muita flor, madeira e toffee. Tinto elegante, com bom corpo e equilibrado, o Oyster Bay é um dos neozelandeses mais famosos e fáceis de serem encontrados por aqui.

Opção: De Bortoli Gulf Station Pinot Noir 2009 $16

Para esquecer de tudo
Uma bomba. Tinto encorpado com as tintas Shiraz ou Cabernet Sauvignon para aqueles dias difíceis. É tomá-lo em casa para esquecer do chefe, namorada (o), flatmate, trabalho, escola, homesick ou o que quer que seja.

Ingoldby Mclaren Valley Cabernet Sauvignon $11



Se você quer saber do que se trata um Cabernet Sauvignon da Austrália, este é um bom começo. Muito encorpado, equilibradíssimo, com berries escuras e um pimentão verde, é um exemplar típico que, para aqueles dias em que nada deu certo, vai fazer a alegria (ou derrubar de vez) com a promessa de que você amanhecerá melhor. Pelo preço: ca-ber-ne-za-ço!

Opção: Brokenwood Shiraz Barossa Valley,McLaren Vale 2007 $21

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Guia de Vinho (Categoria 2 - Para Socializar)


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Categoria 2
Para socializar (com os amigos)

Segunda a quinta à noite
Vinho leve, frutado e descontraído, afinal, amanhã é dia de labuta ou escola. Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, em especial da região de Marlborough, ou da Tasmânia.

McWilliam's Essenze Sauvignon Blanc 2009 NZ $19



No nariz, uma explosão de maracujá, típica dos Sauvignons da Nova Zelândia, que depois se transforma em aspargos, também característicos dos Sauvignons kiwis. Durante a evolução do maracujá para os aspargos, vem um forte aroma de, digamos, ônibus lotado no Brasil às 6 da tarde, o que significa “cecê”. Isso mesmo! No mundo dos vinhos, alguns aromas desagradáveis do dia-a-dia como esterco de vaca e pêlo de cavalo, não apenas são comuns, como também são muito contemplados. Seguindo a linha dos sauvignons kiwis, este é leve, cítrico, refrescante, tem acidez bem agradável e um equilíbrio fantástico. Pelo preço... bar-ga-nha!

Opção: Ninth Island Sauvignon Blanc 2009 $17

Sexta à noite
Um tinto diferente, para de certa forma surpreender aonde quer que você vá. Por isso, indicamos uvas não muito usuais por aqui como Tempranillo e Carmenere, a uva símbolo do Chile.

Brown Brothers Tempranillo 2006 $19



Violeta no nariz, seguido por um defumado. Na boca mantém os dois e ainda traz café. Numa degustação às cegas, jamais falaria que é um Tempranillo, uva típica da região do Rioja, na Espanha. Mas a Brown Brothers vem produzindo vinhos com essa casta há alguns anos e está cada vez melhor. Um espanhol, provavelmente, não vai gostar. Mas como você é brasileiro, aproveite!

Opção: Casillero del Diablo Carmenere (CHI) $15

Sábado à tarde
Sábado à tarde é dia de rei. Ou rainha! Portanto, nada melhor do que um Riesling, uva branca que na Austrália traz lima e maracujá, e mais na frente um tostado. É ótimo para ser tomado tanto sozinho como acompanhado de aperitivos, e perfeito para começar os trabalhos etílicos no sábado sem queimar a largada.

Leo Buring Eden Valley Riesling 2008 $22



Leo Buring é sinônimo de Riesiling na Austrália. Este, produzido no Eden Valley, é um vinho sem excessos. Na medida. Com aromas de flor e levemente amanteigado no nariz, na boca ele é bastante mineral e traz um sal nada comum no final que é muito agradável. Vinho elegante para agradar em cheio aqueles que torcem o nariz para vinhos muito frutados.

Opção: Henschke Julius Riesling 2009 $24

Sábado à noite
Um Shiraz, mas corte, ou seja, essa uva tinta misturada com alguma outra ou algumas outras para dar uma quebrada e trazer ainda mais exoticidade. Afinal, é sábado à noite.

d’Arenberg The Stump Jump Grenache Shiraz Mourvedre 2008 $13



De cara vem um aroma forte de mineral no nariz. Pedras! Levemente licoroso, ele enche a boca, é equilibradíssimo e rico. Melhora a cada gole, crescendo em complexidade. O rótulo, bem Novo Mundo, não corresponde ao vinho, que é sério e não tão fanfarrão, como aparenta. The Stump Jump é excelente para harmonizar com comida e também para ser apenas tomado naquela tradicional pegada do sábado à noite. Pelo preço, barganha!

Opção: St. Hallet Gamekeepers Shiraz / Cabernet 2008 $15

Domingão
Chardonnayzão amanteigado, frutado, talvez até um reserva para dar aquela estrutura, enfim, domingo pede um Chardonnay.

MadFish Gold Turtle Chardonnay 2007 $21



Riquíssimo, no início se mostra um pouco tímido no nariz mas guarda absolutamente tudo para a boca. Vinho branco longo, persistente e complexo. É preciso abrir e esperar pelo menos meia-hora (ou mais!) antes de tomá-lo. Se ele, o vinho, esperou desde 2007 para ser aberto, por que você não pode esperar meia-horinha para degustá-lo? Que vinho! Que produtor! Que preço!

Opção: Brookland Valley Vessel 1 Chardonnay 2008 $18

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Guia de Vinho (Categoria 3 - Para Namorar)


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Categoria 3
Para namorar

Antes do 1º beijo
Branco frutado, alegre, pra cima, tipo Sauvignon Blanc, Semillon ou corte dos dois.

Cape Mentelle Sauvignon / Semillon 2009 $18



Ele começa como a maioria dos Sauvignons, estourando com um maracujá na cara do gol, e depois, por ser corte com Semillon, traz um aroma adocicado, bem floral. Cape Mantelle é um dos produtores mais renomados de Margaret River (WA), daqueles que não erram. Você pode comprar qualquer vinho, de qualquer faixa de preço, cepa ou corte que vai acertar. Esse não deixa mentir!

Opção: Tatachilla Semillon / Sauvignon $15

De dia
O inverno, claro, é frio, mas tem dias fantásticos com céu azul e temperatura agradável. Quando isso acontece, pegue a canga, alguns quitutes, taças, um vinho rosé e passe uma tarde muito bem acompanhado ao ar livre, de preferência num desses maravilhosos parques australianos espalhados pelas principais cidades.

La Vieille Ferme Rosé 2009 (FRA) $18



Este vinho nasceu para casais. Ou mulheres. Ou casal de mulheres! Bem, o fato é que este francês produzido pela La Vielle Farme é leve, totalmente feminino e traz aromas de cereja e algo levemente adocicado. Na boca, também confirma a cereja. Feito com as uvas Cinsault, Grenache e Syrah, o 2009 tem uma coloração bem rosa e, geladinho, é perfeito para uma tarde outdoor.

Opção: Yarra Burn Rose $20

Filminho e sofá
Vinho para o casal sentar no sofá e assistir a um filme ou apenas ficar no sossego. O ideal é um tinto não muito pretensioso, nada pesado, mas que tenha boa estrutura para, se precisar, segurar algum tira-gosto.

Rymill MC2 Merlot/Cabernet Sauvignon/Cabernet Franc 2005 $15



Vinho com o tradicional corte da região francesa de Bordeaux (Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc) feito com maestria aqui na Austrália, em Coonawarra (SA). Mérito da winemaker Sandrine Gimon, que nasceu na França e assina os vinhos da Rymill. Tinto equilibrado com algo de terra e compota no nariz, traz também o tradicional pimentão do Cabernet e é o terceiro elemento do sofá, já pedindo alguma comida para beliscar.

Opção: Jacobs Creek Three Vines Shiraz Grenache Tempranillo 2008 $15

Jantar no restaurante BYO
Vinhos baratos e coringas, ou seja, aquele que você pagará pouco, levará para qualquer restaurante Bring Your Own que não seja de alta gastronomia e não vai decepcionar.

Jamiesons Run Limestone Coast Cabernet Sauvignon $11



Bem mineral no nariz, seguindo para blackberry. No início, ainda um pouco tânico. Pelo preço e qualidade, é daquele para ser comprado em grande quantidade. Sabe como é, deixa uns para sevir para os amigos (dificilmente não vão gostar) e outros para quando for ao BYO. Um tinto não tão persistente, mas que tem corpo para harmonizar com comida, principalmente se comparado aos seus similares de preço e uva. No final, apresenta um aroma de fruta madura, daquelas que você pegava no quintal da casa da sua tia lá no interior.

Opção: Yalumba Merlot $10

Para “a noite”
“A noite” é sinônimo de Champagne. Como esse Guia é até $25 e não há por esse preço, mantemos o foco nos espumantes.

Segura Viudas Brut Vintage Cava (ESP) $20



Cava é o equivalente espanhol do espumante. Ou, se preferirem, é o primo catalão do Champagne. Sendo assim, antes de mais nada, é preciso gelá-lo. O ideal para espumante seco é entre 6 e 8 ºC. Ele tem o tradicional brioche, algo amanteigado e até uma flor. Ou seja, não só é perfeito para a noite, como também para o café da manhã do dia seguinte.

Opção: Cave de Lugny Crémant de Bourgogne Blanc de Blanc NV $22

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Guia de Vinho (Categoria 4 - Para Harmonizar)


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Categoria 4
Para harmonizar (com comida)

F
ondue
Para os brasileiros, poucas ocasiões remetem tanto ao inverno como o fondue. Independentemente de ser de queijo ou carne, o importante é que o vinho seja tinto e frutado. Mas, claro, há exceções e se não tiver queijos muitos fortes, você pode tentar um Chardonnay bem encorpado.

Montes Limited Selection Cabernet Sauvignon Carmenere 2008 (CHI) $15



Se você é daqueles que deu os primeiros passos no mundo do vinho, ainda no Brasil, através das botejas argentinas e chilenas, este aqui é quase um remédio para homesick. Chileno da região de Colchagua Valley, ele é 70% Cabernet Sauvignon e 30% Carmenere, a uva que melhor representa o país. Com forte aroma animal, o Montes traz pimenta e pimentão, tem ótimo corpo e equilíbrio. Mas é daqueles que começa fechadão, precisando ser aberto pelo menos meia-horinha antes de ser tomado. Despues es solamente alegria (no melhor do portunhol)!

Opção: Grant Burge Cabernet Sauvignon 2004 Cameron Valey $23

Churrasco
A impressão é que o Malbec argentino nasceu para o churrasco. E não deixa de ser verdade. Mas para não cometer uma heresia down under, afinal, aqui é a terra do Shiraz e também do BBQ, recomendamos um australiano como opção.

Norton Malbec 2008 Mendonza (ARG) $10



Tanto no nariz como na boca, esta linha mais simples do Norton traz muita fruta e madeira. Ele é ideal para ser bebericado na primeira fase do churrasco, aquela em que você joga conversa fora enquanto espera as primeiras linguiças (de preferência não apimentadas) e a picanha. Para a segunda fase, quando vem carnes e linguiças com sabores mais acentuadas, você precisará de mais estrutura, o que a linha Reserva deste Norton traz por cerca de $15. E se for um “aussie BBQ” com tudo o que se tem direito, incluindo lamb e linguiças bem picantes, vá direto para o shirazão deles.

Opção: Elderton Shiraz $21

Queijo e vinho
Na noite do queijo e vinho, ouse. Enquanto todos vão levar tintos e brancos, apareça com um fortificado. Isso mesmo, por aqui chamado de Port, ele é perfeito com gorgonzola, por exemplo. Ou então leve um vinho de sobremesa Botryts Semillon, que se harmoniza perfeitamente com roquefort.

Orlando Liqueur Tawny 2006 $14



Durante muito tempo, os responsáveis pela má reputação da indústria australiana de vinho eram os fortificados, que não passavam de imitações baratas de vinho do Porto produzidas em grande escala. Isso foi entre o final do século XIX e início do XX. Hoje, a indústria é completamente diferente, a Austrália se tornou um dos maiores exportadores do mundo e os fortificados representam porcentagem pífia da produção anual (no ano fiscal 2008/09 foram 10 867 000 L num total de 1 171 233 000 L). Este traz os tradicionais melaço, marmelo, madeira e um leve xarope. É perfeito para abrir o apetite, fechar os trabalhos após o jantar e, num contexto de queijo e vinho, fazer a festa com blue cheese.

Opção: Peter Lehmann Botryts Semillon 2008 $19

Comida japonesa
Essa ideia não é muito difundida, mas talvez os melhores vinhos para acompanhar sushi e sashimi sejam os espumantes. Nós acreditamos nisso! Caso você torça o nariz, um Sauvignon Blanc também vai bem.

Orlando Trilogy Brut $15



Antes de mais nada, vamos esclarecer: todo Champagne é um espumante, mas nem todo espumante é um Champagne. Somente é Champagne os vinhos produzidos na região francesa da Champagne, feito com determinadas uvas e seguindo processos e padrões seculares. O Orlando Trilogy é um espumante feito com o corte clássico da Champagne (Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Menier) e, no meio de tantos espumantes espalhafatosos de baixa qualidade que tem no mercado australiano, é muito bom. Rico em perlage (as famosas bolhinhas), ele é riquíssimo na boca mas não tão longo no aroma. Tremenda barganha!

Opção: Cono Sur Sauvignon Blanc (CHI) $10

Comida italiana
O óbvio. O simples. O clássico. Vinho italiano para harmonizar com comida italiana – e não se fala mais nisso.

Romitorio Morellino Di Scansano (ITA) $23



Um vinho animal. Literalmente! Ele traz aroma de pêlo de animal, que pode parecer um absurdo, mas é comum em muitos vinhos da Itália, que em geral trazem muita coisa de terra incluindo esterco de vaca. Elegante, bastante frutado e perfeito para ser tomado com massas e pastas, de cara ele pediu um linguine de lamb desfiado (iremos atendê-lo em breve, passando a receita no blog).

Opção: Piana del Sole Salento Primitivo $13

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Vuvuzelazo

Depois do histórico Maracanazo, em 16/07/1950, quando o Uruguai calou o Maracanã, hoje, 16/06/2000, foi a vez do Vuvuzelazo, em Pretoria.

Oscar Tabarez, o técnico do meu Uruguai, deu uma aula nesse bando de treinadores medrosos, burocratas e covardes - incluindo o adversário da noite -, ao escalar a Celeste desde o início com três atacantes para fazer algo raro no futebol atual: buscar a vitória.




Com Forlán em noite de Ghiggia, o Uruguai dominou a África do Sul durante todo o jogo, criou algumas oportunidades de gols e, principalmente, aproveitou as que teve.

Placar final: 3 a 0 com direito a um totalmente passivo Carlos Alberto Parreira que não fez absolutamente nada para alterar o jogo e torcedores deixando o estádio antes do fim.

Uruguai, a primeira seleção no mundo a calar o Maracanã e as Vuvuzelas em Copas do Mundo!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Kaká e Vlad, o fanfarrão!

Este feliz atleticano da foto é Vlad, amigo aqui de Sydney, Canarinho, que está na África do Sul aproveitando sua segunda Copa do Mundo.



Este é Kaká, craque da seleção que está na África do Sul disputando sua terceira Copa do Mundo. Hoje, contra os coreanos, não fez absolutamente nada.



E olhando atentamente, temos mais uma vez Kaká, em primeiro plano, e o nosso glorioso Vlad, o fanfarrão, na arquibancada. QUE GÊNIO!!!

Fifa 2010 Jet Lag

Meu Deus! E tem gente que ainda reclama do jet lag de quando chega na Austrália. O da Copa do Mundo é muito pior!

Em geral, o primeiro jogo, às 21h30, é o café com leite, praticamente um desafio ao galo. E tratando-se do nível desta Copa, é desesperador. O jogo da meia-noite, uma espécie de segunda divisão, tem um grande problema (além do baixo nível técnico): termina às duas, ou seja, se resistir bravamente e não dormir durante a partida, vai pra cama tarde.


Na SBS Radio, essa manhã, ao lado de Milton Rocha e Rafael Aiolf

Às 4h25, toca o despertador, hora do suposto grande jogo da noite (ou do dia, não sei mais). A essa hora a temperatura já está abaixo dos 5 graus em Sydney, um chazinho é a única bebida que faz algum sentido e tudo para vermos poucos gols em um jogo que vai terminar às 6h30 da manhã, o que significa dia claro, labuta chamando, escola ligando e noite não dormida.

Acrescente a isso os preparativos finais do Guia PablitoAustrália de Vinho que será lançado amanhã (sim, amanhã vocês terão dica de 40 vinhos a $25 para tomar neste inverno) + mudança de Chatêau, já que também amanhã deixo Bronte e volto a morar em North Bondi, no Château Latella.

Resumo da Ópera: consumo de café em quantidades industriais, sono em constante luta com o frio e um dos maiores jet lag de todos os tempos desta última semana, o Fifa 2010 World Cup Jet Lag.

Em 12 de julho passa!

PS: comentários sobre Brasil 2 x 1 Coreia do Norte no site da Radar.