terça-feira, 15 de junho de 2010

Coordenadas verde-amarela (das ondas do rádio à Darling Harbour)



Enquanto nosso intrépido ditador Kim Jong Il se prepara para medir forças com mais uma nação capitalista, por aqui entro nos preparativos para a jornada dupla de hoje à noite, que começa às 21h e só termina às 7h da manhã. Tudo, claro, em nome do World Game, como o futebol é chamado por essas bandas.

Antes de mais nada, para que os amigos parem de bombardear o meu email com piadinhas sobre a humilhante sapecada que a seleção australiana tomou da Alemanha, segue texto que escrevi na Radar Magazine com alguns sinais que antecederam a goleada.



Bem, mas a minha jornada particular começa às 21h30 na 89.7 Eastside Jazz FM, onde participarei do Vibez Brazil de hoje. No programa semanal de música brasileira, apresentado esta noite pelo Mau, comentarei sobre a Copa do Mundo, trazendo, entre outros assuntos, o jogo de amanhã, a situação de alguns grupos, o vexame dos Socceroos e Diego Armando Maradona. No Brasil, o programa vai ao ar das 8h30 às 10h30 da manhã desta terça e vocês podem ouvir por aqui.

De lá, conforme falei em posts anteriores, sigo para a SBS, onde vou me juntar à equipe da rádio que trabalhará em Brasil x Coreia do Norte. O negócio é o seguinte: a partir das 4h da matina, o time liderado pela Beatriz Wagner vai a campo com Rafael Aiolfi como âncora, Raphael Brasil como repórter em Darling Harbour (Rapha, leva casaco) e Milton Rocha e yo como comentaristas.



Conversaremos até às 4h30, quando entra a transmissão da Rádio Bandeirantes, provavelmente na voz do grande José "eeee queeeee golaaaaaaaço" Silvério. Uma honra! Voltemos no intervalo e ao término da partida, fechando a transmissão.

Para quem está por aqui, poderemos ser ouvidos na Rádio SBS 2, sintonizada em 97.7 FM Sydney, 93.1FM Melbourne e 105.5FM Canberra. Para os amigos e familiares do Brasil, poderemos ser ouvidos ao vivo via internet a partir das 15h da terça-feira (horário de Brasília) aqui (ao clicar, aparecerá um link direto para a transmissão).

Portanto, a dica é: liguem a TV, abaixem o som e vão de SBS/Rádio Bandeirantes, com Vibez de esquenta!



Já para os fanfarrões, duas mesopotâmicas festas acontecerão em Darling Harbour. A primeira é a 100% brasileira organizada pela Fibra/Baluart que acontecerá na Home, a partir das 23h, com samba ao vivo, batucada e dj's. São esperadas mais de 1500 pessoas e o ingresso custa somente $10 na Ozzy Study Brazil.

Ou então, há a opção de ficar ali mesmo em Darling Harbour no International Fifa Fan Fest, evento que está bombando, tem 4 telões gigantes (sendo 3 sobre a água da baía) e que na última segunda juntou 20 mil pessoas. A vantagem: é grátis. A desvantagem: está frio pra caramba.

De qualquer maneira, vejam, escutem, aproveitem e que façamos uma boa estreia!


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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Queen’s Birthday - Um viva às rainhas

Texto originalmente publicado no ano passado.



Hoje é o aniversário da rainha, o que não significa que a nossa gloriosa rainha Elizabeth II tenha completado mais uma primavera. Mesmo assim é feriadão nacional. Bem, não 100% nacional, pois o estado de Western Australia só comemora o Queen’s Birthday entre setembro e outubro. Esquisitices à parte, estamos em um final de semana prolongado por conta da Família Real Britânica.



Pra nós, brasileiros republicanos, é um pouco estranho comemorar o aniversário de uma rainha, principalmente estando aqui no hemisfério sul, a milhas de distância do Reino Unido. O mais próximo de rainha que eu tive, enquanto brasileiro, republicano e oitentista, foram a Hortência e a Xuxa.



A primeira, desde que me lembro por gente, sempre foi a rainha do basquete, uma das maiores de todos os tempos que, como boa brasileira, posou pra Playboy. Já a segunda fez o caminho inverso. Começou na Playboy (bem, na verdade um pouco antes, mas isso não é da minha conta), teve um caso com o rei, continuou com pouco roupa e, entre beijinhos, beijinhos e tchaus, tchaus, se tornou a rainha dos baixnhos.



Independentemente do naipe, um viva às rainhas!

sábado, 12 de junho de 2010

Grupo A - AFR 1 x 1 MEX / URU 0 x 0 FRA



Caros sopradores de vuvuzela, ontem assisti aos dois jogos do Grupo A e a conclusão é uma só: este é o grupo mais imprevisível. Olhando a próxima rodada, todos têm chances de ganhar, o empate é o resultado mais provável nas duas partidas e nenhum está com cara que vá perder. Se somarmos a isso o fato dos dois jogos terem terminados empatados, a conclusão é outra só: eita grupo complicado.

África do Sul e México fizeram um bom jogo de estreia. O México, aproveitando o nervosismo natural dos sulafricanos, foi pra cima, pressionou e criou algumas chances. Mas não guardou. A África do Sul, aos poucos, se achou em campo, fez boas jogadas de ataque, mas nada que levasse muito perigo. O 0 a 0 foi justo, mas se alguém tivesse que sair com a vitória seria o México.

No segundo tempo, a África do Sul voltou melhor, o time encurtou os espaços, trocou mais passes e em uma ótima enfiada de bola, Tshabalala, da esquerda, chutou de canhota no ângulo oposto do goleiro mexicano. Golaço! Com 1 a 0 no placar e empurrados por milhares de ensurdecedoras vuvuzelas, os africanos gostaram do jogo e foi aí que se perderem. Na verdade, perderam uma ótima oportunidade para ampliar, se empolgaram, fizeram algumas graças e se encheram de confiança.



Resultado: num descuido de marcação dentro da área (algo entre uma linha burra mal orquestrada com um "esse lance não vai dar em nada"), a bola sobrou para o experiente zagueiro do Barcelona Rafa Marquez, que entrou por trás da zaga e empatou a partida. A África do Sul ainda teve a oportunidade para vencer aos 44, após ótimo lançamento do goleiro Khune, mas o chute fraco do atacante parou na trave do ainda mais fraco goleiro mexicano. O 1 a 1 foi absolutamente justo, apesar de doído para os anfitriões.

Uruguai e França fizeram um primeiro tempo movimentado mas com poucas chances de gols. Um lance de perigo para cada lado. O segundo tempo caiu muito. Sem penetração na área, as duas equipes arriscaram alguns chutes de média e longa distâncias, mas sem sucesso. A partir dos 25 minutos pareceu que o jogo iria descambar para a violência, mas o árbitro japonês foi bem.



Sem muita opção dentro de campo, os técnicos mexeram. Lodeiro, tido como promessa do futebol uruguaio, foi a campo. O contestado técnico francês Domenech foi de Henry no lugar de Anelka. Tabarez, El Maestro, respondeu com Loco Abreu, do Botafogo, no lugar do Suarez, enquanto o francês sacou Gourcuff e colocou Malouda.

Com sangue novo, os dois times foram atrás da vitória, mas o jogo continuou amarrado. Aos 35, Lodeiro, "a promessa", que já havia recebido cartão amarelo, entrou criminosamente em Sagna e recebeu o segundo amarelo, indo para o chuveiro. Na verdade, deveria ter recebido o vermelho direto. Com um a menos, o Uruguai recuou e jogou na base do abafa, enquanto a França foi para a pressão.



O cúmulo da partida foi num lance dentro da área uruguaia, quando Thierry Henry reclamou toque de mão do defensor uruguaio. Mesmo sendo especialista no assunto, o inimigo número um da Irlanda deveria ter vergonha de fazer qualquer menção ao referido membro do corpo humano. Faltando 30 segundos, Lugano, o zagueiro do meu falecido presidente, deu um daqueles tackles que a torcida vai à loucura no rugby, na entrada da área. Falta perigosíssima que, por sorte, bateu na barreira e não deu em absolutamente nada, assim como o jogo. O 0 a 0, que ficou de bom tamanho para o meu Uruguai, foi o retrato da partida.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Conexão Música & Copa do Mundo (Shows, Vibez e SBS)

Quinta passada fui ao 505, aquela casa onde rola apresentações sensacionais de jazz em Surry Hills. No palco, o Samba Mundi quebrava absolutamente tudo numa performance de tirar o fôlego. Tremenda explosão de grooves, ora caindo para a música latina, ora para a música brasileira, ora para o jazz e ora para os três ao mesmo tempo. Na plateia, estava com alguns amigos, entre eles o Julio e o Rapha.

No intervalo, Sandro, o percussionista da banda, apareceu para conversar, juntamente com um figura de nome Oscar, que me pareceu brasileiro mas, ao soltar o primeiro hola, vi que não era. O homem havia acabado de voltar da América Latina, onde tocara com sua banda, e dali a pouco subiria ao palco para fazer uma jam. Julio me falou: se prepara que o cara arrebenta. Não deu outra!


Watussi na Opera House

Hoje, sexta-feira, o Samba Mundi volta ao palco. Eles tocarão no Annandale Hotel (17 Parramatta Rd) em noite que também terá Watussi, uma das bandas de groove latino mais respeitadas de Sydney que tem na guitarra e nos vocais ninguém menos do que Oscar Jimenez, o figuraça da semana passada. Pelo pouco que vi ao vivo e depois ouvi no myspace da banda, tenho certeza de que vai ser imperdível. Noite das memoráveis! Ingresso a $25 na porta.

O Julio, citado a pouco, é o baterista da Vote for Mary, que amanhã se juntará a outras 29 bandas no Bondi Music Festival. Do meio-dia à meia-noite, o que há de melhor na cena de Bondi e arredores se apresentará no Bondi Pavilion. O Vote for Mary, que além do Julio traz a Laura nos vocais, o Manduka na guitarra e o Mark no baixo, sobe ao palco por volta das 14h e prometeu em entrevista para a Radar Magazine uma performance arrasadora. Tenho certeza de que será! Ingresso a $25 aqui.


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Estou falando de música mas, claro, a partir de hoje até o próximo dia 11 de julho, o assunto no mundo inteiro é um só: Copa do Mundo. Mesmo aqui na Austrália, que ainda não é o país do futebol, o espaço é cada vez maior. Entre os responsáveis pelo crescimento está a SBS, que nesta Copa não apenas televisionará todas as partidas ao vivo nos canais 1 e 2, como também será a única no país a transmitir no rádio em diversos idiomas, incluindo português.

O Rapha citado anteriormente é o popular Raphael Brasil. O cara, além de estar estagiando na SBS, também apresenta o programa Vibez Brazil, na Eastside Jazz FM (89.7). Rapha me convidou para participar da Vibez nas próximas quatro semanas para falar sobre a Copa do Mundo - e eu aceitei, claro! O programa vai ao ar às terças, das 21h30 às 23h (no Brasil, terça das 8h30 às 10h da matina) e pode ser ouvido aqui.

Rapha também foi uma das pessoas que me indicaram para a produção da SBS como um possível nome para comentar os jogos do Brasil na rádio. O convite foi feito e, sem pensar duas vezes, aceitei. Antes das partidas da Seleção Brasileira, no intervalo e após, estarei nos estúdios da rádio juntamente com o time deles participando da transmissão em português para toda a Austrália, numa parceria com a Rádio Bandeirantes, do Brasil, que fará a narração.

Pra mim, é uma honra enorme, será uma experiência fantástica e gostaria de agradecer não só ao Rapha como também à produtora executiva da SBS, Beatriz Wagner, sinônimo de jornalismo brasileiro na Austrália. A transmissão poderá ser ouvida de qualquer canto do planeta aqui.


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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tambores da África - Essa Copa, nem Freud explica!


Popular candombe, no Uruguai.

Quase quatro anos se passaram desde que Zinedine Zidane deu aquela chifrada no Materazzi; que a Itália, aos trancos e barrancos, e jogando um futebolzinho pra lá de Brasil-94, também se tornou tetra; e o Fernando Vanucci proporcionou o inesquecível show ao vivo em rede nacional.

A dois dias do início, estou começando a preencher o meu bolão, o que é uma tarefa árdua. Primeiro pela quantidade de jogos e segundo porque se futebol já não é uma ciência exata, Copa do Mundo então é praticamente uma ciência inexata que teve um caso com a senhora Amalié Freud, de tantos aspectos psicológicos que envolvem a competição. E, pra piorar, especificamente na edição 2010, entra em campo um fator extra (e que pode ser decisivo): os tambores da África.

É verdade! Se esta Copa fosse disputada na Europa, eu diria que os favoritos seriam: Holanda, Espanha, Inglaterra e Alemanha (a ordem dos países dependeria da sede). Se fosse na América do Sul, diria que é Brasil, Argentina, Argentina e Brasil (a ordem dos países dependeria da sede). Mas sendo na África, o continente mais primitivo, complicado e próximo das raízes humanas (incluindo aí o convívio milenar e diário com as forças sobrenaturais), não duvido que tudo pode acontecer.



Sim, porque a tese de que se macumba vencesse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado, é fria, uma vez que a esmagadora maioria da população do estado torce pelo Bahia e ele tem 43 títulos contra 26 do Vitória, 10 do Ypiranga, 7 do Botafogo e 5 do poderoso Galícia. Ou seja, é o fator tambores da África (o meu Itacaré F.C., time que fui dirigente entre 2006/07, ainda não foi laureado).

Pois bem, olhando a tabela da Copa, está claro que muita surpresa vai acontecer e muito carma será limpado. A começar pela questão império/colônia. Na primerira fase, teremos Inglaterra x Estados Unidos no grupo C, Brasil x Portugal no grupo G e Espanha x Chile / Espanha x Honduras no grupo H. Coincidência ou acerto de contas? Pelas projeções do meu bolão, ainda teremos Inglaterra x Austrália, além de rivais históricos como África do Sul x Nigéria, Alemanha x Estados Unidos, Argentina x Uruguai e Espanha x Portugal. É praticamente um jogo de War sendo a África o terceiro continente à sua escolha.



Mais! Vejam, por exemplo, as seleções que têm enfrentado problemas de contusões às vésperas da Copa: Inglaterra, Holanda, Alemanha, Gana e Costa do Marfim. Se não tentou colonizar, estava envolvida em guerras tribais e civis.

Com os tambores da África apenas esquentando, descarto de cara França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália, Portugal e Espanha devido ao histórico colonizador no continente. Acho que o título ficará no hemisfério sul, mas não na África. Alguns times do continente podem surpreender, ir longe, mas favorito mesmo, levando em consideração os fatores jogadores, time, camisa, estrela, tabela e tambores da África, são dois: Brasil e Argentina (não necessariamente nesta ordem). E mais: as chances de fazerem a maior final de todos os tempos são grandes. Vejamos:

Jogadores
Ambos têm ótimos jogadores, alguns fora-de-série como Kaká e Messi, outros nem tanto, mas na média são bastante experientes e acostumados a vencer (o que faz muita diferença). A Argentina possui mais talentos individuais e banco, incluindo aí o luxo de ter Milito e Tevez como suplentes (não sei até quando). Já o Brasil tem jogadores com mais limitações, mas que podem não apenas surpreender como decidir partidas. Seria Michel Bastos o Josimar de 1990? Daniel Alves o Mazinho de 1994, que conquistará a vaga de titular no meio-campo durante a competição? Julio Batista entra e faz o gol mais bonito da Copa? Tambores, meus amigos!

Time
Em 2006, o Brasil tinha vários craques, mas não um time. Deu vexame! Esse ano, não tem tantos craques mas possui um time. Mérito do sempre contestado Dunga. Já a Argentina, que nas últimas Copas entrou com tudo e saiu com nada, desta vez só se classificou no último jogo das Eliminatórias e debaixo de críticas. Chega como uma das favoritas em função do elenco, mas sob total desconfiança por conta do Maradona como técnico. Detalhe: o cara é ídolo dos jogadores e eles jogarão por ele.



Camisa
Tradição pesa muito em Copa do Mundo e as duas seleções, juntamente com Alemanha e Itália, têm as camisas mais pesadas do planeta (entenderam porque o Ronaldo é o maior artilheiro da história das Copas?).

Estrela
Tanto Dunga quanto Maradona já viveram o Céu e o Inferno em Copas do Mundo e têm estrela para ganhá-la. O primeiro foi o símbolo do fracasso de 1990, quatro anos depois levantou a taça e, em 1998, sucumbiu diante da França na final. O segundo, ainda jovem em 1978, já estava envolvido em polêmica pois o povo o queria no Mundial. Não foi. Em 1982, em partida contra o Brasil que eliminou a Argentina, foi expulso. Em 1986, virou Dios. Em 1990, levou o time para a final mas foi vingado pela Alemanha. E, em 1994, foi expulso do Mundial e praticamente deportado dos Estados Unidos acusado de doping.



Tabela
A Argentina tem tudo para se classificar em primeiro do grupo, passar pelo Uruguai nas oitavas, se vingar da Alemanha-06 na oitavas, desbancar a favorita (porém sem tanta camisa) Espanha na semi e ganhar a final. Já o Brasil se classifica em primeiro, em tese pega o freguês Chile nas oitavas, para variar a Holanda nas quartas e, com o tambores da África rufando alto e impedindo a vingança que está atravessada Holanda, é despachar a África do Sul na semi e fazer a maior final de todos os tempos.

Correndo por fora, coloco o meu Uruguai, seleção que tem uma ótima defesa com o grande Lugano de capitão, e reaprendeu a fazer gols com Forlán, Abreu e Suarez. Pouca gente sabe, mas a influência do candombe (isso mesmo, da mesma origem do candomble) na cultura popular uruguaia é muito forte, o que pode nos impulsionar. Também tem os Estados Unidos, que apesar de não terem um grande time, conta com o fator Obama. Porém, a dívida ainda é muito maior do que os dividendos e não passam das oitavas, caso supere a fase de grupo.

Essa Copa, nem Freud explica!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aussie fanfarrão na África do Sul

O australiano, por natureza, é um fanfarrão. Adora uma festa (no caso, uma function). Quando tem cerveja ou bourbon and coke no meio, aí então é que o cara se solta. Em termos de geografia e história mundial, não chega ao nível de um norte-americano, mas também não é nenhum expert no assunto.



O fato é que Jerry Goding, australiano de 26 anos que está na África do Sul para acompanhar a Copa do Mundo, tomou todas e passou a noite dormindo na calçada, a nossa popular sarjeta.

O cara foi acordado por uma policial, quando a temperatura estava na casa dos 5 graus. Detalhe1: ele vestia shorts e camiseta. Detalhe2: ele estava em Johannesburgo, uma das cidades mais perigosas do país. Detalhe3: ele achava que estva na Cidade do Cabo, a 1450 km de Johannesburgo.

Com sorte de não ter sido assaltado ou congelado, Jerry ainda ganhou uma xícara de café, banho quente e uma brochura com orientações de como se cuidar por aquelas bandas.

Que sirva de lição, pois o australiano é o povo que mais reservou passagem e acomodação na África do Sul durante a Copa. Dá-lhe cerveja e bourbon!

Aussie aussie aussie oui oui oui!

domingo, 6 de junho de 2010

Cultura Bondi II - A Missão + Guia de Vinho

Depois de uma feijoada simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r, hoje é dia de geléia. Não a compota, mas o grande Leonardo Geléia Paixão e o seu Tropical Jam, banda de mpb/samba que vai abrir com chave de ouro a segunda fase do Cultura Bondi - A Missão.



O local é o mesmo de sempre, o meu very soon number one local pub Beach Road, e nos próximos 3 meses o Cultura Bondi da dupla que irá para Dubai no final do ano, Fernando & Igor, trará bandas como Toca Jorge e Ziggy n' Wild Drums, entre outras.

Guilherme "Salve" Jorge


A festa acontece das 18 às 22h, a entrada é grátis e se você falar que ficou sabendo através do blog, não vai mudar absolutamente nada. Mas vá, pois Geléia, Rogério Pulga e companhia vão quebrar absolutamente tudo hoje!



Vou tentar ir, mas dependerá do andar da carruagem, uma vez hoje eu e minha amiga sommelier Izabella Rodrigues degustaremos a última leva de vinhos do nosso Guia, que será lançado na próxima semana, aqui no blog.



Sim, meus amigos, o inverno está batendo na porta, deu o ar úmido da graça nos últimos dias e daqui a pouco só teremos uma solução: vinho!

Pensando nisso, eu e a Izabella, com o apoio da All Tax, a empresa aqui em cima à direita, estamos preparando o I Guia de Vinho PablitoAustrália, feito exclusivamente para o brasileiro tomar no inverno australiano.



Serão 40 botejas distribuídas em 4 categorias e 20 subcategorias, sempre custando máximo de $25 (isso mesmo, vinte e cinco doletas) e pensadas para o perfil do brasileiro que vive aqui.

Tirem as crianças da sala, as taças do armário e aguardem!


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