domingo, 14 de fevereiro de 2010
É campeão!!!
E o clube que, desde o início do ano, tem no estatuto que não contrata jogador brasileiro, acaba de ser campeão.
É verdade! Sydney FC, time que teve Juninho Paulista na temporada passada, sapecou 2 a 0 em cima do Melbourne Victory, então atual campeão, e conquistou pela primeira vez a A-League de futebol.
Os gols foram marcados por Karol Kisel e John Aloisi, um em cada tempo, diante de 25,407 espectadores que não lotaram o Aussie Stadium.
Criada em 2004 para substituir a finada National Soccer League, a A-League ainda não pegou. Em parte em função do lobby feito pelas ligas de rubgy, que sabem do perigo que o futebol representa pra eles. E em parte porque críquete e o próprio rugby ainda estão anos-luzes a frente na preferência nacional. E no fundo no fundo, porque o nível ainda é muito fraco e os jogos desinteressantes.
O que não significa que a seleção nacional vai mal. Pelo contrário! Os Socceroos, como são conhecios, estão com um time equilibrado, os jogadores são experientes (todos estão no exterior) e, não é de hoje que estou falando, vão longe na Copa. Não jogando um grande futebol, mas praticando um jogo eficiente, classificando-se em segundo na fase de grupo, passando pela Inglaterra nas oitavas, já que o ex-capitão Terry (foto acima) conseguiu quebrar o time corneando o companheiro, e chegando às quartas.
E é impossível falar em seleção australiana e Sydney FC sem citar os grandes Agenor Muniz, Nelinho Borges e Marquinhos. O primeiro, que chegou aqui no início dos anos 70 pra jogar no Sydney Hakoah, disputou 20 partidas pela Austrália. Nélio Borges e Marquinhos, naturais de Maricá, vieram juntamente com Mozart, no final dos 70, e fizeram muito sucesso nos anos 80. Marquinhos, para vocês terem uma idéia, jogou com Zico no Flamengo (era juvenil quando o Galinho estava no profissional).
Os dois, mais Agenor, podem ser encontrados quase todos os domingos no Centennial Park, no Brazilian Fields, com os Canarinhos. São garantia de ótimas histórias (algumas impublicáveis) e muitas risadas.
Dá-lhe, Sydney!!!
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
AC/DC - Ingressos sobrando
Os homens já estão na área, Brian Johnson, o vocalista, tem falado algumas besteiras sobre Bono Vox e Bob Geldof, mas quem se importa?
O fato é que o AC/DC, a maior banda australiana de todos os tempos, se apresenta no ANZ Stadium, em Sydney, no final de semana que vem; e acabo de saber que temos 3 ingressos sobrando.
Isso mesmo! Três tickets para o maior concerto de todos os tempos da próxima semana. Portanto, se você está na cidade ou nos arredores, e quer ir de qualquer jeito, me avise o quanto antes! Os ingressos são para sábado, 20/02 (ops, cabalístico, não?).
pablonacer@terra.com.br
www.twitter.com/pablonacer
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Guilherme Pires: INOCENTE
Agora há pouco, na Glebe Coroners Court, em Sydney, o brasileiro Guilherme Pires foi declarado inocente da morte do adolescente Anthony Paul Marsh.
Para a justiça, ele agiu em legítima defesa quando, ao voltar pra casa, em Marrickville, em novembro de 2008, Guilherme confrontou o adolescente, 18 anos, que hava invadido para roubá-la.
Ao vê-lo carregando alguns objetos como lap top, Guilherme, à época com 26 anos, pediu para que deixasse os pertences, mas Anthony foi pra cima do brasileiro, que conseguiu se defender e imobilizá-lo. Com medo que alcançasse o bolso para pegar alguma faca ou arma, Guilherme manteve as mãos na garganta do adolescente, asfixiando-o.
Quando a polícia chegou, Guilherme ainda estava em cima do adolescente, que foi levado para o hospital e morreu dias depois. Segundo o laudo médico, Anthony estava sob efeito de drogas.
Para a justiça, ele agiu em legítima defesa quando, ao voltar pra casa, em Marrickville, em novembro de 2008, Guilherme confrontou o adolescente, 18 anos, que hava invadido para roubá-la.
Ao vê-lo carregando alguns objetos como lap top, Guilherme, à época com 26 anos, pediu para que deixasse os pertences, mas Anthony foi pra cima do brasileiro, que conseguiu se defender e imobilizá-lo. Com medo que alcançasse o bolso para pegar alguma faca ou arma, Guilherme manteve as mãos na garganta do adolescente, asfixiando-o.
Quando a polícia chegou, Guilherme ainda estava em cima do adolescente, que foi levado para o hospital e morreu dias depois. Segundo o laudo médico, Anthony estava sob efeito de drogas.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Se beber, não dirija (nem pegue o bus 380)
Essa aconteceu em junho do ano passado, em Sydney.
Se tem um ônibus que brasileiro conhece bem é o 380, que vai da City a North Bondi e, dependendo da linha, até Dover Heights.
Pois bem, já que dirigir alcoolizado é fria por aqui, Anthony Luders, após tomar 4 cervejas no Bondi Hotel (outro local beeeeeeem conhecido dos brasileiros), optou por ir de ônibus pra casa.
Prudente, Mr. Luders passou num bottle shop, comprou mais duas botejinhas, colocou num saco plástico e pegou o 380.
O ônibus, seguindo o itinerário de sempre, contornou a praia, subiu a Military Rd e parou no final dela, esquina com a Old South Head Rd.
Luders, achando que o motorista, Surya Narayan, deveria continuar viagem até o cemitério (no sentido literal, não figurado), foi tomar satisfação.
Importante: pouco mais a frente, de fato, há um cemitério, porém, ele é o ponto final das linhas 386 e 387, e não do nosso três-oitão-zero.
Mas com as cervejas na cabeça, Luders intimidou o motorista dizendo que anotaria o número de registro para reportá-lo por "não estar fazendo o trabalho apropriadamente". Ofendido, Surya Narayan não pensou duas vezes e foi pra cima, acertando-lhe vários socos na cara e na cabeça, antes de jogá-lo pra fora do ringue (ops, do ônibus).
O caso, claro, foi parar no tribunal, e Surya Narayan foi condenado à pena máxima de 9 meses de prisão (mas como a justiça daqui é legal, cumprirá somente 6).
Moral da história: se beber, não dirija e nem encha o saco de quem está dirigindo, pois bêbado quando é chato é muito chato, sempre acha que tem razão e, em 99% das vezes, está errado.
E caso encerrado!
Se tem um ônibus que brasileiro conhece bem é o 380, que vai da City a North Bondi e, dependendo da linha, até Dover Heights.
Pois bem, já que dirigir alcoolizado é fria por aqui, Anthony Luders, após tomar 4 cervejas no Bondi Hotel (outro local beeeeeeem conhecido dos brasileiros), optou por ir de ônibus pra casa.
Prudente, Mr. Luders passou num bottle shop, comprou mais duas botejinhas, colocou num saco plástico e pegou o 380.
O ônibus, seguindo o itinerário de sempre, contornou a praia, subiu a Military Rd e parou no final dela, esquina com a Old South Head Rd.
Luders, achando que o motorista, Surya Narayan, deveria continuar viagem até o cemitério (no sentido literal, não figurado), foi tomar satisfação.
Importante: pouco mais a frente, de fato, há um cemitério, porém, ele é o ponto final das linhas 386 e 387, e não do nosso três-oitão-zero.
Mas com as cervejas na cabeça, Luders intimidou o motorista dizendo que anotaria o número de registro para reportá-lo por "não estar fazendo o trabalho apropriadamente". Ofendido, Surya Narayan não pensou duas vezes e foi pra cima, acertando-lhe vários socos na cara e na cabeça, antes de jogá-lo pra fora do ringue (ops, do ônibus).
O caso, claro, foi parar no tribunal, e Surya Narayan foi condenado à pena máxima de 9 meses de prisão (mas como a justiça daqui é legal, cumprirá somente 6).
Moral da história: se beber, não dirija e nem encha o saco de quem está dirigindo, pois bêbado quando é chato é muito chato, sempre acha que tem razão e, em 99% das vezes, está errado.
E caso encerrado!
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Um pouquinho de Japão iáiá
Por razões geográficas e históricas, a influência japonesa na Austrália é imensa. Começando pela cozinha. Tetsuya, o melhor restaurante do país, pertence ao chef Tetsuya Wakuda , japonês radicado há 27 anos por essas bandas. Em março, Alex Atala, o grande nome da gastronomia brasileira, vem para o Melbourne Food and Wine Festival, e os dois vão se encontrar. Sai de baixo!
Já no espírito do festival, uma vez que iremos pra lá, e sem absolutamente nada para fazer, em função das chuvas que jamais vão parar de cair no hemisfério sul, ontem fomos em uma da 14 lojinhas japonesas que tem no bairro, compramos alguns peixes, algas e fizemos a I Sushisada Caseira do Château Elle Macpherson (nossa casa). O resultado está abaixo!
O japonês, pelo menos o que está em Sydney, é sem dúvida o povo mais educado do mundo. E tímido! Não sei se são educados por serem tímidos, tímidos por serem educados ou se uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas que são de um respeito fora do comum eles são. A regra só não se aplica aos pescadores de baleia.
Ao mesmo tempo que o Japão é um dos principais parceiros comerciais da Austrália, a relação entre os dois governos tem um tendão de aquiles, que chama-se baleeiras japonesas.
Alegando fins científicos, as baleeiras japonesas fazem verdadeiras carnificinas nas águas australianas e estão constantemente em guerra com embarcações ambientalistas.
Ontem sobrou para o navio norte-americano da Sea Shepherd Conservation Society, que foi atacado. Há cerca de um mês, uma lancha do mesmo grupo afundou após ser praticamente atropelada por outra baleeira nipônica, como podem ver nos dois vídeos abaixos, em diferentes ângulos (tipo câmera exclusiva da Globo).
A Austrália não é uma nação bélica, muito menos uma entusiasta dos conflitos armados, mas possui algumas passagens de guerra bem interessantes que marcaram a história do país. Uma delas aconteceu em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses bombardearam as cidades de Darwin, Broome e Townsville, no norte.
O que pouca gente sabe é que no mesmo ano três submarinos japoneses entraram na Baía de Sydney - essa mesmo onde atualmente está a Opera House e a Harbour Bridge - e dispararam dois torpedos, afundando a ferry Kattabul (dessas que vão e voltam pra Manly todo dia), o que resultou na morte de 19 militares (ela era usada para defesa). Abaixo, 3 simpáticos sobreviventes.
Por último, mas não menos importante, vale o registro: o sakê que regou nossa sushisada caseira ontem foi o Gekkeikan, que não é nenhuma maravilha mas pelo preço apresenta ótima relação preço/qualidade.
Kanpai!!!
Já no espírito do festival, uma vez que iremos pra lá, e sem absolutamente nada para fazer, em função das chuvas que jamais vão parar de cair no hemisfério sul, ontem fomos em uma da 14 lojinhas japonesas que tem no bairro, compramos alguns peixes, algas e fizemos a I Sushisada Caseira do Château Elle Macpherson (nossa casa). O resultado está abaixo!
O japonês, pelo menos o que está em Sydney, é sem dúvida o povo mais educado do mundo. E tímido! Não sei se são educados por serem tímidos, tímidos por serem educados ou se uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas que são de um respeito fora do comum eles são. A regra só não se aplica aos pescadores de baleia.
Ao mesmo tempo que o Japão é um dos principais parceiros comerciais da Austrália, a relação entre os dois governos tem um tendão de aquiles, que chama-se baleeiras japonesas.
Alegando fins científicos, as baleeiras japonesas fazem verdadeiras carnificinas nas águas australianas e estão constantemente em guerra com embarcações ambientalistas.
Ontem sobrou para o navio norte-americano da Sea Shepherd Conservation Society, que foi atacado. Há cerca de um mês, uma lancha do mesmo grupo afundou após ser praticamente atropelada por outra baleeira nipônica, como podem ver nos dois vídeos abaixos, em diferentes ângulos (tipo câmera exclusiva da Globo).
A Austrália não é uma nação bélica, muito menos uma entusiasta dos conflitos armados, mas possui algumas passagens de guerra bem interessantes que marcaram a história do país. Uma delas aconteceu em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses bombardearam as cidades de Darwin, Broome e Townsville, no norte.
O que pouca gente sabe é que no mesmo ano três submarinos japoneses entraram na Baía de Sydney - essa mesmo onde atualmente está a Opera House e a Harbour Bridge - e dispararam dois torpedos, afundando a ferry Kattabul (dessas que vão e voltam pra Manly todo dia), o que resultou na morte de 19 militares (ela era usada para defesa). Abaixo, 3 simpáticos sobreviventes.
Por último, mas não menos importante, vale o registro: o sakê que regou nossa sushisada caseira ontem foi o Gekkeikan, que não é nenhuma maravilha mas pelo preço apresenta ótima relação preço/qualidade.
Kanpai!!!
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Starlight Cinema, Brazilian Festa e Meu Avô A'uwê
t
Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.
Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).
Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).
Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).
Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.
Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.
Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.
Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.
Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):
A different book
In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.
The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.
Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.
That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.
Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.
Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval
Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.
Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).
Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).
Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).
Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.
Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.
Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.
Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.
Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):
A different book
In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.
The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.
Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.
That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.
Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.
Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval
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Fernando Aragones,
Festival,
Melbourne,
Meu Avô A'uwê,
North Sydney,
Sydney
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Lambança ao vivo: um oferecimento Macquarie Bank
Campeão, se você é daqueles que, de vez em nunca (leia-se todo dia), dá uma espiadela nas últimas fotos de mulher pelada que o seu colega de firrrrrrma enviou por email, em pleno horário de labuta, saiba que não está sozinho.
Este abaixo é Martin Lakos, funcionário do Macquarie Bank, uma das instituições financeiras mais respeitadas da Austrália. E essa é Miranda Kerr, uma das modelos australianas mais famosas do mundo.
Caso não tenha visto a modelo, tente na foto abaixo, na tela do simpático funcionário da baia 4.
Ontem, dia em que o país aguardava ansiosamente a reunião do Reserve Bank of Australia que definiria o índice da taxa de juros, o Channel 7 entrou no ar no melhor estilo "Plantão da Globo" (aquele que mata as pessoas do coração).
Chris Bath, a sempre simpática apresentadora, chamou o especialista do banco para comentar. Enquanto ele explanava sobre a decisão, quem estava em casa pôde acompanhar, ao vivo e a cores, o glorioso funcionário da baia 4 abrir 3 fotos da modelo recém-publicadas na GQ Magazine.
Importante: o Reserve Bank of Australia manteve as taxas em 3.75%.
Já o índice de testosterona do nosso amigo da baia 4...
Assista à lambança na íntegra!
Este abaixo é Martin Lakos, funcionário do Macquarie Bank, uma das instituições financeiras mais respeitadas da Austrália. E essa é Miranda Kerr, uma das modelos australianas mais famosas do mundo.
Caso não tenha visto a modelo, tente na foto abaixo, na tela do simpático funcionário da baia 4.
Ontem, dia em que o país aguardava ansiosamente a reunião do Reserve Bank of Australia que definiria o índice da taxa de juros, o Channel 7 entrou no ar no melhor estilo "Plantão da Globo" (aquele que mata as pessoas do coração).
Chris Bath, a sempre simpática apresentadora, chamou o especialista do banco para comentar. Enquanto ele explanava sobre a decisão, quem estava em casa pôde acompanhar, ao vivo e a cores, o glorioso funcionário da baia 4 abrir 3 fotos da modelo recém-publicadas na GQ Magazine.
Importante: o Reserve Bank of Australia manteve as taxas em 3.75%.
Já o índice de testosterona do nosso amigo da baia 4...
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