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Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.
Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).
Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).
Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).
Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.
Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.
Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.
Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.
Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):
A different book
In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.
The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.
Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.
That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.
Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.
Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval
2 comentários:
Estarei la com certeza! Vai ser muito bom este evento.
Oi Pablito,
Adorei a lembraca do nosso passado no Tolouse.
Vizinho, vai ser o maximo. Nao vejo a hora da sua apresentacao.
Beijos e espero ver todos voces la.
Flavia
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