Mostrando postagens com marcador cerveja. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cerveja. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de março de 2009

Chama o Síndico (Tim Maia!)



Amanhã (terça, 10/3), o programa Vibez Brazil, da dupla dinâmica Mauricio e Raphael, homenageará o síndico-mor do Brasil, o grande Tim Maia. Morto em 15 de março de 1998, o programa será inteiro dedicado ao cantor e compositor que mais comparecia a shows no país.

Eu, fã há quase 3 décadas e testemunha ocular de uma das últmas apresentações do homem, no final de 1997, em Florianópolis, participarei levando músicas (tocaremos faixas de todos os álbuns), e contando algumas histórias.



Além disso, também falarei um pouco da The Rocks to Bondi – A Maratona dos Pubs, matéria (em breve no blog) publicada na última edição da Radar Magazine, que resultou num total de 12 horas de andança por Sydney, 14 pubs visitados e 16 cervejas, num total de 7235 ml.

A Vibez Brazil vai ao ar toda terça-feira, das 21h30 às 23h, na East Side FM – 89.7.

Avisem os amigos, chamem o síndico e não percam!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália

Hoje faz 1 ano e meio que cheguei na Austrália. Não é muito tempo, mas vale uma comemoração. Como 1 ano e meio nada mais é do que 18 meses ou 79 semanas (o que perigosamente corresponde a 79 finais de semana), selecionei 79 coisas que você precisa saber sobre a Austrália:



1. A capital da Austrália não é Sydney.
2. Muito menos Melbourne.
3. A capital da Austrália é Canberra.
4. Atravessar a Austrália de trem, de costa a costa, saindo de Sydney e chegando em Perth, leva 3 dias, num total de 4 mil km.
5. Perth é a capital de estado mais distante de qualquer outra capital de estado do planeta.
6. O que não significa que Perth esteja mais no fim do mundo do que o autódramo de Eastern Creek, no oeste de Sydney.
7. A Austrália tem 6 estados e 2 territórios (além de outros territórios ultramarinos).
8. A Austrália é quase do tamanho do Brasil.
9. Já a população da Austrália é um pouco maior do que a da região metropolitana de São Paulo.
10. A taxa de alfabetização entre pessoas acima de 15 anos é 100%.



11. Carvão, bauxita, ferro e tungstênio são alguns dos principais recursos naturais.
12. 96.2% da população não sabe que o país possui tungstênio.
13. 99.2% da população não sabe o que é tungstênio.
14. Os primeiros habitantes do país foram os aborígenes.
15. “Kang-ooroo” é como os aborígenes chamavam o grande canguru negro.
16. Não há cangurus andando nas avenidas das grandes cidades.
17. Mas há cangurus atravessando as estradas que cortam as grandes cidades.
18. O nome daquele instrumento de sopro dos aborígenes é didgeridoo.
19. Ele é feito de tronco de eucalipto atacado por cupins.
20. Pronuncia-se “didgeridú”.
21. Sydney não é banhada pelo Oceano Pacífico.
22. Aquela água gelada que banha Bondi e Coogee Beach é o Mar da Tasmânia.
23. A origem do nome Austrália vem do latim terra australis incognita, que significa “terra desconhecida do sul” (o meu Uruguai até hoje poderia ser chamado de terra australis incognita).
24. Oficialmente, a Austrália foi descoberta pelo capitão inglês James Cook, em 28 de abril de 1770.
25. Mas os chineses estiveram por aqui bem antes, em 1422.
26. No início da colonização, a Austrália nada mais era do que uma colônia penal britânica.
27. A ilha era usada para aliviar as prisões britânicas.
28. Ou seja, um australiano que se diz 100% australiano, tem grande chance de ter tido um parente britânico condenado por algum crime.
29. O Australia Day, um dos feriados mais importantes, é comemorado em 26 de janeiro.
30. Anzac Day é o outro grande feriado da Austrália.
31. Comemorado em 25 de abril, o Anzac Day é o único dia na Austrália em que as pessoas podem jogar cara ou coroa, legalmente, apostando dinheiro.
32. Nos outros 364 dias do ano, quem jogar cara ou coroa apostando dinheiro pode ir para a cadeia.



33. A Austrália declarou independência em 1901.
34. Mas até hoje a rainha do Reino Unido é oficialmente rainha da Austrália.
35. O brasão australiano traz um canguru e um emu (primo local do avestruz) guardados por acácias douradas.
36. A acácia dourada é a flor oficial da Austrália.
37. O Cruzeiro do Sul na bandeira australiana representa a posição geográfico do país.
38. A bandeira da Grã-Bretanha na bandeira australiana representa a... Grã-Bretanha.
39. Apesar das cores da bandeira serem azul, vermelha e branca, as cores nacionais são verde e dourada.



40. “Advance Australia Fair” é o nome do hino oficial do país.
41. A música "Down Under", lançada pelo Men at Work em 1983, é considerada o hino não-oficial da Austrália.
42. Colin Hay, vocalista, guitarrista e compositor do Men at Work, nasceu na Escócia.
43. A atriz australiana Nicole Kidman nasceu em Honolulu, Havaí (EUA).
44. O ator Mel Gibson, que todos acham que é australiano, é norte-americano.
45. Assim como o gladiador Russell Crowe, natural de Wellington, Nova Zelândia.
46. Russell Crowe foi convidado para ser o protagonista do filme Australia, mas recusou por causa do salário.
47. Já Heath Ledger recusou convite para integrar o elenco de Australia para atuar em Batman.
48. Foram usados cerca de 1500 cavalos durante as filmagens de Australia.



49. A banda australiana AC/DC vendeu mais de 200 milhões de álbuns em 35 anos de carreira.
50. Peter Garrett, o vocalista gigante e careca da banda Midnight Oil que parece um boneco de Olinda versão Outback, atualmente é ministro do meio ambiente.
51. O rugby é o esporte número 1 da Austrália.
52. O cricket é o esporte número 1 da Austrália.
53. Em 239 anos de história, o australiano ainda não decidiu qual é o seu esporte favorito.



54. A seleção australiana de futebol, conhecida como Socceroos, participou de apenas duas Copas do Mundo: em 1974, na então Alemanha Ocidental, e em 2006, na Alemanha.
55. Desde 2006, a Federação Australiana de Futebol (FFA) está filiada à Confederação Asiática de Futebol.
56. Em 26 edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, a Austrália conquistou 135 medalhas de ouro, 141 de prata e 169 de bronze, totalizando 445.
57. Já em 20 edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, a Austrália faturou 3 medalhas de ouro e 3 de bronze, num total de 6 medalhas.
58. A temperatura mais alta registrada na Austrália foi em 2 de janeiro de 1960, em Oodnadatta, pequena comunidade do Outback (o deserto australiano). Aquele dia fez 50,7°C.
59. A cadeia de restaurantes Outback Steakhouse, presente em 23 países e conhecida pela temática inspirada no deserto australiano, é norte-americana.
60. A Opera House, idealizada pelo arquiteto dinamarquês Jorn Oberg Utzon, começou a ser contruída em 1957 e terminou em 1973.
61. Dane Utzon abandonou o projeto em 1966.
62. A Harbour Bridge, ali pertinho da Opera House, tem 503 m de comprimento, 49 m de largura e 134 m altura.



63. Dos Doze Apóstolos localizados na Great Ocean Road, em Victoria, só restaram sete.
64. Os Doze Apóstolos são pedras gigantes esculpidas pelo vento e pela água que ficam em pleno mar. Elas atingiam até 70 metros.
65. O Ayers Rock, segundo maior monolito do mundo, é chamado de “Uluru” pelos aborígenes.
66. A Austrália possui a fauna mais perigosa do mundo.
67. O ser mais temido é o box jellyfish, uma água viva com 15 tentáculos que mata uma pessoa em segundos.
68. Os crocodilos das águas salgadas do norte da Austrália chegam a medir 7 metros e pesar uma tonelada.
69. Existem cerca de 120 espécies de marsupiais na Austrália, que vão de cangurus a pequenos ratos do deserto.
70. Tem coala que dorme até 18 horas por dia.



71. As primeiras uvas plantadas em solo australiano vieram do Brasil e da África do Sul.
72. Syraz, uva de origem francesa que faz os melhores vinhos australianos, na Austrália chama-se Shiraz.
73. Enquanto nação, a Austrália é o 16º maior consumidor de vinho do mundo.
74. Per capita, a Austrália é o número 1 do mundo
75. Foster´s, a cerveja australiana mais vendida no mundo, é praticamente inexistente por aqui (em 79 semanas, não tomei um único gole).
76. Tooheys, Carlton, VB, Coopers, Pure Blonde, Hahn, Cascade, James Boags e Crown são algumas das mais populares.
77. O Vegemite, pasta feita com levedura de cerveja que os australianos adoram, deve ser passada no pão torrado e com um pouco de manteiga.
78. Penfolds Grange e Hill of Grace são os dois melhores vinhos já produzidos na Austrália.
79. Hero of The Waterloo é o melhor e mais antigo pub da Austrália, lugar perfeito para comemorar 79 semanas por estas bandas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Perdemos Hans Beck!



Falando em choro, reuni a turma aí em cima, pois estamos de luto. Foi com muito pesar que recebi, esta manhã, a notícia de que o grande desenhista industrial alemão Hans Beck faleceu na última sexta-feira, aos 79 anos. Sim! Perdemos Hans Beck.

ENTER
ENTER
ENTER

(3 ENTER´s em homenagem)



Caso não saibam, Hans Beck foi o inventor de nada mais, nada menos do que o Playmobil, um dos grandes ícones dos anos 70 e 80 que habitou armários, caixas, sacolas e gavetas de quartos em todo o planeta.



Qual turma não teve alguém apelidado de Playmobil por causa do cabelo “afranjadado”? Eu, obviamente, desde pequeno sempre tosei a juba à imagem e semelhança, no melhor estilo “tigelinha little indian Playmobil”.

Aos 19 anos, saindo da infância, parei de brincar, mas para que a mudança não fosse tão brusca, incorporei a segunda principal característica do Playmobil: a mão cientificamente desenvolvida para o encaixe perfeito. No meu caso, optei pelo encaixe de copos de Guiness, e desde então nunca mais larguei.





A comoção mundial é tanta que até a família Cruise, de férias no Brasil, passou no Jassa para homenageá-lo.



Abaixo, reprodução em tamanho real de um modelo vendido somente na Austrália, para criança australiana: o “Playmobil Pub-cricket”.



Vida longa ao Playmobil!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

32 no The Hero - Viva The Rocks!



Para comemorar 32 anos a passeio, escolhi o meu pub preferido de Sydney, The Hero of Waterloo, no dia em que toca a minha banda preferida da Oceania, a Old Time Jazz (AC/DC vem em seguida). Tudo, claro, em The Rocks, o bairro número 1 da Austrália.

Em um dos posts de setembro, além de afirmar que sou um the rocker, também disse que o Lord Nelson é o pub mais antigo da cidade (talvez do país). Bobagem! Oficialmente, ele é o segundo, o primeiro é o Fortune of War, que provou ter a licença de funcionamento mais antiga, datada de 1841. Porém, ao visitarmos o The Hero of Waterloo há algumas semanas para fins jornalísticos (texto na íntegra em janeiro), descobrimos que este sim é o mais antigo, pois foi fundado em 1801 e, durante os primeiros 40 anos, vendia bebida sem licença. Gênios!



Mas descobrimos mais! Com ajuda do meu chapa Steve, o melhor barman de New South Wales, descemos para o subsolo e vimos túneis que ligam o pub à Baía de Sydney (por lá que o rum era contrabandeado). Também vimos correntes em que os bêbados ficavam presos e, quando não eram levados pela polícia, eram jogados, ainda de porre, nos navios. Ao acordarem no meio do nada, tinham duas opções: se juntarem à tripulação e trabalhar, ou serem jogados aos tubarões (acreditem, as águas daqui fazem o litoral do Recife parecer aquário de criancinha).







Infelizmente, os tempos são outros, mas o pub ainda guarda muita história. A principal delas é esta simpatissísima senhora, Valda Marshall, 81 anos, cantora, saxofonista e trompetista da Old Time Jazz. Até os 19, 20 anos, quando se casou, música nunca fizera parte da vida dela. Mas o matrimônio não deu certo, a dor foi imensa e a saída para o sofrimento foi a música. Valda começou a aprender aos 25 anos e está até hoje, fazendo uma sonzeira incrível, tomando sua tacinha de vinho nos intervalos e lecionando diariamente a matéria “Envelhecendo com Arte - Avançado”.



Ela é um dos últimos elos de um passado boêmio e musical que infelizmente já não existe mais por aqui. Primeiro porque na Austrália não se passa mais a noite bebendo em bares e pubs – só em clubs de música eletrônica, o que é um inferno – segundo porque todas as pessoas desta época já morreram ou não estão mais na ativa.

Mas, claro, um pub e uma banda como esta sempre atraem figuras inusitadas, daquelas de cinema, e no último domingo não foi diferente. Eles eram uma espécie de Gordo & Magro que faziam um pouco de tudo: cantavam, dançavam, não tomavam leite e tiravam sarro um do outro. Em resumo, roubaram a festa. Como de praxe, interagimos com as peças, viramos amigos de pub e descobrimos que um deles (o mais magrinho) é um escocês pai de um australiano tricampeão mundial de boxe. Só isso!





Fechamos a festa com eu falando para a nobre senhora que, assim que começar a escrever em inglês com propriedade, farei a biografia dela, enquanto o escocês passava de mesa em mesa oferecendo wedges com sour cream e sweet chilli sauce para todo mundo. Quem é louco de recusar um petisco oferecido pelo pai de um tricampeão mundial de boxe?



Isso é The Rocks, o bairro mais antigo da Austrália, lugar onde, por décadas, bêbados, prostitutas, ex-prisioneiros britânicos, artistas, gangues e piratas conviviam da maneira mais desarmônica possível, ou seja, mais divertida. Portanto, nada como The Rocks para celebrar 32 anos no mundo a passeio.



Valeu, galera, por terem ido e pelo canhão!



Lecão, valeu por ter escolhido o canhão (tremendo vinho e o senhor não vai tomar)!


domingo, 14 de setembro de 2008

Sou um The Rocker



Domingo passado só não foi perfeito porque a Nicole Kidman não apareceu, pois caso desse o ar da graça...

Quem mora em Sydney e nunca fez a dobradinha Lord Nelson / The Hero of Waterloo em The Rocks não vai para o céu. É sério (em tom de ameaça)!

The Rocks, para o homem branco ocidental, é o bairro mais antigo da Austrália. Habitado originalmente pelos aborígenes conhecidos como Cardigal, a partir de 1788 passou a ser dominado pelos primeiros europeus (leia-se prisioneiros ingleses) que desembarcaram por aqui.



As ruas seculares e as construções em pedra, mais a proximidade com a Harbour Bridge e a Baía de Sydney, criam uma atmosfera colonial com ares boêmios e interioranos à beira-mar que é apaixonante. Não por acaso sou um the rocker.



The Lord Nelson Brewery Hotel é um dos pubs/hotéis mais antigos da cidade. Fundado em 1836, ele não só serve uma das melhores cervejas de Sydney, como também a produz lá mesmo, artesanalmente. A Old Admiral é simplesmente sen-sa-cio-nal. É praticamente uma bomba escura com 6.1% de álcool, toques de caramelo e um fundo cítrico. Pra quem gosta de cerveja escura, é incrível.



De lá andamos uns dois quarteirões e entramos no The Hero of Waterloo, outro clássico e antigo pub, todo de pedra, que aos sábados e domingos oferece um serviço exclusivo: “alimento pra alma”. É verdade! No pequeno palco escondido no final do balcão, 4 músicos com idades que, somadas, têm bem mais do que a Austrália branca ocidental, simplesmente arrebentam no jazz.

Destaque para uma simpática senhora que canta muito, toca sax e trompete, e não tem menos de 78 anos. Gênia!!! O melhor foi ver, em um dos intervalos, um guitarrista mais jovem, que estava de passagem, dedilhar Californication do Red Hot e ela se interessar. Vai ter cabeça aberta assim lá na... Austrália.



Em uma das entradas, das cinco músicas, duas eram do Tom Jobim. Como ninguém da banda sabia que éramos brasileiros (não usávamos boné, regata e corrente de prata no pescoço), e pensando que era domingão e que estávamos em algum lugar próximo ao Oceano Pacífico - com no máximo 30 pessoas na casa - a conclusão foi uma só: Tom Jobim é, disparado, o cara!



No final, após interagir com o baterista (essa é pra você, Fafau) e ter uma das tardes de domingo mais e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s dos últimos anos, saímos com a alma lavada e devidamente alimentada com jazz da melhor qualidade.

Seguimos para mais alguns drinks que nos levaram, sem querer (e claro, sem convite), para a festa de encerramento da Bienal de Artes de Sydney. Por favor, não me perguntem como chegamos lá e nem como entramos, mas o fato é que fechamos a noite cercado por “sydneysiders” absolutamente “cool” - que na real não damos a mínima - tomando mais algumas cervejotas e apenas aguardando o que viria na quarta-feira: a grande festa dos 50 anos da Bossa Nova na Opera House. E dá-lhe mais Tom!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mudança de Château



Após 9 meses morando no Château Las Palomas, em Coogee, com a minha irmã e outras flatmates que por lá passaram – entre elas Aline Brognoli, a melhor flatmate do mundo; e Ciara e Cara, respectivamente irlandesa e escocesa que, acreditem, bebem mais do que eu – mudei de chateâu.



Desde maio estou no Château Lecon, na incrível North Bondi, em frente a um campo de golfe onde o vento literalmente sobe do mar, faz a curva, passa pelos buracos sete, douze e quatorze e congela absolutamente tudo o que tem pela frente, incluindo narinas, orelhas e formas orgânicas redondas provenientes das partes baixas.



A nova vida no Château é fácil. Fácil porque moro com o meu amigo de mais de década e meia Alexandre “Lecão” Rubial; com Filippo Latella, o único italiano overseas que torce para o Torino; e porque nossa Carta Magna é regida por um simples artigo: sem vinho, não entra.



É verdade! Os amigos, conhecidos e convivas em geral que querem entrar, podem trazer cerveja, vodka, tequila, o que for, mas sem uma botejinha, não passam da porta (eno-tolerância zero, apesar de que sempre tem uns que ludibriam a Imigração e cruzam a fronteira desprovidos de boteja)!

Bem, para celebrar a primeira semana no novo château, fizemos um jantar. A idéia era uma noite romântica: eu, minha ex-namorada eslovaca de um dia, mais Alê e a namorada Mari Garotinha. Mas tivemos alguns problemas. Primeiro: o telefone do Alê não pára de tocar. Segundo: todos que ligavam automaticamente descobriam a senha para entrar no Chatêau.

Assim, o que era para ser um nhoque romântico com poucas botejas, tornou-se a I Festa Anual do Nhoque de North Bondi, com direito a 13 pessoas, 17 vinhos, uma caixa e meia de cerveja (daquelas grandes de 32 garrafas), violão e batucada a partir da meia-noite comandada pelo Mestre Cadinho, assalto aos chocolates do flatmate italiano que trabalha na Ferrero Rocher, assassinato da planta de dois anos do flatmate italiano que trabalha na Ferrero Rocher e uma ex-namorada eslovaca de um dia.



Ou seja, tecnicamente não foi um bom começo, mas em termos de diversão, não poderia ter sido melhor. Por isso, se você quiser nos visitar, seja bem-vindo (a). Já tivemos grandes presenças por aqui e o Château está quase sempre aberto para todos. Mas, por favor, nem pense em nos visitar sem uma botejinha.


Em caso de real esquecimento, na chapa acima temos a bottle shop mais perto de casa e, na chapa abaixo, o ponto final de diversos ônibus que páram na frente. Não tem erro, não dói e não me venha com desculpas.

Um brinde ao Château!