Quando era moleque, eu amava esporte. Hoje adoro, gosto muito, tenho o esporte como algo fundamental para as nossas vidas, mas o esporte que praticamos.
O profissional, aquele de alto nível que vemos na tv, pagamos para ir ao estádio e envolve bilhões de dólares, gosto, acompanho como torcedor-espectador, como jornalista, porém, há anos não acredito no "espírito esportivo".
Esse, pra mim, foi exorcizado na medida em que o profissionalismo/dinheiro foi dominando a partir dos, digamos, anos 1980. Não estou dizendo que é errado, longe disso, esporte é um produto e, como tal, empresas, atletas, jornalistas e tantos outros precisam faturar, e bilhões querem consumir. Este é o mundo em que vivemos.
Mas agora a pouco, vendo o Rafael Nadal perder para o compatriota David Ferrer, foi simplesmente sensacional. Dizer que ele lutou até o fim é exagero, mas que ele jogou até o final respeitando o adversário, o público na arena, em casa, os patrocinadores, a televisão, o país dele e o esporte, é a mais pura verdade.
Nadal deixou o Australian Open nas quartas, mas com a cabeça erguida. Que sirva de exemplo para tantos afinões e melindrosos que têm por aí, e é torcer para a lesão não ser tão grave!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Australia Day - República e Bandeira
Se você não sabe o que se comemora hoje na Austrália, clique aqui e descubra a origem deste porre cívico. Como é o meu quarto Australia Day, precisamos seguir em frente.
Conforme predito no blog, em 15 de maio de 2010, Jessica Watson, a Amyr Klink de saias, a pessoa mais jovem do mundo a circunavegar o planeta sozinha, sem parar, sem os pais e sem assistência, foi escolhida Young Australian of the Year. No referido post, escrevi que ela seria apontada Australian of the Year de 2011, portanto, bateu na trave.
Todo ano, durante as celebrações, são nomeados o australiano do ano, o mais jovem australiano do ano, o veterano, o herói local, o melhor imitador de canguru, essas coisas. Na foto acima, Jessica fez até biquinho ao posar ao lado do empreendedor e filantrópico Simon McKeon, o grande vencedor de 2011.
Historicamente, o Australia Day sempre traz algum assunto relevante ou polêmica à tona. Neste ano, os temas da vez são república e bandeira. A primeira foi levatada pelo apresentador de tv britânico Michael Parkinson, que discursou a convite do Australia Day Council of NSW, na última segunda-feira, e questionou se a Austráia não deveria se tornar uma república assim que a Rainha Elezabeth morrer ou abdicar do trono. A discussão está no ar e hoje cedo, no rádio, ouvi um ótimo texto de um acadêmico durante um fórum chamado Yes we’re still a monarchy but it’s not my fault.
Quanto à bandeira, o assunto já está pegando fogo. Quize Australians of the Year escolhidos desde os anos 1960 declararam ontem serem a favor de uma nova bandeira para o país. Isso mesmo! Existe uma organização chamada Ausflag, que luta pela adoção de uma bandeira "verdadeiramente australiana", refletindo muito mais valores genuinamente australianos do que a atual. E esta mudança também iria na direção da adoção da república. Abaixo, é só uma ilustração, e não uma sugestão, baseada na bandeira aborígene e no principal símbolo do país.
Polêmicas à parte, o país amanheceu hoje com duas boas notícias. A primeira veio do Catar, com a seleção australiana de futebol goleando o Uzbequistão por 6 a 0, pela semi-final da Asian Cup, e classificando-se pela primeira vez para a final (é a segunda participação da Austrália no torneio). Os Socceroos disputarão a grande final na madrugada de sábado para domingo, contra o Japão.
E de Hollywood, três atores australianos foram indicados ao Oscar 2011. São eles: Jacki Weaver (melhor atriz coadjuvante por Animal Kingdom), Nicole Kidman (melhor atriz por Rabbit Hole) e Geoffrey Rush (melhor ator coadjuvante por The King's Speech).
Happy Australia Day!
Conforme predito no blog, em 15 de maio de 2010, Jessica Watson, a Amyr Klink de saias, a pessoa mais jovem do mundo a circunavegar o planeta sozinha, sem parar, sem os pais e sem assistência, foi escolhida Young Australian of the Year. No referido post, escrevi que ela seria apontada Australian of the Year de 2011, portanto, bateu na trave.
Todo ano, durante as celebrações, são nomeados o australiano do ano, o mais jovem australiano do ano, o veterano, o herói local, o melhor imitador de canguru, essas coisas. Na foto acima, Jessica fez até biquinho ao posar ao lado do empreendedor e filantrópico Simon McKeon, o grande vencedor de 2011.
Historicamente, o Australia Day sempre traz algum assunto relevante ou polêmica à tona. Neste ano, os temas da vez são república e bandeira. A primeira foi levatada pelo apresentador de tv britânico Michael Parkinson, que discursou a convite do Australia Day Council of NSW, na última segunda-feira, e questionou se a Austráia não deveria se tornar uma república assim que a Rainha Elezabeth morrer ou abdicar do trono. A discussão está no ar e hoje cedo, no rádio, ouvi um ótimo texto de um acadêmico durante um fórum chamado Yes we’re still a monarchy but it’s not my fault.
Quanto à bandeira, o assunto já está pegando fogo. Quize Australians of the Year escolhidos desde os anos 1960 declararam ontem serem a favor de uma nova bandeira para o país. Isso mesmo! Existe uma organização chamada Ausflag, que luta pela adoção de uma bandeira "verdadeiramente australiana", refletindo muito mais valores genuinamente australianos do que a atual. E esta mudança também iria na direção da adoção da república. Abaixo, é só uma ilustração, e não uma sugestão, baseada na bandeira aborígene e no principal símbolo do país.
Polêmicas à parte, o país amanheceu hoje com duas boas notícias. A primeira veio do Catar, com a seleção australiana de futebol goleando o Uzbequistão por 6 a 0, pela semi-final da Asian Cup, e classificando-se pela primeira vez para a final (é a segunda participação da Austrália no torneio). Os Socceroos disputarão a grande final na madrugada de sábado para domingo, contra o Japão.
E de Hollywood, três atores australianos foram indicados ao Oscar 2011. São eles: Jacki Weaver (melhor atriz coadjuvante por Animal Kingdom), Nicole Kidman (melhor atriz por Rabbit Hole) e Geoffrey Rush (melhor ator coadjuvante por The King's Speech).
Happy Australia Day!
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Eu te amo São Paulo - por Paulo Bomfim
Não conheço ninguém que ame mais a cidade de São Paulo do que o poeta Paulo Bomfim, amigo da família a quatro gerações. Quando nasci, no estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, na Maternidade São Paulo, de pai, avô e bisavô são-paulinos, recebi de boas-vindas um poema do poeta. Vinte e sete anos depois, ao lançar o meu primeiro livro, foi ele quem escreveu o prefácio e eternizou minha bisavó Maria, minha avó Maria Manucha e minha mãe Ana Maria, todas paulistanas com muito orgulho, referindo-se como "a fascinante constelação das Três Marias". E é com uma de suas crônicas mais conhecidas, que deixo minha homenagem aos 457 anos de São Paulo. Obrigado, Paulo – eu te amo São Paulo!
Eu te amo São Paulo
por Paulo Bomfim
E é com uma de suas crônicas mais famosas sobre a cidade, que faço a minha homenagem aos
Eu te amo São Paulo, em teu mistério de chão antigo, em teu delírio de cidades novas; e porque teus cafezais correm por meu sangue e tuas indústrias aquecem o ritmo de meus músculos; pela saga de meus mortos que vêm voltando lá do sertão, pela presença dos que partiram, pela esperança dos que vêm vindo – eu te amo São Paulo!
Em teu passado em mim presente, em teus heróis sangrando rumos, em teus mártires santificados pela liberdade, em teus poetas e em teu povo de tantas raças, tão brasileiro e universal – eu te amo São Paulo!
Pela rosa dos ventos do sertão, pelas fazendas avoengas, pelas cidades ancestrais, pelas ruas da infância, pelos caminhos do amor – eu te amo São Paulo!
Na hora das traições, quando tantos se erguem contra ti, no instante das emboscadas, quando novos punhais se voltam contra teu destino – eu te amo São Paulo!
Pelo crime de seres bom, pelo pecado de tua grandeza, pela loucura de teu progresso, pela chama de tua história – eu te amo São Paulo!
Desfazendo-me em terra roxa, transformando-me em terra rubra, despencando nas corredeiras do meu Tietê, rolando manso nas águas santas do Paraíba, vivendo em pedra o meu destino nos contrafortes da Mantiqueira, salgando pranto, dor e alegria na areia branca de nossas praias, na marcha firme dos cafezais, nas lanças verdes do canavial, no tom neblina deste algodão, na prece de nossos templos, no calor da mocidade, na voz de nossas indústrias, na paz dos que adormeceram – eu te amo São Paulo!
Por isso, enquanto viver, por onde andar, levarei teu nome pulsando forte no coração, e quando esse coração parar bruscamente de bater, que eu retorne à terra donde vim, à terra que me formou, à terra onde meus mortos me esperam há séculos; por epitáfio, escrevam apenas sobre meu silêncio, minha primeira e eterna confissão: – EU TE AMO SÃO PAULO!
Eu te amo São Paulo
por Paulo Bomfim
E é com uma de suas crônicas mais famosas sobre a cidade, que faço a minha homenagem aos
Eu te amo São Paulo, em teu mistério de chão antigo, em teu delírio de cidades novas; e porque teus cafezais correm por meu sangue e tuas indústrias aquecem o ritmo de meus músculos; pela saga de meus mortos que vêm voltando lá do sertão, pela presença dos que partiram, pela esperança dos que vêm vindo – eu te amo São Paulo!
Em teu passado em mim presente, em teus heróis sangrando rumos, em teus mártires santificados pela liberdade, em teus poetas e em teu povo de tantas raças, tão brasileiro e universal – eu te amo São Paulo!
Pela rosa dos ventos do sertão, pelas fazendas avoengas, pelas cidades ancestrais, pelas ruas da infância, pelos caminhos do amor – eu te amo São Paulo!
Na hora das traições, quando tantos se erguem contra ti, no instante das emboscadas, quando novos punhais se voltam contra teu destino – eu te amo São Paulo!
Pelo crime de seres bom, pelo pecado de tua grandeza, pela loucura de teu progresso, pela chama de tua história – eu te amo São Paulo!
Desfazendo-me em terra roxa, transformando-me em terra rubra, despencando nas corredeiras do meu Tietê, rolando manso nas águas santas do Paraíba, vivendo em pedra o meu destino nos contrafortes da Mantiqueira, salgando pranto, dor e alegria na areia branca de nossas praias, na marcha firme dos cafezais, nas lanças verdes do canavial, no tom neblina deste algodão, na prece de nossos templos, no calor da mocidade, na voz de nossas indústrias, na paz dos que adormeceram – eu te amo São Paulo!
Por isso, enquanto viver, por onde andar, levarei teu nome pulsando forte no coração, e quando esse coração parar bruscamente de bater, que eu retorne à terra donde vim, à terra que me formou, à terra onde meus mortos me esperam há séculos; por epitáfio, escrevam apenas sobre meu silêncio, minha primeira e eterna confissão: – EU TE AMO SÃO PAULO!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Convocação Jamberoo, Doação Rio e Fanfarra Fiji
Johnny Warren foi um dos maiores jogadores de futebol da Austrália. Ex-capitão dos Socceroos, ele também se tornou um dos principais comentaristas, deixando sua marca na SBS. Polêmico e idealista, sempre lutou para o esporte ser chamado de football na Austrália, e não soccer, e foi um dos responsáveis pela criação da A-League.
Apaixonado pelo Brasil e pelo futebol brasileiro, Warren era frequentador do Brazilian Fields no Centennial Park, em Sydney, onde aos domingos os brasileiros dos Canarinhos se juntam para jogar uma pelada. O ex-capitão morreu em 2004, vítima de câncer, mas os laços entre ele, a família e os Canários continuam.
Todo ano, em Jamberoo (ao sul de Sydney, pouco depois de Wollongong), onde alguns familiares vivem, acontece o Johnny Warren Memorial Cup. Este ano a competição será nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, e os Canarinhos, claro, vão mandar um time, talvez dois. Além da competição e das homenagens, rola muita festa por lá.
Se você conhece os caras e quer participar, clique neste link para a página no Facebook e entre em contato.
Gel, Banana e cia, se não ganharem este ano, vai ter protesto da torcida na chegada no aeroporto (ops, na Central Station).
Mudando um pouco de assunto, para quem está no Brasil e deseja doar produtos de higiene e alimentos não-perecíveis para as vítimas das enxurradas do Rio, a Ozzy Study Brazil, empresa para qual trabalho, lançou a campanha Ozzy Rio - De Braços Abertos.
Em 12 de fevereiro a Ozzy abrirá a primeira agência no Rio e, por tratar-se de um momento delicado, todas as demais agências resolveram se mobilizar e estão recebendo doações para encaminharem ao Rio de Janeiro. Sendo assim, para quem deseja doar, basta ir a uma das 7 agências da Ozzy no país (São Paulo, Campinas, Brasília, Curitiba, Floripa, Porto Alegre e Santa Maria). Caso esteja na Austrália, avise seus amigos e familiares. Clique aqui para ver todos os endereços.
E graças à dedicação do amigo e irmão musical, Júlio Araújo, e da mulher, Amanda Xavier, a designer do meu cartão de visitas, na última semana o blog teve uma presença espiritual em Fiji, como podem ver neste esforço herculano e fanfarrônico do casal.
Apaixonado pelo Brasil e pelo futebol brasileiro, Warren era frequentador do Brazilian Fields no Centennial Park, em Sydney, onde aos domingos os brasileiros dos Canarinhos se juntam para jogar uma pelada. O ex-capitão morreu em 2004, vítima de câncer, mas os laços entre ele, a família e os Canários continuam.
Todo ano, em Jamberoo (ao sul de Sydney, pouco depois de Wollongong), onde alguns familiares vivem, acontece o Johnny Warren Memorial Cup. Este ano a competição será nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, e os Canarinhos, claro, vão mandar um time, talvez dois. Além da competição e das homenagens, rola muita festa por lá.
Se você conhece os caras e quer participar, clique neste link para a página no Facebook e entre em contato.
Gel, Banana e cia, se não ganharem este ano, vai ter protesto da torcida na chegada no aeroporto (ops, na Central Station).
Mudando um pouco de assunto, para quem está no Brasil e deseja doar produtos de higiene e alimentos não-perecíveis para as vítimas das enxurradas do Rio, a Ozzy Study Brazil, empresa para qual trabalho, lançou a campanha Ozzy Rio - De Braços Abertos.
Em 12 de fevereiro a Ozzy abrirá a primeira agência no Rio e, por tratar-se de um momento delicado, todas as demais agências resolveram se mobilizar e estão recebendo doações para encaminharem ao Rio de Janeiro. Sendo assim, para quem deseja doar, basta ir a uma das 7 agências da Ozzy no país (São Paulo, Campinas, Brasília, Curitiba, Floripa, Porto Alegre e Santa Maria). Caso esteja na Austrália, avise seus amigos e familiares. Clique aqui para ver todos os endereços.
E graças à dedicação do amigo e irmão musical, Júlio Araújo, e da mulher, Amanda Xavier, a designer do meu cartão de visitas, na última semana o blog teve uma presença espiritual em Fiji, como podem ver neste esforço herculano e fanfarrônico do casal.
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Rafael Nadal vs Bernard Tomic - Cornetagem Xavante
Hoje é o dia! A partir das 19h, na Rod Laver Arena, a australiana Samantha Stosur enfrenta a tcheca Petra Kvitova, mas depois...
Rafael Nadal, o mais xavante dos espanhóis, enfrenta Bernard Tomic, o segundo mais mala entre os australianos, uma espécie de Lleyton Hewitt em ano de vestibular.
Tomic é o jogador mais jovem da história a vencer uma partida no Australian Open, como podem conferir neste link (neste link), e o cara é uma tremenda máscara.
O problema é que está jogando muito, tem uma técnica apurada e, por jogar em casa, existe aquela pequena possibilidade de aprontar pra cima do Nadal. Mas, sinceramente, acho que não será desta vez.
Antes de começar o torneio, pensei que o nosso apache de Majorca estava com os joelhos baleados. Ledo engano! O cara está em forma e voando, o que me leva a crer (e, principalmente, a torcer) que ele vai atropelar o Tomic. Independentemente, tenho certeza de que vai ser um jogaço, com grandes pontos dos dois lados. Palpite? 3 a 0 parciais de 6-4, 7-6(7-3), 6-1 (claro que foi piada, por favor, não levem isso a sério).
Como neste final de semana estou aqui na Central Coast, vai ser aquela coisa: churasqueira ligada, quantidades industriais de Tooheys New, tv virada pro quintal e eu torcendo contra o australiano - não só porque sou um entusiasta do Nadal, como também pra irritar a maioria - cornetagem hispano-xavanate!
Rafael Nadal, o mais xavante dos espanhóis, enfrenta Bernard Tomic, o segundo mais mala entre os australianos, uma espécie de Lleyton Hewitt em ano de vestibular.
Tomic é o jogador mais jovem da história a vencer uma partida no Australian Open, como podem conferir neste link (neste link), e o cara é uma tremenda máscara.
O problema é que está jogando muito, tem uma técnica apurada e, por jogar em casa, existe aquela pequena possibilidade de aprontar pra cima do Nadal. Mas, sinceramente, acho que não será desta vez.
Antes de começar o torneio, pensei que o nosso apache de Majorca estava com os joelhos baleados. Ledo engano! O cara está em forma e voando, o que me leva a crer (e, principalmente, a torcer) que ele vai atropelar o Tomic. Independentemente, tenho certeza de que vai ser um jogaço, com grandes pontos dos dois lados. Palpite? 3 a 0 parciais de 6-4, 7-6(7-3), 6-1 (claro que foi piada, por favor, não levem isso a sério).
Como neste final de semana estou aqui na Central Coast, vai ser aquela coisa: churasqueira ligada, quantidades industriais de Tooheys New, tv virada pro quintal e eu torcendo contra o australiano - não só porque sou um entusiasta do Nadal, como também pra irritar a maioria - cornetagem hispano-xavanate!
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
A melhor de todas - Kim Clijster e Todd Woodbridge
Combinações que não dão certo na era digital:
- Drinks e mensagens de texto para ex-namoradas (os)
- Drinks e redes sociais
- Celebridades após drinks escrevendo nas redes sociais
- No caso de um amigo diretor de arte, muitos drinks e Submarino: ele acordou com um iMac zero entregue em casa (obviamente não lembrava que comprara na madrugada)
- Namorada (o) e câmeras digitais
- Imagens da última orgia salva no laptop esquecido no carro - que coincidentemente foi roubado
E assim por diante...
No caso abaixo, a coisa foi muito mais leve, apenas uma mensagem de texto e um comentário sobre alguns quilinhos a mais (incluindo seios maiores). O problema é que ela é uma das maiores tenistas da atualidade, ele um ex-bom tenista e atualmente comentarista, e uma das partes resolveu acertar, agora a pouco, as contas diante de um estádio lotado, ao vivo para todo o planeta e na era digital, ou seja, até os tataranetos dos tataranetos dos meus sobrinhos vão ver.
- Drinks e mensagens de texto para ex-namoradas (os)
- Drinks e redes sociais
- Celebridades após drinks escrevendo nas redes sociais
- No caso de um amigo diretor de arte, muitos drinks e Submarino: ele acordou com um iMac zero entregue em casa (obviamente não lembrava que comprara na madrugada)
- Namorada (o) e câmeras digitais
- Imagens da última orgia salva no laptop esquecido no carro - que coincidentemente foi roubado
E assim por diante...
No caso abaixo, a coisa foi muito mais leve, apenas uma mensagem de texto e um comentário sobre alguns quilinhos a mais (incluindo seios maiores). O problema é que ela é uma das maiores tenistas da atualidade, ele um ex-bom tenista e atualmente comentarista, e uma das partes resolveu acertar, agora a pouco, as contas diante de um estádio lotado, ao vivo para todo o planeta e na era digital, ou seja, até os tataranetos dos tataranetos dos meus sobrinhos vão ver.
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Cantoras e Abrasileirando o Hugos
A cantora brasileira Negra Li já está na Austrália para série de três shows. Ela se apresenta hoje à noite na Home (Darling Harbour), em Sydney, amanhã na The Met (Fortitude Valley), em Brisbane, e no sábado na Billy’s Beach House, na Gold Coast (Surfers Paradise).
Abrindo o show de hoje, a cantora Rafaela Nardi fará uma canja com o Samba Groove. Importante: a Rafa é craque e a Negra Li que se cuide!
Já na próxima quinta, um dia depois do Australia Day, o Hugos (33 Bayswater Rd), em Kings Cross, balada da elite australiana, promoverá festa brasileira. Isso mesmo! Durante duas horas, o dj vai manter a pista ao som de música brasileira e depois rolará forró ao vivo com a banda Faiscada.
Claro, o Hugos vai abrasileirar pero no mucho, portanto, ninguém entrará de boné, regata, bermudão e camiseta de surfe ou aquele Nike shox amarelo irado. Mas também não precisa jogar uma malha trabalhada sobre o ombro, muito menos se fantasiar de australiano. Apenas bom senso é suficiente (deixar o chinelo em casa, pra mim, é o mais difícil)! Entrada grátis, cerveja e pizza a $5.
E no dia 3 de fevereiro, às 20h, no Bondi Beach Mission Chapel By The Sea (95 Roscoe st), a cantora Carlotta Centanni, amiga italiana que ama música brasileira, se apresenta com o tecladista Marcello Maio e o percussionista Sandro Bueno. Entrada $15.
Well done Carlotta!
Abrindo o show de hoje, a cantora Rafaela Nardi fará uma canja com o Samba Groove. Importante: a Rafa é craque e a Negra Li que se cuide!
Já na próxima quinta, um dia depois do Australia Day, o Hugos (33 Bayswater Rd), em Kings Cross, balada da elite australiana, promoverá festa brasileira. Isso mesmo! Durante duas horas, o dj vai manter a pista ao som de música brasileira e depois rolará forró ao vivo com a banda Faiscada.
Claro, o Hugos vai abrasileirar pero no mucho, portanto, ninguém entrará de boné, regata, bermudão e camiseta de surfe ou aquele Nike shox amarelo irado. Mas também não precisa jogar uma malha trabalhada sobre o ombro, muito menos se fantasiar de australiano. Apenas bom senso é suficiente (deixar o chinelo em casa, pra mim, é o mais difícil)! Entrada grátis, cerveja e pizza a $5.
E no dia 3 de fevereiro, às 20h, no Bondi Beach Mission Chapel By The Sea (95 Roscoe st), a cantora Carlotta Centanni, amiga italiana que ama música brasileira, se apresenta com o tecladista Marcello Maio e o percussionista Sandro Bueno. Entrada $15.
Well done Carlotta!
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