Essa aconteceu em junho do ano passado, em Sydney.
Se tem um ônibus que brasileiro conhece bem é o 380, que vai da City a North Bondi e, dependendo da linha, até Dover Heights.
Pois bem, já que dirigir alcoolizado é fria por aqui, Anthony Luders, após tomar 4 cervejas no Bondi Hotel (outro local beeeeeeem conhecido dos brasileiros), optou por ir de ônibus pra casa.
Prudente, Mr. Luders passou num bottle shop, comprou mais duas botejinhas, colocou num saco plástico e pegou o 380.
O ônibus, seguindo o itinerário de sempre, contornou a praia, subiu a Military Rd e parou no final dela, esquina com a Old South Head Rd.
Luders, achando que o motorista, Surya Narayan, deveria continuar viagem até o cemitério (no sentido literal, não figurado), foi tomar satisfação.
Importante: pouco mais a frente, de fato, há um cemitério, porém, ele é o ponto final das linhas 386 e 387, e não do nosso três-oitão-zero.
Mas com as cervejas na cabeça, Luders intimidou o motorista dizendo que anotaria o número de registro para reportá-lo por "não estar fazendo o trabalho apropriadamente". Ofendido, Surya Narayan não pensou duas vezes e foi pra cima, acertando-lhe vários socos na cara e na cabeça, antes de jogá-lo pra fora do ringue (ops, do ônibus).
O caso, claro, foi parar no tribunal, e Surya Narayan foi condenado à pena máxima de 9 meses de prisão (mas como a justiça daqui é legal, cumprirá somente 6).
Moral da história: se beber, não dirija e nem encha o saco de quem está dirigindo, pois bêbado quando é chato é muito chato, sempre acha que tem razão e, em 99% das vezes, está errado.
E caso encerrado!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Um pouquinho de Japão iáiá
Por razões geográficas e históricas, a influência japonesa na Austrália é imensa. Começando pela cozinha. Tetsuya, o melhor restaurante do país, pertence ao chef Tetsuya Wakuda , japonês radicado há 27 anos por essas bandas. Em março, Alex Atala, o grande nome da gastronomia brasileira, vem para o Melbourne Food and Wine Festival, e os dois vão se encontrar. Sai de baixo!
Já no espírito do festival, uma vez que iremos pra lá, e sem absolutamente nada para fazer, em função das chuvas que jamais vão parar de cair no hemisfério sul, ontem fomos em uma da 14 lojinhas japonesas que tem no bairro, compramos alguns peixes, algas e fizemos a I Sushisada Caseira do Château Elle Macpherson (nossa casa). O resultado está abaixo!
O japonês, pelo menos o que está em Sydney, é sem dúvida o povo mais educado do mundo. E tímido! Não sei se são educados por serem tímidos, tímidos por serem educados ou se uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas que são de um respeito fora do comum eles são. A regra só não se aplica aos pescadores de baleia.
Ao mesmo tempo que o Japão é um dos principais parceiros comerciais da Austrália, a relação entre os dois governos tem um tendão de aquiles, que chama-se baleeiras japonesas.
Alegando fins científicos, as baleeiras japonesas fazem verdadeiras carnificinas nas águas australianas e estão constantemente em guerra com embarcações ambientalistas.
Ontem sobrou para o navio norte-americano da Sea Shepherd Conservation Society, que foi atacado. Há cerca de um mês, uma lancha do mesmo grupo afundou após ser praticamente atropelada por outra baleeira nipônica, como podem ver nos dois vídeos abaixos, em diferentes ângulos (tipo câmera exclusiva da Globo).
A Austrália não é uma nação bélica, muito menos uma entusiasta dos conflitos armados, mas possui algumas passagens de guerra bem interessantes que marcaram a história do país. Uma delas aconteceu em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses bombardearam as cidades de Darwin, Broome e Townsville, no norte.
O que pouca gente sabe é que no mesmo ano três submarinos japoneses entraram na Baía de Sydney - essa mesmo onde atualmente está a Opera House e a Harbour Bridge - e dispararam dois torpedos, afundando a ferry Kattabul (dessas que vão e voltam pra Manly todo dia), o que resultou na morte de 19 militares (ela era usada para defesa). Abaixo, 3 simpáticos sobreviventes.
Por último, mas não menos importante, vale o registro: o sakê que regou nossa sushisada caseira ontem foi o Gekkeikan, que não é nenhuma maravilha mas pelo preço apresenta ótima relação preço/qualidade.
Kanpai!!!
Já no espírito do festival, uma vez que iremos pra lá, e sem absolutamente nada para fazer, em função das chuvas que jamais vão parar de cair no hemisfério sul, ontem fomos em uma da 14 lojinhas japonesas que tem no bairro, compramos alguns peixes, algas e fizemos a I Sushisada Caseira do Château Elle Macpherson (nossa casa). O resultado está abaixo!
O japonês, pelo menos o que está em Sydney, é sem dúvida o povo mais educado do mundo. E tímido! Não sei se são educados por serem tímidos, tímidos por serem educados ou se uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas que são de um respeito fora do comum eles são. A regra só não se aplica aos pescadores de baleia.
Ao mesmo tempo que o Japão é um dos principais parceiros comerciais da Austrália, a relação entre os dois governos tem um tendão de aquiles, que chama-se baleeiras japonesas.
Alegando fins científicos, as baleeiras japonesas fazem verdadeiras carnificinas nas águas australianas e estão constantemente em guerra com embarcações ambientalistas.
Ontem sobrou para o navio norte-americano da Sea Shepherd Conservation Society, que foi atacado. Há cerca de um mês, uma lancha do mesmo grupo afundou após ser praticamente atropelada por outra baleeira nipônica, como podem ver nos dois vídeos abaixos, em diferentes ângulos (tipo câmera exclusiva da Globo).
A Austrália não é uma nação bélica, muito menos uma entusiasta dos conflitos armados, mas possui algumas passagens de guerra bem interessantes que marcaram a história do país. Uma delas aconteceu em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses bombardearam as cidades de Darwin, Broome e Townsville, no norte.
O que pouca gente sabe é que no mesmo ano três submarinos japoneses entraram na Baía de Sydney - essa mesmo onde atualmente está a Opera House e a Harbour Bridge - e dispararam dois torpedos, afundando a ferry Kattabul (dessas que vão e voltam pra Manly todo dia), o que resultou na morte de 19 militares (ela era usada para defesa). Abaixo, 3 simpáticos sobreviventes.
Por último, mas não menos importante, vale o registro: o sakê que regou nossa sushisada caseira ontem foi o Gekkeikan, que não é nenhuma maravilha mas pelo preço apresenta ótima relação preço/qualidade.
Kanpai!!!
Marcadores:
Alex Atala,
Austrália,
Northern Territory,
Sydney,
Sydney Harbour
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Starlight Cinema, Brazilian Festa e Meu Avô A'uwê
t
Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.
Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).
Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).
Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).
Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.
Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.
Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.
Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.
Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):
A different book
In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.
The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.
Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.
That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.
Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.
Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval
Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.
Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).
Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).
Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).
Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.
Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.
Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.
Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.
Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):
A different book
In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.
The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.
Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.
That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.
Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.
Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval
Marcadores:
Bondi Beach,
cinema,
Fernando Aragones,
Festival,
Melbourne,
Meu Avô A'uwê,
North Sydney,
Sydney
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Lambança ao vivo: um oferecimento Macquarie Bank
Campeão, se você é daqueles que, de vez em nunca (leia-se todo dia), dá uma espiadela nas últimas fotos de mulher pelada que o seu colega de firrrrrrma enviou por email, em pleno horário de labuta, saiba que não está sozinho.
Este abaixo é Martin Lakos, funcionário do Macquarie Bank, uma das instituições financeiras mais respeitadas da Austrália. E essa é Miranda Kerr, uma das modelos australianas mais famosas do mundo.
Caso não tenha visto a modelo, tente na foto abaixo, na tela do simpático funcionário da baia 4.
Ontem, dia em que o país aguardava ansiosamente a reunião do Reserve Bank of Australia que definiria o índice da taxa de juros, o Channel 7 entrou no ar no melhor estilo "Plantão da Globo" (aquele que mata as pessoas do coração).
Chris Bath, a sempre simpática apresentadora, chamou o especialista do banco para comentar. Enquanto ele explanava sobre a decisão, quem estava em casa pôde acompanhar, ao vivo e a cores, o glorioso funcionário da baia 4 abrir 3 fotos da modelo recém-publicadas na GQ Magazine.
Importante: o Reserve Bank of Australia manteve as taxas em 3.75%.
Já o índice de testosterona do nosso amigo da baia 4...
Assista à lambança na íntegra!
Este abaixo é Martin Lakos, funcionário do Macquarie Bank, uma das instituições financeiras mais respeitadas da Austrália. E essa é Miranda Kerr, uma das modelos australianas mais famosas do mundo.
Caso não tenha visto a modelo, tente na foto abaixo, na tela do simpático funcionário da baia 4.
Ontem, dia em que o país aguardava ansiosamente a reunião do Reserve Bank of Australia que definiria o índice da taxa de juros, o Channel 7 entrou no ar no melhor estilo "Plantão da Globo" (aquele que mata as pessoas do coração).
Chris Bath, a sempre simpática apresentadora, chamou o especialista do banco para comentar. Enquanto ele explanava sobre a decisão, quem estava em casa pôde acompanhar, ao vivo e a cores, o glorioso funcionário da baia 4 abrir 3 fotos da modelo recém-publicadas na GQ Magazine.
Importante: o Reserve Bank of Australia manteve as taxas em 3.75%.
Já o índice de testosterona do nosso amigo da baia 4...
Assista à lambança na íntegra!
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A Espantadora de Tubarão
Se a Nova Zelândia já tinha a Encantadora de Baleias (Whale Rider), ótimo filme de 2003, ontem à noite descobriu a Espantadora de Tubarões.
Lydia Ward, neozelandesa de 14 anos, surfava com sua prancinha de boogie board em Oreti Beach, extremo sul do país, quando pisou em algo escorregadio. A princípio não imaginou que fosse um tubarão, até que o irmão, que nadava ao lado, soltou um sonoro Whoooaaa!!!
Ao ver que se tratava de um tubarão, Lydia ficou parada e levou uma dentada que rasgou a roupa de borracha, causando ferimentos na perna.
Se virar filme, Julianne Moore interpretará a mãe.
Com a adrenalina lá em cima, a jovem kiwi pegou a prancha e não pensou duas vezes: começou a dar na cabeça do bicho sem parar, até que ele se mandou.
O danado tinha aproximadamente um metro e meio, segundo o irmão. Lydia Ward, a espantadora de tubarões, voltou a pé pro carro, onde a mãe esperava os pimpolhos. Ela passa bem e deve ir pra escola, afinal, terça é dia de estudos sociais e ciências, e o ano letivo está apenas começando.
Lydia Ward, neozelandesa de 14 anos, surfava com sua prancinha de boogie board em Oreti Beach, extremo sul do país, quando pisou em algo escorregadio. A princípio não imaginou que fosse um tubarão, até que o irmão, que nadava ao lado, soltou um sonoro Whoooaaa!!!
Ao ver que se tratava de um tubarão, Lydia ficou parada e levou uma dentada que rasgou a roupa de borracha, causando ferimentos na perna.
Se virar filme, Julianne Moore interpretará a mãe.
Com a adrenalina lá em cima, a jovem kiwi pegou a prancha e não pensou duas vezes: começou a dar na cabeça do bicho sem parar, até que ele se mandou.
O danado tinha aproximadamente um metro e meio, segundo o irmão. Lydia Ward, a espantadora de tubarões, voltou a pé pro carro, onde a mãe esperava os pimpolhos. Ela passa bem e deve ir pra escola, afinal, terça é dia de estudos sociais e ciências, e o ano letivo está apenas começando.
Marcadores:
Nova Zelândia,
tubarão
domingo, 31 de janeiro de 2010
O Campeão, a Promessa e o Promessinha
Alguém anotou a placa do caminhão que atropelou o Andy Murray?
Agora a pouco, o tenista escocês teve a oportunidade de começar a mudar a hegemonia do tênis. Pelo menos é o que os britânicos achavam. Mas, pra variar, Andy Murray, há 4 anos apontado como a grande promessa do tênis mundial, jogou mais um Grand Slam como nunca e perdeu mais um Grand Slam como sempre. Não por acaso é o eterno Promessinha.
Já Federer, segundo o próprio, jogou o melhor tênis de sua carreira. Ou seja, se o cara que conquistou tudo e bateu quase todos os recordes ainda está no auge da forma física e técnica, e levando em consideração que o único adversário que pode de fato ameaçá-lo, Rafal Nadal, está com 70% das juntas estouradas, eu arriscaria dizer que em 2010 o homem pode se tornar o primeiro da história a faturar os 4 Grand Slams no mesmo ano. Aí é pegar o boné e passar o resto da vida pescando em algum lago suíço.
E o Brasil, que teve 9 representantes este ano, 6 no principal e 3 no juvenil, alcançou a semifinal de duplas mistas com Marcelo Melo e a italiana Flavia Pennetta, e conseguiu um resultado histórico com o alagoano Tiago Fernandes.
Treinado por Larri Passos, ex-Guga, e tendo muito mais facilidade pra jogar no saibro, Tiago venceu o australiano Sean Berman, outro apontado como grande promessa do tênis, por 2 a 0, e se tornou o primeiro sul-americano a ganhar o juvenil do Australian Open e o primeiro brasileiro a faturar um Grand Slam juvenil de simples.
A partir de agora, que o tenista ficou famoso e vai sofrer pressão da mídia, assédio dos fãs e outras coisas que vêm no pacote, resta saber em qual categoria Tiago Fernandes vai se encaixar: campeão, promessa ou promessinha.
Mas de qualquer maneira, parabéns!
Agora a pouco, o tenista escocês teve a oportunidade de começar a mudar a hegemonia do tênis. Pelo menos é o que os britânicos achavam. Mas, pra variar, Andy Murray, há 4 anos apontado como a grande promessa do tênis mundial, jogou mais um Grand Slam como nunca e perdeu mais um Grand Slam como sempre. Não por acaso é o eterno Promessinha.
Já Federer, segundo o próprio, jogou o melhor tênis de sua carreira. Ou seja, se o cara que conquistou tudo e bateu quase todos os recordes ainda está no auge da forma física e técnica, e levando em consideração que o único adversário que pode de fato ameaçá-lo, Rafal Nadal, está com 70% das juntas estouradas, eu arriscaria dizer que em 2010 o homem pode se tornar o primeiro da história a faturar os 4 Grand Slams no mesmo ano. Aí é pegar o boné e passar o resto da vida pescando em algum lago suíço.
E o Brasil, que teve 9 representantes este ano, 6 no principal e 3 no juvenil, alcançou a semifinal de duplas mistas com Marcelo Melo e a italiana Flavia Pennetta, e conseguiu um resultado histórico com o alagoano Tiago Fernandes.
Treinado por Larri Passos, ex-Guga, e tendo muito mais facilidade pra jogar no saibro, Tiago venceu o australiano Sean Berman, outro apontado como grande promessa do tênis, por 2 a 0, e se tornou o primeiro sul-americano a ganhar o juvenil do Australian Open e o primeiro brasileiro a faturar um Grand Slam juvenil de simples.
A partir de agora, que o tenista ficou famoso e vai sofrer pressão da mídia, assédio dos fãs e outras coisas que vêm no pacote, resta saber em qual categoria Tiago Fernandes vai se encaixar: campeão, promessa ou promessinha.
Mas de qualquer maneira, parabéns!
Marcadores:
Australian Open,
Melbourne,
tênis
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
E a fauna australiana se supera
As aberrações da bizarra, intrépida e "simba-safárica" fauna australiana continuam. Essa, pra variar, aconteceu lá em cima, em Northern Territory, um verdadeiro circo ecológico.
Em qual outro país do planeta 5 simpáticos senhores saem de barco pra pescar, veem um tubarão os rodeando, pescam o bichano com uma varinha, o levam para a praia, recebem a visita de um intrometido crocodilo de 3 metros que surge da água e tenta almoçar o pescado, mas é espantado por um dos próprios senhores fanfarrões que lhe dá uma "varada" na testa? Ufa!
Em qual outro país do planeta 5 simpáticos senhores saem de barco pra pescar, veem um tubarão os rodeando, pescam o bichano com uma varinha, o levam para a praia, recebem a visita de um intrometido crocodilo de 3 metros que surge da água e tenta almoçar o pescado, mas é espantado por um dos próprios senhores fanfarrões que lhe dá uma "varada" na testa? Ufa!
Marcadores:
Austrália,
Northern Territory
Assinar:
Postagens (Atom)