domingo, 18 de outubro de 2009
A cara de Sydney
Ontem passamos a tarde tomando vinho em Paddindgton, sentados na grama e ouvindo jazz ao vivo. Era o East Village Jazz Festival, organizado pela ótima rádio comunitária East Side FM (aquela mesma onde participei de um programa em homenagem ao Tim Maia).
O festival é parte do Art & About Festival, que acontece em vários pontos da cidade durante algumas semanas e é quase tudo ao ar livre - a cara de Sydney.
Mas nada é mais emblemático do que um evento novo que acontecerá na próxima semana, na Harbour Bridge. Aproveitando os embalos da primavera, no domingão, 25 de outubro, fecharão a ponte para o Breakfast on the Bridge.
Isso mesmo! O asfalto será coberto com placas de grama e, entre 6h30 e 8h30, 6 mil pessoas tomarão café da manhã em cima da ponte. Simplesmente sensacional e a cara da cidade.
E no mesmo dia, o Australia Hotel, em The Rocks, fará o seu tradicional Australian Beer Festival, que reunirá mais de 120 produtores. Nesse caso, a cara do australiano.
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Kid Mac na The Eastern
Hoje à noite tem Kid Mac. O rapper australiano com ginga brasileira que quebra absolutamente será a atração principal da Circus, festa que rola toda sexta na The Eastern.
Se você ainda não o viu tocar, não perca essa oportunidade. Até às 23h a entrada é grátis e, entre 20h e 22h, terá comes e bebes com preços camaradas ($3 drinks / $5 pizzas).
A The Eastern Hotel fica na 500 Oxford st, Bondi Junction.
Se você ainda não o viu tocar, não perca essa oportunidade. Até às 23h a entrada é grátis e, entre 20h e 22h, terá comes e bebes com preços camaradas ($3 drinks / $5 pizzas).
A The Eastern Hotel fica na 500 Oxford st, Bondi Junction.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Yes We Créu no Coogee Bay (e promoção relâmpago)
Para comemorar o evento que vai fazer Nelsinho Piquet voltar às pistas e Sasha Meneghel gastar a sua alfabetização bilíngue, domingo vai ter festa brasilera no Coogee Bay Hotel, em Sydney.
É a Brazilian Fever, que no melhor estilo Yes We Créu, fará homenagem à escolha do Rio de Janeiro como cidade sede da Olimpíada 2016.
Carlos Arthur Nuzman, nosso popular Wally, já garantiu que Piquet Son será o motorista oficial da vila olímpica (um merecido reconhecimento a essa brilhante carreira), enquanto a filha da rainha será a intérprete número um das Olimpíadas do Rio.
Mas voltando à festa...
Domingo, 18 de outubro, a partir das 17hs, no Selina's (Coogee Bay Hotel), vai rolar muito samba, partido alto e outros ritmos bem cariocas com a banda Samba Soul e seus convidados especiais, além dos DJ's Juliana Cesso - a mulher que mais gasta agulha de vitrola na Austrália - e Fab.
A festa, produzida pela Baluart 03 Productions, e patrocinada pela Ozzy Study Brazil, faz parte do projeto SummerOzzy, lançado mês passado.
A entrada custa somente $5 para as mulheres (até às 18 é free) e $10 para os homens. Lá dentro, caipirinha Sagatiba a 5 doletas.
Promoção relâmpago
E se você quer entrar sem pagar nada, responda corretamente em algum post deste blog que apareça a palavra Coogee (esse aqui não vale) qual é o significado da palavra COOGEE em aborígene. Fácil!
A primeira pessoa que responder , ganha um VIP da festa.
Piscina natural de Coogee Beach
O resultado divulgarei no sábado, aqui no blog!
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Heath Ledger and a little help from his friends
Heath ledger, o ator australiano morto em janeiro do ano passado que venceu o Oscar póstumo pelo papel de Coringa em Batman (The Dark Knight), volta aos cinemas.
Ledger filmava The Imaginarium of Dr Parnassus quando morreu, mas graças a uma ajudinha dos atores Jude Law, Johnny Depp e Colin Farrell, que continuaram o personagem em três momentos diferentes da história, o diretor Terry Gilliam (ele mesmo, do Monty Python) pôde terminá-la.
A pré-estréia mundial aconteceu semana passada, em Londres, e na Austrália chega aos cinemas em 29 de outubro.
Mas neste dia você tem outro cinema para ir! Em breve...
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
The book is on the table mate
Há um bom tempo, mais precisamente em fevereiro de 2008, quando ainda trabalhava como garçom e era, disparado, o pior do mundo, escrevi sobre o grave problema da água.
Não sobre a inevitável e planetária falta que está a caminho, mas a dificuldade de ouvir e pronunciar corretamente a palavra em inglês.
Que é "water" todo mundo sabe, mas vai falar para um irlandês com o nosso sotaque américo-tupiniquim "uóter“, ou vai entender o que um australiano quer dizer com "uóta" (o "t" com som mudíssimo, quase beliscando a bunda do "r").
Como estava há apenas 6 meses na Austrália, eu achava que o problema era 100% meu.
Pois bem, Julia Gillard, nossa ministra da educação, esteve em Washington (USA) esta semana visitando algumas escolas e conversando com as crianças. Numa delas, um norte-americanozinho, confuso, perguntou a ela se a língua que falam na Austrália é ou não é o inglês, pois não entendia nada.
Simplesmente sen-sa-cio-nal!
Uma criança sendo alfabetizada em inglês, ouvindo uma ministra de estado australiana, não conseguiu decifrar se o que ela falava era a mesma língua dele.
The book is on the table mate!
Nós, brasileiros, respiramos mais aliviados.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Sinal Divino - Take Away
De um mês pra cá, a moda aqui na costa leste de New South Wales é conseguir algum sinal Divino.
Não que as pessoas estejam ficando mais religiosas, passando dias em jejum com os ascetas na floresta ou meditando à sombra de figueiras, mas elas estão, literalmente, pegando um sinal de Jesus e levando pra casa.
Os sinais, na verdade banners publicitários no melhor estilo "times de baseball norte-americano", trazem os dizeres Jesus. All About Life.
Um oferecimento da Bible Society, que reuniu 15 diferentes igrejas independentes e lançou campanha de 6 semanas com comerciais de TV, anúncios em ônibus e centenas de banners colados nas portas das igrejas.
Só na Central Coast, onde a minha irmã mora com os gêmeos mais lindos da Austrália, 80 dos 100 banners foram roubados.
Uns aparecem jogados no chão, enquanto outros simplesmente desaparecem. O preço unitário de cada peça é $300 (falei em tom de produtor gráfico em homenagem ao grande Rubão Perrone).
Caso tenha pego um e não pensa em devolver, cuidado, pois você provavelmente não vai pro Céu!
Não que as pessoas estejam ficando mais religiosas, passando dias em jejum com os ascetas na floresta ou meditando à sombra de figueiras, mas elas estão, literalmente, pegando um sinal de Jesus e levando pra casa.
Os sinais, na verdade banners publicitários no melhor estilo "times de baseball norte-americano", trazem os dizeres Jesus. All About Life.
Um oferecimento da Bible Society, que reuniu 15 diferentes igrejas independentes e lançou campanha de 6 semanas com comerciais de TV, anúncios em ônibus e centenas de banners colados nas portas das igrejas.
Só na Central Coast, onde a minha irmã mora com os gêmeos mais lindos da Austrália, 80 dos 100 banners foram roubados.
Uns aparecem jogados no chão, enquanto outros simplesmente desaparecem. O preço unitário de cada peça é $300 (falei em tom de produtor gráfico em homenagem ao grande Rubão Perrone).
Caso tenha pego um e não pensa em devolver, cuidado, pois você provavelmente não vai pro Céu!
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Austrália Top 2 – Galvão, eu já sabia!
Não sei se é a terceira ou a quarta pesquisa que vejo este ano sobre qualidade de vida - e elas sempre ranqueam bem as cidades australianas. Mas desta vez ranquearam os países.
E a Austrália, entre 182 nações, ficou em segundo lugar, atrás apenas da Noruega (é o mínimo, imaginem a qualidade de vida em um país habitado quase 100% por norueguesas).
A pesquisa, o Human Development Report 2009 das Nações Unidas, este ano focou na questão da imigração, o que para nós, alcoholic Brazilians overseas, é bem interessante.
Eu não sabia, por exemplo, que somos 200 milhões de imigrantes vivendo em outros países, mas que apenas 1/3 foi de um país em desenvolvimento para um desenvolvido.
Nem mesmo que a grande maioria das pessoas que não mora na cidade natal vive no próprio país. São cerca de 740 milhões. Eu já fui um desses e quase me tornei novamente, quando, no início de 2007, estava considerando deixar São Paulo para voltar a morar em Florianópolis, ou mesmo ir para Salvador (sim, o foco principal era a praia), mas o descontentamento com o Brasil era maior e, felizmente, optei pela Austrália.
A pesquisa levou em consideração expectativa de vida, escolarização e renda. E os destaques foram:
Nível muito alto de desenvolvimento
1. Noruega
2. Austrália
3. Islândia
4. Canadá
5. Irlanda
6. Holanda
7. Suécia
8. França
9. Suíça
10. Japão
13. Estados Unidos
20. Nova Zelândia
21. Grã-Bretanha
Nível alto de desenvolvimento
44. Chile
49. Argentina
50. Uruguai
51. Cuba
53. México
58. Venezuela
75. Brasil-sil-sil
77. Colômbia
78. Peru
80. Equador
Nível médio de desenvolvimento
101. Paraguai
Nível baixo de desenvolvimento
181. Afeganistão
182. Níger
Portanto, antes que me chamem de “brasileiro desnaturado”, que falem “então fica aí mesmo e não volte mais” ou então “você é persona non-grata na Copa 2014 e nas Olimpíadas 2016”, os números estão aí para mostrar que não sou tão desnaturado assim.
O que busco é qualidade de vida. E aqui eu tenho!
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