Ontem à noite, fui a um irish pub com alguns amigos dos Canarinhos (time de futebol local). Um deles, 62 anos, velho de guerra, já tinha tomado todas, quando foi pegar mais uma rodada.
Por lei, não é permitido vender cerveja pra quem está “intoxicado” - como dizem aqui. E o barman se recusou a servi-lo.
Macaco véio e carioca, ele não teve dúvida. Fez um drama, falou que estava muito triste e passando por um momento difícil, pois acabara de perder a mãe, que falecera no Brasil. Do balcão e com cara de choro (na verdade, trêbado), ele ainda apontou pra gente e falou pro barman: Great guys!
Sem muito o que fazer, o irlandês do bar encheu 4 copos, serviu e, com a mão no ombro esquerdo, ainda demonstrou todo o seu sentimento.
Cinco minutos depois, apareceu um chileno na mesa, amigo do nosso “recém-órfão”. Seguiu-se o diálogo (traduzido):
- Acabei de ficar sabendo que você perdeu alguém da sua família, é verdade?
- É, infelizmente minha mãe morreu hoje cedo.
- De novo? Ela já não havia morrido no ano passado?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Vivid Sydney 2009
De hoje até 14 de junho, alguns cartões postais de Sydney como a Opera House e o Museum of Contemporary Art ganharão luzes transadas, musiquinhas bacanas e outras modernices politicamente corretas, incluindo aí luzes que consomem pouca energia. Tudo faz parte do Vivid Sydney – A Festival of Music, Light & Ideas (é a cara da cidade!).
Sinceramente, não sei exatamente o que é, como vai ser e pra onde vai, mas o responsável pela concepção artística é o renomado músico e produtor britânico Brian Eno (ouçam o álbum Here Comes The Warm Jets), que entre outros trabalhos já produziu ótimos álbuns dos grandes David Bowie e Talking Heads. Ou seja, no fundo vai ser legal!
Museum of Contemporary Art
Mesmo assim, se vocês ainda não se animaram para sair de casa, a PablitonaOzzylandTour preparou um roteirinho especial, o Vivid Sydney The Rocks – A Festival of Jazz, Fun & Lots of Beers.
Primeiro, desçam na Circular Quay e vão até a Opera House. Vejam, admiram e depois sigam para o lado oposto. Antes de chegarem na Harbour Bridge, vejam e admiram o Museum of Contemporary Art, façam o mesmo nas “instalações” (detesto este termo usado em arte) que estão ao lado e subam a escadinha da felicidade (também conhecida como degraus da boemia), que vai para a George Street. Pronto! Bem-vindos à The Rocks, o mais antigo e melhor bairro da Austrália.
Argyle Cut
Na George, entrem à direita, passem pelo Orient Hotel – um perigo – e entrem à esquerda na Argyle. Quando passarem pelo Argyle Cut, vejam e admiram, pois também estará iluminado. Continuem subindo a rua, entrem à direita e depois novamente à direita. BINGO!
Bem-vindos ao The Hero of Waterloo – o primeiro e melhor pub da Austrália. Lá, esqueçam a Opera House e o Museum of Contemporary Art, e peçam uma cerveja para o Steve. Se for sábado ou domingo, das 14h às 18h, esqueçam também o Brian Eno, pois estará rolando jazz da melhor qualidade com a banda Old Time Jazz, dos meus chapas Valda Marshall e Brad “Fafau” Madigan. Aí é só relaxar, beber e se divertir!
Para maiores informações sobre a verdadeira: http://vividsydney.com/
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Sydney on fire
Sydney amanheceu on fire esta manhã. Era plena segunda-feira, a semana mal havia começado e a nossa gloriosa Centrepoint Tower, o mais alto cartão postal da cidade, estava flambando. Pior! No 13º andar, o que em terras anglo-saxônicas não é muito animador. Ninguém se feriu ou morreu, parece que o susto foi provocado por um funcionário distraído – provavelmente de ressaca do final de semana – que fez alguma besteira. O fogo começou às 8h20 e foi apagado às 8h50.
Dez minutos depois, às 9 em ponto, a Internet também estava on fire com o início das vendas dos ingressos para a turnê do AC/DC, que acontecerá em fevereiro de 2010, após quase 10 anos sem tocar por aqui. Em apenas 15 minutos, os ingressos para os dois shows de Sydney terminaram, o que levou os produtores a anunciaram uma terceira apresentação, em 20 de fevereiro. Mas não se anime, também já acabaram.
Impressão minha ou o Angus Young está com um "q" de Tremendão?
Nós, claro, garantimos o nosso, mas devido à ansiedade, problemas técnicos, plutão na casa 9 e vento sul, acabamos comprando 12 tickets, sendo que somos em 9 pessoas. Portanto, se você deseja assistir à maior banda australiana de todos os tempos, ao vivo e a cores, na terra natal, anime-se, pois talvez ainda tenhamos ingressos.*
Ridin' down the highway
Goin' to a show
Stop in all the by-ways
Playin' rock 'n' roll
Gettin' robbed
Gettin' stoned
Gettin' beat up
Broken boned
Gettin' had
Gettin' took
I tell you folks
It's harder than it looks
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll
* Sorry, guys, mas os tickets já eram. Sold out também nos nossos!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Duas australianas, um conto de fadas e um pesadelo com final feliz
Esta semana, duas histórias envolvendo australianas repercutiram na mídia. Uma passou por um pesadelo que acabou em final feliz; a outra viveu um conto de fadas que, por se tratar de um casamento, tem 50.2% de chances de ter um final feliz.
Na estréia mundial do filme “Anjos e Demônios”, um ilustre casal de desconhecidos chamou a atenção no tapete vermelho. Eles não eram figurantes, fãs, muito menos aspones, e sim, convidados de honra do ator Tom Hanks. Por que?
Todo casamento é marcado com meses de antecedência. O de Natalia Dearnley, australiana de Melbourne, não foi diferente. Vivendo no Reino Unido com o noivo, eles decidiram selar o sagrado matrimônio no mundialmente famoso Panteão de Roma, em 9 de junho do ano passado.
Acontece que na hora do casório, enquanto o noivo aguardava a australiana no altar, as ruas e acessos nos arredores do Panteão foram fechados por conta das gravações do filme. Resultado: a noiva, que já estava atrasadona, não tinha como chegar.
Percebendo a situação, o ator Tom Hanks gritou um sonoro “corta” e, no melhor estilo Robert Langdon fugindo da polícia francesa, correu até a limosine. Ele pegou a noiva pelo braço, abriu caminho no set e a conduziu com o pai, que gentilmente o convidou para participar da cerimônia.
Tom Hanks, sabendo que não podia parar as gravações de um projeto de 200 milhões dólares, recusou. Mas ao término, conversou com os noivos e os convidou para a estréia mundial que ocorreu nesta semana, ocasião em que os pombos anunciaram a gravidez de Natalia. Aposto 200 milhões dólares que se for menino chamará Tom, Hanks, Robert Langdon ou Wilson.
Já o pesadelo aconteceu um pouco mais perto, na Tailândia, com uma australiana também de Melbourne. Annice Smoel, 34 anos, mãe de 4 pimpolhas – nenhuma chamada Tom – estava comemorando os 60 anos da mãe em um bar australiano em Phuket (sem trocadilhos, é o nome do local), quando dois policiais à paisana revistaram a bolsa dela e acharam um mat (espécie de descanso pra copos).
Smoel foi levada para a delagacia e autuada por furto e desacato. Uma das amigas jura que foi ela quem colocou o mat na bolsa, mas eles não quiseram saber. Annice Smoel teve o passaporte confiscado, foi em cana, teria que aguardar de 3 a 4 meses até o julgamento e poderia pegar até 5 anos de prisão.
O caso, claro, causou grande comoção por aqui, principalmente após apelo das filhas, que pediram ajuda até ao primeiro-ministro Kevin Rudd (neste curto período um delas sofreu uma operação de emergência e outra completou 11 anos). Ele prometeu não medir esforços para libertá-la e trazê-la de volta.
Coincidência ou não, após muita pressão dos ministros tailandeses ligados ao turismo e relações internacionais, Wichai Praisa-nob, governador de Phuket (novamente sem trocadilho), foi pessoalmente até a corte e pagou a multa de 1000 baht (AUD38). Mas antes, fez ela se declarar culpada (caso contrário, teria que permanecer na Tailândia para se defender).
Agora a pouco, Annice Smoel e o marido desembarcaram em Melbourne, onde reencontram as filhas, a irmã e o cunhado, que estavam cuidando das meninas. Final mais do que feliz para uma viagem de 18 dias que se tornou um pesadelo de 4 noites na prisão. Mas a dúvida que não quer se calar, é:
Afinal, ela trouxe ou não o mat para a Austrália?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Borba Gato em Sydney
A questão é simples! Esta imagem que vocês estão vendo da nossa gloriosa Opera House, não é a original em Sydney, mas sim o projeto do arquiteto francês Orland Castro para construir uma réplica na beira do rio Gennevilliers, na orla noroeste de Paris (brasileiros na França, por favor, me corrijam se eu estiver geograficamente errado).
Acho isso um absurdo, um descalabro e uma total falta de respeito (pra não dizer algumas palavrinhas transadas em français). Mas caso os franceses realmente roubam a maravilha arquitetônica do dinemarquês Joern Utzon, lançarei, imediatamente, neste mesmo espaço, a campanha Borba Gato em Sydney – Welcome Borba!.
E vocês, brasileiros em Sydney e em toda a Austrália, estão intimidados a participar! Se as grandes cidades começarem a clonar o patrimônio alheio, por aqui não será diferente. Traremos o Talidomila (como ele era carinhosamente conhecido nos anos 1960) a todo custo.
Para saber tudo sobre o Borba Gato, medidas, o porque do figurino, análise comportamental etc, leiam o texto que publiquei no meu outro site (a nave-mãe deste blog), na época em que ele deveria ter disputado a eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo.
Welcome Borba Cat, our great hero!
Acho isso um absurdo, um descalabro e uma total falta de respeito (pra não dizer algumas palavrinhas transadas em français). Mas caso os franceses realmente roubam a maravilha arquitetônica do dinemarquês Joern Utzon, lançarei, imediatamente, neste mesmo espaço, a campanha Borba Gato em Sydney – Welcome Borba!.
E vocês, brasileiros em Sydney e em toda a Austrália, estão intimidados a participar! Se as grandes cidades começarem a clonar o patrimônio alheio, por aqui não será diferente. Traremos o Talidomila (como ele era carinhosamente conhecido nos anos 1960) a todo custo.
Para saber tudo sobre o Borba Gato, medidas, o porque do figurino, análise comportamental etc, leiam o texto que publiquei no meu outro site (a nave-mãe deste blog), na época em que ele deveria ter disputado a eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo.
Welcome Borba Cat, our great hero!
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
O melhor vinho barato da Austrália
Ontem à noite, tomei o melhor vinho barato da Austrália. Se alguém descobrir um superior a este pelo mesmo preço (ou mais em conta, claro), me avise, mas por ora este é o número um.
Estou falando do McWilliams Inheritance Shiraz/Merlot 2008, um vinho de AUD 7.50 (isso mesmo, sete dólares australianos e cinquenta centavos) que bate tranquilamente muitas botejas de 12, 15 doletas. Não sei porque ele é tão barato, não quero saber e provavelmente tenho raiva de quem sabe.
Foto ilustrativa, este é 2004, estou escrevendo sobre o 2008, mas fiquei com preguiça de tirar uma chapa da boteja.
O máximo que espero de um vinho de $7.50 é um corpo fraco e total desequlibrio. Mas não é o que acontece com o Inheritance. Ele tem corpo médio, traz aquela pimenta característica da Shiraz, amaciada pelo corte com a Merlot. Perfeito! Tanto no nariz quanto na boca tem alguma fruta vermelha, escura e um toque de madeira.
A esse preço e com o outono cada vez mais frio, vale comprar uma caixa e deixar em casa. É o típico vinho despretencioso para ser tomado nos dias de semana à noite, enquanto faz ou espera o jantar.
E o que é melhor, comprei no bottle shop do Robin Hood, aquele pub aqui no Eastern Suburb entre a Carrington e a Bronte Rd. Ou seja, pertinho da metade dos brasileiros que vivem em Sydney (a outra metade está em Manly), e ele só fecha à meia-noite, o que na Austrália pode ser considerado "altas horas" quando se trata de comprar bebida alcoólica. Barganha total!
Estou falando do McWilliams Inheritance Shiraz/Merlot 2008, um vinho de AUD 7.50 (isso mesmo, sete dólares australianos e cinquenta centavos) que bate tranquilamente muitas botejas de 12, 15 doletas. Não sei porque ele é tão barato, não quero saber e provavelmente tenho raiva de quem sabe.
Foto ilustrativa, este é 2004, estou escrevendo sobre o 2008, mas fiquei com preguiça de tirar uma chapa da boteja.
O máximo que espero de um vinho de $7.50 é um corpo fraco e total desequlibrio. Mas não é o que acontece com o Inheritance. Ele tem corpo médio, traz aquela pimenta característica da Shiraz, amaciada pelo corte com a Merlot. Perfeito! Tanto no nariz quanto na boca tem alguma fruta vermelha, escura e um toque de madeira.
A esse preço e com o outono cada vez mais frio, vale comprar uma caixa e deixar em casa. É o típico vinho despretencioso para ser tomado nos dias de semana à noite, enquanto faz ou espera o jantar.
E o que é melhor, comprei no bottle shop do Robin Hood, aquele pub aqui no Eastern Suburb entre a Carrington e a Bronte Rd. Ou seja, pertinho da metade dos brasileiros que vivem em Sydney (a outra metade está em Manly), e ele só fecha à meia-noite, o que na Austrália pode ser considerado "altas horas" quando se trata de comprar bebida alcoólica. Barganha total!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Kid Mac - Vai longe!
Primeiro conheci o pai, Seu Macario, uma figuraça. Era domingo, estávamos com os Canarinhos, e ele mostrou o jornal do dia, todo orgulhoso, que trazia foto grande do filho ilustrando uma matéria sobre as peripécias dele em Hollywood. Alguém virou e falou: esse menino vai longe.
Agora a pouco conheci o filho, Macario de Souza. Nome artístico: Kid Mac. Nascido na Austrália há 25 anos, Mac viveu do 1 aos 5 anos no Brasil, voltou pra cá e começou a aprender violão com o pai aos 11, enquanto ouvia Roberto Carlos com a mãe.
Mas a prioridade era mesmo o futebol. Tanto que aos 16 foi para o Brasil jogar no Atlético Mineiro. Ganhando 100 reais por mês, bem menos do que faturava em um supermercado na Austrália, resolveu voltar.
Aos 18 anos estourou o pé. Ficou um ano e meio sem chutar uma bola, o que abriu espaço para a música. Ele levou a sério, entrou para a universidade e estudou fine arts, onde aprendeu sobre cinema. Durante o curso, editou, co-dirigiu, compôs a música e sonorizou o premiadíssimo Bra Boys (2007), documentário sobre um polêmico grupo de surfistas de Maroubra Beach, que teve locução de Russel Crowe.
Mac também produziu outro documentário para a TV sobre os Rabbitohs, time de rugby league do ator Russel Crowe, e está preparando um roteiro sobre as brigas raciais que rolaram em Cronulla em 2005. Vai dar pano pra manga!
Enquanto isso, compôs. Hoje, está com 30 músicas, entre elas um single tocando nas rádios e outro a caminho. Na última vez que esteve em Hollywood, caiu nas graças do badaladíssimo Mickey Avalon. Lá mesmo produziu Showtime, o single que está bombando e é bom pra caramba!
No próximo dia 30, Mac abrirá o show do Marcelo D2 em Sydney, apresentação para 2 mil pessoas no Luna Park (ingressos à venda com desconto na Ozzy Study Brazil). Dia 5 de junho tocará no Beach Road, e dia 6 em Canberra. Não sou grande fã de rap, mas sempre curti coisa boa como RUN DMC. E afirmo, com toda a certeza, que Kid Mac vai longe, como podem ver clicando aqui!
SON-ZEI-RA!
Agora a pouco conheci o filho, Macario de Souza. Nome artístico: Kid Mac. Nascido na Austrália há 25 anos, Mac viveu do 1 aos 5 anos no Brasil, voltou pra cá e começou a aprender violão com o pai aos 11, enquanto ouvia Roberto Carlos com a mãe.
Mas a prioridade era mesmo o futebol. Tanto que aos 16 foi para o Brasil jogar no Atlético Mineiro. Ganhando 100 reais por mês, bem menos do que faturava em um supermercado na Austrália, resolveu voltar.
Aos 18 anos estourou o pé. Ficou um ano e meio sem chutar uma bola, o que abriu espaço para a música. Ele levou a sério, entrou para a universidade e estudou fine arts, onde aprendeu sobre cinema. Durante o curso, editou, co-dirigiu, compôs a música e sonorizou o premiadíssimo Bra Boys (2007), documentário sobre um polêmico grupo de surfistas de Maroubra Beach, que teve locução de Russel Crowe.
Mac também produziu outro documentário para a TV sobre os Rabbitohs, time de rugby league do ator Russel Crowe, e está preparando um roteiro sobre as brigas raciais que rolaram em Cronulla em 2005. Vai dar pano pra manga!
Enquanto isso, compôs. Hoje, está com 30 músicas, entre elas um single tocando nas rádios e outro a caminho. Na última vez que esteve em Hollywood, caiu nas graças do badaladíssimo Mickey Avalon. Lá mesmo produziu Showtime, o single que está bombando e é bom pra caramba!
No próximo dia 30, Mac abrirá o show do Marcelo D2 em Sydney, apresentação para 2 mil pessoas no Luna Park (ingressos à venda com desconto na Ozzy Study Brazil). Dia 5 de junho tocará no Beach Road, e dia 6 em Canberra. Não sou grande fã de rap, mas sempre curti coisa boa como RUN DMC. E afirmo, com toda a certeza, que Kid Mac vai longe, como podem ver clicando aqui!
SON-ZEI-RA!
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Ozzy Study Brazil,
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