A questão é simples! Esta imagem que vocês estão vendo da nossa gloriosa Opera House, não é a original em Sydney, mas sim o projeto do arquiteto francês Orland Castro para construir uma réplica na beira do rio Gennevilliers, na orla noroeste de Paris (brasileiros na França, por favor, me corrijam se eu estiver geograficamente errado).
Acho isso um absurdo, um descalabro e uma total falta de respeito (pra não dizer algumas palavrinhas transadas em français). Mas caso os franceses realmente roubam a maravilha arquitetônica do dinemarquês Joern Utzon, lançarei, imediatamente, neste mesmo espaço, a campanha Borba Gato em Sydney – Welcome Borba!.
E vocês, brasileiros em Sydney e em toda a Austrália, estão intimidados a participar! Se as grandes cidades começarem a clonar o patrimônio alheio, por aqui não será diferente. Traremos o Talidomila (como ele era carinhosamente conhecido nos anos 1960) a todo custo.
Para saber tudo sobre o Borba Gato, medidas, o porque do figurino, análise comportamental etc, leiam o texto que publiquei no meu outro site (a nave-mãe deste blog), na época em que ele deveria ter disputado a eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo.
Welcome Borba Cat, our great hero!
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O melhor vinho barato da Austrália
Ontem à noite, tomei o melhor vinho barato da Austrália. Se alguém descobrir um superior a este pelo mesmo preço (ou mais em conta, claro), me avise, mas por ora este é o número um.
Estou falando do McWilliams Inheritance Shiraz/Merlot 2008, um vinho de AUD 7.50 (isso mesmo, sete dólares australianos e cinquenta centavos) que bate tranquilamente muitas botejas de 12, 15 doletas. Não sei porque ele é tão barato, não quero saber e provavelmente tenho raiva de quem sabe.
Foto ilustrativa, este é 2004, estou escrevendo sobre o 2008, mas fiquei com preguiça de tirar uma chapa da boteja.
O máximo que espero de um vinho de $7.50 é um corpo fraco e total desequlibrio. Mas não é o que acontece com o Inheritance. Ele tem corpo médio, traz aquela pimenta característica da Shiraz, amaciada pelo corte com a Merlot. Perfeito! Tanto no nariz quanto na boca tem alguma fruta vermelha, escura e um toque de madeira.
A esse preço e com o outono cada vez mais frio, vale comprar uma caixa e deixar em casa. É o típico vinho despretencioso para ser tomado nos dias de semana à noite, enquanto faz ou espera o jantar.
E o que é melhor, comprei no bottle shop do Robin Hood, aquele pub aqui no Eastern Suburb entre a Carrington e a Bronte Rd. Ou seja, pertinho da metade dos brasileiros que vivem em Sydney (a outra metade está em Manly), e ele só fecha à meia-noite, o que na Austrália pode ser considerado "altas horas" quando se trata de comprar bebida alcoólica. Barganha total!
Estou falando do McWilliams Inheritance Shiraz/Merlot 2008, um vinho de AUD 7.50 (isso mesmo, sete dólares australianos e cinquenta centavos) que bate tranquilamente muitas botejas de 12, 15 doletas. Não sei porque ele é tão barato, não quero saber e provavelmente tenho raiva de quem sabe.
Foto ilustrativa, este é 2004, estou escrevendo sobre o 2008, mas fiquei com preguiça de tirar uma chapa da boteja.
O máximo que espero de um vinho de $7.50 é um corpo fraco e total desequlibrio. Mas não é o que acontece com o Inheritance. Ele tem corpo médio, traz aquela pimenta característica da Shiraz, amaciada pelo corte com a Merlot. Perfeito! Tanto no nariz quanto na boca tem alguma fruta vermelha, escura e um toque de madeira.
A esse preço e com o outono cada vez mais frio, vale comprar uma caixa e deixar em casa. É o típico vinho despretencioso para ser tomado nos dias de semana à noite, enquanto faz ou espera o jantar.
E o que é melhor, comprei no bottle shop do Robin Hood, aquele pub aqui no Eastern Suburb entre a Carrington e a Bronte Rd. Ou seja, pertinho da metade dos brasileiros que vivem em Sydney (a outra metade está em Manly), e ele só fecha à meia-noite, o que na Austrália pode ser considerado "altas horas" quando se trata de comprar bebida alcoólica. Barganha total!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Kid Mac - Vai longe!
Primeiro conheci o pai, Seu Macario, uma figuraça. Era domingo, estávamos com os Canarinhos, e ele mostrou o jornal do dia, todo orgulhoso, que trazia foto grande do filho ilustrando uma matéria sobre as peripécias dele em Hollywood. Alguém virou e falou: esse menino vai longe.
Agora a pouco conheci o filho, Macario de Souza. Nome artístico: Kid Mac. Nascido na Austrália há 25 anos, Mac viveu do 1 aos 5 anos no Brasil, voltou pra cá e começou a aprender violão com o pai aos 11, enquanto ouvia Roberto Carlos com a mãe.
Mas a prioridade era mesmo o futebol. Tanto que aos 16 foi para o Brasil jogar no Atlético Mineiro. Ganhando 100 reais por mês, bem menos do que faturava em um supermercado na Austrália, resolveu voltar.
Aos 18 anos estourou o pé. Ficou um ano e meio sem chutar uma bola, o que abriu espaço para a música. Ele levou a sério, entrou para a universidade e estudou fine arts, onde aprendeu sobre cinema. Durante o curso, editou, co-dirigiu, compôs a música e sonorizou o premiadíssimo Bra Boys (2007), documentário sobre um polêmico grupo de surfistas de Maroubra Beach, que teve locução de Russel Crowe.
Mac também produziu outro documentário para a TV sobre os Rabbitohs, time de rugby league do ator Russel Crowe, e está preparando um roteiro sobre as brigas raciais que rolaram em Cronulla em 2005. Vai dar pano pra manga!
Enquanto isso, compôs. Hoje, está com 30 músicas, entre elas um single tocando nas rádios e outro a caminho. Na última vez que esteve em Hollywood, caiu nas graças do badaladíssimo Mickey Avalon. Lá mesmo produziu Showtime, o single que está bombando e é bom pra caramba!
No próximo dia 30, Mac abrirá o show do Marcelo D2 em Sydney, apresentação para 2 mil pessoas no Luna Park (ingressos à venda com desconto na Ozzy Study Brazil). Dia 5 de junho tocará no Beach Road, e dia 6 em Canberra. Não sou grande fã de rap, mas sempre curti coisa boa como RUN DMC. E afirmo, com toda a certeza, que Kid Mac vai longe, como podem ver clicando aqui!
SON-ZEI-RA!
Agora a pouco conheci o filho, Macario de Souza. Nome artístico: Kid Mac. Nascido na Austrália há 25 anos, Mac viveu do 1 aos 5 anos no Brasil, voltou pra cá e começou a aprender violão com o pai aos 11, enquanto ouvia Roberto Carlos com a mãe.
Mas a prioridade era mesmo o futebol. Tanto que aos 16 foi para o Brasil jogar no Atlético Mineiro. Ganhando 100 reais por mês, bem menos do que faturava em um supermercado na Austrália, resolveu voltar.
Aos 18 anos estourou o pé. Ficou um ano e meio sem chutar uma bola, o que abriu espaço para a música. Ele levou a sério, entrou para a universidade e estudou fine arts, onde aprendeu sobre cinema. Durante o curso, editou, co-dirigiu, compôs a música e sonorizou o premiadíssimo Bra Boys (2007), documentário sobre um polêmico grupo de surfistas de Maroubra Beach, que teve locução de Russel Crowe.
Mac também produziu outro documentário para a TV sobre os Rabbitohs, time de rugby league do ator Russel Crowe, e está preparando um roteiro sobre as brigas raciais que rolaram em Cronulla em 2005. Vai dar pano pra manga!
Enquanto isso, compôs. Hoje, está com 30 músicas, entre elas um single tocando nas rádios e outro a caminho. Na última vez que esteve em Hollywood, caiu nas graças do badaladíssimo Mickey Avalon. Lá mesmo produziu Showtime, o single que está bombando e é bom pra caramba!
No próximo dia 30, Mac abrirá o show do Marcelo D2 em Sydney, apresentação para 2 mil pessoas no Luna Park (ingressos à venda com desconto na Ozzy Study Brazil). Dia 5 de junho tocará no Beach Road, e dia 6 em Canberra. Não sou grande fã de rap, mas sempre curti coisa boa como RUN DMC. E afirmo, com toda a certeza, que Kid Mac vai longe, como podem ver clicando aqui!
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terça-feira, 12 de maio de 2009
Roubaram um gol de falta – Deu no Spanish Herald!
Canarinhos é um time de futebol formado por brasileiros, em Sydney, que joga todo santo domingo desde 1972. Os caras são tão assíduos que a direção do Centennial Park, um dos principais da cidade, batizou o campo das peladas de Brazilian Fields. Brasileiro que chega por aqui e quer bater uma bola, a indicação é uma só: passa domingo, às 11, no Centennial, e joga com os Canarinhos.
O time é o atual campeão da liga amadora mais importante de Sydney, volta e meia aparece na mídia e tem em seu quadro grandes nomes como o saudoso Johnny Warren, australiano que conduziu a seleção para a inédita classificação para a Copa do Mundo de 1974; Agenor Muniz, ex-Vasco, naturalizado australiano que defendeu a seleção local entre 1976 e 79; e Nélio Borges, o Nelinho, natural de Maricá (RJ), que jogou profissionalmente na Austrália durante os anos 1980, e é um dos grandes craques que já passou por aqui.
Em meados de 1997 ou 98, num amistoso vencido pelos Canarinhos, Nelinho fez dois gols. Um deles, um golaço de falta. Obra-prima que até hoje é lembrada. No final da partida, na conferência com a imprensa, um jornalista do Spanish Herald perguntou para Gelcimar, o popular Gel, lateral-direito, uma espécie de relações públicas, assessor de imprensa do time e responsável pela melhor moqueca capixaba da Austrália:
― Pero quiénes fueron los jugadores que anotaron los goles de la Selección Canariño?
Gel olha para um lado, olha para o outro, e solta:
― Ok, escreve aí: Júnior, Nelinho e o golaço de falta, aquele gol incrível: G - E - L - C - I - M - A - R camisa 2! Anotou?
Brazil-zil-zil!
O time é o atual campeão da liga amadora mais importante de Sydney, volta e meia aparece na mídia e tem em seu quadro grandes nomes como o saudoso Johnny Warren, australiano que conduziu a seleção para a inédita classificação para a Copa do Mundo de 1974; Agenor Muniz, ex-Vasco, naturalizado australiano que defendeu a seleção local entre 1976 e 79; e Nélio Borges, o Nelinho, natural de Maricá (RJ), que jogou profissionalmente na Austrália durante os anos 1980, e é um dos grandes craques que já passou por aqui.
Em meados de 1997 ou 98, num amistoso vencido pelos Canarinhos, Nelinho fez dois gols. Um deles, um golaço de falta. Obra-prima que até hoje é lembrada. No final da partida, na conferência com a imprensa, um jornalista do Spanish Herald perguntou para Gelcimar, o popular Gel, lateral-direito, uma espécie de relações públicas, assessor de imprensa do time e responsável pela melhor moqueca capixaba da Austrália:
― Pero quiénes fueron los jugadores que anotaron los goles de la Selección Canariño?
Gel olha para um lado, olha para o outro, e solta:
― Ok, escreve aí: Júnior, Nelinho e o golaço de falta, aquele gol incrível: G - E - L - C - I - M - A - R camisa 2! Anotou?
Brazil-zil-zil!
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domingo, 10 de maio de 2009
AC/DC em Sydney - Acaba de ser confirmado!
Após quase 10 anos sem tocar na terra natal, o AC/DC volta a se apresentar na Austrália, em fevereiro de 2010. O show em Sydney será dia 18, no ANZ Stadium - aquele mesmo no Olympic Park com capacidade para 60 mil pessoas.
Se você pretende ir ao show, prepare-se! Não para acampar na porta do estádio dois dias antes para adquirir o ingresso, mas para conectar-se à Internet na manhã de 25 de maio e fornecer o número do cartão de crédito o mais rápido possível.
Os ingressos para a turnê européia esgotaram-se em 10 minutos. Em 2007, na volta do Rage Against The Machine, os tickets para a apresentação em Sydney acabaram em menos de 2 minutos. Tudo pela Internet, claro.
Sei que nós, brasileiros, não estamos acostumados a planejar a médio, longo prazo, sempre deixamos tudo para a última hora. Mas os australianos não. E conhecendo a ansiedade deles e os níveis exorbitantes de fanfarrice, só se falará nisso nas próximas semanas. Portanto, fique esperto no dia 25!
Afinal, vivendo na Austrália, não há como perder o show da maior banda local de todos os tempos.
Clique aqui para maiores informações!
Se você pretende ir ao show, prepare-se! Não para acampar na porta do estádio dois dias antes para adquirir o ingresso, mas para conectar-se à Internet na manhã de 25 de maio e fornecer o número do cartão de crédito o mais rápido possível.
Os ingressos para a turnê européia esgotaram-se em 10 minutos. Em 2007, na volta do Rage Against The Machine, os tickets para a apresentação em Sydney acabaram em menos de 2 minutos. Tudo pela Internet, claro.
Sei que nós, brasileiros, não estamos acostumados a planejar a médio, longo prazo, sempre deixamos tudo para a última hora. Mas os australianos não. E conhecendo a ansiedade deles e os níveis exorbitantes de fanfarrice, só se falará nisso nas próximas semanas. Portanto, fique esperto no dia 25!
Afinal, vivendo na Austrália, não há como perder o show da maior banda local de todos os tempos.
Clique aqui para maiores informações!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Eu, um elevador, uma mexicana e a gripe suína
Hoje cedo, no saguão do elevador da escola, encontrei uma amiga mexicana - uma verdadeira aeronave - que conheço há um ano e meio, mas não a vejo muito. Fiz questão de comprimentá-la com uma bitoca e um abraço dos mais apertados. Princesise total! Enquanto aguardávamos o elevador, tivemos o seguinte diálogo:
Pablo: How is your work?
Aeromexican: Humm, I'm not working right now.
Pablo: Really, why not?
Aeromexican: I’ve just arrived from Mexico, so I’ll have to get a new one.
Plin! O elevador chegou e eu, gelado e já me vendo como estatística da gripe suína, entrei com ela. Não puxei assunto, muito menos respirei. O trajeto de 9 segundos até o sexto andar parece ter levado 18 minutos.
O máximo que consegui pensar, enquanto não respirava, foi: "Aeromexican, se você espirrar nas próximas semanas, muita saúde pra nós."
Momento conspiração: uma fonte azteca me garantiu que a tal gripe suína não é tão epidêmica como parece. Tem coisa feia por trás. Aguardemos.
Pablo: How is your work?
Aeromexican: Humm, I'm not working right now.
Pablo: Really, why not?
Aeromexican: I’ve just arrived from Mexico, so I’ll have to get a new one.
Plin! O elevador chegou e eu, gelado e já me vendo como estatística da gripe suína, entrei com ela. Não puxei assunto, muito menos respirei. O trajeto de 9 segundos até o sexto andar parece ter levado 18 minutos.
O máximo que consegui pensar, enquanto não respirava, foi: "Aeromexican, se você espirrar nas próximas semanas, muita saúde pra nós."
Momento conspiração: uma fonte azteca me garantiu que a tal gripe suína não é tão epidêmica como parece. Tem coisa feia por trás. Aguardemos.
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