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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O choro é livre e ele pode!



Não vou falar que deu pena pois o cara é homem, suíço, tem 27 anos, só de premiação faturou quase U$45 milhões na carreira e é um dos maiores tenistas de todos os tempos (se não for o maior).

Além disso, tem todas as condições de quebrar dois recordes ainda este ano, tornando-se o jogador com mais finais de Grand Slam disputadas e mais títulos de Grand Slam ganhos (claro, se conseguir vencer o apache espanhol).



Mas ontem à noite, vê-lo chorar na frente de 15 mil fãs (o australiano ama ele), e mais 600 milhões espalhados por todo o planeta (o planeta ama ele), foi desconcertante. Ainda mais ouvi-lo dizer, sem quase conseguir dizer, que as derrotas seguidas para o Nadal tem matado ele.

Roger Federer é o cara!

E Rafael Nadal é o cara da vez (só podia parar com essa mania desagradável de aliviar a cueca a cada serviço)!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tri-vice e uma revelação: Mia Lines



Sim, ganhamos! Conforme escrevi em um dos posts anteriores, faturei uma graninha no Australian Open com as irmãs Williams nas duplas, e com a irmã Serena na simples. Uma espécie de Obama de saias, ontem à noite Serena passou feito um rolo compressor sobre a russa Dinara Safina, a irmã do Marat, por 2 sets a 0, parciais de 6/0 e 6/3, voltando ao posto de número 1 do mundo. YES SHE CAN!

A russa de 22 anos, então terceira do mundo (e a partir de amanhã segunda), tão cedo, não volta para a Austrália. Ela desembarcou por aqui no início de janeiro e participou de três torneios. Chegou à final dos três. E perdeu os três. Vai ser pé fria assim lá em Moscou.



A epopéia dos vices começou em Perth, cidade da Roberta, onde ela perdeu a final do Hopman Cup para a eslovaca Dominika Cibulkova por 2 sets a 1, de virada. Na semana seguinte, Safina veio para Sydney e chegou à final do Medibank International, perdendo para a compatriota Elena Dementieva por 2 a 1. Detalhe: Dinara havia sido derrotada por ela na final das Olimpíadas de Pequim, no ano passado. E ontem, fechando com chave de prata a sua participação em terras australianas, foi atropelada pela Serena.



Como estou com muita pena da moça, realizarei um mini-torneio aqui em North Bondi. Será o Dom Pablito North Bondi Safino Open. Na verdade, é uma final, e feita para ela ganhar. Convidarei a mais nova revelação do tênis australiano, Mia Lines. Treinada pelo famoso técnico norte-americano Ricky Macci, que já treinou Andy Roddick, Jennifer Capriati e as irmãs Williams quando ainda eram jovens, a australianinha foi apontada pelo próprio com uma das mais promissoras jogadoras que ele viu nos últimos 25 anos. Importante: Mia Lines tem 4 anos de idade. Acho que a Safina ganha.



Mas lembrem-se deste nome: Mia Lines.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Efeito Obama?



Não sei se tem a ver com a posse do nosso glorioso Barack, mas parece que o mundo já mudou. E pra melhor! Eu, que até terça passada estava totalmente descrente com os rumos do planeta e da humanidade, acabo de viver uma situação absolutamente YES WE CAN!

Fui na casa de uns amigos assistir ao show do nosso apache espanhol Rafael Nadal. O homem tá jogando muito! Acho que vai ser difícil alguém bater o apache neste Australian Open.



Pois bem, eu voltava de Paddington, a pé, em direção a Bondi Junction, quando vi o meu ônibus se aproximar do outro lado da rua. Corri. De fato, voei. E o alcancei. Tirei uma moedinha de 2 dólares do bolso, paguei o motorista e caminhei para o fundo. Quando fui sentar, ainda ofegante, notei que algo estava errado. Na verdade, algo não estava. Minha carteira havia desaparecido. Procurei, procurei, e nada. Senti um frio na espinha e um gelado na barriga que certamente resultaram em uma úlcera. Tudo em fração de pouquíssimos segundos. De repente, um estalo: deve ter caído na rua quando voei para alcançar o 380 (e olha que eu não estava usando o tênis acima).

No mesmo momento, vi um japonês de camiseta verde correndo do lado de fora. O motorista deu partida, eu já estava de pé e o japa, ninja, deu uma sequência de knock knock no vidro, mostrando a minha carteira, e assustando o ônibus inteiro. O motorista se ligou mas, como já estava andando, continuou e desceu a rua devagar. Eu corri para frente e o japa ninja da camiseta verde acompanhou o ônibus até a estação. Com certeza não era o caminho dele, mas em tempos de Obama...



O motorista abriu a porta e ficou me esperando. Fui lá fora e o anjo da guarda em forma de ninja me devolveu a carteira, com um baita de um sorriso, enquanto dois bêbados irlandeses (sabia que eram irlandeses pelos tênis brancos) aplaudiram o cara. Mandei 34 “Thank you very very much”, seguidos por 72 “Arigato Sayonara”, e voltei para o 380. Ao abrir a carteira, senti um grande alívio por estar com todos os meus documentos, e uma grande alegria ao ver os meus suados $ 120 absolutamente intactos. Não sei como a coisa anda no Brasil, mas por aqui já é possível ver a luz no fim do túnel e acho que é o efeito Obama: YES WE CAN!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Australian Obama Open 2009



Por motivos mais do que óbvios, comecei a semana com a absoluta certeza de que o Australian Obama Open 2009 ficaria nas mãos dos norte-americanos. Não com o Nebraska-boy Andy Roddick, muito menos com a loira da Georgia, Melanie Oudin. Mas com outros sobrinhos do Tio Sam. Fiz até uma fezinha apostando alguns simbólicos dólares neles.



Infelizmente, uma das minhas apostas já era. Venus Williams, número 6 do mundo, foi derrotada agora a pouco por 2 sets a 1 pela espanhola Carla Suarez Navarro. Porém, a irmã Serena continua viva. E as duas, juntas, também disputam o torneio de duplas. Já no masculino, fechei com o número 9 do planeta.

Vamos acompanhando!

Feminino simples
Serena Williams $10 (TCHU-TCHIN!)
Venus Williams $10 (FORA!)



Feminino duplas
Serena/Venus Williams $10 (TCHU-TCHIN!)


Masculino simples
James Blake $10 (TCHU-TCHIN!)


Yes we can!



Fez história e foi pra escola



Bernard Tomic fez história. Na segunda-feira, 19 de janeiro, ao despachar o italiano Potito Starace por 3 sets 1, o adolescente de apenas 16 anos e 103 dias se tornou o tenista mais jovem de todos os tempos a vencer uma partida no Australian Open.

Mais! Joagando de óculos escuros numa marra tremenda, o rapaz, que é a cara do Pato (o do Milan, não o animal), derramou algumas lágrimas no final da partida e entrou no rol dos heróis nacionais.



A atenção sobre ele cresceu ainda mais com a eliminação do compatriota Lleyton Hewitt, que perdeu para o chileno Fernando González e disse adeus ao torneio na primeira rodada. Ainda bem, pois não tem nada mais insuportável do que os gritinhos mascarados de Come on!.



Já o nosso Alexandre Pato do Outback voltou à quadra nesta noite (quarta-feira) para enfrentar o luxemburguês (acho que é isso) Gilles Müller, e perdeu por 3 sets a 1. O jogador, nascido na Alemanha, filho de pai croata e praticante do esporte desde os 7 anos, tem um futuro imenso no tênis, mas ainda vai precisar comer muito fish n´ chips pra chegar lá.

Logo após a derrota, A-Tomic (como já está sendo chamado pelos reis dos trocadilhos locais), deixou a quadra rapidamente e correu para a casa. Afinal, amanhã cedo tem aula e com esta farra em Melbourne ele tá estouradão de faltas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Que sova, Nadal!




Ontem à noite, pela semifinal do Australia Open, nosso Luis Fabiano-Muhamad Ali versão la marseillaise, também conhecido como Jo-Wilfried Tsonga, sapecou 3 sets a 0 (6-2, 6-3, 6-2) no tenista nº 2 do mundo, Rafael Nadal, sem dar a menor chance para o apache espanhol.

Domingão, valendo o título e alguns bons milhões de dólares, Tsonga (38º do mundo) terá pela frente ninguém menos do que o suíço Roger Federer (1º), ou o sérvio Novak Djokovic (3º), o cara que atropelou o mala do australiano Lleyton Hewitt e seus gritinhos mascarados de “Come on!”. Vai ser um jogaço e quem não assistir, não vai para o Céu.

No feminino, amanhã, a partir das 14h15 (horário local), rola a finalíssima entre a deusa Maria Sharapova (5ª) e a sérvia Ana Ivanovic (4ª). Pelo que vem jogando, a russa é favorita (na Bill Hurley Bookmaking tão pagando 1.20 para cada dólar apostado na russa e 4.50 na sérvia).



Eu, particularmente, acho que vai dar Sharapova, vou torcer por ela e adoraria que a russa desse um pulinho aqui em Coogee para comemorarmos juntos. Mas vocês sabem: o tênis é uma caixinha de surpresas; azar no jogo, sorte no amor; água, pedra, mole, dura tanto fura até que bate; e se Maomé não tem boca, Roma vai à montanha (como diria o Dazaranha).

Sendo assim, que vença a melhor (jogadora)!