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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Burning Palms - o Paraíso



Já escrevi algumas vezes no blog que a Austrália é tão fantástica, mas tão fantástica que aqui tenho mais medo de bicho do que de gente.

E este final de semana fiz uma viagem que precisei deixar todo e qualquer medo, receio ou o que quer que seja em relação ao reino animal de lado, caso contrário, nem sairia de Sydney.



Fui com um casal de amigos para Burning Palms, praia localizada no Royal National Park (NSW), o segundo mais antigo do mundo, fundado em 1879.

A apenas 32 km de Sydney, o parque teve 98% de sua flora destruída por um incêndio há cerca de 15 anos. Os únicos 2% não atingidos foram justamente a praia de Burning Palms, onde Uncle Bill tem um shack.



Hoje, com a flora devidamente recuperada pela mãe-natureza, a fauna se reproduz livremente e vive feliz para sempre, o que significa alta concentração de alguns dos animais mais perigosos do planeta.

Uma vez dentro do parque nacional, só é possível chegar a Burning Palms a pé, através de uma trilha de aproximadamente 40 minutos. A caminhada é tranqüila – principalmente para quem desce sem carregar um colchão de casal nas costas –, e até hoje guarda muitas árvores flambadas pelo incêndio.



Os shacks nada mais são do que um barraco, rústico, simples, com teto de zinco sem forro e alicerces de madeira. Luz elétrica, chuveiro ou privada, nem pensar, é tudo na base da vela, rio e mato.



Eles surgiram no período entre a Grande Depressão de 1929 e a II Guerra Mundial, quando o planeta caminhava para o buraco e os moradores de Sydney, sem trabalho nem dinheiro, tiveram que abandonar a cidade e passar a morar nesses barracos.



Uncle Bill, o tio do meu amigo, comprou o dele, o Château Aussietuba, em 1958, já em dias melhores (o nome, claro, é cornetagem minha). Ele e a mulher são internacionalmente conhecidos como o segundo casal que mais fez trilhas pelo mundo (o primeiro provavelmente é norte-americano). Detalhe: eles ainda fazem.


Vista do "meu quarto".

Logo na chegada, recebemos o cartão de visitas do lugar: uma linda diamond python, a prima da nossa jibóia brasileira, dormia “de conchinha” a, no máximo, 5 metros do shack. A boa notícia: ela não era venenosa. A má: Burning Palms abriga a famosa brown snake, uma das criaturas mais mortais da Austrália. Achei informação demais para os primeiros 5 minutos em terra firme.



Por sorte, a mãe do meu chapa, que muito lembrava a minha nos tempos de aldeia indígena Xavante, nos deu as boas-vindas com um drink a base de tudo, seguido por um jantar ao ar livre com direito à fogueira na frente e mar ao fundo. No menu, arroz tipo japonês, salmão, atum, wasabi, pepino, abacate, enfim, ingredientes para cada um preparar o próprio sushi. E para acompanhar, 3 botejinhas de vinho branco (tecnicamente, a idéia do que chamam de “paraíso”).



Como tem muita foto bacana, vou deixá-los com as chapas. Mas antes é importante ressaltar o saldo do final de semana. Mortos: zero. Feridos: alguns (principalmente por sanguessugas, anelídeos dos mais cretinos). Vimos: 1 canguru, 3 cervos, 2 lagartos, 1 cobra, 1 gavião, 2 baleias, 4 golfinhos, dezenas de pássaros e, claro, centenas de insetos. O lugar é simplesmente impressionante! Sem contar o crocodilo gigante em forma de montanha (essa primeira foto abaixo. Cliquem nela que verão o olho do crocodilo).


























quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sinal Divino - Take Away

De um mês pra cá, a moda aqui na costa leste de New South Wales é conseguir algum sinal Divino.

Não que as pessoas estejam ficando mais religiosas, passando dias em jejum com os ascetas na floresta ou meditando à sombra de figueiras, mas elas estão, literalmente, pegando um sinal de Jesus e levando pra casa.



Os sinais, na verdade banners publicitários no melhor estilo "times de baseball norte-americano", trazem os dizeres Jesus. All About Life.

Um oferecimento da Bible Society, que reuniu 15 diferentes igrejas independentes e lançou campanha de 6 semanas com comerciais de TV, anúncios em ônibus e centenas de banners colados nas portas das igrejas.

Só na Central Coast, onde a minha irmã mora com os gêmeos mais lindos da Austrália, 80 dos 100 banners foram roubados.



Uns aparecem jogados no chão, enquanto outros simplesmente desaparecem. O preço unitário de cada peça é $300 (falei em tom de produtor gráfico em homenagem ao grande Rubão Perrone).

Caso tenha pego um e não pensa em devolver, cuidado, pois você provavelmente não vai pro Céu!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Horário de verão (daylight saving), de primavera, de outono...



Às duas horas da madrugada do próximo sábado pra domingo, 4 de outubro, começa o horário de verão na Austrália. Bem, em quase toda a Austrália...

Se você mora em Canberra (ACT), New South Wales, South Australia, Victoria ou Tasmania, adiante o seu relógio uma hora e aproveite os próximos 6 meses, pois o daylight saving vai até 4 de abril de 2010.

Isso mesmo! Nesses estados e no Distrito Federal (ops, no Australian Capital Territory), o horário começa na primavera, atravessa o verão e termina no outuno. Parece coisa do Brasil!




Caso você viva em Western Australia, o horário de verão começa somente em 25 de outubro (não me pergunte porquê), também às duas da manhã, e termina em 28 de março de 2010.

Se você vive em Queensland, não se preocupe, pois aí não tem horário de verão.

E se você vive em Northern Territory, onde também não há daylight saving, pergunto: o que você está fazendo aí, no meio de tanto crocodilo gigante de água salgada?


Crocodilo de 5.5 m capturado em 18/set, em Darwin

domingo, 27 de setembro de 2009

Update esportivo

Este post é dedicado aos brasileiros recém-chegados na Austrália.

Neste final de semana, tivemos três grandes decisões de rugby, envolvendo dois tipos diferentes de rugby, que resultaram em um grande campeão.



Para que os recém-chegados não fiquem igual a mulher que não gosta de futebol em época de Copa do Mundo, ou seja, perguntando quem é o número 9 da seleção brasileira, e porque os jogadores usam as mãos para cobrar lateral e o pé quando o lateral é na "quina" do campo, segue uma geral no que aconteceu neste final de semana. E-que-final-de-semana!

Sexta à noite tivemos um derby: Parramatta Eels x Bulldogs. Parramatta é um subúrbio da área metropolitana de Sydney, uma espécie de São Bernardo do Campo em relação à São Paulo. E os Bulldogs são de Sydney.



O jogo foi válido pela semifinal do Rugby League, um dos 3 tipos de rugby mais populares na Austrália, o preferido nos estados de News South Wales e Queensland.

A exemplo do que aconteceu com o Santos no Brasileirão de 2002, quando ainda era no sistema de mata-mata, o Parramatta entrou no play-off por último, ou seja, em oitavo lugar, e de cara enfrentou o primeiro colocado. Desbancou o favorito! E na sexta venceu os Bulldogs - que fizeram a segunda melhor campanha - por 22 a 12. Partidaça!



Destaque para o fullback dos Eels Jarryd Hayne, 21 anos (foto acima). Rápido, habilidoso e do tipo que chama os adversários para o drible, ele lembra um pouco o Robinho naquele mesmo ano de 2002, quando a então promessa decidiu o campeonato para o Santos dando show (pena que ficou na promessa).

Com a vitória, os Eels garantiram presença na grande final que acontecerá no próximo domingo, no ANZ Stadium, o estádio olímpico de Sydney, contra o Melbourne Storm.



Eu não gostaria de enfrentar um time chamado Storm na semana seguinte à passagem de duas dust storm. Principalmente porque eles têm Billy Slater, na minha humilde (põe humilde nisso) opinião de sul-americano, o melhor jogador das finais até o momento.

O cara está simplesmente arrasador, tanto na defesa quanto no ataque, e, sem trocadilhos infames, não só faz chover como já provocou tempestade, ao marcar 4 dos 7 tries do Melboune na exibição de gala da semana passada, quando abriram as finais humilhando o Manly Sea Eagles por 40 a 12.



Ontem à noite, na semifinal contra o Brisbane Broncos, Slater (foto acima) conduziu o Melbourne a uma tranquila vitória por 40 a 10, e desembarcará em Sydney como favorito na decisão.

Torcerei para os Eels, apostarei nos Eels (10 doletas, só pra brincar - tchu-tchin), mas acho que vai dar Storm.

E ontem à tarde, em Melbourne, aconteceu a grande decisão do AFL, o rugby mais popular do estado de Victoria. Num jogo emocionante decidido somente nos minutos finais, o Geelong Cats, que esteve atrás do placar no final dos 3 primeiros quartos, cresceu na hora certa, pressionou e conquistou o título ao vencer o St Kilda Saints por 80 a 68.



Essa foi a terceira decisão de AFL que vi desde que cheguei na Austrália, e os Cats disputaram as três. Venceram em 2007 e 09, perderam em 08. Quase o mesmo aconteceu com o Melbourne Storm. Eles ganharam em 2007, perderam em 06 e 08 e, no próximo domingo, só Deus sabe o que vai acontecer.

Que vença o melh... (ops, que vença o Eels, já que colocarei 10 doletas neles - tchu-tchin)!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Bad news!

Não quero ser chato, pessimista ou alarmista, mas pelo que tudo indica, uma nova tempestade de poeira está a caminho.



Vinda diretamente do Outback, da parte localizada em South Australia, neste exato momento a caravana da asma está novamente tumultuando a vida dos moradores de Broken Hill - NSW (onde foi filmado o vídeo do post anteior). O aeroporto, por exemplo, já foi fechado.

Segundo os metereologistas, a exemplo da última quarta-feira, o dust storm deve passar por cidades nos estados de New South Wales e Queensland.

Não sei se é coincidência ou se é psicológico, mas o fato é que agora, 16h44, meu nariz está começando a me irritar. Como acabei de dar um tapinha na casa pra receber os gêmeos mais sensacionais da Oceania, talvez seja isso. Espero!

sábado, 18 de julho de 2009

Vira casaca no Tour de France

Depois de Mark Webber, piloto australiano de Fórmula 1 que fez história no domingo passado, agora foi a vez do ciclista Heinrich Haussler, vencedor da etapa 13 do Tour de France.



O cara, nascido aqui no estado de New South Wales filho de pai alemão e mãe australiana, na verdade defende as cores da Alemanha, onde mora desde os 14 anos. Porém, já avisou que em 2010 passará a pedalar pela Austrália (o que em bom português chamamos de “vira casaca”).

Problemas do Departamento de Imigração à parte, o fato é que Haussler foi o primeiro nos 200 km de Vittel a Colmar, e chorou um bocado na chegada, provando que ele, definitivamente, é muito mais australiano do que alemão.



Importantíssimo: Colmar é a cidade natal de Auguste Bartholdi, o criador da Estátua da Liberdade (aquela grande, da tocha, que fica numa ilhota).



Haussler, que se mudou para a Alemanha justamente para se dedicar ao ciclismo, está em 83o na colocação geral. Cadel Evans, 17o, é o australiano – 100% australiano – melhor colocado.

sábado, 27 de junho de 2009

Bit it!



O péssimo trocadilho acima, em clima de Michael Jackson, foi para avisar que, após longo e tenebroso outono, acabamos de ter mais um ataque de tubarão. O primeiro do inverno 2009.



O ataque ocorreu agora a pouco, às 8h45 da manhã, na Seven Mile Beach, em Gerroa, sul de New South Wales. Pelo que tudo indica, a mordida foi "leve", dilacerando apenas a parte de baixo da perna.



A questão que não quer se calar, é:

O que o cara fazia na água, neste frio, às 8h45 da manhã de um sábado?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Comprando vinho (australiano) na Austrália

Matéria minha publicada na edição 4 da Radar Magazine, disponível aqui em Sydney, na Gold Coast e em Brisbane.



Se você, toda vez que vai comprar um vinho, fica horas olhando para aquela infinidade de garrafas e acaba levando o mesmo de sempre por receio de escolher um desconhecido que não agrade, aqui vai um mini-roteiro para facilitar a sua próxima ida a um bottleshop ou loja especializada.

A Austrália conquistou o seu espaço no cenário mundial produzindo vinhos de qualidade com preços acessíveis. Claro, tem os “canhões” que custam $100, $200, $1000, e são espetaculares, assim como as “bombas”, que são baratíssimas e proporcionam grandes dores de cabeça. Mas a partir de $8, $10, é possível achar vinhos honestos, que são bons e fáceis de serem bebidos; desembolsando $15, $19, há vinhos muito bons; entre $20 e $25, há ótimos vinhos; e, acima disso, você corre o risco de encontrar a felicidade engarrafada.



Branco ou tinto?
Se entrar na loja sem a menor idéia do que quer, o primeiro passo é definir entre branco e tinto. Existem outros tipos como rosé, espumante, fortificado e de sobremesa, mas não vamos complicar. O branco é ideal para dias quentes, enquanto o tinto é perfeito para épocas mais amenas ou frias (tintos leves na primavera e outono, e tintos mais encorpados no inverno). Uma vez difinido o tipo, é hora de escolher a uva. Entre as que se deram melhor nos solos australianos, destaquemos 3 brancas e 3 tintas.

UVAS BRANCAS

Chardonnay

Branca mais popular do mundo, ela varia bastante de acordo com o clima. Nas regiões mais frias da Austrália produz vinhos leves e frescos, nas quentes vinhos complexos e untosos. Os aromas e sabores variam de frutas cítricas e tropicais como pêssego, melão, pêra e abacaxi, a toques amadeiradas e amanteigadas. Melhores regiões: Adelaide Hills, Yarra Valley e Mornington Peninsula (frias), Hunter Valley e Margaret River (quentes). Experimente: Brookland Verse 1 Margareth River 2006.



Semillon

Semillon na Austrália é sinônimo de Hunter Valley. Ou seria o contrário? Quando jovem, ele é um vinho fresco e vibrante, com sabores e aromas herbáceos e de frutas como lima, manga e pêssego. Com o tempo, envelhece muito bem e adquire características mais complexas de tostado e mel. Tem Semillon que só chega ao seu auge após 10 anos na garrafa, o que não é comum entre os brancos do dia-a-dia. As regiões de Margareth River e Barossa também produzem ótimos exemplares. Experimente: Brokenwood Hunter Valley 2007.



Riesling
Uva que encontrou o seu lar perfeito nas regiões frias da Alemanha e no norte da França (Alsácia), por aqui a Riesling se deu bem em South Australia, nas regiões do Eden Valley e, principalmente, Clare Valley. Vinho para ser tomado jovem, quando é bastante fresco, cítrico e elegante, trazendo lima, maracujá e maça-verde na cara do gol, além de aromas florais. Ele não envelhece tão bem e por tanto tempo quanto a Semillon, mas segura alguns anos na garrafa ganhando complexidade e evocando notas de tostado e mineral. Experimente: Leo Buring Eden Valley 2007.



Outras brancas de destaque: Sauvignon Blanc e Viognier.

UVAS TINTAS

Shyraz
Em poucos lugares do mundo a Shiraz encontrou um lar tão perfeito quanto na Austrália. Conhecida como Syrah no resto do planeta, ela é a tinta mais plantada e facilmente encontrada no país. Penfolds Grange e Henschke Hill of Grace são os dois melhores vinhos já produzidos em terras australianas. Ambos são feitos com a Shiraz e em Barossa (SA), onde os vinhos são ricos e encorpados, com textura aveludada e forte presença de frutas vermelhas maduras e frutas negras. Também apresentam toques herbáceos, de chocolate e menta. Outra espetacular região é o McLaren Valley. Experimente: Grant Burge Miamba 2006.



Cabernet Sauvignon
Se a Chardonnay é a branca mais popular do mundo, a Cabernet Sauvignon é a tinta. Uva que se adapta fácil a diferentes lugares, ela proporciona vinhos encorpados e elegantes que trazem frutas maduras, toques de chocolate, tabaco e madeira, algo herbáceo e uma pimentinha característica ou hortelã. As duas melhores regiões são Coonawara (SA) e Margareth River. Os Cabernets são vinhos que podem ser bebidos jovens, mas tem estrutura de sobra para envelhecer por muitos anos, tornando-se mais macios e complexos. Experimente: Flint’s of Coonawara Gammon’s Crossing 2005.





Pinot Noir
Uva clássica da região da Borgonha (França), é responsável por alguns dos melhores e mais caros vinhos do planeta como o mítico Romanée-Conti. A Pinot Noir é uma uva difícil, não se adapta a qualquer solo ou clima, mas quando isso acontece, faz vinhos delicados, elegantes, ricos, com forte presença de frutas vermelhas, muitas vezes negras, notas florais (violeta) e amadeiradas, algo de baunilha, caramelo, eucalipto e até uma pimentinha. Tão difícil quanto plantá-la, é comprar um Pinot com bom preço e pronto para ser tomado. Isso porque ele precisa envelhecer alguns anos para que seus aromas e sabores se revelem. Tente um do Yarra Valley ou de Mornington Peninsula da ótima safra 2004, ou da Tasmania 2005, as melhores regiões. Experimente: De Bortoli Gulf Station Yarra Valley 2007.




Outras tintas de destaque: Grenache e Merlot.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tempestade, cerveja e surf na cidade



Ontem, entre o final da tarde e o início da noite, o céu literalmente desabou. São Pedro (ou Saint Peter, como o zelador celestial deve ser conhecido por aqui), não teve dó e abriu as porteiras do céu.

O resultado foram ventos ensurdecedores e inundações por quase toda a costa de New South Wales (incluindo Sydney), além de muita confusão, mais de 600 chamados de emergência e ondas de quase 5 metros na praias.



Eu e meu amigo Tércio, o chef, estávamos seguros no subsolo da Moncur Cellars, loja de vinhos em Woollahra, participando de uma degustação de cerveja conduzida pelo mestre Neil Whittorn, o cervejeiro da Matilda Bay Brewery, tremenda cervejaria de Western Australia.

Das 7 que tomamos, destaques para a Redback Original, cerveja absolutamente perfumada e com um gostinho de banana (isso mesmo, banana!) sensacional; e para a incrível Fat Yak Pale Ale, que tem uma pegada cítrica e é simplesmente fantástica.



Além disso, tivemos a oportunidade de cheirar diversos maltes como Pale, Cascade e Wheat, e foi assustador descobrir que o aroma destes parceiros do lúpulo - que dão origem à nossa gloriosa cerveja - é o mesmo das rações de cachorro.

Mas o mais impressionante mesmo ocorreu agora a pouco, quando vi que a chuva foi tanta, mas tanta, que as águas da Sydney Harbour estavam com ótimas ondas para o surf.

É verdade! Às 8 da matina, tecnicamente dentro da cidade (e cercados por tubarões), havia gente pegando onda. Isso é Austrália!


Photo by Aquabumps