quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Solução para a crise financeira



É inegável que o mundo está cada vez mais chato. Não o famigerado planeta, mas as pessoas em si, as instituições, nós são-paulinos, enfim. Afirmo, seguramente, que 95.4% da população terrestre é chata, o que não significa que o 4.6% restante seja legal.

Em tempos de crise financeira mundial, as pessoas, além de preocupadas e pessimistas, se acham doutores em economia formadas em Harvard, o que as torna ainda mais chatas.

Por conta disso, cheguei à conclusão de que, em tempos de crise, o melhor a fazer é simplesmente dormir. Tirar aquela pestaninha.



É verdade! A começar pelo fato de que dormir é grátis, não se gasta nada. Basta uma cama, um sofá, uma rede ou uma canga na praia. Depois, é fechar os olhos e relaxar. Claro, se você vive em um país anglo-saxão e não consegue mais pagar a tal da mortgage da sua casa, isso talvez lhe tire o sono, mas por outro lado, continua sendo grátis, já que nem a tal da mortgage você está pagando.

O segundo ponto importante de dormir é o fato de que, durante as horas na horizontal, você não precisa iniciar nenhuma conversa furada com ninguém dos 95.4%, nem mesmo com os outros 4.6%. E isso, meu chapa, não tem preço (já falei que é de graça). O mundo pode estar desabando, a economia de Bangladesh quebrando, mas enquanto estiver dormindo, você estará em paz. A menos que durma com a televisão ou o rádio ligados, mas aí você não merece dormir e descansar como um “princeso”.

Por último, mas não menos importante, ao dormir, além de não pagar nada, não interagir com nenhum chato e não ouvir que o pior da crise financeira mundial ainda está por vir, você ainda sonha com os anjinhos e, se der sorte, com uma anjona nórdica, loira e de seios fartos, o que de fato é um sonho.



Não é mesmo, Patrick?

Um comentário:

Carolina Machado disse...

Realmente no meio desta crise, com tantas notícias lá, cá e acolá, dá vontade de tirar um soninho mais longo né?!

Ai, o Patrick tá liiindoooo!

Tô chegando, Pablito! Quarta tô por aí já!

Beijos