O australiano adora atividades ao ar livre. Não sei se por descenderem de prisioneiros britânicos, por viverem cercados de lugares e paisagens maravilhosas, pelo clima agradável, por terem muitas baratas na casa ou por todos estes fatores juntos. Mas o fato é que, quando chega a primavera, por todo o país pipocam shows, concertos, feiras enogastronômicas, cinemas, teatros e dezenas de outros eventos ao ar livre.
Uma das mais tradicionais, que marca o início da estação em Sydney e, propositalmente, coincide com o começo do nosso horário de verão (o popular daylight saving), é a Sculpture by the Sea, que este ano vai até 2 de novembro.
Durante 3 semanas, 107 esculturas e instalações de artistas de vários países do mundo ficam espalhadas por um trecho de aproximadamente 2 km entre as praias de Bondi e Tamarama, em uma trilha e-p-e-t-a-c-u-l-a-r que beira a costa do Pacífico (ou seria do Mar da Tasmânia?). É simplesmente fantástica. Não só as obras em si mas, principalmente, o passeio e as obras inseridas no passeio (tentei dar um ar “cabeça” para o texto).
Sim! Porque na Sculpture by the Sea a própria natureza serve de moldura para as obras. Seja o céu, a grama, o mar, as pedras, não importa (vejam nas chapas acima). Outra particularidade é a possibilidade de vermos as obras de diferentes ângulos e distâncias, o que dá formas e dimensões completamente diferentes para o mesmo objeto (chapas abaixo).
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