quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ingressos para Os Mutantes, Primavera e Mo



A venda de ingressos para os shows dos Mutantes, a maior, mais importante, mais influente e mais criativa (só para citar alguns adjetivos) banda que já surgiu no território nacional, começa hoje.

Como a principal responsável pela vinda é a Popfrenzy Records, empresa australiana que trabalha predominantemente com o público... australiano, isso significa que deverão esgotar rapidamente, uma vez que por aqui eles são rápidos no teclado/cartão de crédito quando o assunto é show. Portanto, garanto já o seu!

6 de março
Perth International Arts Festival
Ingressos

8 de março
Brisbane - The Tivoli
Ingressos

9 de março
Sydney - Enmore Theatre
Ingressos

11 de março
Melbourne - The Forum
Ingressos

12-14 de março
Meredith - Golden Plain Festival
Ingressos

Mais informações no site da Radar Magazine, parceira da Popfrenzy nessa empreitada. Ou então, leia crônica aqui do blog.


The Fashion Spring by Vasilena Dyulgerova

A Mostra da Primavera continua de vento em popa. Ela, de fato, se juntará a um outro projeto e faremos uma grande exibição de arte/festa/fanfarra em janeiro, expondo as obras recebidas, realizando uma jam session, apresentando alguns quitutes feitos especialmente etc. Vai ter um pouco de tudo e será uma grande noite.

No momento, estamos trabalhando com os patrocinadores para definir data e local. Mantenho vocês atualizados. Acima, The Fashion Spring, foto feita para a Mostra pela amiga búlgara Vasilena Dyulgerova.



Mutantes em março, Mostra em janeiro, mas o fato é que estamos em pleno novembro, o que significa Movember. Na verdade, não aguento mais esse bigode na cara, mas é por uma boa causa.

Nós, Os Rivelinos, já arrecadamos $205, dos $300 que colocamos como meta para esse ano. Portanto, ainda faltam $95 (acho que é isso, não sei fazer conta).

Gostaria de fazer um agradecimento especial aos mais recentes Rivelinos, Tércio Alexandro e Alessandro Bueno, além dos Rivas e das Rivas Maisa Lopes, Alexandre Monteiro e Fabiana Motta.



Vamos lá, galera, cliquem aqui, juntem-se aos Rivelinos e ajudem a angariar doletas para a conscientização e o tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sydney Bicycle Film Festival

O que você faria se estivesse pedalando serelepemente a sua bicicleta, em Nova York, e fosse acertado por um ônibus?



Brendt Barbur, o campeão abaixo, não teve dúvida. Em 2001, após o acidente, em vez de jurar nunca mais subir numa magrela ou jamais pegar um ônibus, criou o Bicycle Film Festival, evento que se espalhou por mais de 30 cidades, incluindo São Paulo, Melbourne e Sydney, e este ano chega à décima edição.



O BFF de Sydney começa hoje e vai até domingo com exibição de curtas e longas-metragens no Dendy Newtown (251-263 King St) e no Beach Road Hotel (Bondi), além de exposição de arte e feira de rua.



A abertura acontece nesta quarta, a partir das 18h, no Baresford Hotel, ali na Bourke Street. Amanhã, no District 01 (74-76 Oxford St, Darlinghurst), tem mostra coletiva de artistas e designers emergentes (imagem acima), seguida por after party. E no sábado, das 12h às 17h, na Hill St (perto do Beresford Hotel), tem feira de rua com muita coisa relacionada à... bicicleta, claro.

Os ingressos para os filmes custam $10 e estão à venda na Moshtix. Veja a programação:

Sexta, 19 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 1: Bike Shorts + Birth of Big Air
20h30 Program 2: Bike Shorts + Empire

Sábado, 20 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 3: Shorts + Riding the Long White Cloud
20h30 Program 4: Urban Bike Shorts

Domingo, 21 de novembro
Beach Road Hotel
19h30 Program 5: BFF Greatest Hits
Com festa/fanfarra de fechamento.

Para saber mais, visite o site do Bicycle Film Festival.



Ou então, pegue a sua BMX Monark e pedale até lá!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conselho de Representantes - Resultado final

Povo de Sucupira, sucupiranos, neste exato momento, a Austrália possui pouco mais de 22.5 milhões de habitantes, sendo que 1/4 não nasceu aqui. Destes 5.5 milhões que foram paridos fora, apenas 1.1% veio da Américas, algo em torno de 242 mil.

No ranking dos 50 países com mais habitantes vivendo na Austrália, somente 3 são das Américas: Estados Unidos, Canadá e Chile, cada um com, respectivamente, 81, 43 e 28 mil habitantes.

O Brasil, com cerca de 20 mil pessoas down under, algo em torno de 0.1%, em termos populacionais não faz nem cócega. Quando falam que a Austrália está cheia de brasileiros, é porque nos concentramos em Bondi e arredores, Manly e arredores, e mais algumas pouquíssimas cidades, o que dá a impressão de sermos em grande número. Mas não somos!

Há poucos meses, ao sermos informados de que haveria aquela eleição para o Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior, estava claro, conforme escrevi algumas vezes no blog, que a única maneira de elegermos alguém seria juntarmos as forças em torno de um candidato de consenso e trabalharmos arduamente na divulgação para que o maior número de brasileiros que vivem aqui votassem.

Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu. Dezenas de candidaturas foram lançadas sem se preocuparem em formar uma base de apoio e divulgação. Resultado:

A Austrália não conseguiu nenhuma das quatro vagas do grupo IV, que incluia países repletos de brasileiros como Japão e Líbano. Não sapecou nem mesmo vaga de suplente!

Que fique a lição para a próxima vez pois, se os brasileiros daqui não se unirem em prol do coletivo, da construção de uma comunidade brasileira de verdade, seremos sempre isso aí, uma meia-dúzia de brasileiros vivendo do outro lado do mundo com irrisória representatividade interna e nenhuma externa.

Parabéns a Siham Hussein Harati (Líbano), Ângelo Akimitsu Ishi (Japão), Carlos Sussumo Shinoda (Japão) e Newton Takahiro Sonoki (“Sonoki”, Japão), os representantes eleitos da Ásia, África, Oriente Médio e Oceania; e também aos suplentes Khaled Hamad Haymour (Líbano), Roberto Khatlab (Líbano), Sandra Mieko Kudeken (“Professora Sandra”, Japão) e Wilson Hayashida (Japão).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Qantas Flight 17 (Argentina e Brasil)

Se você, no Brasil, tem parentes ou amigos no vôo QF17 da Qantas, que embarcou essa manhã de Sydney para Buenos Aires, mas precisou regressar, a situação é a seguinte.

O avião decolou às 11h11 desta segunda-feira (horário de Sydney), mas uma hora depois deu meia-volta, permaneceu no ar para esvaziar o tanque de combustível, até que pousou sem maiores problemas em Sydney, às 13h22.

Os 199 passageiros, entre eles muitos brasileiros, já que Buenos Aires é conexão para o Brasil, receberam voucher de $30 para se alimentarem no aeroporto, onde permaneceram até às 18h20 (5h20 horário de Brasília), quando aconteceu o novo embarque.

O motivo do retorno foi problema no painel de controle, que resultou em pane elétrica na aeronave e fumaça na cabine. Esse foi o quinto incidente envolvendo a companhia em onze dias.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Os Mutantes na Austrália



Aquele diálogo jamais vou esquecer. Aconteceu em algum momento de um final de semana de julho de 2005, em Paúba, Litoral Norte de São Paulo, regado a muito vinho. Presentes, estavam Dinho Leme, então ex-baterista do lendário Os Mutantes e anfitrião, Joanna Leme, a filha, Juliana Pinheiro, a amiga, Thiezinho, o herdeiro, entre outros.

Pausa para reflexão
Os Mutantes, pra mim, era um daqueles casos de bandas que a gente cresce ouvindo sem saber que está ouvindo. Ou seja, faz parte da nossa vida, está na nossa memória musical, mas não sabemos exatamente como e nem porquê. Até que finalmente passamos a barreira dos 13, a idade em que passamos a escutar música por conta própria, e a partir daí a gente começa a entrar no mundo.

Foi nessa época, enquanto fazia tratamento intensivo com Deep Purple, Led Zeppelin, Rush, Van Halen e Kiss, só para citar os mais tocados, que comecei a descobrir quem eram Os Mutantes e tentava entender porque músicas como “Balada do Louco”, “Bat Macumba”, “Panis et Circenses”, “Ando Meio Desligado”, “Desculpe, Babe”, “Virgínia”, “El Justiceiro” e “Jardim Elétrico” eram tão familiares e faziam tanto sentido pra mim.

Voltando ao diálogo que jamais esquecerei
Tendo a oportunidade de estar na casa de um Mutante, num paraíso como Paúba e sapecando várias botejas, obviamente tentei saber o máximo possível sobre tudo o que envolvia a banda, mas com o extremo cuidado de não encher o saco. E o que mais me chamou a atenção foi o fato de que Dinho não tocava bateria pra valer desde o início dos anos 1980. Perguntei sobre a possibilidade de uma volta, até algo como gravar um “Acústico MTV”, encher o bolso de dinheiro e viver feliz para sempre, mas pelas palavras dele tinha certeza de que jamais aconteceria.

Porém, como a vida é a coisa mais lógica do universo – o que não significa que dois mais dois são quatro –, meses depois, Joanna Leme, a filha, me falou que Os Mutantes iriam voltar. Não acreditei! Mas em maio de 2006, com os irmãos Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, Dinho Leme, a cantora Zélia Duncan no lugar da Rita Lee - que recusou e até debochou do retorno -, e outros excelentes músicos, Os Mutantes estavam no palco do Barbican Theatre, em Londres, fazendo o concerto que resultou no e-p-e-t-a-c-u-l-a-r Mutantes Live - Barbican Theatre London 2006. Sucesso total de público e crítica.

No ano seguinte, após turnê sold out nos Estados Unidos, Os Mutantes tocaram em São Paulo pela primeira vez em 30 anos. Foi aquele show antológico para mais de 100 mil pessoas em frente ao Museu do Ipiranga, no dia do aniversário da cidade.



Desde então, eles não saíaram mais da estrada, ano passado gravaram o maravilhoso Haih or Amortecedor, álbum com metade das músicas compostas por Sérgio Dias e Tom Zé, neste exato momento estão em turnê nos Estados Unidos e é com mesopotâmica alegria que escrevo que a Popfrenzy Records, juntamente com a Radar Magazine, estão trazendo Os Mutantes para a Austrália.

É verdade! A banda mais importante que já surgiu em terras brasileiras, que desconsertou o que havia na época para criar uma sonoridade única juntando psicodelia e tropicalismo, que há 40 anos vêm influenciando músicos como David Byrne, Kurt Cobain e Beck, desembarca em março para 5 shows.

Vejam abaixo as datas, onde comprar e, claro, quem não for não vai para o Céu. Viva Os Mutantes!



Datas e ingressos
6 de março
Perth International Arts Festival
perthfestival.com.au

9 de março
Sydney - Enmore Theatre
ticketek.com

11 de março
Melbourne - The Forum
ticketek.com

12-14 de março
Meredith - Golden Plain Festival
2011.goldenplains.com.au/ticket-info

Ingressos à venda a partir de 18 de novembro.

Mais informações em http://www.radarmagazine.com.au/.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Beach Samba Summer 2010/11

Se as terças-feiras em Sydney virou sinônimo de reggae, o domingo vai voltar a ser de samba. E naquele mesmo esquema pé na areia do ano passado, de sair da praia e fechar a semana no Coogee Bay Hotel.

Estou falando do Beach Samba, festa do Balu que voltou no domingo, 14 de novembro, e quebrou absolutamente tudo. No palco, Samba Groove e convidados. Antes e no intervalo, ninguém menos do que o DJ Leo Chaibún, o uruguaio que mais conhece de música brasileira na Austrália.



O Beach Samba acontece semana sim semana não, das 17h à 22h no Selina's, dentro do Coogee Bay Hotel. Ó próximo será neste domingo, 28 de novembro. A entrada é $10, sendo que mulher não paga até às 19h.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bob Dylan no Byron Bay Bluesfest 2011



Eleito o melhor evento da Austrália de 2010, pelo visto o Byron Bay Bluesfest vai ser bicampeão em 2011, pois é pouco provável que algum outro evento em todo país, na verdade, em todo hemisfério sul, reúna dois papas como Bob Dylan e B.B. King.

É verdade! Bob Dylan, o homem, a lenda, que se recusa a tocar em cidade cujo nome nunca ouvira falar, finalmente aceitou se apresentar em Byron Bay. Os produtores vinham tentando há quase uma década, em 2003 estava quase tudo certo, mas Dylan desistiu na última hora - provavelmente não encontrou Byron Bay no mapa.

Mas agora é mais do que oficial! Ele será a atração principal da 22ª edição do Bluesfest, que tradicionalmente acontece no feriadão da Easter, a Páscoa local.



Byron Bay, o ponto mais a nordeste da Austrália, ainda em New South Wales mas com cara de Queensland, já foi tudo o que Bob Dylan pregava e cantava nos idos de 1960 e 70, uma vez que era um dos berços da contra-cultura australiana, ponto de encontro de hippies, surfistas, mochileiros, baureteiros e tantos outros que por lá passaram e acabaram ficando.

Obviamente, Byron Bay não é mais um lugar alternativo, um ponto de resistência ao sistemão com pé na areia, porém, ainda possui a aura de outrora. Até porque o mundo mudou, a Austrália mudou e o próprio Bob Dylan.

Músicas compostas por Dylan na primeira metade dos 60's como Blowin' in the Wind, The Times They Are A-Changin' e Like a Rolling Stone influenciaram o que Byron Bay viria a se tornar nos anos seguintes, e a vinda do homem em persona tem tudo para ser o encontro de um dos possíveis pais (tratando-se de hippies o pai é sempre em potencial) com um dos filhos bastardos, após 40 anos.



Elvis Costello fecha a trindade do Byron Bay Bluesfest 2011 ao lado de Bob Dylan e B.B. King, seguido por Ben Harper, nomes locais como The Cat Empire, entre tantos outros.

Em breve serão anunciados outras bandas e artistas, mas os ingressos já estão à venda e, tratando-se de Dylan e Austrália, se você pensa em ir, corra! Não só para adquirir o seu ticket, mas para reservar lugar em camping, estacionamento para a sua kombi...

O festival acontece de 21 a 25 de abril de 2011. Todas as informações e ingressos estão aqui, Mr. Tambourine.