Australiano adora café. Não só o líquido em si, mas o estabelecimento, de ir, sentar, relaxar, ver, ser visto, enfim... ir a um café é muito mais do que tomar um espresso.
Australiano também adora cachorro. E por aqui eles são muito educados. É comum ver um cão parado na porta de um café, sem coleira, quieto, esperando o dono. Em alguns lugares, especialmente em bairros mais, digamos, descolados, a presença de cachorros na parte de fora dos cafés era tolerada, mesmo que de maneira ilegal.
C. Moore Hardy
Mas agora liberou geral aqui em Sydney. Foi aprovada uma lei que permite cachorros frequentarem cafés. Isso mesmo! Tudo vai depender do dono do estabelecimento. Se o local for um dog friendly, o dono poderá sentar na parte externa e ficar o tempo que quiser com o Totó ou a Perepepê.
Claro, os cães não poderão sentar nas cadeiras, subir nas mesas, muito menos comer, mas a exemplo do dono, poderá tranquilamente relaxar, ver e ser visto.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Santa bizarrice, Batman!
Tem coisas que só acontecem na Austrália (e em Gotham City)!
Aqui em Sydney é assim. Todo final de tarde, os morcegos atravessam a cidade para se divertirem não sei aonde. Os parques perto de casa recebem vários, e não só os vemos passando e dando belos rasantes, como ouvimos as góticas criaturas.
Mas, claro, nem todos se dão bem.
Vejam que situação desagradável desse nosso amigo, absolutamente estático nos fios de alta tensão da Macpherson com a Arden Street, em Bronte.
A pergunta que jamais se calará, é:
Que passa?
1. Excessos na noitada e ainda dormindo
2. Parou para tomar um sol e torrou (literalmente)
3. Quis se exibir para os colegas e se deu mal (o chamado fanfarrão)
4. Uma ação conjunta entre Coringa, Charada, Pinguim e Mulher-Gato
Aqui em Sydney é assim. Todo final de tarde, os morcegos atravessam a cidade para se divertirem não sei aonde. Os parques perto de casa recebem vários, e não só os vemos passando e dando belos rasantes, como ouvimos as góticas criaturas.
Mas, claro, nem todos se dão bem.
Vejam que situação desagradável desse nosso amigo, absolutamente estático nos fios de alta tensão da Macpherson com a Arden Street, em Bronte.
A pergunta que jamais se calará, é:
Que passa?
1. Excessos na noitada e ainda dormindo
2. Parou para tomar um sol e torrou (literalmente)
3. Quis se exibir para os colegas e se deu mal (o chamado fanfarrão)
4. Uma ação conjunta entre Coringa, Charada, Pinguim e Mulher-Gato
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Tempestade de vergonha em Melbourne
Caixa 2 não é privilégio dos partidos brasileiros em ano eleitoral. Acaba de vir à tona mais um escândalo na sempre conturbada NRL (National Rugby League) - um dos maiores (se não for o maior) em 101 anos de existência.
Desde que cheguei na Austrália, em agosto de 2007, um time me impressionou: o Melbourne Storm. Sempre entre os primeiros colocados, os homens foram campeões naquele ano vencendo o Manly Sea Eagles na final, foram vice em 2008 perdendo para o mesmo Sea Eagles e no ano passado sagraram-se campeões batendo a sensação Parramatta Eels.
Grande time, ótimos jogadores (esse abaixo, Billi Slater, um dos melhores), enfim, tudo ia bem até que o auditor da Liga, Ian Schubert, passou a vista no famoso caderno com a relação dos pagamentos aos atletas. Em ordem. Mas quando o intrépido burocrata dos números entrou na sala ao lado e viu outro caderninho com, até o momento, 1.7 milhão de dólares extras, a casa caiu. Na verdade, o teto explodiu!
Explico: pelas regras da NRL, para manter um certo equilíbrio entre os times, eles não podem ultrapassar o teto salarial pré-estabelecido. No caderno número um, todos os pagamentos estavam de acordo. Já no dois, o teto foi parar no Melbourne Olympic Park (literalmente, pois parece que é lá que o cash ficava), e descobriu-se uma das maiores falcatruas da história do esporte australiano.
Esse $1.7 milhão vinha sendo usado como caixa 2 para pagar os atletas "em espécie" nos últimos 5 anos, incluindo $700 mil para essa temporada.
Resultado: o time perdeu os dois campeonatos conquistados nos últimos anos, levou multa de $500 mil, vai devolver $1.1 milhão de prêmios e jogará o restante da temporada para cumprir tabela, ou seja, não somando pontos. Essas, claros, são apenas as primeiras medidas. Mais estão por vir.
Outro problema sério são as apostas. Como todo esporte na Austrália está ligado a elas (lembrem-se, vivemos numa ilha), ontem mesmo foram suspendidas as apostas em quem será o último colocado, já que agora todo mundo sabe quem ocupará o posto. Isso poderia quebrar todas as casas de apostas e causar um efeito cascata catastrófico.
Mas ao contrário do que estamos acostumados a ver no Brasil (Brasileirão 2005 só para citar um exemplo recente):
1. Não acabará em pizza.
2. Vai gente pra cadeia.
Que assim seja!
Desde que cheguei na Austrália, em agosto de 2007, um time me impressionou: o Melbourne Storm. Sempre entre os primeiros colocados, os homens foram campeões naquele ano vencendo o Manly Sea Eagles na final, foram vice em 2008 perdendo para o mesmo Sea Eagles e no ano passado sagraram-se campeões batendo a sensação Parramatta Eels.
Grande time, ótimos jogadores (esse abaixo, Billi Slater, um dos melhores), enfim, tudo ia bem até que o auditor da Liga, Ian Schubert, passou a vista no famoso caderno com a relação dos pagamentos aos atletas. Em ordem. Mas quando o intrépido burocrata dos números entrou na sala ao lado e viu outro caderninho com, até o momento, 1.7 milhão de dólares extras, a casa caiu. Na verdade, o teto explodiu!
Explico: pelas regras da NRL, para manter um certo equilíbrio entre os times, eles não podem ultrapassar o teto salarial pré-estabelecido. No caderno número um, todos os pagamentos estavam de acordo. Já no dois, o teto foi parar no Melbourne Olympic Park (literalmente, pois parece que é lá que o cash ficava), e descobriu-se uma das maiores falcatruas da história do esporte australiano.
Esse $1.7 milhão vinha sendo usado como caixa 2 para pagar os atletas "em espécie" nos últimos 5 anos, incluindo $700 mil para essa temporada.
Resultado: o time perdeu os dois campeonatos conquistados nos últimos anos, levou multa de $500 mil, vai devolver $1.1 milhão de prêmios e jogará o restante da temporada para cumprir tabela, ou seja, não somando pontos. Essas, claros, são apenas as primeiras medidas. Mais estão por vir.
Outro problema sério são as apostas. Como todo esporte na Austrália está ligado a elas (lembrem-se, vivemos numa ilha), ontem mesmo foram suspendidas as apostas em quem será o último colocado, já que agora todo mundo sabe quem ocupará o posto. Isso poderia quebrar todas as casas de apostas e causar um efeito cascata catastrófico.
Mas ao contrário do que estamos acostumados a ver no Brasil (Brasileirão 2005 só para citar um exemplo recente):
1. Não acabará em pizza.
2. Vai gente pra cadeia.
Que assim seja!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Surfari na costa leste – Seguindo a trilha dos pioneiros
Texto publicado na edição 2010/11 da Student Planet Magazine, revista da Ozzy Study Brazil.
O surfe na Austrália tem data e local de nascimento: 5 de janeiro de 1915, praia de Freshwater. O pai? Duke Kahanamoku, nadador campeão olímpico que veio a Sydney fazer uma exibição. Aproveitando a oportunidade, Duke trouxe algumas pranchas e caiu na água. A partir daquele dia, a cultura de praia na Austrália nunca mais foi a mesma.
Freshwater faz parte das Northern Beaches, sequência de 15 praias que se estendem ao norte de Sydney, entre Manly e Palm Beach. De lá sairam lendas como Midget Farrelly, Nat Young e Tom Carroll. Bicampeão mundial em 1983/84, Carroll é natural de Newport, praia com boa variação de ondas, em especial em The Peak, ao norte. Um pouco acima, Avalon funciona bem com swells de norte e sul. Dee Why e Curl Curl, passando Manly, são bem conhecidas dos estudantes brasileiros, enquanto Narrabeen, sede do famoso World Junior Championships, chega a produzir ondas perfeitas.
Foto de Guilherme Jorge - Bondi Beach
O surfe foi rapidamente absorvido nos Eastern Suburbs de Sydney, tornando-se popular entre os jovens. Bondi, Bronte e Maroubra têm as melhores formações, em especial no inverno. MacKenzies e Tamarama não são tão costantes mas vale ficar de olho. Ainda na região metropolitana, ao sul de Botany Bay está Cronulla Beach, a única da cidade com acesso de trem.
A partir dos anos 1950, os surfistas de Sydney passaram a desbravar a costa leste atrás de novas praias, fazendo os chamados “surfaris”. Os destinos preferidos eram o norte, subindo para Byron Bay e indo até Noosa, em Queensland; e o litoral sul de New South Wales, seguindo até Victoria.
Para o sul, a 15 km de Cronulla, está Garie Beach, ideal para quem deseja fugir da cidade sem rodar muito. Descendo a costa tem Sandon Point, um dos melhores breaks do estado com ondas que podem chegar a mais de 4 metros, e Woonoona, já em Wollongong, com boas paredes de esquerda. Dali em diante a brincadeira fica séria. Windang Island possui grandes esquerdas e, um pouco ao sul de Jervis Bay, Aussie Pipe tem ondas que podem alcançar 3,5 metros.
Em dezembro de 1956, Torquay (foto acima), em Victoria, entrou no mapa do surfe mundial quando surfistas australianos receberam a visita de norte-americanos para o International Surf Carnival. A apenas duas horas de Melbourne, é lá que está Bells Beach, um dos templos sagrados do esporte, local do Rip Curl Pro, a etapa mais antiga do circuito mundial profissional. Ao lado, Winki Pop impressiona com algumas das paredes mais longas de Victoria.
Rumo à Queensland
Pela proximidade com Sydney, as regiões de Central Coast e Newcastle, ao norte, já eram bem familiares para os surfistas nos anos 1950. Forresters, com algumas das maiores ondas da costa leste, e Terrigal Haven, com sólidas direitas, estão entre as preferidas. Continuando ao norte, eles elegeram Crescent Head, praia com paredes de 300 a 400 metros de puro deleite, como parada oficial. Para quem é muito experiente, Angourie tem uma direita violenta. E a mítica Byron Bay, escolhida por muitos desses surfistas para viver, se tornou ponto da contra-cultura dos anos 1960/70, sendo influenciada até hoje pelo movimento.
Tweed Heads divide o surfe de New South Wales com o de Queensland. E a primeira sequência de praias é a Gold Coast, que abriga alguns dos melhores point breaks do planeta em apenas 40 km de costa, além da outra etapa australiana do circuito mundial profissional. Na sequência tem praias como Snapper Rocks, famosa por sua bancada, Rainbow Bay, ideal para quem está aprendendo, Kirra, simplesmente fantástica, Burleihgh Heads, com ondas que chegam a 3 metros, e Spit, em Southport, a alternativa para fugir do crowd sem perder a qualidade. Pouco acima, já na Sunshine Coast, Nossa Heads, com seu fenomenal point break de direita, sempre foi uma espécie de premiação que fecha qualquer “surfari” com chave de ouro.
Este e muitos outros textos estão na revista, que é grátis e está disponível em todas as agências da Ozzy na Austrália e no Brasil. É só passa e pegar!
O surfe na Austrália tem data e local de nascimento: 5 de janeiro de 1915, praia de Freshwater. O pai? Duke Kahanamoku, nadador campeão olímpico que veio a Sydney fazer uma exibição. Aproveitando a oportunidade, Duke trouxe algumas pranchas e caiu na água. A partir daquele dia, a cultura de praia na Austrália nunca mais foi a mesma.
Freshwater faz parte das Northern Beaches, sequência de 15 praias que se estendem ao norte de Sydney, entre Manly e Palm Beach. De lá sairam lendas como Midget Farrelly, Nat Young e Tom Carroll. Bicampeão mundial em 1983/84, Carroll é natural de Newport, praia com boa variação de ondas, em especial em The Peak, ao norte. Um pouco acima, Avalon funciona bem com swells de norte e sul. Dee Why e Curl Curl, passando Manly, são bem conhecidas dos estudantes brasileiros, enquanto Narrabeen, sede do famoso World Junior Championships, chega a produzir ondas perfeitas.
Foto de Guilherme Jorge - Bondi Beach
O surfe foi rapidamente absorvido nos Eastern Suburbs de Sydney, tornando-se popular entre os jovens. Bondi, Bronte e Maroubra têm as melhores formações, em especial no inverno. MacKenzies e Tamarama não são tão costantes mas vale ficar de olho. Ainda na região metropolitana, ao sul de Botany Bay está Cronulla Beach, a única da cidade com acesso de trem.
A partir dos anos 1950, os surfistas de Sydney passaram a desbravar a costa leste atrás de novas praias, fazendo os chamados “surfaris”. Os destinos preferidos eram o norte, subindo para Byron Bay e indo até Noosa, em Queensland; e o litoral sul de New South Wales, seguindo até Victoria.
Para o sul, a 15 km de Cronulla, está Garie Beach, ideal para quem deseja fugir da cidade sem rodar muito. Descendo a costa tem Sandon Point, um dos melhores breaks do estado com ondas que podem chegar a mais de 4 metros, e Woonoona, já em Wollongong, com boas paredes de esquerda. Dali em diante a brincadeira fica séria. Windang Island possui grandes esquerdas e, um pouco ao sul de Jervis Bay, Aussie Pipe tem ondas que podem alcançar 3,5 metros.
Em dezembro de 1956, Torquay (foto acima), em Victoria, entrou no mapa do surfe mundial quando surfistas australianos receberam a visita de norte-americanos para o International Surf Carnival. A apenas duas horas de Melbourne, é lá que está Bells Beach, um dos templos sagrados do esporte, local do Rip Curl Pro, a etapa mais antiga do circuito mundial profissional. Ao lado, Winki Pop impressiona com algumas das paredes mais longas de Victoria.
Rumo à Queensland
Pela proximidade com Sydney, as regiões de Central Coast e Newcastle, ao norte, já eram bem familiares para os surfistas nos anos 1950. Forresters, com algumas das maiores ondas da costa leste, e Terrigal Haven, com sólidas direitas, estão entre as preferidas. Continuando ao norte, eles elegeram Crescent Head, praia com paredes de 300 a 400 metros de puro deleite, como parada oficial. Para quem é muito experiente, Angourie tem uma direita violenta. E a mítica Byron Bay, escolhida por muitos desses surfistas para viver, se tornou ponto da contra-cultura dos anos 1960/70, sendo influenciada até hoje pelo movimento.
Tweed Heads divide o surfe de New South Wales com o de Queensland. E a primeira sequência de praias é a Gold Coast, que abriga alguns dos melhores point breaks do planeta em apenas 40 km de costa, além da outra etapa australiana do circuito mundial profissional. Na sequência tem praias como Snapper Rocks, famosa por sua bancada, Rainbow Bay, ideal para quem está aprendendo, Kirra, simplesmente fantástica, Burleihgh Heads, com ondas que chegam a 3 metros, e Spit, em Southport, a alternativa para fugir do crowd sem perder a qualidade. Pouco acima, já na Sunshine Coast, Nossa Heads, com seu fenomenal point break de direita, sempre foi uma espécie de premiação que fecha qualquer “surfari” com chave de ouro.
Este e muitos outros textos estão na revista, que é grátis e está disponível em todas as agências da Ozzy na Austrália e no Brasil. É só passa e pegar!
Marcadores:
Bondi Beach,
Manly,
New South Wales,
Queensland,
surf,
Victoria
terça-feira, 20 de abril de 2010
Novo sistema de transporte de NSW
Essa é pra quem vive em New South Wales.
Como devem ter percebido, desde o último domingo, 18 de abril, o sistema de transporte mudou. Motivo? Ano eleitoral (ops, tentar facilitar e baratear a vida da população).
Para quem pegou o folder que estão distribuindo, viu o mapinha com as novas cores, as reportagens na TV e não entendeu absolutamente nada, vou tentar explicar.
Os principais beneficiários do novo sistema são os usuários que percorrem longas distâncias, para eles realmente está mais barato. Agora, $57 é o máximo que se paga num bilhete para andar durante toda a semana, ilimitadamente, em toda a rede de trem, ônibus e ferry, incluindo empresas públicas e muitas privadas. Ou seja, de Sydney é possível ir para lugares como Newcastle, Hunter Valley e Blue Mountains com o seu weekly pagando no máximo $57.
São basicamente 4 tipos de bilhetes: MyMulti, MyTrain, MyBus e MyFerry.
O MyMulti, o popular all you can travel (mesmo conceito das churrascarias brasileiras daqui), substitui os saudosos TravelPass, ou seja, os Red, Blue, Orange, Pink, Purple e o que mais havia de Weekly. Ele é dividido em 3 categorias: MyMulti1 ($41), MyMulti2 ($48) e MyMulti3 ($57).
Os 3 integram todos os ônibus públicos e privados, as ferries e trem. A diferença está na área que cada bilhete cobre em relação às estações de trem. Para quem fica apenas em Sydney (incluindo City e Bondi), North Sydney, Manly e vai no máximo para Chatswood, Croydon, Cantebury, Bardwell Park e Rockdale, o MyMulti1 é mais do que suficiente.
Para quem não tem tanta necessidade de pegar diferentes meios de transporte com tanta frequência, os outros 3 tipos de bilhetes são ideais. Os de trem também são no esquema semanal, enquanto os de ônibus e ferry são do tipo 10 viagens, como era o finado TravelTen.
Importante: todos ainda possuem o Single, válido somente para uma viagem.
Segundo o governo, a otimização dos bilhetes e a maior abrangência das áreas, juntamente com o fato de pela primeira vez integrar empresas públicas e privadas, são as grandes vantagens do novo sistema, pois eles reduziram a quantidade de bilhetes de cada tipo, aumentando as distâncias que as pessoas podem percorrer, por preços mais em conta.
Para viagens de trem:
Distância_____Single___Weekly
Até 10km_____$3.20__ $25.00
10 a 20km____$4.00___$31.00
20 a 35km____$4.60___$37.00
35 a 65km____$6.00___$47.00
Mais de 65km_ $7.80___$56.00
Para viagens de ônibus:
Seções___Single___10 viagens
1-2_____$2.00___$16.00
3-5_____$3.30___$26.40
6-16____$4.30___$34.40
Para viagens de ônibus ferry:
Distância____Single___10 viagens
Até 9km____$5.30____$42.20
10 a 20km___$6.60____$52.80
Para ver mapas, comparações com os bilhetes anteriores e tudo mais que precisar saber sobre as mudanças, clique aqui.
Como nem tudo são flores: nenhum MyMulti inclui acesso aos aeroportos através da estação de trem. Se for de trem, é preciso pagar para entrar.
Como devem ter percebido, desde o último domingo, 18 de abril, o sistema de transporte mudou. Motivo? Ano eleitoral (ops, tentar facilitar e baratear a vida da população).
Para quem pegou o folder que estão distribuindo, viu o mapinha com as novas cores, as reportagens na TV e não entendeu absolutamente nada, vou tentar explicar.
Os principais beneficiários do novo sistema são os usuários que percorrem longas distâncias, para eles realmente está mais barato. Agora, $57 é o máximo que se paga num bilhete para andar durante toda a semana, ilimitadamente, em toda a rede de trem, ônibus e ferry, incluindo empresas públicas e muitas privadas. Ou seja, de Sydney é possível ir para lugares como Newcastle, Hunter Valley e Blue Mountains com o seu weekly pagando no máximo $57.
São basicamente 4 tipos de bilhetes: MyMulti, MyTrain, MyBus e MyFerry.
O MyMulti, o popular all you can travel (mesmo conceito das churrascarias brasileiras daqui), substitui os saudosos TravelPass, ou seja, os Red, Blue, Orange, Pink, Purple e o que mais havia de Weekly. Ele é dividido em 3 categorias: MyMulti1 ($41), MyMulti2 ($48) e MyMulti3 ($57).
Os 3 integram todos os ônibus públicos e privados, as ferries e trem. A diferença está na área que cada bilhete cobre em relação às estações de trem. Para quem fica apenas em Sydney (incluindo City e Bondi), North Sydney, Manly e vai no máximo para Chatswood, Croydon, Cantebury, Bardwell Park e Rockdale, o MyMulti1 é mais do que suficiente.
Para quem não tem tanta necessidade de pegar diferentes meios de transporte com tanta frequência, os outros 3 tipos de bilhetes são ideais. Os de trem também são no esquema semanal, enquanto os de ônibus e ferry são do tipo 10 viagens, como era o finado TravelTen.
Importante: todos ainda possuem o Single, válido somente para uma viagem.
Segundo o governo, a otimização dos bilhetes e a maior abrangência das áreas, juntamente com o fato de pela primeira vez integrar empresas públicas e privadas, são as grandes vantagens do novo sistema, pois eles reduziram a quantidade de bilhetes de cada tipo, aumentando as distâncias que as pessoas podem percorrer, por preços mais em conta.
Para viagens de trem:
Distância_____Single___Weekly
Até 10km_____$3.20__ $25.00
10 a 20km____$4.00___$31.00
20 a 35km____$4.60___$37.00
35 a 65km____$6.00___$47.00
Mais de 65km_ $7.80___$56.00
Para viagens de ônibus:
Seções___Single___10 viagens
1-2_____$2.00___$16.00
3-5_____$3.30___$26.40
6-16____$4.30___$34.40
Para viagens de ônibus ferry:
Distância____Single___10 viagens
Até 9km____$5.30____$42.20
10 a 20km___$6.60____$52.80
Para ver mapas, comparações com os bilhetes anteriores e tudo mais que precisar saber sobre as mudanças, clique aqui.
Como nem tudo são flores: nenhum MyMulti inclui acesso aos aeroportos através da estação de trem. Se for de trem, é preciso pagar para entrar.
Marcadores:
New South Wales,
Sydney
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Novas Radar e Student Planet Magazine
Já está nas bancas (ops, nas ruas) a edição 10 da Radar Magazine, que traz na capa ninguém menos do que o Kaká, o cara que vai ser decisivo para as pretensões do Brasil na Copa. Se ele estiver bem, as chances são grandes. Mas se estiver mal, dificilmente a coisa vai, já que é o principal articulador das jogadas de ataque. Para quem está na Austrália, ensino a fazer uma feijoada simples e fácil, que ficou uma delícia. Em breve colocarei a matéria do blog.
Quem também está com revista no mercado é a Ozzy Study Brazil. E eu fiz os textos. Destaques para a entrevista com os músicos Fernando Aragones (Dubby, Toca Torge) e Ziggy (and Wild Drums), e para o guia de surfe na costa leste australiana que traz um pouco da história do esporte no país, além das melhores ondas de Bells Beach a Nossa Heads (também no blog em embreve). Estão bem legais!
Foto de Guilherme Jorge
Ambas as revistas podem ser retiradas GRATUITAMENTE nas próprias agências da Ozzy Study em Sydney-City, Sydney-Bondi, Melbourne e Gold Coast. E a Student Planet também é encontrada em todas as agências da Ozzy no Brasil (São Paulo, Campinas, Brasília, Floripa, Porto Alegre e Curitiba).
É isso aí, todo mundo lendo!!!
Foto de Guilherme Jorge
Quem também está com revista no mercado é a Ozzy Study Brazil. E eu fiz os textos. Destaques para a entrevista com os músicos Fernando Aragones (Dubby, Toca Torge) e Ziggy (and Wild Drums), e para o guia de surfe na costa leste australiana que traz um pouco da história do esporte no país, além das melhores ondas de Bells Beach a Nossa Heads (também no blog em embreve). Estão bem legais!
Foto de Guilherme Jorge
Ambas as revistas podem ser retiradas GRATUITAMENTE nas próprias agências da Ozzy Study em Sydney-City, Sydney-Bondi, Melbourne e Gold Coast. E a Student Planet também é encontrada em todas as agências da Ozzy no Brasil (São Paulo, Campinas, Brasília, Floripa, Porto Alegre e Curitiba).
É isso aí, todo mundo lendo!!!
Foto de Guilherme Jorge
Marcadores:
Ozzy Study Brazil,
Radar Magazine,
surf
sábado, 17 de abril de 2010
Tropical Jam (Leia) no Beach Road
Amanhã, domingão, a partir das 18h, tem Cultura Bondi no Beach Road Hotel, e a atração da noite é o Tropical Jam.
Foto ilustrativa, é ele mas a banda é outra.
Para quem não sabe, Tropical Jam é a nova banda do Geléia, ou Geleia (segundo a última revisão ortográfica), ou Jam Leia (num contexto mais moderno), enfim, o popular Léo Paixão (ou Leo Passion – como dizem aqui).
Ele já havia feito participação especial na abertura do Cultura Bondi, em março, cantando algumas músicas com o Samba Australia, mas agora será, pela primeira vez, a atração principal do palco do Beach Road, se apresentará com banda própria e cantará o que bem entender.
Para acompanhá-lo, Geleia chamou o tecladista australiano Marcello Maio - aquele mesmo citado no último post -, o contra-baixista Stan, o baterista Fernando e o Edgee no cavaquinho (me recuso a escrever cavaquista ou cavaquinista). Só feras!
Já as músicas vão do samba à MPB, incluindo Tim Maia (sim, o homem segura a bronca cantando as canções do síndico), Chico Buarque e Jor Ben Jor (aquele mesmo que vem aí dia 23/05).
Voz, carisma e público o Geleia tem de sobra. A banda é excelente, o repertório é de extremo bom gosto e o Beach Road, além de ser um dos meus local pubs preferidos, é um dos melhores para assistir bandas ao vivo. Ou seja, a noite promete e quem não for não vai para o Céu.
É sério!
PS: Foto do Geleia furtada de Guilherme Jorge, tremendo fotógrafo que um dia vocês poderão conhecer o ótimo trabalho, mas desde que se agilize e monte um portfolio online. Mas como é amigo, vou quebrar o galho e colocar algumas:
Foto ilustrativa, é ele mas a banda é outra.
Para quem não sabe, Tropical Jam é a nova banda do Geléia, ou Geleia (segundo a última revisão ortográfica), ou Jam Leia (num contexto mais moderno), enfim, o popular Léo Paixão (ou Leo Passion – como dizem aqui).
Ele já havia feito participação especial na abertura do Cultura Bondi, em março, cantando algumas músicas com o Samba Australia, mas agora será, pela primeira vez, a atração principal do palco do Beach Road, se apresentará com banda própria e cantará o que bem entender.
Para acompanhá-lo, Geleia chamou o tecladista australiano Marcello Maio - aquele mesmo citado no último post -, o contra-baixista Stan, o baterista Fernando e o Edgee no cavaquinho (me recuso a escrever cavaquista ou cavaquinista). Só feras!
Já as músicas vão do samba à MPB, incluindo Tim Maia (sim, o homem segura a bronca cantando as canções do síndico), Chico Buarque e Jor Ben Jor (aquele mesmo que vem aí dia 23/05).
Voz, carisma e público o Geleia tem de sobra. A banda é excelente, o repertório é de extremo bom gosto e o Beach Road, além de ser um dos meus local pubs preferidos, é um dos melhores para assistir bandas ao vivo. Ou seja, a noite promete e quem não for não vai para o Céu.
É sério!
PS: Foto do Geleia furtada de Guilherme Jorge, tremendo fotógrafo que um dia vocês poderão conhecer o ótimo trabalho, mas desde que se agilize e monte um portfolio online. Mas como é amigo, vou quebrar o galho e colocar algumas:
Marcadores:
Bondi Beach,
Fibra Entertainment
Assinar:
Postagens (Atom)