Mostrando postagens com marcador rugby. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rugby. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de agosto de 2009

All Blacks - Post para o cunhado

Este post foi especialmente feito para o meu cunhado Rob, que está de férias no Brasil com a minha irmã e os gêmeos, e, por sorte, não viu nada o que aconteceu por aqui. Mas eu vou contar!

Rob, final de semana esportivo literalmente negro para a Austrália. A lambança começou ontem, com a derrota do mala do Lleyton Hewitt para o Federer por 2 a 0 (6-3 6-4), pelas quartas do Cincinnati Masters. Essa foi a 13ª derrota consecutiva do australiano para o suíço. Muito gritinho de come on pra pouco tênis.



Ainda ontem, na Inglaterra, em jogo válido pelo 5º e último Test do Ashes 2009, cricket, a Austrália iniciou bem a segunda entrada, o jogo estava aparentemente sob controle com 70 e poucas corridas e nenhum eliminado, até que o tal do Stuart Broad começou a derrubar tudo quanto é wicket, detonar os rebatedores e, numa sova histórica, fechou a entrada com 10 wickets em apenas 312 bolas. SO-VA!



E agora a pouco, direto do Estádio Olímpico, em Sydney, a Austrália perdeu para os All Blacks, nos minutos finais, por 19 a 18. Este é o jogo de maior rivalidade do Rugby Union, uma espécie de Brasil x Argentina, e com a derrota, os Wallabies, como são conhecidos os australianos, não têm mais chances no Tri-Nations deste ano. O título ficará entre Nova Zelândia e África do Sul.



Bem, Rob, vou dormir pois aqui já é tarde. No momento, o placar no cricket é 5/168 para a Inglaterra, que lidera com 340.

Para quem não acompanha o esporte, sei que este placar não quer dizer absolutamente nada, mas em bom português significa que, pelo andar da carruagem, a coisa está tão feia, mas tão feia, que como a última esperança para salvar o final de semana é o Mark Webber na Fórmula-1, vai dar Rubinho!



Have a good day mate!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O primeiro dia do resto da vida do Patrick



Hoje é um dia importante para o meu sobrinho Patrick. Na verdade, um divisor de águas, que vai decidir se ele é vermelho e verde, ou azul, branco e vermelho. Aqui em Sydney temos alguns times de Rugby League, sendo que dois nos eastern suburbs, onde moramos. Um é o South Sydney Rabbitohs, time do Russel Crowell que não vem bem na tabela (é o 11º). O outro é o Sydney Roosters, time daqui de Bondi Junction que está ainda pior, segurando a lanterna na 16ª posição, pois os jogadores, a cada semana, se superam nas lambanças dentro e, principalmente, fora de campo.



Mas como são os times mais próximos, Patrick precisa “escolher” um, e aproveitando que hoje à noite teremos o derby local, chegou a hora.



Prestes a completar 9 meses, é óbvio que o nosso “Little Man” não escolherá por livre e espontânea vontade, e como o meu cunhado é muito mais ligado em futebol do que em rugby, ou seja, não tem um time de coração (ele torce em quem ele aposta), a coisa funcionará mais ou menos assim.

Eu, o cunhado Rob e o Kevin, amigo dele apaixonado por qualquer esporte, compraremos quantidades industriais de cerveja, enquanto a minha irmã encomendará algumas pizzas. O jogo está marcado para às 19h30, e às 18h30 provavelmente o Patrick estará dormindo (não, ele não participará do próprio batismo). Kevin e Rob, como de costume, farão apostas esquisitas do tipo Roosters vão perder por mais de 30 pontos, Rabbitohs terminarão o primeiro tempo com 16 pontos à frente ou David Fa'alogo fará o primeiro try. Apostas simples como o time tal vai vencer, nem pensar!

E no final da noite, quem vencer a partida será oficialmente eleito o time de coração do Patrick para o resto da vida. Em caso de empate, teremos outra ótima desculpa para tomar mais cervejas em quantidades industriais no próximo derby - o pretexto do batismo do nosso “Little Man”. Que vença o menos pior!

terça-feira, 7 de julho de 2009

E continuam afundando!



A capa do Wentworth Courier, nosso simpático jornal do bairro, trouxe, na semana passada, a seguinte manchete na capa: Roosters em desgraça... de novo.

Rooster, pra quem não sabe, é o Sydney Roosters, time de Bondi Junction que disputa a liga mais importante de Rugby League da Austrália.

Ainda na capa, 4 fotos de 4 momentos recentes do time, entre 29 de março e 29 de junho, envolvendo jogadores e o próprio técnico que, entre outras coisas, se meteram em confusão por beberem em dia que não podiam, por beberem e assediarem sexualmente uma mulher em uma boate, por beberem e tentarem invadir o quarto de duas mulheres em um hotel, ou simplesmente por beberem e dirigirem embrigados.

O olho da matéria dizia:

Outra semana, outro incidente. Fans dizem que estão perdendo a paciência com o time que tem coinstruído reputação por perder jogos e ficar bêbado.



E anteontem, domingo, Nate Myles, jogador dos Roosters, não contente em ficar bêbado e andar pelado em um hotel, também defecou nos corredores. Isso mesmo, fez "to-tô" no corredor de um hotel na Central Coast. Detalhe: na noite anterior, ou seja, na origem da bebedeira, ele estava em um evento de jogadores de rugby... juniores.

O cara, que seria hoje convocado para disputar o próximo jogo do State of Origin, um dos mais importantes daqui, foi banido da partida e suspenso por 6 jogos. Já o time, que vinha nesta ótima sequência de problemas alcoólicos, recebeu uma multinha de $50 mil. Não por acaso são os lanternas do campeonato com 4 vitórias e 12 derrotas.

Pior: estão afundando e, literalmente, cagan%$ e andando.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Afundando (e não são poucos)

No início de maio foi o ex-jogador de rugby e comentarista Matthew Johns. No começo de junho foi a vez do polêmico jogador de cricket Andrew Symonds. E hoje, mal iniciou julho e já tivemos 3 naufrágios.



O primeiro foi literal e aconteceu na cidade de Scarborough, em Perth, quando um motorista perdeu o controle do carro, invadiu a casa do simpático Don Robins e afundou na piscina do homem. Era só o começo.

No final da tarde, Lote Tuqiri, jogador de Rugby Union que por muitos anos foi o jaqueta 10 da seleção australiana, os famosos Wallabies, teve o seu lucrativo contrato encerrado pela Australian Rugby Union. Ao que tudo indica, a exemplo de Symonds, ele também quebrou o código de conduta dos jogadores em alguma fanfarra envolvendo álcool. Não foi a primeira dele.



E no time de Rugby League Cronulla Sharks, que há meses vem afundando no melhor estilo Titanic (sem uma intervenção divina vai desaparecer em breve), anunciou que o jogador Brett Seymour quebrou pela terceira vez este ano o código dos jogadores – problemas com álcool, claro – e teve o seu contrato de AU$150 mil anuais também cancelado. Já tomei alguns porres que me custaram caro, mas este...



Com tudo isso (e antes de abrir uma cerveja), preciso fazer a pergunta que não quer se calar:

Estaria o nosso motorista/náufrago de Perth, provavelmente mais um australiano fanfarrão, submergido em álcool no momento em que afundou na piscina?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sexo, álcool, pancadaria e uma boa notícia esportiva

Há algumas semans, uma história ocorrida em 2002 voltou à tona, destruindo, parcialmente (ou totalmente), a carreira de uma das principais figuras do rugby australiano. Matthew Johns, ex-jogador, irmão do melhor jogador da história e ótimo comentarista, perdeu quase tudo por conta de uma orgia envolvendo ele, outros atletas do Cronulla Sharks (seu time na época), duas girafas, um anão de jardim e uma mulher.



Agora a pouco, Andrew Symonds, polêmico jogador de cricket que estava na Inglaterra com a seleção australiana, foi mandado de volta pra casa. Motivo? Ele, pra variar, quebrou algumas regras de conduta estabelecidas pelo próprio time sobre bebedeira, e mais uma vez sua carreira está por um fio. Comparado ao Symonds, o Edmundo é praticamente uma Madre Teresa de Niterói.



Um exemplo já clássico das recentes confusões no esporte australiano é o nadador Nick D’arcy, que em março de 2008 bateu o recorde mundial dos 200 m borboleta, garantindo vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Pra comemorar o feito, ele bebeu tanto, mas bebeu tanto que acabou brigando com um companheiro de equipe, destruiu a cara do “amigo”, foi suspenso pela federação australiana e não pôde disputar as Olimpíadas.



Mas, conforme anunciado, finalmente uma boa notícia esportiva! Pelas quartas-de-final de Roland Garros, a tenista Samantha Stosur atropelou a romena Sorana Cirstea por 6-1, 6-3, classificando-se para as semifinais - feito que não acontecia com uma australiana desde 1988.

Pra ser sicenro, em quase 2 anos de Austrália nunca ouvi falar da moça, não sabia que tínhamos uma aussie (leia-se ozzy - por isso ozzyland) avançando no torneio e não faço a menor idéia de como é o jogo dela. Mas a julgar pelo tamanho do bracinho, a russa Svetlana Kuznetsova, próxima adversária, vai ter problemas!